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TDP-XXVIII-Exame-Mdulo-1-GABARITO

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PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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2ª FASE COACHING – DIREITO 
TRIBUTÁRIO 
 
TDP – TREINAMENTO DIÁRIO DE 
PEÇAS 
 
XXVIII EXAME DA OAB 
Prof. Pedro Barretto 
 
 
A T E N Ç Ã O ÀS REGRAS DE ENVIO: 
1) CADA ALUNO PODERÁ ENVIAR SOMENTE DUAS PEÇAS NESTE 
MÓDULO; 
2) O email para envio será ÚNICO: 
correcaodepecastributariopb@gmail.com; (não serão aceitas peças enviadas 
para outros e-mails) 
mailto:correcaodepecastributariopb@gmail.com
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3) No CORPO DO EMAIL os alunos DEVERÃO INFORMAR, 
SOB PENA DE NÃO TEREM AS PEÇAS CORRIGIDAS, o 
NÚMERO DO CPF e NOME COMPLETO e a TURMA (online 
ou repescagem); 
4) POR FAVOR, SÓ ENVIEM AS PEÇAS CONSTANTES NESTE ARQUIVO DA 
T.D.P, não serão analisadas questões fora da TDP; 
5) AS PEÇAS DEVERÃO SER ENVIADAS DENTRO DO PRAZO DO 
RESPECTIVO MÓDULO, CONFORME DATAS DE INÍCIO E TÉRMINO DE CADA 
UM; 
6) SE O ALUNO ENVIAR MAIS DE DUAS PEÇAS NESTE MÓDULO O 
EXCEDENTE NÃO SERÁ CORRIGIDO; 
7) O PRAZO PARA A DEVOLUÇÃO DA CORREÇÃO 
PERSONALIZADA AO ALUNO É DE 72 HORAS DO RECEBIMENTO 
DA PEÇA NO NOSSO EMAIL; 
8) AS PEÇAS SÓ SERÃO CORRIGIDAS SE ENVIADAS DIGITADAS NO 
WORD. PEÇAS SCANEADAS, FOTOGRAFADAS OU NO CORPO DO EMAIL 
NÃO SERÃO CORRIGIDAS; 
10) PEÇAS ENVIADAS INTEMPESTIVAMENTE NÃO SERÃO CORRIGIDAS. 
São consideradas peças intempestivas as enviadas fora do prazo do módulo; 
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11) AS PEÇAS DEVEM SER RECEBIDAS NO EMAIL DE CORREÇÃO ATÉ ÀS 
00H (HORÁRIO DE BRASÍLIA) DO ÚLTIMO DIA DE CADA 
MÓDULO, SOB PENA DE NÃO SEREM CORRIGIDAS; 
12) NO TÍTULO DO EMAIL IMPRETERIVELMENTE, ASSIM COMO O NO 
NOME DO ARQUIVO NO WORD, DEVERÁ CONSTAR O “NOME DA 
TDP”, EX. “TDP 1”, “TDP 2”, TDP 20” para facilitar a distribuição e correção; 
12) ENVIE SOMENTE UMA PEÇA POR EMAIL E SOMENTE 
UMA PEÇA POR ARQUIVO; 
13) NÃO HÁ CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DOS EMAILS. É de inteira 
responsabilidade do Aluno(a) o envio para o email correto. Peças enviadas para outros 
emails não serão corrigidas. Peças enviadas para email errado (digitação errada) 
também não serão corrigidas. 
14) NO EMAIL DE ENVIO DE PEÇAS NÃO É O MEIO ADEQUADO 
PARA SANAR QUALQUER TIPO DE DÚVIDA EM RELAÇÃO 
AO GABARITO E CORREÇÃO USEM O EMAIL 
2fasetributario@portalf3juridico.com.br. As dúvidas enviadas no email de 
correção de peças NÃO SERÃO RESPONDIDAS. 
15) O ALUNO PODERÁ ENVIAR QUALQUER PEÇA DO MÓDULO DENTRO 
DO PRAZO, NÃO NECESSARIAMENTE A PEÇA DA DATA DO ENVIO. EX. SE O 
ALUNO QUISER NO DIA 08/12 ENVIAR A PEÇA DO DIA 16/12 NÃO HÁ 
PROBLEMA. ASSIM COMO NÃO HÁ PROBLEMA EM ENVIAR A PEÇA DO DIA 
08/12 NO DIA 16/12. 
mailto:SEGUNDAFASETRIBUTARIOPB10@GMAIL.COM
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16) O ENVIO DA PEÇA PARA EMAIL ERRADO NÃO SERÁ CONSIDERADO, 
OU SEJA, PARA QUE O ALUNO TENHA CORREÇÃO A PEÇA DEVERÁ SER 
ENCAMINHADA PARA O EMAIL DE CORREÇÃO DESCRITO NO ITEM 2 DAS 
INSTRUÇÕES DE ENVIO. 
 
1º MÓDULO 
(29/03 a 07/04/2019) 
AÇÃO DECLARATÓRIA, AÇÃO 
ANULATÓRIA, AÇÃO 
CONSIGNATÓRIA E AÇÃO 
REPETITÓRIA 
 
 
TDP 01 – 29/03/2019 – SEXTA-FEIRA 
A igreja XX, sediada no município de Trás dos Montes, possui um extenso imóvel, 
dividido em vários prédios. 
 
Um desses prédios é destinado aos cultos e os demais estão alugados, sendo o valor dos 
aluguéis revertido para a manutenção das finalidades essenciais da igreja. 
 
A Igreja nunca pagou IPTU destes imóveis, mas tomou ciência que alguns templos 
começaram a receber cobrança de IPTU pelos imóveis alugados. 
 
Ressalta-se que a Igreja nunca sofreu qualquer cobrança e que ainda não recebeu 
nenhum boleto. 
 
Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) pela 
referida igreja, proponha a medida judicial que entender cabível para a defesa de seus 
interesses, abordando os aspectos de direito material e processual pertinentes, com 
fulcro na doutrina e(ou) jurisprudência. 
 
Resposta: AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA PROVISÓRIA 
 
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FUNDAMENTO: FUNDAMENTO: arts. 19, 20, 77, V, 105, §2º, 294 a 302, 319 e 
320 todos do CPC. 
 
ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação declaratória c/c tutela provisória para que 
seja declarado o direito de gozar a imunidade pela Igreja. 
Não cabe MS pois não houve direcionamento, não fala-se em celeridade, nem em 
provas pré constituídas. 
A Igreja faz jus a imunidade conforme art. 150, VI, b da CRFB/88, não podendo ter 
seu imóvel tributado. Citar súmula 724 do STF e Súmula vinculante 52: Ainda 
quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a 
qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde 
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades 
foram constituídas. 
 
 
COMPETÊNCIA justiça estadual 
EXMO SR DR JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA (ÚNICA, 
ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA, CÍVIL) DA COMARCA DO 
MUNICÍPIO DE TRÁS DOS MONTES DO ESTADO .... 
MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE 
(10 LINHAS) 
 
IGREJA XX, pessoa jurídica de direito privado, CPNJ, endereço, endereço 
eletrônico, atos constitutivos em anexo, vem, por meio de seu advogado, 
procuração com poderes e endereço nos termos do que exige os arts. 77, V c/c 
105, §2º do CPC, perante V. Exa. com fundamento nos arts. 294, 302, 319 e 
320 todos do CPC, ajuizar a presente 
AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA PROVISÓRIA 
em face do Município do TRÁS DOS MONTES, pessoa jurídica de direito 
público interno, endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública estadual, 
pelos fatos e fundamentos que passa a expor. 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
(descrição dos fatos narrados na questão sem copiar o texto. Conte a 
estória narrada com suas palavras) 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
(Requer o Autor seja concedida tutela provisória já que restam 
obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 a 302 do 
CPC. 
Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação 
ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro 
o bom direito da Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento 
do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta 
reparação para a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está 
flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação 
mineira. 
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A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da 
declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos 
seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja 
mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de 
procedência.) 
DO DIREITO (razões do direito à isenção) 
DOS PEDIDOS 
CRéu, Requer a citação do Réu, na pessoa de seu representante legal, 
para, querendo apresentar contestação no prazo legal, sob pena derevelia; 
PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se 
revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que 
documentalmente já se anexam, nos termos do art. 319, VI, CPC; 
(inovação da Prova do XXI Exame) 
$ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas 
sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos 
termos do Art. 85, §3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) 
RJP requer que se julgue procedente para que se declare o direito à 
imunidade do autor, nos termos do art. 150, VI, b da CRFB/88; 
Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, nos termos do art. 
294 a 302 do CPC; 
Requer, caso ocorra o lançamento da dívida pela Ré no curso da 
presente ação, seja atribuído efeito desconstitutivo à sentença de 
procedência para fins de invalidar o eventual o lançamento e extinguir 
o eventual crédito. 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, 
nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não 
cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do 
CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) 
Dá-se a causa o valor R$... (arts. 291 a 293 CPC) 
Nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ... e OAB 
... 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
Nomeação da peça 0 / 0,5 
MÉRITO 2,0 
Direito à imunidade dos templos de qualquer fé (0,5) e art. 150, 
VI, b da CRFB(0,5) e súmula 724 do STF(0,5) e súmula 
vinculante nº 52(0,5). 
0 / (0,5) / (0,5) (0,5) 
/ (0,5) / 2,0 
PEDIDOS 1,5 
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Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de declaração da imunidade 0 / 0,1 
Reafirmar pedido de tutela provisória 0 / 0,1 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de 
mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) 
(0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos 
termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 
0,00/0,20/0,30 
 
