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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR UNIVERSIDADE PAULISTA ANGRA RODRIGUES DE OLIVEIRA 2060817 NÁDIA AP VAZ DOS SANTOS 2055520 RAQUEL BARBO DA SILVA VERÇOZA 2007573 RENILTON PAULO MOREIRA 2009108 SUSANA SOUSA CAMPOS 2008406 TANIA MARIA LUZ 2030233 HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA DR. ALBERTO RASSI PIM V SÃO PAULO – SP 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA ANGRA RODRIGUES DE OLIVEIRA 2060817 NÁDIA AP VAZ DOS SANTOS 2055520 RAQUEL BARBO DA SILVA VERÇOZA 2007573 RENILTON PAULO MOREIRA 2009108 SUSANA SOUSA CAMPOS 2008406 TANIA MARIA LUZ 2030233 HOSPITAL GERAL DE GOIÂNIA DR. ALBERTO RASSI PIM V Projeto Integrado Multidisciplinar V para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Hospitalar, apresentado a Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Professora Ivete Rolim Daniel SÃO PAULO – SP 2021 RESUMO O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi teve a sua fundação no dia 29 de dezembro de 1959 na cidade de Goiânia – GO, atualmente ele é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (IDTECH) e se destaca por oferecer um serviço de qualidade e confiabilidade ao seu paciente na área da saúde. O presente estudo tem como objetivo analisar através das disciplinas Políticas de Humanização e Atendimento Hospitalar, Homem e Sociedade e Planejamento Financeiro e Orçamento como essa instituição trabalha com o seu processo de humanização, com o treinamento dos seus funcionários e com a gestão financeira dos seus recursos. A metodologia aqui adotada nesse trabalho baseia-se na pesquisa exploratória através de uma revisão de literatura, a artigos, periódicos, livros e sites de busca como Scielo, PubMed, Capes, Lilacs tendo como palavras de busca: Gestão Hospitalar, Humanização, Atendimento Hospitalar e Planejamento Financeiro. Pode-se constatar ao final desse estudo que o Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi coordena todo o seu processo de humanização com os seus pacientes procurando sempre realizar atividades que estejam voltadas para a educação, o acolhimento, as relações interpessoais, o estímulo à arte e o entretenimento de todos. Palavras-chave: Gestão Hospitalar. Humanização. Atendimento Hospitalar. Planejamento Financeiro. ABSTRACT The General Hospital of Goiânia Dr. Alberto Rassi had his foundation on the 29th of December of 1959 in the city of Goiânia – GO, at present he is managed by the Institute of Technological and Human Development (IDTECH) and it stands out because of offering a quality service and reliability to his patient in the area of the health. The present study has as analysing objective through the Political disciplines of Humanization and Hospital Service, Man and Society and Financial Projection and Budget as this institution works with his process of humanization, with the training of his officials and with the financial management of his resources. Capes, Lilacs bases the methodology here adopted in this work on the inquiry exploratória through a literature revision, to articles, magazines, books and sites of search like Scielo, PubMed, having like search words: Hospital management, Humanization, Hospital Service and Financial Projection. It is possible to note to the end of this study that the General Hospital of Goiânia Dr. Alberto Rassi coordinates the whole his humanization process with his patients trying always to carry out activities that are turned for the education, the welcome, the interpersonal relations, the stimulus to the art and the entertainment of all. Keywords: Hospital management. Humanization. Hospital service. Financial projection. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 5 2.POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR ................... 7 2.1. Caracterização da empresa .......................................................................... 7 2.2. O Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar ................ 8 2.3. A Política Nacional de Humanização ............................................................ 8 2.4. Atividades humanizadas desenvolvidas pelo hospital ................................... 9 2.5. Treinamento e capacitação dos seus funcionários ...................................... 