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ED - Estudos Disciplinares Semântica

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1. A semântica lexical estuda o significado das palavras e sua relação com outros níveis linguísticos: outras palavras e sentenças. 
Com base nessa perspectiva, em que consiste a relação semântico-lexical nas ocorrências a seguir?
I A direção da escola contratou um novo professor de Ciências. O biólogo teve formação superior na UFPR.
II A prefeitura decretou estado de emergência na região em função da seca. A época das cheias está prevista para janeiro.
III O garoto entrou na loja acompanhado da mãe, mas a mulher não conseguiu conter a irreverência do filho.
Assinale a alternativa que enuncia a correlação correta:
A) I polissemia II sinonímia III antonímia
B) I sinonímia II antonímia III hiperonímia
Justificativa: Sinonímia é a relação entres duas palavras com o mesmo significado, nesse caso seria “professor de ciências” e “biólogo”. Antonímia é a relação entre palavras com significados diferentes, nesse caso seria “seca” e “ época de cheias”. E hiperonímia é a ideia da palavra como um todo, tendo suas ramificações, “garoto”>”filho”.
C) I hiponímia II paronomásia III polissemia
D) I sinonímia II antonímia III polissemia
E) I antonímia II polissemia III paronomásia
2. Assinale a afirmativa que não diz respeito à semântica formal:
Para a semântica formal
A) a língua é um sistema regrado.
B) a interpretação das mensagens linguísticas é referencial.
C) a condição de verdade das sentenças é desconsiderada.
Justificativa: a semântica formal considera a condição de verdade.
D) a língua não é um sistema fechado ao assumir estruturas linguísticas relacionadas a estruturas extralinguísticas.
E) as estruturas linguísticas relacionam-se com algo exterior à linguagem.
3. Leia o anúncio abaixo:
Reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tietê, arborizar praças, ruas e escolas, criar novos parques, melhorar a qualidade do ar e da vida das pessoas, aumentar a consciência ecológica dos adultos e das futuras gerações. (...) Logo, logo você vai ver o Pomar em cada canto da cidade. Projeto Pomar. Concreto aqui, só os resultados (adaptado de IstoÉ, 19/9/2001).
Considerando o contexto deste anúncio, o tipo de efeito de sentido que ocorre na expressão “deixa no ar” também se verifica em
A) reflorestar as margens dos rios Pinheiros e Tietê.
B) melhorar a qualidade do ar.
C) consciência ecológica dos adultos e das futuras gerações.
D) em cada canto da cidade.
E) concreto aqui, só os resultados.
Justificativa: pois as ideias ficam só na teoria, ninguém as praticam.
4. O anúncio a seguir foi produzido como “brincadeira” e disponibilizado no site <www.desencannes.com.br>, que valoriza ideias criativas.
Leia as seguintes análises do anúncio:
I O anúncio brinca com a expressão popular “bom para burro”, dando um duplo sentido a ela.
II Implicitamente, brinca-se com a expressão “pai dos burros”, que se refere popularmente aos dicionários.
III Na expressão “bom para burro”, observa-se a aliteração.
Está correto o afirmado em
A) I, II e III.
Justificativa: a expressão possui duplo sentido e brinca com a palavra “burro”. Aliteração é a repetição de consoantes, o que acontece em “bom” e “burro”.
B) I e II.
C) II e III.
D) I e III.
E) II, somente.
5. O texto é o início da composição Viola Enluarada, de Marcos Valle e Paulo Sergio Valle:
A mão que toca um violão
Se for preciso faz a guerra,
Mata o mundo, fere a terra.
A voz que canta uma canção
Se for preciso canta um hino,
Louva a morte.
Das possíveis figuras encontradas no trecho, duas são fundamentais para o sentido do texto. São elas:
A) metáfora e anáfora.
B) símile e antítese.
C) metonímia e antítese.
Justificativa: metonímia é a substituição de uma palavra pela outra com uma relação; antítese é quando duas palavras possuem sentidos opostos.