 
TDP 02 – 30/03/2019 – SÁBADO 
Cristina moradora da zona rural de um município do interior do Estado do Rio de 
Janeiro. Em 2015 adquiriu um barco para pesca, seu hooby. 
 
O Estado notificou Cristina para que procedesse ao pagamento do IPVA no mesmo ano. 
Desinformada, ela efetuou o pagamento do valor cobrado. 
 
Recentemente, foi informada que o referido imposto não seria devido. Inconformada, 
ela o(a) procura para que você solucione o problema. 
 
Cristina informa que desde aquisição do barco ele vem pagamento regularmente o 
IPVA e que o imposto do ano de 2019 ainda não foi pago, apesar de ter recebido o carnê 
para pagamento. 
 
Ela o informa que não quer depositar nenhum valor. 
 
Como advogado (a) de Cristina ajuíze a medida judicial pertinente, abordando todos os 
temas de direito material e processual tributário. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C ANULATÓRIA C/C 
TUTELA PROVISÓRIA ou AÇÃO REPETITÓRIA C/C ANULATÓRIA C/C 
TUTELA PROVISÓRIA 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §2º, 294 a 302 e 319 
do CPC, arts. 165 e 168 CTN, Súmula n° 162 e 188 STJ, art. 38, parágrafo único da 
Lei nº 6.830/80 (LEF), art. 151, V CTN, art. 156, X do CTN. 
 
ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação de repetição de indébito (ou ação 
repetitória) cumulada com anulatória. Ela quer reaver o que pagou indevidamente e 
quer que o lançamento atual seja anulado. Como a questão informa que ela não quer 
depositar nenhum valor (para a anulatória) faremos tutela provisória para a suspensão 
dos efeitos do lançamento. 
No mérito não há fato gerador de IPVA. Somente a propriedade de veículos 
TERRETRES é ensejadora da incidência do IPVA. A propriedade de embarcações 
(seja de que tamanho forem) e de aeronaves é fato atípico por inexistência de previsão 
legal. O IPVA surgiu em 1988 como substituto da taxa rodoviária que era cobrada 
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exclusivamente de veículos terrestres que trafegavam nas rodovias. Art. 155, III da 
CRFB/88. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA ...... 
(CÍVIL/ÚNICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA 
DO MUNICÍPIO DE .... DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
 
Meritíssimo juízo competente de 1ª instância 
 
(10 linhas) 
 
CRISTINA, nacionalidade, profissão, estado civil, CI, CPF, endereço, 
endereço eletrônico, vem por meio de seu advogado, procuração anexa com 
poderes nos termos do que determinam os arts. 77, V c/c 105, §2º do CPC, 
perante V. Exa, com base nos 294 a 302 e 319 do CPC, arts. 165 e 168 CTN, 
Súmula n° 162 e 188 STJ, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), 
art. 151, V CTN, art. 156, X do CTN, ajuizar 
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C ANULATÓRIA C/C PEDIDO 
DE TUTELA PROVISÓRIA 
em face do Estado do RIO DE JANEIRO, pessoa jurídica de direito público 
interno, endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública, pelos fatos e 
fundamentos que passa a expor. 
 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
(Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. 
Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as 
informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da 
questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam 
obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 
do CPC. 
Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante 
exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o 
bom direito da Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento 
do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta 
reparação para a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual 
está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela 
legislação mineira. 
A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da 
declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos 
seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja 
mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de 
procedência. 
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DA SUSPENÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ART. 151, V do CTN) 
Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, 
nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por 
qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas 
com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso 
necessário requerê-las. 
DA ANULAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE IPVA (ESSE 
TÓPICO PODE SER FEITO DENTRO DO TÓPIDO DO DIREITO) 
DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN) 
O autor registra que o presente ajuizamento se faz tempestivo, não 
tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo proposta dentro do 
prazo de 5 anos contados da data do pagamento indevido, conforme se 
exige o art. 168 do CTN. 
DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) 
Na data....o autor pagou o valor de R$... referente a suposta dívida de 
IPVA conforme se comprova no documento .... apresentado em anexo. 
DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA 
Requer a autoraque V.Exa. ordene que sobre o valor indevidamente 
desembolsado se acrescente o montante correspondente nos termos das 
súmulas 162 e 188 do STJ. 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal 
para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; 
PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas, conforme o Art. 
319, inciso VI, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) 
$ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação da Ré no 
pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas 
processuais e os honorários advocatícios nos termos do Art. 85, 
parágrafo 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) 
RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar 
a Ré a restituir o montante indevidamente pago a título de IPVA, 
corrigido, atualizado a partir do pagamento indevido, nos termos em 
reto apresentados; 
Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 
294 a 302 do CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final 
do processo e a conversão em definitiva na sentença de procedência; 
Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do 
crédito, nos termos do art. 151, V do CTN até o final do processo; 
Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o 
lançamento de IPVA e extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 
156, X do CTN. 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, 
nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não 
cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do 
CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) 
 
Valor da Causa R$ ..... (valor do IPVA) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes 
termos, pede deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... 
 
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DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0/ 0,25 
MÉRITO 3,0 
Fato gerador IPVA, art. 155, III da CF 0 / 2,0 
Entendimento tribunais superiores pela não incidência sobre 
embarcações e aeronaves 
0 / 1,0 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Pedido de tutela provisória 0 / 0,0 
Do pedido de suspensão do crédito tributário 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de restituição do IPVA 0/ 0,1 
Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 
Pedido de atualização com juros nos termos das súmulas 162 e 188 
do STJ 
0 / 0,1 
Valor da Causa 0 / 0,2 
 
Jurisprudência para entender o caso: 
ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. IATE CLUBE DE SANTOS - "CLUBE 
NÁUTICO". INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO EM FORNECER INFORMAÇÕES 
RELATIVAS AOS SEUS SÓCIOS OU ÀS EMBARCAÇÕES A ELES PERTENCENTES 
PARA FINS DE COBRANÇA, PELA FAZENDA, DO IMPOSTO DE PROPRIEDADE 
SOBRE VEÍCULOS AUTOMOTORES - IPVA. NÃO ENQUADRAMENTO DO 
REFERIDO CLUBE NA HIPÓTESE DOS ARTIGOS 124, II, E 134 DO CÓDIGO 
TRIBUTÁRIO NACIONAL. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1. Não existe preceito 
legal a amparar a pretensão de se exigir do Iate Clube de Santos, que integra a categoria dos 
denominados "Clubes Náuticos", informações relativas aos seus sócios ou às embarcações a 
estes pertencentes para fins de cobrança do IPVA. 2. O artigo 134 do Código Tributário 
Nacional não comporta a interpretação elástica que pretende lhe emprestar a recorrente, pois, 
à toda evidência, que a recorrida não se enquadra na figura dos "administradores de bens de 
terceiros", e não pode, por inexistência de determinação legal, ser considerada solidariamente 
responsável, conforme artigo 124, II, do já multiferido Codex Tributário, pelo pagamento do 
IPVA. 3. Recurso Especial desprovido. (STJ, REsp 192.063/SP, Rel. Ministro JOSÉ 
DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/02/1999, DJ 29/03/1999, p. 103) 
 