10 3.HOMEM E SOCIEDADE ..................................................................................... 12 3.1. A Sociedade de consumo ........................................................................... 12 3.2. Responsabilidade Social ............................................................................. 13 4.PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO ............................................ 14 4.1. Os principais conceitos do planejamento orçamentário ............................... 14 4.2. As práticas financeiras adotadas pelo hospital ............................................ 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 18 5 1. INTRODUÇÃO O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi teve a sua fundação no dia 29 de dezembro de 1959 na cidade de Goiânia – GO, atualmente ele é gerido pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (IDTECH) e se destaca por oferecer um serviço de qualidade e confiabilidade ao seu paciente na área da saúde. O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) se caracteriza por ser uma instituição referência no estado de Goiás no seu atendimento humanizado, no seu ensino e pesquisa e na capacitação da sua equipe multidisciplinar. Atualmente essa organização de saúde preservar os seguintes valores em sua gestão: Ética, Humanização, Profissionalismo, Honestidade, Trabalho em Equipe, Valorização da Vida, Responsabilidade, Respeito às Diferenças. A metodologia aqui adotada nesse trabalho baseia-se na pesquisa exploratória através de uma revisão de literatura, a artigos, periódicos, livros e sites de busca como Scielo, PubMed, Capes, Lilacs tendo como palavras de busca: Gestão Hospitalar, Humanização, Atendimento Hospitalar e Planejamento Financeiro. Na área da saúde, o conceito de humanização surge como um princípio vinculado ao modelo dos direitos humanos, expressos individualmente e socialmente. A fonte dos princípios da humanização pode ser buscada na Declaração Universal dos Direitos dos Seres Humanos promulgada em 1948 pelas Organizações das Nações Unidas, que se funda nas noções de dignidade e igualdade do homem (VAITSMAN; ANDRADE, 2005). O nosso mercado hoje está sempre em busca da excelência na qualidade dos serviços prestados dentro da área da saúde e isso se deve porque o nosso cliente está a cada dia mais esclarecido e exigente. Uma vez o profissional de saúde bastava ser um técnico competente para obter o reconhecimento do paciente, da família do mesmo, da equipe de trabalho e da instituição, mas hoje estes especialistas estão cada vez mais sendo cobrados para serem gestores eficientes e eficazes e precisam trabalhar sempre com foco nos resultados. Portanto o sistema de saúde vive um momento transformador, onde requer uma sensibilidade aguçada do gestor técnico em saúde devendo estar preparado para uma medicina preventiva e curativa e para um cliente que está inserido em um ambiente democrático e globalizado, onde o avanço tecnológico permite o acesso à informação, tornando-o critico na qualidade do 6 serviço prestado pelo órgão responsável pela promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde da população (MACEDO; CARVALHO; COUTINHO, 2014). O presenteestudo tem como objetivo analisar através das disciplinas Políticas de Humanização e Atendimento Hospitalar, Homem e Sociedade e Planejamento Financeiro e Orçamento como essa instituição trabalha com o seu processo de humanização, com o treinamento dos seus funcionários e com a gestão financeira dos seus recursos. 7 2. POLÍTICAS DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR Nesse presente capítulo nós vamos fazer a caracterização do Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi – HGG, relatar como acontece a Política de Humanização de acordo com o Ministério da Saúde no Brasil, descrever os conceitos de humanização e das atividades referente ao atendimento hospitalar e explicar como o hospital desenvolve a política de humanização dentro da sua organização, relatando como ocorre a educação e o treinamento dos seus colaboradores da saúde. 