D) ironia e metáfora.
E) prosopopeia e ironia.
6. Leia o texto abaixo.
S. Paulo, 13-XI-42
Murilo
São 23 horas e estou honestissimamente em casa, imagine! Mas é doença que me prende, irmão pequeno. Tomei com uma gripe na semana passada, depois, desensarado, com uma chuva, domingo último, e o resultado foi uma sinusitezinha infernal que me inutilizou mais esta semana toda. E eu com tanto trabalho! Faz quinze dias que não faço nada, com o desânimo de após gripe, uma moleza invencível, e as dores e tratamento atrozes. Nesta noitinha de hoje me senti mais animado e andei trabalhandinho por aí. (...)Quanto a suas reservas a palavras do poema que lhe mandei, gostei da sua habilidade em pegar todos os casos “propositais”. Sim senhor, seu poeta, você até está ficando escritor e estilista. Você tem toda a razão de não gostar do “nariz furão”, de “comichona”, etc. Mas lhe juro que o gosto consciente aí é da gente não gostar sensitivamente. As palavras são postas de propósito pra não gostar, devido à elevação declamatória do coral que precisa ser um bocado bárbara, brutal, insatisfatória e lancinante. Carece botar um pouco de insatisfação no prazer estético, não deixar a coisa muito bem-feitinha.(...) De todas as palavras que você recusou só uma continua me desagradando “lar fechadinho”, em que o carinhoso do diminutivo é um desfalecimento no grandioso do coral.
Mário de Andrade, Cartas a Murilo Miranda.
“... estou honestissimamente em casa, imagine! Mas é doença que me prende, irmão pequeno.”
No trecho anterior, o termo grifado indica que o autor da carta pretende
A) revelar a acentuada sinceridade com que se dirige ao leitor.
B) descrever o lugar onde é obrigado a ficar em razão da doença.
C) demarcar o tempo em que permanece impossibilitado de sair.
D) usar a doença como pretexto para sua voluntária inatividade.
E) enfatizar sua forçada resignação com a permanência em casa.
Justificativa: ele deixa bem claro que está doente, portanto, está parada em casa.
7. Leia atentamente o poema abaixo:
Na primeira noite eles se aproximam
e colhem uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
Pisam as flores,
Matam nosso cão
E não dizemos nada.
Até que um dia
O mais frágil deles entra sozinho em nossa casa.
Rouba-nos a luz, e,
Conhecendo nosso medo,
Arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa
Assinale a alternativa incorreta:
A) O tema gira em torno da necessidade de reagir contra tudo o que agride a condição humana.
B) O poema estrutura-se em torno da posição autoritarismo versus passividade.
C) Revela-se uma progressão de ações degradantes, que conduzem ao aniquilamento do indivíduo.
D) Não há marcas linguísticas que situem o poema num tempo e espaço determinados e, por isso, pode-se atribuir ao poema um caráter universal.
E) Apesar da linguagem metafórica e poética, dificilmente se pode aproximar seu conteúdo da oposição opressor versus oprimido.
Justificativa: o poema é justamente sobre o opressor e o oprimido, Eduardo A. da Costa usou a metáfora para falar sobre esse assunto.
8. Leia atentamente o poema abaixo: 
Na primeira noite eles se aproximam
e colhem uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
Pisam as flores,
Matam nosso cão
E não dizemos nada.
Até que um dia
O mais frágil deles entra sozinho em nossa casa.
Rouba-nos a luz, e,
Conhecendo nosso medo,
Arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa
Considere as seguintes análises do poema:
I A mensagem do poema é construída por metáforas.
II A gradação das ações contra o indivíduo é importante para a construção da mensagem do poema contra a passividade.
III Por trabalhar a linguagem conotativa, o poema afasta-se das questões da opressão cotidiana.
Está correto o afirmado em
A) I, II e III.
B) I e II.
Justificativa: o poema possui metáfora, é utilizada a flor para tal feito. Há uma mensagem transmitida através das ações do sujeito.