Explicação prof. Pedro Barretto sobre o tema no livro GABARITANDO TRIBUTÁRIO 
DICA 2: FATO GERADOR DO IPVA. Decorrente do acima narrado, O FATO GERADOR 
DO IPVA É A CONDUTA DE SER PROPRIETÁRIO DE VEÍCULO AUTOMOTOR 
TERRESTRE. 
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Polêmica conhecida enfrentada no STF era a de saber se a propriedade de veículos 
automotores náuticos, anfíbios e aéreos também poderia ser considerada fato gerador da 
obrigação de pagar o IPVA. À míngua de muitos doutrinadores assim entenderem, face a uma 
melhor efetivação do dogma da capacidade contributiva e da justiça distributiva do encargo 
contributivo na sociedade (nosso pensamento pessoal, inclusive), PREVALECEU NO STF O 
ENTENDIMENTO QUE O IPVA SÓ PODE INCIDIR SOBRE VEÍCULOS TERRESTRES 
E NÃO NOS AÉREOS, NÁUTICOS E ANFÍBIOS. O caminho hermenêutico adotado pela 
Corte Mãe foi no sentido da interpretação histórica, afirmando-se que apesar de a 
Constituição atual falar apenas em “veículos automotores” (art.155, III), a análise da história 
do IPVA desde sua origem sugeriria que a interpretação correta da vontade do constituinte 
seria no sentido de que a intenção do legislador foi apenas a de autorizar a incidência do 
imposto apenas sobre os veículos terrestres, já que o recente tributo nasceu para substituir a 
TRU, taxa que, como visto, se cobrava de proprietários de veículos terrestres apenas. 
Derradeiramente, chame-se a atenção para o fato de que a conduta que é o fato gerador é uma 
conduta que está em permanente e continuado acontecimento, ou seja, o verbo é SER, “ser 
proprietário”. Não por acaso se acostumou a doutrina a apelidar o fato gerador do IPVA de 
FATO GERADOR CONTINUADO, o mesmo que ocorre com o IPTU e o ITR. Para fins de 
tributação, se utiliza um padrão convencional: SE APURA NO PRIMEIRO DIA DE CADA 
ANO A CONTINUIDADE DA CONDUTA; SE A PESSOA TEM O VEÍCULO EM NOME 
DELA NO PRIMEIRO DIA DO ANO, ELA DEVE UM NOVO IPVA, POIS CONTINUA 
PRATICANDO O FATO GERADOR. Esse é o sistema que se adota para os carros usados 
(99% de toda a frota; observe-se que, o carro novo, só é “novo”, no primeiro ano de 
aquisição; na virada do ano, entrando um novel exercício, já é carro usado”). Quanto aos 
VEÍCULOS NOVOS E IMPORTADOS, O FATO GERADOR SE CONSIDERA 
OCORRIDO NO MOMENTO DA PRIMEIRA AQUISIÇÃO OU DA IMPORTAÇÃO, 
INCIDINDO O IPVA PROPORCIONALMENTE AO NUMERO DE MESES DO ANO EM 
QUE SE MATERIALIZA A PROPRIEDADE. 
 
 
TDP 03 – 31/03/2019 – DOMINGO 
Ana é proprietária de várias embarcações no Município de Santos desde 1999. 
 
O Estado de São Paulo em procedimento fiscalizatório realizado em 11/11/2018 
notificou Ana para proceder ao pagamento de IPVA dos últimos 5 (cinco) anos sobre 
suas embarcações no valor total de R$ 950.035,00. 
 
Ana recebeu a notificação e por não efetuou o pagamento no prazo estipulado pelo 
Estado, não questionou administrativamente. 
 
Em 27/03/2019 Ana o(a) contrata para que solucione o problema, informando que não 
possui condições de realizar nenhum tipo de depósito ou garantia do juízo. 
 
Como advogado(a) de Ana ajuíze a ação pertinente capaz de solucionar o problema de 
sua cliente. Aborde todos os temas de direito material e processual aplicáveis ao 
presente caso. 
 
Resposta: AÇÃO ANULATÓRIA c/c TUTELA ANTECIPADA (COM 
DEPÓSITO INSUFICIENTE) ou AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA 
ANTECIPADA ou AÇÃO ANULATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA 
ANTECIPADA 
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FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105,§2º, art. 294 a 302 e 
319 todos do CPC, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.832/80 (LEF), art. 151, V do 
CTN, art. 156, X do CTN. 
 
ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação anulatória, pois já houve o lançamento, a 
cobrança. 
Como a questão informa que Viviane não pode efetuar o depósito pediremos Tutela 
provisória para a suspensão do crédito, art. 151, V CTN c/c arts. 294 a 302 do CPC. 
Não cabe MS porque a questão não direcionou para MS, não há provas pré 
constituídas, não menciona rito célere. 
O STF faz uma interpretação restritiva do art. 155, III da CF: RE 134.509/AM: 
embarcações não são passíveis de tributação por IPVA. 
“EMENTA: IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (CF, art. 
155, III; CF 69, art. 23, III e § 13, cf. EC 27/85): campo de incidência que não inclui 
embarcações e aeronaves.” O IPVA se origina da D.R.U. que só era cobrada de 
veículos automotores terrestres que trafegavam pelas estradas, por isso só incide sobre 
veículos automotores terrestres. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA (ÚNICA, CÍVEL, 
ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO 
MUNICÍPIO DE SANTOS DO ESTADO DE SÃO PAULO. 
 
MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE 
 
(10 linhas) 
 
ANA, nacionalidade, profissão, estado civil, endereço, CI, CPF, endereço 
eletrônico, vem por meio de seu advogado, procuração anexa com poderes e 
endereço nos termos do art. 77, V c/c 105, §2º do CPC, perante V. Exa. com 
fundamento nos arts. 319, 294 a 302 do CPC, art. 151, V do CTN, art. 156, X 
do CTN e art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), ajuizar a presente 
AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA 
OU AÇÃO ANULATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA 
em face do Estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito público interno, 
endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública estadual em função dos 
fatos e fundamentos a seguir expostos. 
Corretores: aceitem os dois nomes Viviane e Juliana pois houve um erro na edição do 
arquivo. 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS (narração simples do texto da questão com suas palavras, sem 
copiá-lo) 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam 
obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 
do CPC. 
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Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação 
ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro 
o bom direito da Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento 
do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta 
reparação para a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual 
está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela 
legislação mineira. 
A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da 
declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos 
seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida 
até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência 
DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUT´RIO 
(ART. 151 V CTN) 
Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, 
nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por 
qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas 
com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso 
necessário requerê-las. 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu, requer a citação do réu, ESTADO DE SÃO PAULO, na pessoa 
de seu representante legal, para, querendo, apresentar contestação, sob 
pena de revelia; 
PPP Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se 
revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que 
documentalmente já se anexam, nos termos do art. 319, VI, CPC; 
(inovação da Prova do XXI Exame) 
$, Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas 
sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os 
honorários advocatícios, nos termos do Art. 85, parágrafo 3º, do 
CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) 
RJP Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o 
lançamento de IPVA e extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 
156, X do CTN. 
Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 
294 a 302 do CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final 
do processo e a conversão em definitiva na sentença de procedência; 
Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do 
crédito, nos termos do art. 151, V do CTN até o final do processo; 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, 
nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não 
cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do 
CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) 
Valor da Causa R$ 950.035,00 (valor lançado de IPVA) (ARTS. 291 A 293 
DO CPC), nestes temos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., 
OAB ... 
 
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Nunca coloquem a data, o local, o nome do advogado nem o número 
da OAB, AQUI É SEMPRE loca...data...advogado...oab. SEMPRE!!! 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
MÉRITO 3,0 
Não há fato gerador de IPVA 0 / 2,0 
Art. 155, III da CRFB e interpretação restritiva do instituto que se 
origina da D.R.U 
0 / 0,5 / 1,0 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 
Reafirmação manutenção Tutela provisória 0 / 0,1 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de 
mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) 
(0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos 
termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 
0,00/0,20/0,30 
Valor da Causa (0,1) E Fechamento da Peça (data, local, advogado, 
OAB...) (0,10). 
0 / 0,1 / 0,2 
 
Jurisprudência para entender o caso: 
EMENTA: IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (CF, art. 155, III; 
CF 69, art. 23, III e § 13, cf. EC 27/85): campo de incidência que não inclui embarcações e 
aeronaves. (STF, RE 134509, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: 
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 29/05/2002, DJ 13-09-2002 
PP-00064 EMENT VOL-02082-02 PP-00364) 
 
 
TDP 04 – 01/04/2019 – SEGUNDA-FEIRA 
Sociedade Seu Software Ltda., com estabelecimento sede no Município de Belém/PA, 
prestadora de serviços, atua desenvolvendo softwares para grandes empresários. 
 