2.1. Caracterização da empresa • Nome Empresarial: Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano. • Nome da Fantasia: Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi – HGG. • CNPJ: 00.382.069/0001-27 07.966.540/0004-16 • Quadro de Sócios: José Cláudio Pereira Caldas Romero => 10-Diretor, Durval Ferreira Fonseca Pedroso => 10-Diretor, Fátima Maria Lindoso da Silva Lima => 10-Diretora, Alessandro Purcino => 10-Diretor, Antônio Carlos Ximenes => 10-Diretor, Natalie Alves =>10-Diretora e Rogéria Cassiano => 10-Diretora. • Data de Abertura: 17/08/2016. • Tipo de Empresa: Grande. • Situação Cadastral: Ativa. • Atividade Econômica Principal 86.10-1-01 - Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências. • Atividade Econômica Secundária 86.50-0-99 - Atividades de profissionais da área de saúde não especificadas anteriormente. • Atividade Econômica Secundária: 86.60-7-00 - Atividades de apoio à gestão de saúde. • Atividade Econômica Secundária: 94.30-8-00 - Atividades de associações de defesa de direitos sociais. • Código e Descrição da Natureza Jurídica: 399-9 - Associação Privada. • Porte: DEMAIS. • Endereço: R1, n: 60, Bairro: Setor Oeste, Quadra b-1 Lote 03/05 Térreo Fundos, Goiânia-GO, CEP: 74.115-040. • Telefone de contato: (62) 3209-9700 8 • E-mail: contato@idtech.org.br 2.2. O Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar O Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar - PNHAH foi criado em 2000, para padronizar o atendimento humanizado na rede do Sistema Único de Saúde - SUS, na tentativa de amenizar o sofrimento dos pacientes e dos profissionais, reduzindo as dificuldades encontradas durante o tratamento e favorecer a recuperação da comunicação entre equipe de profissionais e usuários, incluindo a família (BRASIL, 2001). De acordo com Morais (2016, p.49) os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde - SUS garantidos aos cidadãos são: universalidade, equidade e integralidade das ações, porém a viabilização destes vem se constituindo um desafio enorme, tanto para o governo quanto para a sociedade. 2.3. A Política Nacional de Humanização A Política Nacional de Humanização (PNH) apoia-se no contato direto das pessoas, com uma significativa melhora nas relações humanas, onde a comunicação entre os indivíduos deve ser clara, objetiva e motivadora no processo de interação e vínculo entre usuários e profissionais. Gestores e trabalhadores também devem trilhar por esse caminho, diminuindo as barreiras na comunicação e valorizando a participação destes no planejamento institucional das práticas de saúde locais (NORA; JUNGES, 2013). A Humanização corresponde forjar novas atitudes por parte de trabalhadores, gestores e usuários, de práticas mais éticas no campo do trabalho, incluindo aí o campo da gestão e das práticas de saúde, superando problemas e desafios do cotidiano do trabalho. Os problemas, mais corriqueiros a serem superados são as filas, a insensibilidade dos trabalhadores frente ao sofrimento das pessoas, os tratamentos desrespeitosos, o isolamento das pessoas de suas redes sócio familiares nos procedimentos, consultas e internações, as práticas de gestão autoritária, as deficiências nas condições concretas de trabalho, incluindo a degradação nos ambientes e das relações de trabalho (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). 9 Segundo relata o Ministério da Saúde (2010, p.26) através da Política Nacional de Humanização – PNH foram desenvolvidos vários dispositivos que são postos a funcionar nas práticas de produção de saúde, envolvendo coletivos e visando promover mudanças nos modelos de atenção e de gestão e eles seriam os seguintes: • Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) e Câmara Técnica de Humanização (CTH); • Colegiado Gestor; • Contrato de Gestão; • Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde: gerência de “porta aberta”; ouvidorias; grupos focais e pesquisas de satisfação, etc.; • Visita Aberta e Direito à Acompanhante; • Programa de Formação em Saúde do Trabalhador (PFST) e Comunidade Ampliada de Pesquisa (CAP); • Equipe Transdisciplinar de Referência e de Apoio Matricial; • Projetos Cogeridos de Ambiência; • Acolhimento com Classificação de Riscos; • Projeto Terapêutico Singular e Projeto de Saúde Coletiva; • Projeto Memória do SUS que dá certo. Para que haja sucesso na implantação da Política Nacional de Humanização (PNH), fazem-se necessárias estratégias compostas por eixos à serem seguidos como: financiamento com recursos para humanização, instituições do SUS com planos de governo estadual e municipal, educação, permanentes qualificação profissional, mídia promovendo discursos amplos sobre saúde, atenção ampliação a saúde, gestão da política apoiando pesquisas relacionadas a humanização, juntos possibilitam a sociedade a receber os benefícios da Assistência Humanizada (MORAIS; WUNSCH, 2013). 