C) II e III.
D) I e III.
E) II, somente.
9. Leia o trecho de Josias de Souza, publicado na Folha de S. Paulo em 14 de Novembro de 1995:
O parlamentar é um “trabalhador” privilegiado. Costuma pegar pesado apenas às quartas e quintas. É o único a dispor de final de semana comcinco dias. E estão pedindo aumento. Justo. Muito justo. Justíssimo.
Considere as seguintes análises do trecho acima:
I As aspas usadas na palavra “trabalhador” são uma marca de ironia.
II A gradação no final do texto, referente aos graus do adjetivo “justo”, ratifica o teor irônico.
III O termo “parlamentar”, embora no singular, representa a categoria dos deputados.
Está correto o afirmado em
A) I, II e III.
Justificativa: foi usado aspas em “trabalhador” como ironia, pois ele não considera o parlamento um trabalhador, e foi usado “justo” de forma gradativa intensificando a ironia. Parlamentar é um cargo dos deputados.
B) I e II.
C) II e III.
D) I e III.
E) II, somente.
10. Leia a tirinha abaixo:
Considere as seguintes análises da tirinha:
I O personagem que está na calçada interpretou o sentido literal da fala do motorista, não considerando o que ficou subentendido no contexto.
II O gesto com o dedo no primeiro quadrinho indica que o personagem considerou entendida a mensagem do motorista.
III De acordo com a Pragmática, que não considera as condições de produção do enunciado, o personagem interpretou corretamente a fala do motorista.
Está correto o afirmado em
A) I, II e III.
B) I e II.
Justificativa: pois ele entendeu que “bater” era na verdade “bater no carro”, e o seu sinal era como se tivesse entendido a mensagem do motorista.
C) II e III.
D) I e III.
E) II, somente.
11. O texto é de Barbara Virgínia:
Poder pode... mas não deve!
... falar de um único assunto, ou sobre coisas que não interessam às outras pessoas.
(...)
... insistir em falar na beleza de pessoas ausentes, na riqueza das casas de outras pessoas.
Saber falar
Saber conversar... saber ouvir
É importante falar-se num tom natural, mas sempre nos observando. É errado construírem-se mal as frases. Ex: Você tem visto a Antônia? "Vi ela hoje".
(...) Nunca se deve dizer: "Hoje vou oferecer uma janta"; o certo é um jantar.
É importante saber ouvir e falar.
O manual de etiqueta acima afirma que não se "deve insistir em falar na beleza de pessoas ausentes ou na riqueza das casas de outras pessoas". Nessa recomendação, fica evidente uma característica semântico-pragmática de certas enunciações. 
O conceito que explica essa característica é o de
A) IMPLÍCITO, que não deve ser procurado no nível do enunciado, como um prolongamento do nível explícito, mas como uma condição de existência do ato de enunciação.
Justificativa: há algo subentendido nessa frase, algo implícito.
B) INTERCOMPREENSÃO, que é a capacidade de os falantes compreenderem enunciados emitidos por outros falantes que pertencem à mesma comunidade; define a área de extensão de uma língua, de um dialeto ou de um falar.
C) AMBIGUIDADE, que pode ser léxica quando uma palavra tem vários sentidos no mesmo contexto linguístico; ou sintática, quando uma construção é suscetível de várias interpretações.
D) REFERÊNCIA, que é a relação que há entre as palavras e as coisas (seus referentes): as palavras não "significam" nem "denominam" as coisas, mas se referem às coisas.
E) SINONÍMIA, que numa interpretação estrita é a relação semântica entre dois termos que têm o mesmo sentido.
12. O poema é de João Cabral de Melo Neto, do livro Serial.
Falo somente com o que falo: 
com as mesmas vinte palavras 
girando ao redor do sol 
que as limpa do que não é faca:
de toda uma crosta viscosa, 
resto de janta abaianada, 
que fica na lâmina e cega 
seu gosto da cicatriz clara.