O objeto social da empresa é o desenvolvimento de sistemas particulares de alta 
inteligência, os quais são utilizados pelas mais diversas empresas. 
 
Durante os anos de 2013 a 2018 a Seu Software recebeu 30 encomendas e conseguiu 
entregar todas. A empresa elaborou softwares exclusivos para alguns clientes e para 
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outros vendeu softwares já existente estes sem nenhum tipo de personalização. Por tais 
vendas a empresa recebeu o valor de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). 
 
Em procedimento fiscalizatório realizado em 01/12/2018 a empresa foi notificada para 
pagamento de ICMS pelafazenda estadual, sobre a venda de softwares confeccionados 
por encomenda (com exclusividade) para algumas de suas clientes. Essa cobrança 
totalizou o montante de R$ 995.000,00 (novecentos e noventa e cinco mil reais) 
 
Dias depois recebeu em sua sede cobrança de ISS do município de Belém sobre as 
vendas de softwares desenvolvidos exclusivamente para algumas empresas, no valor de 
R$ 660.000,00 (seiscentos e sessenta mil reais) 
 
A empresa não possui advogado especializado no tema e não sabe o que fazer, a quem 
deverá pagar. 
 
Ela o(a) contrata e informa não tem como pagar as duas cobranças, bem como, ciente 
que só deve pagar uma delas, contrata seu escritório de advocacia para solucionar o 
problema. 
 
Pediu a você que utilize uma medida judicial adequada para soluciona o problema, 
atacando as duas cobranças de uma única feita, permitindo a empresa ter a 
tranquilidade de que não precisará litigar de novo, conseguindo, ao fim desse único 
processo, ver as duas cobranças extintas. 
 
Ajuíze a ação adequada para alcançar os objetivos de seu cliente. 
 
Quanto à questão de direito, indique qual dos fiscos realmente faz jus ao ato de 
tributação e qual está invadindo competência. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C TUTELA 
PROVISÓRIA ou AÇÃO CONSIGNATÓRIA COM PEDITO DE TUTELA 
PROVISÓRIA 
A expressão “cumulada” pode ser abreviada “c/c” ou escrita. 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V C/C 105, §2º, 319, 539, 549 do 
CPC, arts. 151, V, 156, VIII e X e 164, III todos do CTN, arts. 293 a 302 CPC. 
 
ARGUMENTOS: a medida judicial cabível é ação de consignação em pagamento 
(ou consignatória, pois seu cliente quer pagar o que realmente deve. Conflito de 
competências: ISSxICMS sobre o mesmo fato gerador art. 164, III CTN. 
Requerer autorização para depósito do menor valor, como o menor valor não garante a 
suspensão da exigibilidade do crédito de maior valor é necessário que se faça o pedido 
de tutela provisória para a suspensão da exigibilidade do maior valor. (art. 151 V CTN 
c/c arts. 294 a 311 CPC) 
A ação consignatória não é cumulável com nenhuma ação, ele possui rito especial 
que não comporta cumulação de ações. 
Ação Consignatória Fiscal é cabível para que contribuintes possam, em algumas 
situações autorizadas pela lei, conseguir pagar judicialmente dívidas que reconhecem 
como devidas, confessam e querem adimplir, sendo essa a finalidade imediata de tal 
ação: permitir o adimplemento do débito nas vias judiciais. 
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Discussão se cabe ISS ou ICMS no software por encomenda. A cobrança válida é a do 
ISS. O ICMS só seria exigível se o software fosse “de prateleira”, ou seja, colocado a 
venda geral, sem pessoalidade. 
Indicar o fisco municipal como o legítimo (ISS). 
Fundamentação: fato gerador do ICMS Art. 155, II da CF c/c art. 2 da LC 87/96; e 
fato gerador do ISS art. 156, III da CF c/c art. 1º da LC 116/03 (ISS 
Fato Gerador do ISS: prestação de serviço constante na lista anexa da LC 116. 
Fato Gerador de ICMS circulação ECONÔMICA (LUCRO) de mercadorias, serviços 
de transporte interestadual e intermunicipal, e serviços de comunicação. 
 “... O STF dividiu dois tipos de softwares, e a depender do caso concreto, ora incidirá 
o ISS ora o ICMS. Quando se tratar de um software feito por encomenda, para certa 
pessoa, um software de caráter personalíssimo, tem-se como clara a noção da 
prestação de serviço e o imposto que incide é o ISS. É o que ocorre quando certo 
empresário contrata uma empresa de informática e encomenda um programa voltado 
para seus interesses, para sua particular situação, para a realidade de sua empresa. 
Esse software será feito personalizadamente para esse requerente. Não será uma 
mercadoria colocada no mercado, aberta a toda e qualquer pessoa que se interesse. 
Logo, nos chamados softwares por encomenda ou personalíssimos, incide o ISS. 
Ao contrário, quando a empresa de programação e informática faz um modelo 
genérico de software, que pode ser útil a diferentes pessoas, e coloca no varejo para 
comercialização da licença de uso, o que se tem é a caracterização da operação de 
circulação de mercadoria. Logo, nesses casos de software de prateleira, destinado ao 
público em geral, ao mercado aberto, incide o ICMS. 
Entretanto, se estivermos diante do chamado software por encomenda ou 
personalíssimo ou de destinação personalizada, o que teremos como correto é a 
afirmação de que o imposto a incidir É o ISS. 
E é bem simples entender a distinção. Se o programa de computador (software) foi 
feito personalizadamente para certa pessoa, para certa empresa, sendo destinado 
exclusivamente para ela, o que se mostra flagrante é a característica da prestação de 
serviço, fornecida pelo programador ao adquirente que faz essa encomenda 
particular. Diferente quando certo programador constrói um software com funções 
genéricas que podem ser úteis para toda e qualquer pessoa, não tendo sido 
encomendado por esta ou aquela pessoa, não sendo destinado a atender certas funções 
específicas e peculiares exigidas por um agente que fez uma encomenda para uso 
pessoal. Não. Nesses casos, tem-se um software que vai para a prateleira, sendo 
destinado ao mercado aberto, para quem quer que seja o utilize. O que se flagra aqui 
é a característica da operação de circulação de mercadoria, e não a contratação de 
uma prestação de serviços...” (Apostila de Direito Material do prof. Pedro Barretto) 
Assim, seu cliente é devedor do ISS ao Município do Rio de Janeiro por se tratar de 
software por encomenda. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA .... (ÚNICA/FAZENDA 
PÚBLICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE 
BELÉM DO ESTADO DO PARÁ 
 