2.4. Atividades humanizadas desenvolvidas pelo hospital O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG) promove as seguintes atividades humanizadas para promover o bem-estar e a saúde dos seus pacientes: 10 1) Sarau Esse projeto foi criado em agosto de 2013 na instituição, em horários alternados, conta com apresentações de músicas e outras manifestações culturais de forma que beneficie pacientes, acompanhantes, visitantes e colaboradores. O sarau permite aos pacientes saírem da sua rotina, se divertirem um pouco e reduz a sensação de ansiedade neles. 2) Arte O projeto Arte no HGG foi inaugurado no hospital em março de 2013 e tem como proposta levar exposições artísticas dos mais variados assuntos para a organização. A cada 15 dias o artista plástico Alexandre Liah faz oficinas no hospital para estimular os pacientes a criarem obras de artes e pinturas para que eles possam relaxar um pouco do estresse e do sofrimento em que eles passam na instituição. 3) Comunicadores da alegria Esse projeto é formado por profissionais ligados ao jornalismo da cidade de Goiás, eles praticam um trabalho voluntário no hospital, se fantasiam de palhaços e heróis e levam um pouco de alegria aos pacientes do HGG. 2.5. Treinamento e capacitação dos seus funcionários Desde o ano 2013 o Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi conta com o Programa de Residência Multidisciplinar administrado por sua Diretora e Doutora Fátima Lindoso Maria de Fátima Lima, que busca profissionais de enfermagem, nutrição, psicologia, fisioterapia e fonoaudiologia, o curso tem duração de dois anos e bolsas de estudos patrocinadas pelo Ministério da Saúde. O Hospital ainda mantém convênios para internato e é campo de formação para estagiários de diferentes instituições de ensino superior e técnico-profissionalizante. Segundo relata Chiavenato (2014) através do treinamento e desenvolvimento a organização reduz a rotatividadee ausência dos colaboradores, tem maior eficácia grupal e individual dos empregados, apresenta mudanças de comportamentos e atitudes, possui um maior nível de conhecimentos, competências e melhorias da qualidade de vida no trabalho. 11 A instituição investe muito no treinamento dos seus funcionários e na capacitação deles através de cursos de segurança, saúde, meio ambiente para que eles possam trabalhar de acordo com todas as normas de segurança do trabalho e da legislação hospitalar. 12 3. HOMEM E SOCIEDADE Nesse capítulo nós iremos relatar como as abordagens antropológicas contribuíram para a compreensão das diversas manifestações sociais no país, descrever o homem dentro da sociedade relatando questões relacionadas a costumes, produção do conhecimento, formulação de regras, comunicação, organização, valores, afetividade e suas expressões de diversidade e avaliar de que forma o Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi contribui com a sua responsabilidade social. A princípio o trabalho era visto como um instrumento de tortura, ou até mesmo nos dias atuais, muitas pessoas o considera uma tortura. O trabalho era visto apenas como uma fonte de sobrevivência – trabalho X salário. Mas com o passar do tempo, as organizações passaram a agregar valor nos seus colaboradores e com isso o trabalho passou a ser visto como fonte de satisfação, meio de convívio com outras pessoas, meio de conseguir concretizar o que se deseja e alcançar metas e objetivos pessoais (CORTELLA, 2012). 3.1. A Sociedade de consumo O consumo é uma condição, e um aspecto, permanente e irremovível, sem limites temporais ou históricos; um elemento inseparável da sobrevivência biológica que todos nós humanos compartilhamos (...). Enquanto consumismo é nossa capacidade de querer, desejar, ansiar por e particularmente de experimentar tais emoções repetidas vezes de fato passou a sustentar a economia (BAUMAN, 2007, p.37-39). De acordo com Vieira (2019, p.26) na sociedade de consumo, os bens não são caracterizados por sua utilidade, mas pelo significado. O consumo na contemporaneidade é focado no bem-estar individual, por meio do prazer, a busca infinita pela felicidade e por consequência as frustrações diante dos fracassos e o desânimo que o indivíduo tem. O mundo moderno está ligado à liberdade no trabalho, problematizando ainda mais a situação trabalho e consumo, pois há uma grande demanda de bens para os indivíduos e de outro lado a busca pela felicidade por meio do acúmulo de trabalho. Desta forma, o trabalho não mais satisfaz o sujeito, a felicidade e infelicidade acabam se tornando indícios que a sociedade de trabalho não é a mesma. 