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LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO TDP – TREINAMENTO DIÁRIO DE PEÇAS XXVIII EXAME DA OAB Prof. Pedro Barretto A T E N Ç Ã O ÀS REGRAS DE ENVIO: 1) CADA ALUNO PODERÁ ENVIAR SOMENTE DUAS PEÇAS NESTE MÓDULO; 2) O email para envio será ÚNICO: correcaodepecastributariopb@gmail.com; (não serão aceitas peças enviadas para outros e-mails) mailto:correcaodepecastributariopb@gmail.com LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br 3) No CORPO DO EMAIL os alunos DEVERÃO INFORMAR, SOB PENA DE NÃO TEREM AS PEÇAS CORRIGIDAS, o NÚMERO DO CPF e NOME COMPLETO e a TURMA (online ou repescagem); 4) POR FAVOR, SÓ ENVIEM AS PEÇAS CONSTANTES NESTE ARQUIVO DA T.D.P, não serão analisadas questões fora da TDP; 5) AS PEÇAS DEVERÃO SER ENVIADAS DENTRO DO PRAZO DO RESPECTIVO MÓDULO, CONFORME DATAS DE INÍCIO E TÉRMINO DE CADA UM; 6) SE O ALUNO ENVIAR MAIS DE DUAS PEÇAS NESTE MÓDULO O EXCEDENTE NÃO SERÁ CORRIGIDO; 7) O PRAZO PARA A DEVOLUÇÃO DA CORREÇÃO PERSONALIZADA AO ALUNO É DE 72 HORAS DO RECEBIMENTO DA PEÇA NO NOSSO EMAIL; 8) AS PEÇAS SÓ SERÃO CORRIGIDAS SE ENVIADAS DIGITADAS NO WORD. PEÇAS SCANEADAS, FOTOGRAFADAS OU NO CORPO DO EMAIL NÃO SERÃO CORRIGIDAS; 10) PEÇAS ENVIADAS INTEMPESTIVAMENTE NÃO SERÃO CORRIGIDAS. São consideradas peças intempestivas as enviadas fora do prazo do módulo; LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br 11) AS PEÇAS DEVEM SER RECEBIDAS NO EMAIL DE CORREÇÃO ATÉ ÀS 00H (HORÁRIO DE BRASÍLIA) DO ÚLTIMO DIA DE CADA MÓDULO, SOB PENA DE NÃO SEREM CORRIGIDAS; 12) NO TÍTULO DO EMAIL IMPRETERIVELMENTE, ASSIM COMO O NO NOME DO ARQUIVO NO WORD, DEVERÁ CONSTAR O “NOME DA TDP”, EX. “TDP 1”, “TDP 2”, TDP 20” para facilitar a distribuição e correção; 12) ENVIE SOMENTE UMA PEÇA POR EMAIL E SOMENTE UMA PEÇA POR ARQUIVO; 13) NÃO HÁ CONFIRMAÇÃO DE RECEBIMENTO DOS EMAILS. É de inteira responsabilidade do Aluno(a) o envio para o email correto. Peças enviadas para outros emails não serão corrigidas. Peças enviadas para email errado (digitação errada) também não serão corrigidas. 14) NO EMAIL DE ENVIO DE PEÇAS NÃO É O MEIO ADEQUADO PARA SANAR QUALQUER TIPO DE DÚVIDA EM RELAÇÃO AO GABARITO E CORREÇÃO USEM O EMAIL 2fasetributario@portalf3juridico.com.br. As dúvidas enviadas no email de correção de peças NÃO SERÃO RESPONDIDAS. 15) O ALUNO PODERÁ ENVIAR QUALQUER PEÇA DO MÓDULO DENTRO DO PRAZO, NÃO NECESSARIAMENTE A PEÇA DA DATA DO ENVIO. EX. SE O ALUNO QUISER NO DIA 08/12 ENVIAR A PEÇA DO DIA 16/12 NÃO HÁ PROBLEMA. ASSIM COMO NÃO HÁ PROBLEMA EM ENVIAR A PEÇA DO DIA 08/12 NO DIA 16/12. mailto:SEGUNDAFASETRIBUTARIOPB10@GMAIL.COM LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br 16) O ENVIO DA PEÇA PARA EMAIL ERRADO NÃO SERÁ CONSIDERADO, OU SEJA, PARA QUE O ALUNO TENHA CORREÇÃO A PEÇA DEVERÁ SER ENCAMINHADA PARA O EMAIL DE CORREÇÃO DESCRITO NO ITEM 2 DAS INSTRUÇÕES DE ENVIO. 1º MÓDULO (29/03 a 07/04/2019) AÇÃO DECLARATÓRIA, AÇÃO ANULATÓRIA, AÇÃO CONSIGNATÓRIA E AÇÃO REPETITÓRIA TDP 01 – 29/03/2019 – SEXTA-FEIRA A igreja XX, sediada no município de Trás dos Montes, possui um extenso imóvel, dividido em vários prédios. Um desses prédios é destinado aos cultos e os demais estão alugados, sendo o valor dos aluguéis revertido para a manutenção das finalidades essenciais da igreja. A Igreja nunca pagou IPTU destes imóveis, mas tomou ciência que alguns templos começaram a receber cobrança de IPTU pelos imóveis alugados. Ressalta-se que a Igreja nunca sofreu qualquer cobrança e que ainda não recebeu nenhum boleto. Em face dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) contratado(a) pela referida igreja, proponha a medida judicial que entender cabível para a defesa de seus interesses, abordando os aspectos de direito material e processual pertinentes, com fulcro na doutrina e(ou) jurisprudência. Resposta: AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA PROVISÓRIA LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br FUNDAMENTO: FUNDAMENTO: arts. 19, 20, 77, V, 105, §2º, 294 a 302, 319 e 320 todos do CPC. ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação declaratória c/c tutela provisória para que seja declarado o direito de gozar a imunidade pela Igreja. Não cabe MS pois não houve direcionamento, não fala-se em celeridade, nem em provas pré constituídas. A Igreja faz jus a imunidade conforme art. 150, VI, b da CRFB/88, não podendo ter seu imóvel tributado. Citar súmula 724 do STF e Súmula vinculante 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. COMPETÊNCIA justiça estadual EXMO SR DR JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA (ÚNICA, ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA, CÍVIL) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE TRÁS DOS MONTES DO ESTADO .... MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE (10 LINHAS) IGREJA XX, pessoa jurídica de direito privado, CPNJ, endereço, endereço eletrônico, atos constitutivos em anexo, vem, por meio de seu advogado, procuração com poderes e endereço nos termos do que exige os arts. 77, V c/c 105, §2º do CPC, perante V. Exa. com fundamento nos arts. 294, 302, 319 e 320 todos do CPC, ajuizar a presente AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA PROVISÓRIA em face do Município do TRÁS DOS MONTES, pessoa jurídica de direito público interno, endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública estadual, pelos fatos e fundamentos que passa a expor. TÓPICOS: DOS FATOS (descrição dos fatos narrados na questão sem copiar o texto. Conte a estória narrada com suas palavras) DA TUTELA PROVISÓRIA (Requer o Autor seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 a 302 do CPC. Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência.) DO DIREITO (razões do direito à isenção) DOS PEDIDOS CRéu, Requer a citação do Réu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo apresentar contestação no prazo legal, sob pena derevelia; PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que documentalmente já se anexam, nos termos do art. 319, VI, CPC; (inovação da Prova do XXI Exame) $ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos termos do Art. 85, §3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) RJP requer que se julgue procedente para que se declare o direito à imunidade do autor, nos termos do art. 150, VI, b da CRFB/88; Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, nos termos do art. 294 a 302 do CPC; Requer, caso ocorra o lançamento da dívida pela Ré no curso da presente ação, seja atribuído efeito desconstitutivo à sentença de procedência para fins de invalidar o eventual o lançamento e extinguir o eventual crédito. Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) Dá-se a causa o valor R$... (arts. 291 a 293 CPC) Nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ... e OAB ... DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 Nomeação da peça 0 / 0,5 MÉRITO 2,0 Direito à imunidade dos templos de qualquer fé (0,5) e art. 150, VI, b da CRFB(0,5) e súmula 724 do STF(0,5) e súmula vinculante nº 52(0,5). 0 / (0,5) / (0,5) (0,5) / (0,5) / 2,0 PEDIDOS 1,5 LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 Pedido de provas 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de declaração da imunidade 0 / 0,1 Reafirmar pedido de tutela provisória 0 / 0,1 Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) (0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 0,00/0,20/0,30 TDP 02 – 30/03/2019 – SÁBADO Cristina moradora da zona rural de um município do interior do Estado do Rio de Janeiro. Em 2015 adquiriu um barco para pesca, seu hooby. O Estado notificou Cristina para que procedesse ao pagamento do IPVA no mesmo ano. Desinformada, ela efetuou o pagamento do valor cobrado. Recentemente, foi informada que o referido imposto não seria devido. Inconformada, ela o(a) procura para que você solucione o problema. Cristina informa que desde aquisição do barco ele vem pagamento regularmente o IPVA e que o imposto do ano de 2019 ainda não foi pago, apesar de ter recebido o carnê para pagamento. Ela o informa que não quer depositar nenhum valor. Como advogado (a) de Cristina ajuíze a medida judicial pertinente, abordando todos os temas de direito material e processual tributário. RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C ANULATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA ou AÇÃO REPETITÓRIA C/C ANULATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §2º, 294 a 302 e 319 do CPC, arts. 165 e 168 CTN, Súmula n° 162 e 188 STJ, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), art. 151, V CTN, art. 156, X do CTN. ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação de repetição de indébito (ou ação repetitória) cumulada com anulatória. Ela quer reaver o que pagou indevidamente e quer que o lançamento atual seja anulado. Como a questão informa que ela não quer depositar nenhum valor (para a anulatória) faremos tutela provisória para a suspensão dos efeitos do lançamento. No mérito não há fato gerador de IPVA. Somente a propriedade de veículos TERRETRES é ensejadora da incidência do IPVA. A propriedade de embarcações (seja de que tamanho forem) e de aeronaves é fato atípico por inexistência de previsão legal. O IPVA surgiu em 1988 como substituto da taxa rodoviária que era cobrada LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br exclusivamente de veículos terrestres que trafegavam nas rodovias. Art. 155, III da CRFB/88. COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA ...... (CÍVIL/ÚNICA/ESPECIALIZADA/FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE .... DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Meritíssimo juízo competente de 1ª instância (10 linhas) CRISTINA, nacionalidade, profissão, estado civil, CI, CPF, endereço, endereço eletrônico, vem por meio de seu advogado, procuração anexa com poderes nos termos do que determinam os arts. 77, V c/c 105, §2º do CPC, perante V. Exa, com base nos 294 a 302 e 319 do CPC, arts. 165 e 168 CTN, Súmula n° 162 e 188 STJ, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), art. 151, V CTN, art. 156, X do CTN, ajuizar AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C ANULATÓRIA C/C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA em face do Estado do RIO DE JANEIRO, pessoa jurídica de direito público interno, endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública, pelos fatos e fundamentos que passa a expor. TÓPICOS: DOS FATOS (Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) DA TUTELA PROVISÓRIA Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 do CPC. Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br DA SUSPENÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO (ART. 151, V do CTN) Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las. DA ANULAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DE IPVA (ESSE TÓPICO PODE SER FEITO DENTRO DO TÓPIDO DO DIREITO) DA TEMPESTIVIDADE (art. 168 do CTN) O autor registra que o presente ajuizamento se faz tempestivo, não tendo ocorrido a prescrição. A ação está sendo proposta dentro do prazo de 5 anos contados da data do pagamento indevido, conforme se exige o art. 168 do CTN. DO PAGAMENTO INDEVIDO (art. 165 CTN) Na data....o autor pagou o valor de R$... referente a suposta dívida de IPVA conforme se comprova no documento .... apresentado em anexo. DOS JUROS E DA CORREÇÃO MONETÁRIA Requer a autoraque V.Exa. ordene que sobre o valor indevidamente desembolsado se acrescente o montante correspondente nos termos das súmulas 162 e 188 do STJ. DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu – Requer a Citação do Réu na pessoa de seu representante legal para que apresente defesa no prazo legal, sob pena de revelia; PPP – Requer a Permissão para a Produção de Provas, conforme o Art. 319, inciso VI, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) $ - Requer seja julgada procedente ação, a condenação da Ré no pagamento todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários advocatícios nos termos do Art. 85, parágrafo 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) RJP - Requer Julgue Procedente a presente ação, para fins de condenar a Ré a restituir o montante indevidamente pago a título de IPVA, corrigido, atualizado a partir do pagamento indevido, nos termos em reto apresentados; Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 294 a 302 do CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final do processo e a conversão em definitiva na sentença de procedência; Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do crédito, nos termos do art. 151, V do CTN até o final do processo; Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o lançamento de IPVA e extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 156, X do CTN. Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) Valor da Causa R$ ..... (valor do IPVA) (arts. 291 a 293 do CPC), nestes termos, pede deferimento, local ..., data ...., advogado ..., OAB .... LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0/ 0,25 MÉRITO 3,0 Fato gerador IPVA, art. 155, III da CF 0 / 2,0 Entendimento tribunais superiores pela não incidência sobre embarcações e aeronaves 0 / 1,0 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 Pedido de provas 0 / 0,1 Pedido de tutela provisória 0 / 0,0 Do pedido de suspensão do crédito tributário 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de restituição do IPVA 0/ 0,1 Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 Pedido de atualização com juros nos termos das súmulas 162 e 188 do STJ 0 / 0,1 Valor da Causa 0 / 0,2 Jurisprudência para entender o caso: ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO. IATE CLUBE DE SANTOS - "CLUBE NÁUTICO". INEXISTÊNCIA DE OBRIGAÇÃO EM FORNECER INFORMAÇÕES RELATIVAS AOS SEUS SÓCIOS OU ÀS EMBARCAÇÕES A ELES PERTENCENTES PARA FINS DE COBRANÇA, PELA FAZENDA, DO IMPOSTO DE PROPRIEDADE SOBRE VEÍCULOS AUTOMOTORES - IPVA. NÃO ENQUADRAMENTO DO REFERIDO CLUBE NA HIPÓTESE DOS ARTIGOS 124, II, E 134 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. 1. Não existe preceito legal a amparar a pretensão de se exigir do Iate Clube de Santos, que integra a categoria dos denominados "Clubes Náuticos", informações relativas aos seus sócios ou às embarcações a estes pertencentes para fins de cobrança do IPVA. 2. O artigo 134 do Código Tributário Nacional não comporta a interpretação elástica que pretende lhe emprestar a recorrente, pois, à toda evidência, que a recorrida não se enquadra na figura dos "administradores de bens de terceiros", e não pode, por inexistência de determinação legal, ser considerada solidariamente responsável, conforme artigo 124, II, do já multiferido Codex Tributário, pelo pagamento do IPVA. 3. Recurso Especial desprovido. (STJ, REsp 192.063/SP, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 02/02/1999, DJ 29/03/1999, p. 103) Explicação prof. Pedro Barretto sobre o tema no livro GABARITANDO TRIBUTÁRIO DICA 2: FATO GERADOR DO IPVA. Decorrente do acima narrado, O FATO GERADOR DO IPVA É A CONDUTA DE SER PROPRIETÁRIO DE VEÍCULO AUTOMOTOR TERRESTRE. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Polêmica conhecida enfrentada no STF era a de saber se a propriedade de veículos automotores náuticos, anfíbios e aéreos também poderia ser considerada fato gerador da obrigação de pagar o IPVA. À míngua de muitos doutrinadores assim entenderem, face a uma melhor efetivação do dogma da capacidade contributiva e da justiça distributiva do encargo contributivo na sociedade (nosso pensamento pessoal, inclusive), PREVALECEU NO STF O ENTENDIMENTO QUE O IPVA SÓ PODE INCIDIR SOBRE VEÍCULOS TERRESTRES E NÃO NOS AÉREOS, NÁUTICOS E ANFÍBIOS. O caminho hermenêutico adotado pela Corte Mãe foi no sentido da interpretação histórica, afirmando-se que apesar de a Constituição atual falar apenas em “veículos automotores” (art.155, III), a análise da história do IPVA desde sua origem sugeriria que a interpretação correta da vontade do constituinte seria no sentido de que a intenção do legislador foi apenas a de autorizar a incidência do imposto apenas sobre os veículos terrestres, já que o recente tributo nasceu para substituir a TRU, taxa que, como visto, se cobrava de proprietários de veículos terrestres apenas. Derradeiramente, chame-se a atenção para o fato de que a conduta que é o fato gerador é uma conduta que está em permanente e continuado acontecimento, ou seja, o verbo é SER, “ser proprietário”. Não por acaso se acostumou a doutrina a apelidar o fato gerador do IPVA de FATO GERADOR CONTINUADO, o mesmo que ocorre com o IPTU e o ITR. Para fins de tributação, se utiliza um padrão convencional: SE APURA NO PRIMEIRO DIA DE CADA ANO A CONTINUIDADE DA CONDUTA; SE A PESSOA TEM O VEÍCULO EM NOME DELA NO PRIMEIRO DIA DO ANO, ELA DEVE UM NOVO IPVA, POIS CONTINUA PRATICANDO O FATO GERADOR. Esse é o sistema que se adota para os carros usados (99% de toda a frota; observe-se que, o carro novo, só é “novo”, no primeiro ano de aquisição; na virada do ano, entrando um novel exercício, já é carro usado”). Quanto aos VEÍCULOS NOVOS E IMPORTADOS, O FATO GERADOR SE CONSIDERA OCORRIDO NO MOMENTO DA PRIMEIRA AQUISIÇÃO OU DA IMPORTAÇÃO, INCIDINDO O IPVA PROPORCIONALMENTE AO NUMERO DE MESES DO ANO EM QUE SE MATERIALIZA A PROPRIEDADE. TDP 03 – 31/03/2019 – DOMINGO Ana é proprietária de várias embarcações no Município de Santos desde 1999. O Estado de São Paulo em procedimento fiscalizatório realizado em 11/11/2018 notificou Ana para proceder ao pagamento de IPVA dos últimos 5 (cinco) anos sobre suas embarcações no valor total de R$ 950.035,00. Ana recebeu a notificação e por não efetuou o pagamento no prazo estipulado pelo Estado, não questionou administrativamente. Em 27/03/2019 Ana o(a) contrata para que solucione o problema, informando que não possui condições de realizar nenhum tipo de depósito ou garantia do juízo. Como advogado(a) de Ana ajuíze a ação pertinente capaz de solucionar o problema de sua cliente. Aborde todos os temas de direito material e processual aplicáveis ao presente caso. Resposta: AÇÃO ANULATÓRIA c/c TUTELA ANTECIPADA (COM DEPÓSITO INSUFICIENTE) ou AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA ANTECIPADA ou AÇÃO ANULATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105,§2º, art. 294 a 302 e 319 todos do CPC, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.832/80 (LEF), art. 151, V do CTN, art. 156, X do CTN. ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação anulatória, pois já houve o lançamento, a cobrança. Como a questão informa que Viviane não pode efetuar o depósito pediremos Tutela provisória para a suspensão do crédito, art. 151, V CTN c/c arts. 294 a 302 do CPC. Não cabe MS porque a questão não direcionou para MS, não há provas pré constituídas, não menciona rito célere. O STF faz uma interpretação restritiva do art. 155, III da CF: RE 134.509/AM: embarcações não são passíveis de tributação por IPVA. “EMENTA: IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (CF, art. 155, III; CF 69, art. 23, III e § 13, cf. EC 27/85): campo de incidência que não inclui embarcações e aeronaves.” O IPVA se origina da D.R.U. que só era cobrada de veículos automotores terrestres que trafegavam pelas estradas, por isso só incide sobre veículos automotores terrestres. COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA (ÚNICA, CÍVEL, ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE SANTOS DO ESTADO DE SÃO PAULO. MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE (10 linhas) ANA, nacionalidade, profissão, estado civil, endereço, CI, CPF, endereço eletrônico, vem por meio de seu advogado, procuração anexa com poderes e endereço nos termos do art. 77, V c/c 105, §2º do CPC, perante V. Exa. com fundamento nos arts. 319, 294 a 302 do CPC, art. 151, V do CTN, art. 156, X do CTN e art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), ajuizar a presente AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA OU AÇÃO ANULATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA em face do Estado de São Paulo, pessoa jurídica de direito público interno, endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública estadual em função dos fatos e fundamentos a seguir expostos. Corretores: aceitem os dois nomes Viviane e Juliana pois houve um erro na edição do arquivo. TÓPICOS: DOS FATOS (narração simples do texto da questão com suas palavras, sem copiá-lo) DA TUTELA PROVISÓRIA Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 do CPC. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUT´RIO (ART. 151 V CTN) Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las. DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu, requer a citação do réu, ESTADO DE SÃO PAULO, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar contestação, sob pena de revelia; PPP Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que documentalmente já se anexam, nos termos do art. 319, VI, CPC; (inovação da Prova do XXI Exame) $, Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários advocatícios, nos termos do Art. 85, parágrafo 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) RJP Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o lançamento de IPVA e extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 156, X do CTN. Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 294 a 302 do CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final do processo e a conversão em definitiva na sentença de procedência; Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do crédito, nos termos do art. 151, V do CTN até o final do processo; Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) Valor da Causa R$ 950.035,00 (valor lançado de IPVA) (ARTS. 291 A 293 DO CPC), nestes temos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB ... LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Nunca coloquem a data, o local, o nome do advogado nem o número da OAB, AQUI É SEMPRE loca...data...advogado...oab. SEMPRE!!! DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 MÉRITO 3,0 Não há fato gerador de IPVA 0 / 2,0 Art. 155, III da CRFB e interpretação restritiva do instituto que se origina da D.R.U 0 / 0,5 / 1,0 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 Pedido de provas 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 Reafirmação manutenção Tutela provisória 0 / 0,1 Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) (0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 0,00/0,20/0,30 Valor da Causa (0,1) E Fechamento da Peça (data, local, advogado, OAB...) (0,10). 0 / 0,1 / 0,2 Jurisprudência para entender o caso: EMENTA: IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (CF, art. 155, III; CF 69, art. 23, III e § 13, cf. EC 27/85): campo de incidência que não inclui embarcações e aeronaves. (STF, RE 134509, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 29/05/2002, DJ 13-09-2002 PP-00064 EMENT VOL-02082-02 PP-00364) TDP 04 – 01/04/2019 – SEGUNDA-FEIRA Sociedade Seu Software Ltda., com estabelecimento sede no Município de Belém/PA, prestadora de serviços, atua desenvolvendo softwares para grandes empresários. O objeto social da empresa é o desenvolvimento de sistemas particulares de alta inteligência, os quais são utilizados pelas mais diversas empresas. Durante os anos de 2013 a 2018 a Seu Software recebeu 30 encomendas e conseguiu entregar todas. A empresa elaborou softwares exclusivos para alguns clientes e para LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br outros vendeu softwares já existente estes sem nenhum tipo de personalização. Por tais vendas a empresa recebeu o valor de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais). Em procedimento fiscalizatório realizado em 01/12/2018 a empresa foi notificada para pagamento de ICMS pelafazenda estadual, sobre a venda de softwares confeccionados por encomenda (com exclusividade) para algumas de suas clientes. Essa cobrança totalizou o montante de R$ 995.000,00 (novecentos e noventa e cinco mil reais) Dias depois recebeu em sua sede cobrança de ISS do município de Belém sobre as vendas de softwares desenvolvidos exclusivamente para algumas empresas, no valor de R$ 660.000,00 (seiscentos e sessenta mil reais) A empresa não possui advogado especializado no tema e não sabe o que fazer, a quem deverá pagar. Ela o(a) contrata e informa não tem como pagar as duas cobranças, bem como, ciente que só deve pagar uma delas, contrata seu escritório de advocacia para solucionar o problema. Pediu a você que utilize uma medida judicial