Meritíssimo juízo competente 
 
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Seu Software Ltda., pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, atos 
constitutivos em anexo, endereço, endereço eletrônico, vem, por meio de seu 
advogado, procuração com poderes nos termos dos arts. 77, V e 105, §2º do 
CPC, perante V. Exa, com fundamento nos arts. 294 a 302, 319, 539, 549 do 
CPC e arts. 151, V, 156, VIII e X e 164, III todos do CTN, interpor a presente 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO COM PEDIDO DE 
TUTELA PROVISÓRIA 
em face do Município de Belém e Estado do Pará, pessoas jurídicas de direito 
Público Interno, endereço, endereço eletrônico, e suas respectivas fazendas 
públicas pelos fatos e fundamentos que passa a aduzir. 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
(Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. 
Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as 
informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da 
questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) 
DO DEPÓSITO DO VALOR INFERIOR 
Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para 
proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ 660.000,00 
correspondente ao valor da cobrança feita pelo Município de BELÉM, 
tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende devido, 
o qual, no caso presente é o ISS, conforme adiante fundamentado. 
DA TUTELA PROVISÓRIA E DO EFEITO SUSPENSIVO 
Requer o Autor seja concedida tutela provisória já que restam 
obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 
do CPC. 
Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação 
ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro 
o bom direito da Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento 
do pedidoora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta 
reparação para a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está 
flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação 
mineira. 
A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da 
declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos 
seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja 
mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de 
procedência 
Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, 
nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por 
qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas 
com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso 
necessário requerê-las. 
DO DIREITO (tratar do conflito de competências. Explicar os fatos 
geradores, indicar o verdadeiro credor) 
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DOS PEDIDOS 
CRéu, Requer a citação dos Réus, nas pessoas de seus representantes 
legais, para, querendo apresentarem contestação no prazo legal, sob 
pena de revelia; 
PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que 
se revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das 
que documentalmente já se anexam, nos termos do art.319, VI, CPC; 
(inovação da Prova do XXI Exame) 
$ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas 
sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos 
termos do Art. 85, §§2º e 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI 
Exame) 
RJP - requer julgue procedente a presente ação para fins de extinguir 
ambas as cobranças, nos termos dos artigos 156, VIII e 164, §2º do 
CTN e conforme o art.156, X do CTN, homologando-se o pagamento 
consignado em favor do Município de Belém e convertendo em seu 
favor o depósito em renda, declarando indevida a cobrança de ICMS, 
invalidando-a e extinguindo o crédito com a decisão transitada em 
julgado. 
Reafirma pedido de autorização para depósito, nos termos do art. 542, I 
do CPC, conforme ante exposto; 
Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, nos termos do art. 
294 a 302 do CPC; 
Reafirma pedido de que se reconheça o efeito suspensivo sobre as duas 
cobranças até o final do processo, nos termos do art.151, V do CTN; 
Requer seja aceita a opção do autor de renunciar à audiência de 
conciliação ou mediação, nos termos do art. 319,VII c/c art. 334,§4º, I e 
§5º do CPC, ou, que aplique o art. 334,§4º, II, dispensando a audiência 
por entender não ser caso compatível com a autocomposição. (inovação 
Prova do XXI Exame) 
Dá-se a causa do Valor de R$ ... (arts. 291 a 293 do CPC) 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local... data... 
Advogado... OAB... 
 
Nunca coloquem a data, o local, o nome do advogado nem o número 
da OAB, AQUI É SEMPRE loca...data...advogado...oab. SEMPRE!!! 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
MÉRITO 3,0 
O ISS é devido ao Município de Salvador 0 / 0,3 
PEDIDOS 1,0 
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2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de tutela provisória 0 / 0,1 
Homologação do valor ao Município de BELÉM 0 / 0,1 
Requer a concessão da tutela provisória (arts. 294 a 302 CPC) 0 / 0,1 
Pedido de suspensivo (art. 151, V CTN) 0 / 0,1 
Renúncia à audiência de Conciliação , nos termos do art.319,VII c/c 
art.334,§4º, I e §5º do CPC, ou, que aplique o art.334,§4º, II, dispensando a 
audiência por entender não ser caso compatível com a autocomposição. 
0 / 0,1 
Valor da Causa 0 / 0,1 
 
Jurisprudência para entender o caso: 
TRIBUTÁRIO – RECURSO ESPECIAL – PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO 
PERSONALIZADOS – DL 406/68 – NÃO-INCIDÊNCIA DO ISS. 
1. Os programas de computador desenvolvidos para clientes, de forma personalizada, geram 
incidência de tributo do ISS. 
2. Diferentemente, se o programa é criado e vendido de forma impessoal para clientes que o 
compram como uma mercadoria qualquer, esta venda é gravada com o ICMS. 
3. Hipótese em que a empresa fabrica programas em larga escala para clientes. 
4. Recurso especial não provido. 
(STJ, REsp 1070404/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado 
em 26/08/2008, DJe 22/09/2008) 
 
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO 
RECURSO ESPECIAL. NATUREZA INFRINGENTE. DECLARATÓRIOS RECEBIDOS 
COMO AGRAVO REGIMENTAL. ISSQN. MUNICÍPIO COMPETENTE. 
CONTROVÉRSIA DECIDIDA PELA PRIMEIRA SEÇÃO NO RESP 1.060.210/SC, 
SUBMETIDO AO REGIME DO ART. 
543-C DO CPC. 
1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental dado o caráter manifestamente 
infringente da oposição, em observância ao princípio da fungibilidade recursal. 
2. A Primeira Seção, no julgamento do REsp 1.060.210/SC, submetido à sistemática do art. 
543-C do CPC e da Resolução STJ n. 08/2008, firmou a orientação no sentido de que: "(b) o 
sujeito ativo da relação tributária, na vigência do DL 406/68, é o Município da sede do 
estabelecimento prestador (art. 12); (c) a partir da LC 116/03, é aquele onde o serviço é 
efetivamente prestado, onde a relação é perfectibilizada, assim entendido o local onde se 
comprove haver unidade econômica ou profissional da instituição financeira com poderes 
decisórios suficientes à concessão e aprovação do financiamento - núcleo da operação de 
leasing financeiro e fato gerador do tributo". 3. Ao contrário do que alega a parte embargante, 
as premissas estabelecidas nesse precedente aplicam-se a todos os casos que envolvam 
conflito de competência sobre a incidência do ISS em razão de o estabelecimento prestador se 
localizar em municipalidade diversa daquela em que realizado o serviço objeto de tributação. 
4. No caso dos autos, o pleito de repetição de indébito refere-se ao período de janeiro/1997 a 
setembro/2003, ou seja, refere-se a fatos geradores do ISS ocorridos na vigência do Decreto-
Lei n. 406/68 e da Lei Complementar n. 116, de 31 de julho de 2003. 5. Restou incontroverso 
que a agravante possui estabelecimento prestador no Município de Criciúma e que os 
serviços de software ora em apuração foram prestados em outras municipalidades. 6. Dessa 
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forma, aplicando-se a recente orientação jurisprudencial deste Tribunal Superior firmada nos 
autos do REsp 1.060.210/SC, tem-se que subsiste relação jurídico-tributária apta a legitimar a 
instituição e cobrança do ISS pelo Município de Criciúma somente em relação aos fatos 
geradores ocorridos sob a vigência do Decreto-Lei n. 406/68, uma vez que, para esse período, 
o município competente corresponde àquele onde situado o estabelecimento prestador. 7. 
Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se dá provimento em parte. 
(STJ, EDcl no REsp 1380710/SC, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, 
julgado em 03/04/2014, DJe 09/04/2014) 
 
TRIBUTÁRIO. FORNECIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR 
(SOFTWARE). CONTRATO DE CESSÃO DE USO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
PERSONALIZADOS. ISS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE QUALQUER 
UM DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ART. 535 DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE 
EFEITOS INFRINGENTES. 1. O entendimento de que a jurisprudência destaCorte de 
Justiça firmou-se no sentido de que os programas de computador desenvolvidos para clientes, 
de forma personalizada, geram incidência de tributo do ISS não conflita com o conteúdo da 
Súmula Vinculante 31 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual "é inconstitucional a 
incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS sobre operações de locação 
de bens móveis." 2. A embargante, inconformada, busca, com a oposição destes embargos 
declaratórios, ver reexaminada e decidida a controvérsia de acordo com sua tese. 3. A 
inteligência do art. 535 do CPC é no sentido de que a contradição, omissão ou obscuridade, 
porventura existentes, só ocorre entre os termos do próprio acórdão, ou seja, entre a ementa e 
o voto, entre o voto e o relatório etc, o que não ocorreu no presente caso. Embargos de 
declaração rejeitados. (STJ, EDcl no AgRg no AREsp 32.547/PR, Rel. Ministro 
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/12/2011, DJe 19/12/2011) 
 
TRIBUTÁRIO. FORNECIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR 
(SOFTWARE). CONTRATO DE CESSÃO DE USO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
PERSONALIZADOS. ISS. INCIDÊNCIA. SÚMULA 83/STJ. TERRITORIALIDADE. 
SÚMULA 283/STF. 1. Discute-se nos autos a incidência do ISS sobre a obtenção, junto a 
empresas estrangeiras, de licença não exclusiva, pessoal, intransferível e não sublicenciável 
de uso de programa de computador para planejamento de redes de telecomunicações 
celulares. 2. Uma vez destacado pelo acórdão recorrido tratar-se de programa desenvolvido 
de forma personalizada, aplica-se a jurisprudência desta Corte no sentido de que os 
programas de computador desenvolvidos para clientes, de forma personalizada, geram 
incidência de tributo do ISS. 3. No quesito da territorialidade, a recorrente não impugnou o 
fundamento de que o ISS não incidiria sobre a elaboração do programa, serviço proveniente 
do exterior, mas, sim, sobre a cessão de seu direito de uso, que ocorreria em território 
brasileiro, o que faz incidir, na espécie, o enunciado 283 da Súmula do Supremo Tribunal 
Federal. Agravo regimental improvido. (STJ, AgRg no AREsp 32.547/PR, Rel. Ministro 
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/10/2011, DJe 27/10/2011) 
 
 
 
TDP 05 – 02/04/2019 – TERÇA-FEIRA 
A empresa Libert Internet Ltda cujo objeto social é o serviço de provimento de acesso à 
internet. Tem sede na cidade de YY. 
 