Falo somente do que falo: 
do seco e de suas paisagens, 
Nordestes, debaixo de um sol 
ali do mais quente vinagre:
que reduz tudo ao espinhaço, 
cresta o simplesmente folhagem, 
folha prolixa, folharada, 
onde possa esconder-se na fraude.
Falo somente por quem falo: 
por quem existe nesses climas 
condicionados pelo sol, 
pelo gavião e outras rapinas:
e onde estão os solos inertes 
de tantas condições caatinga 
em que só cabe cultivar 
o que é sinônimo da míngua. 
Falo somente para quem falo: 
quem padece sono de morto 
e precisa um despertador 
acre, como o sol sobre o olho: 
que é quando o sol é estridente, 
a contrapelo, imperioso, 
e bate nas pálpebras como 
se bate numa porta a socos.
(ENEM). Nas quatro primeiras estrofes do poema, João Cabral utiliza um sistema de figuração no qual
A) "crosta viscosa" e "resto de janta abaianada" conotam uma fala inteiramente oposta à que se representa em "espinhaço".
B) "lâmina" e "cicatriz clara" representam o modo de ação e a consequência da fala representada em "simplesmente folhagem".
C) o efeito sinestésico que está em "cega/ seu gosto de cicatriz clara" acentua as múltiplas características da fala representada por "espinhaço".
Justificativa: sinestesia é quando apresenta duas ou mais sensações diferentes, acontecendo neste poema com “cega” e “gosto”.
D) "um sol do mais quente vinagre" expressa condição favorável para a expansão de uma retórica "onde possa esconder-se a fraude".
E) "as mesmas vinte palavras" referem-se à precariedade de expressão do discurso a que aludem "folha prolixa" e "folharada".
13. A imagem é da primeira página do jornal Meia Hora, noticiando com ironia que o jogador Adriano não fora convocado para disputar a Copa do Mundo de 2010.
 A manchete diz que Adriano vai à Copa, mas o letreiro do ônibus desfaz o primeiro entendimento e revela que Copa é Copacabana, e não a de futebol. A esse fenômeno semântico ocorrido com a palavra Copa, damos o nome de:
A) polissemia
B) homonímia
Justificativa: homonímia é a quando a pronúncia das palavras é igual, porém são diferentes na grafia e no significado, cmo em “copa e “copacabana”.
C) paronímia
D) antonímia
E) sinonímia
14. Reconheça, dentre as frases abaixo, aquela que contém, no par sublinhado, um exemplo de polissemia:
A) O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
B) Os verdadeiros versos não são para embalar, mas para abalar.
C) A roupa de quem está no xadrez não devia ser listrada, mas xadrez.
Justificativa: nessa frase “xadrez” se refere tanto ao jogo quanto a estampa da camisa.
D) Parto de onde for para fazer o parto do meu amor.
E) A alma de outrem é outro universo.
15. Um relatório da Associação Nacional de Jornais (ANJ) revelou que, nos últimos doze meses, foram registrados no Brasil 31 casos de violação à liberdade de imprensa. Destes, dezesseis são decorrentes de sentença judicial – em geral, proferida por juízes de primeira instância.
Nesse segmento do texto, o pronome demonstrativo destacado se refere a
A) relatórios.
B) jornais.
C) meses.
D) casos.
Justificativa: pois na frase anterior já está dito sobre, “casos” antecede o “destes”.
E) atentados.
16. Seu raciocínio baseia-se, contudo, numa falsa comparação. Primeiramente, porque a alocação de novos recursos nada tem a ver, em princípio, com o impacto tecnológico. O avanço deste não acarreta necessariamente impacto positivo daquela.
Na frase final, os pronomes demonstrativos exercem função
A) anafórica e catafórica, respectivamente.
B) catafórica e anafórica, respectivamente.
C) dêitica, ambos.
D) anafórica, ambos.
Justificativa: pois ambos fazem ligação direta com o termo anterior.
E) catafórica, ambos.
17. O texto a seguir foi retirado de um site de relacionamento social. 
"Quer uma mulher que
faça todas as suas
fantasias?