13 O comportamento organizacional é um conjunto comum de conhecimentos que busca averiguar o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura organizacional têm sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para melhorar a eficácia organizacional (ROBBINS et al., 2010). 3.2. Responsabilidade Social O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi desenvolve o seu papel de responsabilidade social com a comunidade e com os seus pacientes por meio de campanhas publicitárias que orientem a sua saúde, o seu bem-estar e a sua qualidade de vida. Dentre essas campanhas publicitárias desenvolvidas pela organização nós podemos destacar as seguintes: 1) Campanhas de Saúde; 2) Dia Nacional de Combate ao Fumo; 3) Dia Nacional do Parkinson; 4) Dia Mundial do Rim; 5) Campanhas de Combate à Psoríase; 6) Programa de Controle e Cirurgia da Obesidade; 7) Outubro Rosa; 8) Novembro Azul. 14 4. PLANEJAMENTO FINANCEIRO E ORÇAMENTO Nesse terceiro capítulo nós vamos descrever quais são os principais conceitos e a metodologia dos atuais modelos de planejamento financeiro e orçamento na área de gestão de saúde e verificar como eles são usados no Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi, relatar também quais ferramentas a instituição utiliza para a realização do seu planejamento orçamentário e por fim analisar como ela monitora, acompanha e avalia os seus resultados financeiros. 4.1. Os principais conceitos do planejamento orçamentário Os controles financeiros buscam auxiliar em uma gestão coerente sobre os recursos próprios dos indivíduos e das empresas, principalmente em sua maneira de utilizá-los, tendo como objetivo indicar ou mostrar o melhor momento para resguardar, investir ou acumular dinheiro ou ativos. A não aplicação desses conceitos financeiros na vida pessoal e a falta de conhecimentos necessários para gerenciar recursos dificilmente permitirão que um indivíduo se mantenha financeiramente saudável (LIZOTE; SIMAS; LANA, 2012). Segundo relata Marquez (2020) os principais conceitos utilizados pelas empresas para que elas possam realizar o seu orçamento são os seguintes: ➢ Orçamento ou projeção de vendas: quanto à empresa espera faturar com cada um de seus produtos e em cada um de seus canais de vendas; ➢ Deduções de vendas e despesas variáveis fretes: comissões, impostos, etc. que serão pagos sobre o faturamento; ➢ Custos da produção: gastos com matéria-prima e mão-de-obra para fabricação dos produtos comercializados ➢ Recursos Humanos: gastos com as pessoas envolvidas nos processos da empresa, desde as áreas produtos até a administração; ➢ Orçamento de gastos fixos ou gastos administrativos: envolve aqui todos os gastos necessários para a empresa operar, como compra de materiais, alugueis, taxas etc.; ➢ Investimentos: para que a empresa possa crescer, é necessário que ela invista em máquinas, equipamentos e nas pessoas que fazem parte de sua estrutura; 15 ➢ DRE – Demonstrativo de Resultados do Exercício: demonstra de forma clara e objetivo os ganhos e despesas, bem como o lucro ou prejuízo de cada período; ➢ BP – Balanço Patrimonial: este relatório é importantíssimo para que a empresa saiba se está crescendo seu valor, seu patrimônio, mês a mês; ➢ DFC – Demonstrativo de Fluxo de Caixa: e não menos importante, o fluxo de caixa mostra cada entrada e saída de dinheiro e é essencial a gestão de qualquer empresa. O orçamento empresarial fornece o mecanismo para assegurar uma medição de custos e controle das atividades da empresa. Ao mesmo tempo, ele expressa, as estratégias e táticas da empresa em termos de finanças. Portanto, quando se visualiza um orçamento, consegue-se analisar além dos números, os seus respectivos fins e entende-se aonde e quanto à empresa aplica em suas atividades (PADOVEZE; TARANTO, 2009). Logo a seguir na tabela 1 pode-se verificar como seria o Balanço Patrimonial dos Ativos do Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi relativo ao ano de 2020: Tabela 1: Balanço Patrimonial dos Ativos da Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi do ano de 2020. NOTA 2020 2019 ATIVO CIRCULANTE 908.500 835.000 Caixa e equivalentes de caixa 750.000 700.000 Contas a receber 100.000 80.500 Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa - PECLD (1) (5.000) (4.800) Estoques (2) 10.000 9.500 Adiantamentos a empregados 16.500 17.500 Tributos a recuperar 4.000 2.500 Depósitos vinculados ou restituíveis (3) 7.500 6.500 Outras contas a receber 10.500 9.700 Despesas antecipadas 5.000 4.000 ATIVO NÃO CIRCULANTE 430.000 398.500 Realizável a longo prazo (4) 120.000 110.000 Investimentos (5) 6.500 6.000 Imobilizado (6) 300.500 280.500 Intangível (7) 3.000 2.000 TOTAL DO ATIVO 1.338.500 1.233.500 Fonte: Autoria própria. 16 4.2. As práticas financeiras adotadas pelo hospital Visando a melhoria contínua dos seus processos produtivos o Hospital Geral de GoiâniaDr. Alberto Rassi adota as seguintes práticas para poder melhorar a sua gestão financeira: 1. Mapeia os custos do hospital; 2. Controle do seu fluxo de caixa; 3. Controle da sua folha de pagamento e despesas; 4. Negociação de prazos com os seus fornecedores; 5. Controle e análise do risco de inadimplência; 6. Realiza análises periódicas dos seus resultados; 7. Uso de sistemas de gestão financeira. Uma ferramenta que passou a ser utilizada na organização no dia 04 de janeiro de 2021 é o GLPI, que seria um software que faz o inventário dos computadores, ele pode ser usado para gerenciar o estoque de suprimentos, equipamentos e móveis ou para dar suporte ao gestor do hospital no seu processo de tomada de decisão. O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi possui um portal de transparência onde qualquer cidadão comum pode ter acessos aos dados financeiros da instituição, garantindo assim o direito constitucional de acesso à informação, regulamentado pela Lei Federal nº 12.527/2011, e, em âmbito estadual, pela Lei nº 18.025/2013 e pelos decretos nº 7.904/2013 e 7.903/2013. 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se constatar ao final desse estudo que o Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi coordena todo o seu processo de humanização com os seus pacientes procurando sempre realizar atividades que estejam voltadas para a educação, o acolhimento, as relações interpessoais, o estímulo à arte e o entretenimento de todos. Avaliou-se que o Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi desenvolve o seu papel de responsabilidade social com a comunidade e com os seus pacientes por meio de campanhas publicitárias (Dia Mundial do Rim, outubro Rosa, novembro Azul e outras), que orientem a sua saúde, o seu bem-estar e a sua qualidade de vida. Verificou-se que o Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi adotas as seguintes estratégias para o monitoramento e acompanhamento da sua gestão financeira: mapeamento dos custos do hospital, controle do seu fluxo de caixa, avaliação da sua folha de pagamento e despesas, negociação de prazos com os seus fornecedores, controle e análise do risco de inadimplência, realiza análises periódicas dos seus resultados e utiliza sistemas de gestão financeira com softwares modernos. 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: A transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Mareiro, Jorge Zahar Editor, 199p. 2007. BLOG CNPJ.ROCKS. Instituto de Desenvolvimento Tecnologico e Humano – 07966540000416. Disponível em: < https://cnpjs.rocks/cnpj/07966540000416/instituto-de-desenvolvimento-tecnologico- e-humano.html>. Acesso em: 05 mar. 2021. BRASIL, Ministério da Saúde. Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar, n. 20. Série C. Projetos, Programas e Relatórios. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnhah01.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. Humaniza/SUS: documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: < https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/humanizasus_documento_gestores_trab alhadores_sus.pdf>. Acesso em: 06 mar. 2021. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de vendas: uma abordagem introdutória. 3. ed. São Paulo: Manole, 2014. CORTELLA, M. S. Qual é a tua obra? 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