Recebeu notificação do Estado ZZ para efetuar pagamento de ICMS, no dia 20/10/2018. 
 
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A empresa não questionou administrativamente a cobrança e tão pouco efetuou o 
pagamento do valor lançado. 
 
Em 28/03/2019 a empresa o(a) procura em seu escritório para que solucione o problema 
e informa que não dispõe de capital para efetuar nenhum tipo de garantia e/ou depósito. 
 
Como advogado(a) da empresa ajuíze a ação cabível abordando todos os temas de 
direito e processo tributário pertinentes ao caso. 
 
RESPOSTA: AÇÃO ANULATÓRIA c/c TUTELA ANTECIPADA (COM 
DEPÓSITO INSUFICIENTE) ou AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA 
ANTECIPADA ou AÇÃO ANULATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA 
ANTECIPADA 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V, 105, §2º, 294 a 302, 319 e 320 
todos do CPC, arts. 151, V e 156, X do CTN, art. 38, parágrafo único da Lei nº 
6.830/80 (LEF), súmula 166 STJ, art. 155, II da CRFB, art. 2º da LC 87/96. 
 
ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação anulatória, pois já houve o lançamento, a 
cobrança. Como a questão informa que Marta não pode efetuar o depósito pediremos 
Tutela provisória para a suspensão do crédito, art. 151, V CTN c/c arts. 294 a 302 do 
CPC. 
Não cabe MS porque não está no prazo de 120 dias exigido pela lei do MS. 
O ICMS tem como fato gerador: a) circulação de mercadorias; b) transporte 
intermunicipal e interestadual (evitar guerra fiscal) e c) serviços de comunicação. No 
caso em tela não há fato gerador de ICMS, nos termos do art. 155, II da CRFB, art. 2º 
da LC 87/96 e Súmula nº 334 do STJ. Não há serviço de comunicação para ensejar a 
incidência de ICMS. 
Trata-se de serviço de valor adicionado, sendo este, um serviço que acrescenta novas 
utilidades a um serviço de telecomunicação (Art. 61 da Lei nº 9.472/97), não sendo 
assim, não incide o ICMS, pois, esse serviço não é considerado serviço de 
comunicação. É um serviço que melhora a comunicação, mas não é a comunicação 
em si. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
EXMº SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA (ÚNICA, 
ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO 
MUNICÍPIO YY DO ESTADO ZZ 
MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE 
(10 LINHAS) 
 
Libert Internet Ltda, pessoa jurídica de direito privado, CPNJ, endereço, 
endereço eletrônico, atos constitutivos em anexo, vem, por meio de seu 
advogado, com procuração e endereço anexos nos termos dos artigos 77, V c/c 
105, §2º do CPC, bem como os 294 a 302, 319 e 320 todos do CPC, arts. 151, 
V e 156, X do CTN, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), súmula 
166 STJ, art. 155, II da CRFB, art. 2º da LC 87/96, ajuizar a presente 
AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA ANTECIPADA 
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em face do Estado ZZ, pessoa jurídica de direito privado interno, endereço, 
endereço eletrônico, e sua fazenda pública estadual, pelos fatos e fundamentos 
que passa a narrar. 
 
TÓPICOS 
DOS FATOS 
(Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. 
Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as 
informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da 
questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam 
obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 
do CPC. 
Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação 
ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro 
o bom direito da Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento 
do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta 
reparação para a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual 
está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela 
legislação mineira. 
A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da 
declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos 
seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida 
até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência 
DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, 
nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por 
parte do Réu, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com 
efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário 
requerê-las. 
DO DIREITO 
DOS PEDIDOS 
CRéu, requer a citação do réu na pessoa de seu representante legal, 
para, querendo, apresentar contestação, sob pena de revelia; 
PPP requer a permissão para a produção de provas por todos os meios 
admitidos em Direito, conforme o Art. 319, inciso VI, do CPC/15 
(inovação da Prova do XXI Exame) 
$, Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas 
sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os 
honorários advocatícios, nos termos do Art. 85, parágrafo 3º, do 
CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) 
RJP Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o 
lançamento de ICMS e extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 
156, X do CTN. 
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Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 
294 a 302 do CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final 
do processo e a conversão em definitiva na sentença de procedência; 
Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do 
crédito, nos termos do art. 151, V do CTN até o final do processo; 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, 
nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não 
cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do 
CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) 
Valor da Causa R$ XXX (valor lançado de ICMS), nestes temos, pede 
deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB ... 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
MÉRITO 3,0 
Explicação da súmula 166 do STJ 0 / 2,0 
Fato gerador do ICMS, art. 155, II CRFB c/c art. 2º da LC 87/96 0 / 1,0 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 
Reafirmação manutenção Tutela provisória 0 / 0,1 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de 
mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) 
(0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos 
termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 
0,00/0,20/0,30 
 
Julgados para entender o tema: 
TRIBUTÁRIO. ISS. PROVEDOR DE ACESSO À INTERNET. SERVIÇO DE VALOR 
ADICIONADO. NÃO-INCIDÊNCIA. 1. A jurisprudência pacífica desta Corte é no sentido 
de que não incide o ICMS sobre o serviço prestado pelos provedores de acesso à internet, 
uma vez que a atividade desenvolvida por eles constitui mero serviço de valor adicionado 
(art. 61 da Lei n. 9.472/97), consoante teor da Súmula 334/STJ. 2. O ISS incide sobre a 
prestação serviços de qualquer natureza, não compreendidos aqueles que cabem o ICMS (art. 
156, inciso III, da Constituição Federal). 3. Não havendo expressa disposição acerca do 
serviço de valor adicionado na lista anexa ao Decreto-Lei 406/68, nem qualquer identidade 
entre esse serviço e outro congênere nela expressamente previsto, não ocorre a incidência do 
ISS. 4. Recurso especial não-provido. (STJ, REsp 719635/RS, Rel. Ministro MAURO 
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2009, DJe 07/04/2009) 
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PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO. 
RECURSO ESPECIAL. SUPOSTA OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA DE 
VÍCIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. ICMS. PROVEDOR DE ACESSO À 
INTERNET. NÃO-INCIDÊNCIA. SÚMULA 334/STJ. 1.Não havendo no acórdão 
recorrido omissão, obscuridade ou contradição, não fica caracterizada ofensa ao art. 535 do 
CPC. 2. Não incide o ICMS sobre o serviço prestado pelos provedores de acesso à internet, 
uma vez que a atividade desenvolvida por eles constitui mero serviço de valor adicionado, 
nos termos do art. 61 da Lei n. 9.472/97 e da Súmula 334/STJ. 3. Agravo regimental não 
provido. (STJ, AgRg no AREsp 357.107/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL 
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/09/2013, DJe 25/09/2013) 
 
INTERNET. SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO. 
O provedor de serviço da rede internacional de computadores é tão usuário dos serviços de 
comunicação quanto aqueles que a ele recorrem para obter a conexão à rede maior. 
O provedor de serviço da internet propõe-se a estabelecer a comunicação entre o usuário e a 
rede, em processo de comunicação, segundo a Lei n. 9.472/1997 (art. 60, § 1º); o serviço 
prestado pelos provedores de comunicação enquadra-se, segundo as regras da lei específica 
(art. 61), no chamado Serviço de Valor Adicionado; o referido serviço é desclassificado como 
sendo serviço de telecomunicação (art. 61, § 1º, da Lei n. 9.472/1997); se a lei específica 
retira da rubrica serviço de telecomunicação o Serviço de Valor Adicionado não poderá o 
intérprete alterar a sua natureza jurídica para enquadrá-lo na LC n. 87/1996, em cujo art. 2º 
está explicitado que o ICMSincidirá sobre prestações onerosas de Serviços de Comunicação, 
por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a 
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza. Para ser 
aplicado o art. 2º da LC n. 87/1996, que disciplina o ICMS, é preciso ter em apreciação a lei 
especial e posterior, que conceitua os serviços de comunicação; independentemente de haver 
entre o usuário e o provedor ato negocial, a tipicidade fechada do Direito Tributário não 
permite a incidência do ICMS. Aliás, em se tratando de serviço, a única brecha em favor do 
Fisco seria uma lei que incluísse na lista de serviços o que a LGT excluiu como serviço de 
comunicação sujeito ao ICMS. (STJ, REsp 456.650-PR, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado 
em 24/6/2003, informativo nº 178 do STJ). 
 