Arrume uma costureira
de escola de samba"
Com base nos estudos semânticos lexicais, o leitor verifica sobre a palavra “fantasia”?
I A palavra fantasia é polissêmica, remetendo ao contexto carnavalesco e ao contexto sexual.
II A ambiguidade de sentido da palavra é retirada ao ler a frase final (na parte inferior do quadro), relacionando a palavra ao mundo do carnaval.
III A palavra é monossêmica, pois seu significado remete à mulher responsável pelas produções de roupas de carnaval.
A) I, somente.
B) II, somente.
C) III, somente.
D) I e II.
Justificativa: polissemia é quando uma palavra possui vários sentidos, nesse caso, “fantasia” e refere ao contexto de fantasia do carnaval e fantasias sexuais, logo em seguida, na frase final, é desmentida a ambiguidade que acontece na palavra “fantasia” dizendo que é sobre fantasias decarnaval.
E) II e III.
18. Leia as duas manchetes sobre a cantora Marina Lima:
A – B -
“Marina “Marina
lima o linda”
baixo
astral”
Qual dos comentários a seguir analisa corretamente as relações de sentido entre as duas frases que fazem uso do nome da cantora?
A) Há identidade fono-ortográfica nas duas chamadas como elemento gerador de ambiguidade.
B) Há homonímia na primeira matéria e paronímia na segunda, ambas pela associação com o sobrenome da cantora.
Justificativa: homonímia é quando as palavras apresenta a mesma estrutura fonológica, possuindo significados diferentes, isso acontece em “lima” da manchete e “Lima” do nome da cantora. Paronímia é quando as palavras são parecida e com significados totalmente diferentes, isso acontece no sobrenome de Marina, “Lima” e a palavra da manchete “linda”.
C) Há polissemia no sobrenome da cantora, gerando o recurso ortográfico empregado nas duas matérias.
D) Há valores de referenciação nas palavras “lima” e “linda” usadas por pressuposição nas chamadas.
E) Há inferência nas duas chamadas, mas só na segunda há um componente implícito que justifica a informação.
19. Searle apresenta uma nova visão sobre a força ilocucionária, distinguindo-a em cinco categorias que são:
Assertivos ou representativos - mostram a crença do locutor quanto à verdade de uma proposição: afirmar, asseverar, dizer;
Diretivos - tem como objetivo fazer com que o ouvinte a faça algo: ordenar, pedir, mandar;
Compromissivo ou comissivos - comprometem o locutor com uma ação futura: prometer, garantir;
Expressivos – esses expressam os sentimentos como: desculpar, agradecer, dar boas vindas;
Declarativos - produzem uma situação externa nova: batizar, demitir, condenar.
(MARCONDES, 2005, p. 23).
Entre as proposições a seguir, qual delas é compromissiva?
A) Amanhã vamos ao cinema.
Justificativa: pois está garantindo que amanhã irão ao cinema.
B) O teu cabelo é bonito.
C) Declaro-vos casados.
D) Me traz um sanduíche.
E) O casting correu muito bem.
20. Em uma cena de batizado católico
I o batismo só ocorre quando o padre pronuncia a frase: “eu te batizo”.
II quando o padre diz “eu o batizo” não é verdadeiro nem falso, simplesmente ocorre a ação (ato) de batizar.
III “Eu te batizo” é uma declaração performativa, pois ao dizê-la o padre faz algo, uma performance (atuação), a qual ocorre quando a declaração é pronunciada.
Está correto o afirmado em 
A) I, somente.
B) II, somente.
C) III, somente.
D) II e III.
E) I, II e III.
Justificativa: a I é verdadeira, pois quando o padre anuncia “eu te batizo”, ele está começando a batizar a criança. A II é verdadeira, pois dito isso, o padre batiza a criança. A III é verdadeira, pois performativo é quando é realizado uma ação, pois foi dito.
https://www.passeidireto.com/arquivo/41650256/ed-unip-semantica-e-pragmatica