adequada para soluciona o problema, atacando as duas cobranças de uma única feita, permitindo a empresa ter a tranquilidade de que não precisará litigar de novo, conseguindo, ao fim desse único processo, ver as duas cobranças extintas. Ajuíze a ação adequada para alcançar os objetivos de seu cliente. Quanto à questão de direito, indique qual dos fiscos realmente faz jus ao ato de tributação e qual está invadindo competência. RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C TUTELA PROVISÓRIA ou AÇÃO CONSIGNATÓRIA COM PEDITO DE TUTELA PROVISÓRIA A expressão “cumulada” pode ser abreviada “c/c” ou escrita. FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V C/C 105, §2º, 319, 539, 549 do CPC, arts. 151, V, 156, VIII e X e 164, III todos do CTN, arts. 293 a 302 CPC. ARGUMENTOS: a medida judicial cabível é ação de consignação em pagamento (ou consignatória, pois seu cliente quer pagar o que realmente deve. Conflito de competências: ISSxICMS sobre o mesmo fato gerador art. 164, III CTN. Requerer autorização para depósito do menor valor, como o menor valor não garante a suspensão da exigibilidade do crédito de maior valor é necessário que se faça o pedido de tutela provisória para a suspensão da exigibilidade do maior valor. (art. 151 V CTN c/c arts. 294 a 311 CPC) A ação consignatória não é cumulável com nenhuma ação, ele possui rito especial que não comporta cumulação de ações. Ação Consignatória Fiscal é cabível para que contribuintes possam, em algumas situações autorizadas pela lei, conseguir pagar judicialmente dívidas que reconhecem como devidas, confessam e querem adimplir, sendo essa a finalidade imediata de tal ação: permitir o adimplemento do débito nas vias judiciais. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Discussão se cabe ISS ou ICMS no software por encomenda. A cobrança válida é a do ISS. O ICMS só seria exigível se o software fosse “de prateleira”, ou seja, colocado a venda geral, sem pessoalidade. Indicar o fisco municipal como o legítimo (ISS). Fundamentação: fato gerador do ICMS Art. 155, II da CF c/c art. 2 da LC 87/96; e fato gerador do ISS art. 156, III da CF c/c art. 1º da LC 116/03 (ISS Fato Gerador do ISS: prestação de serviço constante na lista anexa da LC 116. Fato Gerador de ICMS circulação ECONÔMICA (LUCRO) de mercadorias, serviços de transporte interestadual e intermunicipal, e serviços de comunicação. “... O STF dividiu dois tipos de softwares, e a depender do caso concreto, ora incidirá o ISS ora o ICMS. Quando se tratar de um software feito por encomenda, para certa pessoa, um software de caráter personalíssimo, tem-se como clara a noção da prestação de serviço e o imposto que incide é o ISS. É o que ocorre quando certo empresário contrata uma empresa de informática e encomenda um programa voltado para seus interesses, para sua particular situação, para a realidade de sua empresa. Esse software será feito personalizadamente para esse requerente. Não será uma mercadoria colocada no mercado, aberta a toda e qualquer pessoa que se interesse. Logo, nos chamados softwares por encomenda ou personalíssimos, incide o ISS. Ao contrário, quando a empresa de programação e informática faz um modelo genérico de software, que pode ser útil a diferentes pessoas, e coloca no varejo para comercialização da licença de uso, o que se tem é a caracterização da operação de circulação de mercadoria. Logo, nesses casos de software de prateleira, destinado ao público em geral, ao mercado aberto, incide o ICMS. Entretanto, se estivermos diante do chamado software por encomenda ou personalíssimo ou de destinação personalizada, o que teremos como correto é a afirmação de que o imposto a incidir É o ISS. E é bem simples entender a distinção. Se o programa de computador (software) foi feito personalizadamente para certa pessoa, para certa empresa, sendo destinado exclusivamente para ela, o que se mostra flagrante é a característica da prestação de serviço, fornecida pelo programador ao adquirente que faz essa encomenda particular. Diferente quando certo programador constrói um software com funções genéricas que podem ser úteis para toda e qualquer pessoa, não tendo sido encomendado por esta ou aquela pessoa, não sendo destinado a atender certas funções específicas e peculiares exigidas por um agente que fez uma encomenda para uso pessoal. Não. Nesses casos, tem-se um software que vai para a prateleira, sendo destinado ao mercado aberto, para quem quer que seja o utilize. O que se flagra aqui é a característica da operação de circulação de mercadoria, e não a contratação de uma prestação de serviços...” (Apostila de Direito Material do prof. Pedro Barretto) Assim, seu cliente é devedor do ISS ao Município do Rio de Janeiro por se tratar de software por encomenda. COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA .... (ÚNICA/FAZENDA PÚBLICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE BELÉM DO ESTADO DO PARÁ Meritíssimo juízo competente (10 linhas) LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Seu Software Ltda., pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, atos constitutivos em anexo, endereço, endereço eletrônico, vem, por meio de seu advogado, procuração com poderes nos termos dos arts. 77, V e 105, §2º do CPC, perante V. Exa, com fundamento nos arts. 294 a 302, 319, 539, 549 do CPC e arts. 151, V, 156, VIII e X e 164, III todos do CTN, interpor a presente AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA em face do Município de Belém e Estado do Pará, pessoas jurídicas de direito Público Interno, endereço, endereço eletrônico, e suas respectivas fazendas públicas pelos fatos e fundamentos que passa a aduzir. TÓPICOS: DOS FATOS (Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) DO DEPÓSITO DO VALOR INFERIOR Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ 660.000,00 correspondente ao valor da cobrança feita pelo Município de BELÉM, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o ISS, conforme adiante fundamentado. DA TUTELA PROVISÓRIA E DO EFEITO SUSPENSIVO Requer o Autor seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 do CPC. Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedidoora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las. DO DIREITO (tratar do conflito de competências. Explicar os fatos geradores, indicar o verdadeiro credor) LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br DOS PEDIDOS CRéu, Requer a citação dos Réus, nas pessoas de seus representantes legais, para, querendo apresentarem contestação no prazo legal, sob pena de revelia; PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que documentalmente já se anexam, nos termos do art.319, VI, CPC; (inovação da Prova do XXI Exame) $ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos termos do Art. 85, §§2º e 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) RJP - requer julgue procedente a presente ação para fins de extinguir ambas as cobranças, nos termos dos artigos 156, VIII e 164, §2º do CTN e conforme o art.156, X do CTN, homologando-se o pagamento consignado em favor do Município de Belém e convertendo em seu favor o depósito em renda, declarando indevida a cobrança de ICMS, invalidando-a e extinguindo o crédito com a decisão transitada em julgado. Reafirma pedido de autorização para depósito, nos termos do art. 542, I do CPC, conforme ante exposto; Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, nos termos do art. 294 a 302 do CPC; Reafirma pedido de que se reconheça o efeito suspensivo sobre as duas cobranças até o final do processo, nos termos do art.151, V do CTN; Requer seja aceita a opção do autor de renunciar à audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art. 319,VII c/c art. 334,§4º, I e §5º do CPC, ou, que aplique o art. 334,§4º, II, dispensando a audiência por entender não ser caso compatível com a autocomposição. (inovação Prova do XXI Exame) Dá-se a causa do Valor de R$ ... (arts. 291 a 293 do CPC) Nestes termos, pede deferimento. Local... data... Advogado... OAB... Nunca coloquem a data, o local, o nome do advogado nem o número da OAB, AQUI É SEMPRE loca...data...advogado...oab. SEMPRE!!! DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 MÉRITO 3,0 O ISS é devido ao Município de Salvador 0 / 0,3 PEDIDOS 1,0 LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 Pedido de provas 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de tutela provisória 0 / 0,1 Homologação do valor ao Município de BELÉM 0 / 0,1 Requer a concessão da tutela provisória (arts. 294 a 302 CPC) 0 / 0,1 Pedido de suspensivo (art. 151, V CTN) 0 / 0,1 Renúncia à audiência de Conciliação , nos termos do art.319,VII c/c art.334,§4º, I e §5º do CPC, ou, que aplique o art.334,§4º, II, dispensando a audiência por entender não ser caso compatível com a autocomposição. 0 / 0,1 Valor da Causa 0 / 0,1 Jurisprudência para entender o caso: TRIBUTÁRIO – RECURSO ESPECIAL – PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO PERSONALIZADOS – DL 406/68 – NÃO-INCIDÊNCIA DO ISS. 1. Os programas de computador desenvolvidos para clientes, de forma personalizada, geram incidência de tributo do ISS. 2. Diferentemente, se o programa é criado e vendido de forma impessoal para clientes que o compram como uma mercadoria qualquer, esta venda é gravada com o ICMS. 3. Hipótese em que a empresa fabrica programas em larga escala para clientes. 4. Recurso especial não provido. (STJ, REsp 1070404/SP, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 26/08/2008, DJe 22/09/2008) PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. NATUREZA INFRINGENTE. DECLARATÓRIOS RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. ISSQN. MUNICÍPIO COMPETENTE. CONTROVÉRSIA DECIDIDA PELA PRIMEIRA SEÇÃO NO RESP 1.060.210/SC, SUBMETIDO AO REGIME DO ART. 543-C DO CPC. 1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental dado o caráter manifestamente infringente da oposição, em observância ao princípio da fungibilidade recursal. 2. A Primeira Seção, no julgamento do REsp 1.060.210/SC, submetido à sistemática do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ n. 08/2008, firmou a orientação no sentido de que: "(b) o sujeito ativo da relação tributária, na vigência do DL 406/68, é o Município da sede do estabelecimento prestador (art. 12); (c) a partir da LC 116/03, é aquele onde o serviço é efetivamente prestado, onde a relação é perfectibilizada, assim entendido o local onde se comprove haver unidade econômica ou profissional da instituição financeira com poderes decisórios suficientes à concessão e aprovação do financiamento - núcleo da operação de leasing financeiro e fato gerador do tributo". 3. Ao contrário do que alega a parte embargante, as premissas estabelecidas nesse precedente aplicam-se a todos os casos que envolvam conflito de competência sobre a incidência do ISS em razão de o estabelecimento prestador se localizar em municipalidade diversa daquela em que realizado o serviço objeto de tributação. 4. No caso dos autos, o pleito de repetição de indébito refere-se ao período de janeiro/1997 a setembro/2003, ou seja, refere-se a fatos geradores do ISS ocorridos na vigência do Decreto- Lei n. 406/68 e da Lei Complementar n. 116, de 31 de julho de 2003. 5. Restou incontroverso que a agravante possui estabelecimento prestador no Município de Criciúma e que os serviços de software ora em apuração foram prestados em outras municipalidades. 6. Dessa LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br forma, aplicando-se a recente orientação jurisprudencial deste Tribunal Superior firmada nos autos do REsp 1.060.210/SC, tem-se que subsiste relação jurídico-tributária apta a legitimar a instituição e cobrança do ISS pelo Município de Criciúma somente em relação aos fatos geradores ocorridos sob a vigência do Decreto-Lei n. 406/68, uma vez que, para esse período, o município competente corresponde àquele onde situado o estabelecimento prestador. 7. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se dá provimento em parte. (STJ, EDcl no REsp 1380710/SC, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/04/2014, DJe 09/04/2014) TRIBUTÁRIO. FORNECIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARE). CONTRATO DE CESSÃO DE USO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PERSONALIZADOS. ISS. INCIDÊNCIA. PRECEDENTES. AUSÊNCIA DE QUALQUER UM DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ART. 535 DO CPC. IMPOSSIBILIDADE DE EFEITOS INFRINGENTES. 