 
TDP 06 – 03/04/2019 – QUARTA-FEIRA 
(CESPE 2010.1) - ADAPTADA – Marcelo Mendes aposentou-se no serviço público 
federal em 01/04/2010. Quatro anos depois, foi acometido de neoplasia maligna, 
conforme atestado em laudo pericial, datado de 05/04/2014 e proferido por médico 
especialista em oncologia do Hospital Vita. 
 
Em razão desse diagnóstico e de posse do laudo médico, Marcelo protocolou, junto ao 
órgão em que trabalhava, ou seja, junto a sua fonte pagadora, pedido de concessão do 
benefício de isenção do imposto de renda relativamente aos seus proventos de 
aposentadoria. 
 
O pedido foi negado, sob o argumento de que o laudo pericial apresentado não fora 
emitido por serviço médico oficial da União. 
 
Marcelo submeteu-se, então, a perícia feita por junta médica oficial da repartição 
pública que lhe concedera a aposentadoria. Após análise dos documentos apresentados 
http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp456650
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PEDRO BARRETTO 
2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO 
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e realização de exame físico, foi emitido laudo, datado de 06/08/2018, atestando ser o 
interessado realmente portador da alegada debilidade. 
 
Com o laudo pericial comprovador da moléstia, emitido por serviço médico oficial da 
União, Marcelo protocolou, perante sua fonte pagadora, em 15/10/2018, novo pedido de 
reconhecimento da isenção. Ocorre que o órgão ainda não se manifestou. 
 
Com receio de ser tributado pela União Juarez o contrata para que ajuíze a ação 
pertinente para evitar a tributação. 
 
Com base nos fatos hipotéticos apresentados, redija, na condição de advogado(a) 
Contratado(a) por Marcelo, a peça processual adequada para garantir a efetividade do 
alegado direito violado. 
 
 
Resposta: AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA PROVISÓRIA 
 
FUNDAMENTO: FUNDAMENTO: arts. 19, 20, 77, V, 105, §2º, 294 a 302, 319 e 
320 todos do CPC, art. 109, I da CRFB/88. 
 
ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação declaratória c/c tutela provisória para que 
seja declarado o direito da empresa de gozar a isenção concedida pelo Estado do 
Paraná. 
Não cabe MS pois não houve direcionamento, não fala-se em celeridade, nem em 
provas pré constituídas. 
Não é possível pensar em anulatória uma vez que a Construtora não sofreu cobrança, 
não há lançamento. 
Fundamento de mérito: art. 6.º, inciso XIV, da Lei n.º 7.713/1988, com a redação dadapela Lei n.º 11.052/2004: “Ficam isentos do imposto de renda os seguintes 
rendimentos percebidos por pessoas físicas: (...) XIV – os proventos de aposentadoria 
ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de 
moléstia profissional, tuberculose, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia 
maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia 
grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, 
hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), 
contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em 
conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída 
depois da aposentadoria ou reforma; (...)” 
Deve-se formular pedido de antecipação de tutela com a especificação de seus 
requisitos. 
No mérito, deve-se solicitar o reconhecimento da isenção, para que a remuneração 
devida não sofra mais nenhum tipo de redução/dedução ou cobrança. 
 
 
COMPETÊNCIA justiça estadual 
EXMO SR DR JUIZ FEDERAL DA ...ª VARA FEDERAL (ÚNICA, 
ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA, CÍVIL) DA SUBSEÇÃO 
JUDICIÁRIA DO MUNICÍPIO.... DO ESTADO..... 
MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE 
(10 LINHAS) 
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MARCELO MENDES, nacionalidade, estado civil, profissão, CI/CPF, 
endereço, endereço eletrônico, por meio de seu advogado, procuração com 
poderes e endereço nos termos do que exige os arts. 77, V c/c 105, §2º do 
CPC, perante V. Exa. com fundamento nos arts. 294, 302, 319 e 320 todos do 
CPC, art. 109, I da CRFB ajuizar a presente 
AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA ANTECIPADA 
OU AÇÃO DECLARATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA 
em face da União Federal, pessoa jurídica de direito público interno, endereço, 
endereço eletrônico, e sua fazenda pública, pelos fatos e fundamentos que 
passa a expor. 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
(descrição dos fatos narrados na questão sem copiar o texto. Conte a 
estória narrada com suas palavras) 
DA TUTELA PROVISÓRIA 
(Requer o Autor seja concedida tutela provisória já que restam 
obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 311 
do CPC. 
Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação 
ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro 
o bom direito da Autora. 
O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento 
do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta 
reparação para a Autora. 
O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está 
flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação 
mineira. 
A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da 
declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos 
seus interesses. 
Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja 
mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de 
procedência.) 
DO DIREITO (razões do direito à isenção) 
DOS PEDIDOS 
CRéu, Requer a citação do Réu, na pessoa de seu representante legal, 
para, querendo apresentar contestação no prazo legal, sob pena de 
revelia; 
PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se 
revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que 
documentalmente já se anexam, nos termos do art.319, VI, CPC; 
(inovação da Prova do XXI Exame) 
$ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas 
sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos 
termos do Art. 85, parágrafo 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI 
Exame) 
RJP requer que se julgue procedente para que se declare o direito à 
isenção do autor, nos termos do art. 176 do CTN, 
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Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, nos termos do art. 
294 a 302 do CPC; 
Requer, caso ocorra o lançamento da dívida pela Ré no curso da 
presente ação, seja atribuído efeito desconstitutivo à sentença de 
procedência para fins de invalidar o eventual o lançamento e extinguir 
o eventual crédito. 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, 
nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não 
cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do 
CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) 
Dá-se a causa o valor R$... (arts. 291 a 293 CPC) 
Nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ... e OAB 
... 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
Nomeação da peça 0 / 0,5 
MÉRITO 2,0 
Direito à isenção 0 / 2,0 
PEDIDOS 1,5 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de declaração da isenção 0 / 0,1 
Reafirmar pedido de tutela provisória 0 / 0,1 
Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de 
mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) 
(0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos 
termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 
0,00/0,20/0,30 
 
 
TDP 07 – 04/04/2019 – QUINTA-FEIRA 
A Sociedade Brasil Ltda., sediada em Macaé, possui um estabelecimento que lhe serve 
de galpão de estoque na divisa com a cidade de Rio das Ostras. 
 
Ocorre que no início do corrente ano a citada empresa recebeu dois carnês relativos ao 
IPTU incidente sobre o referido galpão, sendo que um foi enviado pela Prefeitura de 
Macaé e o outro foi enviado pela Prefeitura de Rio das Ostras. 
 
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O valor do imposto cobrado por Macaé é bem superior ao valor cobrado por Rio das 
Ostras, sendo que, ao verificar o mapa oficial da região, a empresa constatou que o 
galpão em questão situa-se realmente no município de Macaé. 
 
A empresa o(a) contrata para que defenda judicialmente seu direito. Desta forma, como 
advogado (a) da Sociedade Brasil Ltda., elabore a medida mais adequada sobre a 
questão abordando todos os temas pertinentes ao direito material e processual 
tributário. 
 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ou AÇÃO 
CONSIGNATÓRIA 
A expressão “cumulada” pode ser abreviada “c/c” ou escrita. 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V C/C 105, §2º, 319, 539, 549 do 
CPC, arts. 32, 156 VIII, 164, III todos do CTN, art. 151, II do CTN c/c súmula nº 112 
do STJ. 
 
ARGUMENTOS: a medida judicial cabível é ação de consignação em pagamento 
(ou consignatória, pois seu cliente quer pagar o que realmente deve. Conflito de 
competências: IPTU x IPTU sobre o mesmo fato gerador art. 164, III CTN. 
Requerer autorização para depósito do maior valor cobrado, que garante a suspensão 
da exigibilidade do crédito de menor valor. (art. 151 II CTN c/c súmula 112 STJ) 
A ação consignatória não é cumulável com nenhuma ação, ele possui rito especial 
que não comporta cumulação de ações. 
Ação Consignatória Fiscal é cabível para que contribuintes possam, em algumas 
situações autorizadas pela lei, conseguir pagar judicialmente dívidas que reconhecem 
como devidas, confessam e querem adimplir, sendo essa a finalidade imediata de tal 
ação: permitir o adimplemento do débito nas vias judiciais. 
O IPTU é devido ao Município onde está localizado o imóvel, no caso o Município deMacaé. 
A ação que discute bem imóvel deverá ser ajuizada na comarca do município onde 
está situado. 
Como a questão não deu o nome do Estado este campo deverá permanecer em branco 
no endereçamento. 
 
COMPETÊNCIA: justiça estadual. 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA .... (ÚNICA/FAZENDA 
PÚBLICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE 
MACAÉ DO ESTADO... 
 
Meritíssimo juízo competente 
 
(10 linhas) 
 
Sociedade Brasil Ltda, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, atos 
constitutivos em anexo, endereço, endereço eletrônico, vem, por meio de seu 
advogado, procuração com poderes nos termos dos arts. 77, V e 105, §2º do 
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CPC, perante V. Exa, com fundamento nos arts. 293 a 311, 319, 539, 549 do 
CPC e arts. 151, V, 156, VIII e X e 164, III todos do CTN, interpor a presente 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO 
em face dos Municípios de Macaé e Rio das Ostras, pessoas jurídicas de 
direito Público Interno, endereço, endereço eletrônico, e suas respectivas 
fazendas públicas pelos fatos e fundamentos que passa a aduzir. 
 
TÓPICOS: 
DOS FATOS 
(Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. 
Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as 
informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da 
questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) 
DO DEPÓSITO 
Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para 
proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ ..., correspondente ao 
valor da maior cobrança feita, tento por objetivo o pagamento do 
referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o IPTU, 
conforme adiante fundamentado. 
DO EFEITO SUSPENSIVO 
Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, 
nos termos do art. 151, II do CTN c/c súmula 112 STJ, evitando-se 
execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso 
a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e 
Municipal, caso necessário requerê-las. 
DO DIREITO (tratar do conflito de competências. Explicar os fatos 
geradores, indicar o verdadeiro credor) 
DOS PEDIDOS 
CRéu, Requer a citação dos Réus, nas pessoas de seus representantes 
legais, para, querendo apresentarem contestação no prazo legal, sob 
pena de revelia; 
PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que 
se revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das 
que documentalmente já se anexam, nos termos do art.319, VI, CPC; 
(inovação da Prova do XXI Exame) 
$ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas 
sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos 
termos do Art. 85, §§2º e 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI 
Exame) 
RJP - requer julgue procedente a presente ação para fins de extinguir 
ambas as cobranças, nos termos dos artigos 156, VIII e 164, §2º do 
CTN e conforme o art.156, X do CTN, homologando-se o pagamento 
consignado em favor do Município de Macaé e convertendo em seu 
favor o depósito em renda, declarando indevida a cobrança feita pelo 
Município de Rio das Ostras, invalidando-a e extinguindo o crédito 
com a decisão transitada em julgado. 
Reafirma pedido de autorização para depósito, nos termos do art. 542, I 
do CPC, conforme ante exposto; 
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Reafirma pedido de que se reconheça o efeito suspensivo sobre as duas 
cobranças até o final do processo, nos termos do art.151, II do CTN c/c 
súmula 112 STJ; 
Requer seja aceita a opção do autor de renunciar à audiência de 
conciliação ou mediação, nos termos do art.319,VII c/c art.334,§4º, I e 
§5º do CPC, ou, que aplique o art.334,§4º, II, dispensando a audiência 
por entender não ser caso compatível com a autocomposição. (inovação 
Prova do XXI Exame) 
Dá-se a causa do Valor de R$ ... (arts. 291 a 293 do CPC) 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local... data... 
Advogado... OAB... 
 
Nunca coloquem a data, o local, o nome do advogado nem o número 
da OAB, AQUI É SEMPRE loca...data...advogado...oab. SEMPRE!!! 
 
DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS 
ITEM PONTUAÇÃO 
PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 
Endereçamento da ação 0 / 0,25 
Qualificação do autor 0 / 0,25 
Qualificação do réu 0 / 0,25 
Exposição dos fatos 0 / 0,25 
MÉRITO 3,0 
O IPTU é devido ao município de Macaé, local onde está situado o imóvel 0 / 0,3 
PEDIDOS 1,0 
Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 
Pedido de provas 0 / 0,1 
Condenação por sucumbência 0 / 0,1 
Pedido de tutela provisória 0 / 0,1 
Homologação do valor ao Município de Macaé (0,05)e a extinção da 
cobrança feita pelo Município de Rio das Ostras (0,05) 
0 / 0,05 / 0,05 / 
0,1 
Requer a concessão da tutela provisória (arts. 293 a 311 CPC) 0 / 0,1 
Pedido de suspensivo (art. 151, V CTN) 0 / 0,1 
Renúncia à audiência de Conciliação , nos termos do art.319,VII c/c 
art.334,§4º, I e §5º do CPC, ou, que aplique o art.334,§4º, II, dispensando 
a audiência por entender não ser caso compatível com a autocomposição. 
0 / 0,1 
Valor da Causa R$... (arts. 291 a 293 do CPC) 0 / 0,1 
 
 
TDP 08 – 05/04/2019 – SEXTA-FEIRA 
Eduardo tem dez anos e é portador de atrofia espinhal progressiva tipo II e necessita de 
cadeira de rodas para sua locomoção e uma órtese rígida nos membros inferiores. 
Realiza diversos tratamentos terapêuticos, entre eles equoterapia, fisioterapia motora e 
respiratória. 
 
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Tereza, sua mãe, em 2017, comprou em nome do menor um automóvel para efetuar o 
transporte do mesmo no valor de R$.... 
 
A mãe do menor requereu junto a Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais a 
isenção contida na lei de IPVA do estado (Lei nº 14.937/2003, art. 3º. É isento do IPVA a 
propriedade de: ... III. Veículo de pessoa portadora de deficiência física adaptado por 
exigência do órgão de transito para possibilitar a sua utilização pelo proprietário). 
 
Toda documentação comprobatória da condição especial de Eduardo foi apresentado à 
Secretaria Estadual em questão. Após análise da documentação o Estado negou a 
concessão do benefício fiscal ao menor em 16/08/2017. 
 
Para receber o CRLV do ano de 2017 a mãe de Eduardo efetua o pagamento do IPVA 
no valor de R$ 1.637,43 (um mil seiscentos e trinta e sete reais e quarenta e três 
centavos). No ano de 2018 foi pago o valor de R$ 1509,50 a título de IPVA do referido 
veículo. No ano de 2019 ainda não houve cobrança. 
 
Indignada com as cobranças e com os pagamentos, em março de 2019 sem receber a 
cobrança deste ano, a mãe de Eduardo lhe procura em seu escritório para que tome as 
medidas cabíveis. 
 
Dessa forma, na qualidade de advogado(a) de Eduardo, formule a peça adequada para 
a defesa dos seus interesses, de forma completa e fundamentada, com base no direito 
material e processual tributário. 
 
RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DECLARATÓRIA 
C/C TUTELA PROVISÓRIA ou AÇÃO REPETITÓRIA C/C 
DECLARATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA 
 
FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §2º e 19, 20, 294 a 
302 e 319 do CPC, arts. 165 e 169 do CTN, art. 155, III da CF, art. 3º, III da Lei nº 
14937/03 do Estado do Norte, súmulas 162 e 188 do STJ, art. 8º do CC c/c art. 81 do 
CC, art. 126, I do CTN. 
 
ARGUMENTOS: a ação a ser ajuizada é a repetitória para reaver os valores pagos, 
cumulada com ação declaratória com pedido de tutela provisória para

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