1. O entendimento de que a jurisprudência destaCorte de Justiça firmou-se no sentido de que os programas de computador desenvolvidos para clientes, de forma personalizada, geram incidência de tributo do ISS não conflita com o conteúdo da Súmula Vinculante 31 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual "é inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis." 2. A embargante, inconformada, busca, com a oposição destes embargos declaratórios, ver reexaminada e decidida a controvérsia de acordo com sua tese. 3. A inteligência do art. 535 do CPC é no sentido de que a contradição, omissão ou obscuridade, porventura existentes, só ocorre entre os termos do próprio acórdão, ou seja, entre a ementa e o voto, entre o voto e o relatório etc, o que não ocorreu no presente caso. Embargos de declaração rejeitados. (STJ, EDcl no AgRg no AREsp 32.547/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/12/2011, DJe 19/12/2011) TRIBUTÁRIO. FORNECIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR (SOFTWARE). CONTRATO DE CESSÃO DE USO. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PERSONALIZADOS. ISS. INCIDÊNCIA. SÚMULA 83/STJ. TERRITORIALIDADE. SÚMULA 283/STF. 1. Discute-se nos autos a incidência do ISS sobre a obtenção, junto a empresas estrangeiras, de licença não exclusiva, pessoal, intransferível e não sublicenciável de uso de programa de computador para planejamento de redes de telecomunicações celulares. 2. Uma vez destacado pelo acórdão recorrido tratar-se de programa desenvolvido de forma personalizada, aplica-se a jurisprudência desta Corte no sentido de que os programas de computador desenvolvidos para clientes, de forma personalizada, geram incidência de tributo do ISS. 3. No quesito da territorialidade, a recorrente não impugnou o fundamento de que o ISS não incidiria sobre a elaboração do programa, serviço proveniente do exterior, mas, sim, sobre a cessão de seu direito de uso, que ocorreria em território brasileiro, o que faz incidir, na espécie, o enunciado 283 da Súmula do Supremo Tribunal Federal. Agravo regimental improvido. (STJ, AgRg no AREsp 32.547/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/10/2011, DJe 27/10/2011) TDP 05 – 02/04/2019 – TERÇA-FEIRA A empresa Libert Internet Ltda cujo objeto social é o serviço de provimento de acesso à internet. Tem sede na cidade de YY. Recebeu notificação do Estado ZZ para efetuar pagamento de ICMS, no dia 20/10/2018. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br A empresa não questionou administrativamente a cobrança e tão pouco efetuou o pagamento do valor lançado. Em 28/03/2019 a empresa o(a) procura em seu escritório para que solucione o problema e informa que não dispõe de capital para efetuar nenhum tipo de garantia e/ou depósito. Como advogado(a) da empresa ajuíze a ação cabível abordando todos os temas de direito e processo tributário pertinentes ao caso. RESPOSTA: AÇÃO ANULATÓRIA c/c TUTELA ANTECIPADA (COM DEPÓSITO INSUFICIENTE) ou AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA ANTECIPADA ou AÇÃO ANULATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V, 105, §2º, 294 a 302, 319 e 320 todos do CPC, arts. 151, V e 156, X do CTN, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), súmula 166 STJ, art. 155, II da CRFB, art. 2º da LC 87/96. ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação anulatória, pois já houve o lançamento, a cobrança. Como a questão informa que Marta não pode efetuar o depósito pediremos Tutela provisória para a suspensão do crédito, art. 151, V CTN c/c arts. 294 a 302 do CPC. Não cabe MS porque não está no prazo de 120 dias exigido pela lei do MS. O ICMS tem como fato gerador: a) circulação de mercadorias; b) transporte intermunicipal e interestadual (evitar guerra fiscal) e c) serviços de comunicação. No caso em tela não há fato gerador de ICMS, nos termos do art. 155, II da CRFB, art. 2º da LC 87/96 e Súmula nº 334 do STJ. Não há serviço de comunicação para ensejar a incidência de ICMS. Trata-se de serviço de valor adicionado, sendo este, um serviço que acrescenta novas utilidades a um serviço de telecomunicação (Art. 61 da Lei nº 9.472/97), não sendo assim, não incide o ICMS, pois, esse serviço não é considerado serviço de comunicação. É um serviço que melhora a comunicação, mas não é a comunicação em si. COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMº SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA (ÚNICA, ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO YY DO ESTADO ZZ MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE (10 LINHAS) Libert Internet Ltda, pessoa jurídica de direito privado, CPNJ, endereço, endereço eletrônico, atos constitutivos em anexo, vem, por meio de seu advogado, com procuração e endereço anexos nos termos dos artigos 77, V c/c 105, §2º do CPC, bem como os 294 a 302, 319 e 320 todos do CPC, arts. 151, V e 156, X do CTN, art. 38, parágrafo único da Lei nº 6.830/80 (LEF), súmula 166 STJ, art. 155, II da CRFB, art. 2º da LC 87/96, ajuizar a presente AÇÃO ANULATÓRIA C/C TUTELA ANTECIPADA LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br em face do Estado ZZ, pessoa jurídica de direito privado interno, endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública estadual, pelos fatos e fundamentos que passa a narrar. TÓPICOS DOS FATOS (Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) DA TUTELA PROVISÓRIA Requer a Autora seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 302 do CPC. Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência DA SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, V do CTN, evitando-se execuções fiscais por parte do Réu, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las. DO DIREITO DOS PEDIDOS CRéu, requer a citação do réu na pessoa de seu representante legal, para, querendo, apresentar contestação, sob pena de revelia; PPP requer a permissão para a produção de provas por todos os meios admitidos em Direito, conforme o Art. 319, inciso VI, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) $, Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas sucumbenciais devidas destacando as custas processuais e os honorários advocatícios, nos termos do Art. 85, parágrafo 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) RJP Requer julgue procedente a presente ação para fins de anular o lançamento de ICMS e extinguir o crédito tributário, nos termos do art. 156, X do CTN. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 6368 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Reafirma pedido de concessão da tutela provisória, nos termos dos arts. 294 a 302 do CPC, conforme ante exposto, sua manutenção até o final do processo e a conversão em definitiva na sentença de procedência; Reafirma pedido que reconheça a suspensão da exigibilidade do crédito, nos termos do art. 151, V do CTN até o final do processo; Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) Valor da Causa R$ XXX (valor lançado de ICMS), nestes temos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ..., OAB ... DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 MÉRITO 3,0 Explicação da súmula 166 do STJ 0 / 2,0 Fato gerador do ICMS, art. 155, II CRFB c/c art. 2º da LC 87/96 0 / 1,0 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 Pedido de provas 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de anulação do lançamento 0 / 0,1 Reafirmação manutenção Tutela provisória 0 / 0,1 Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) (0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 0,00/0,20/0,30 Julgados para entender o tema: TRIBUTÁRIO. ISS. PROVEDOR DE ACESSO À INTERNET. SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO. NÃO-INCIDÊNCIA. 1. A jurisprudência pacífica desta Corte é no sentido de que não incide o ICMS sobre o serviço prestado pelos provedores de acesso à internet, uma vez que a atividade desenvolvida por eles constitui mero serviço de valor adicionado (art. 61 da Lei n. 9.472/97), consoante teor da Súmula 334/STJ. 2. O ISS incide sobre a prestação serviços de qualquer natureza, não compreendidos aqueles que cabem o ICMS (art. 156, inciso III, da Constituição Federal). 3. Não havendo expressa disposição acerca do serviço de valor adicionado na lista anexa ao Decreto-Lei 406/68, nem qualquer identidade entre esse serviço e outro congênere nela expressamente previsto, não ocorre a incidência do ISS. 4. Recurso especial não-provido. (STJ, REsp 719635/RS, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2009, DJe 07/04/2009) LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO. RECURSO ESPECIAL. SUPOSTA OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA DE VÍCIO NO ACÓRDÃO RECORRIDO. ICMS. PROVEDOR DE ACESSO À INTERNET. NÃO-INCIDÊNCIA. SÚMULA 334/STJ. 1.Não havendo no acórdão recorrido omissão, obscuridade ou contradição, não fica caracterizada ofensa ao art. 535 do CPC. 2. Não incide o ICMS sobre o serviço prestado pelos provedores de acesso à internet, uma vez que a atividade desenvolvida por eles constitui mero serviço de valor adicionado, nos termos do art. 61 da Lei n. 9.472/97 e da Súmula 334/STJ. 3. Agravo regimental não provido. (STJ, AgRg no AREsp 357.107/SC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/09/2013, DJe 25/09/2013) INTERNET. SERVIÇO DE VALOR ADICIONADO. O provedor de serviço da rede internacional de computadores é tão usuário dos serviços de comunicação quanto aqueles que a ele recorrem para obter a conexão à rede maior. O provedor de serviço da internet propõe-se a estabelecer a comunicação entre o usuário e a rede, em processo de comunicação, segundo a Lei n. 9.472/1997 (art. 60, § 1º); o serviço prestado pelos provedores de comunicação enquadra-se, segundo as regras da lei específica (art. 61), no chamado Serviço de Valor Adicionado; o referido serviço é desclassificado como sendo serviço de telecomunicação (art. 61, § 1º, da Lei n. 9.472/1997); se a lei específica retira da rubrica serviço de telecomunicação o Serviço de Valor Adicionado não poderá o intérprete alterar a sua natureza jurídica para enquadrá-lo na LC n. 87/1996, em cujo art. 2º está explicitado que o ICMSincidirá sobre prestações onerosas de Serviços de Comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza. Para ser aplicado o art. 2º da LC n. 87/1996, que disciplina o ICMS, é preciso ter em apreciação a lei especial e posterior, que conceitua os serviços de comunicação; independentemente de haver entre o usuário e o provedor ato negocial, a tipicidade fechada do Direito Tributário não permite a incidência do ICMS. Aliás, em se tratando de serviço, a única brecha em favor do Fisco seria uma lei que incluísse na lista de serviços o que a LGT excluiu como serviço de comunicação sujeito ao ICMS. (STJ, REsp 456.650-PR, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 24/6/2003, informativo nº 178 do STJ). TDP 06 – 03/04/2019 – QUARTA-FEIRA (CESPE 2010.1) - ADAPTADA – Marcelo Mendes aposentou-se no serviço público federal em 01/04/2010. Quatro anos depois, foi acometido de neoplasia maligna, conforme atestado em laudo pericial, datado de 05/04/2014 e proferido por médico especialista em oncologia do Hospital Vita. Em razão desse diagnóstico e de posse do laudo médico, Marcelo protocolou, junto ao órgão em que trabalhava, ou seja, junto a sua fonte pagadora, pedido de concessão do benefício de isenção do imposto de renda relativamente aos seus proventos de aposentadoria. O pedido foi negado, sob o argumento de que o laudo pericial apresentado não fora emitido por serviço médico oficial da União. Marcelo submeteu-se, então, a perícia feita por junta médica oficial da repartição pública que lhe concedera a aposentadoria. Após análise dos documentos apresentados http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?origemPesquisa=informativo&tipo=num_pro&valor=REsp456650 LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br e realização de exame físico, foi emitido laudo, datado de 06/08/2018, atestando ser o interessado realmente portador da alegada debilidade. Com o laudo pericial comprovador da moléstia, emitido por serviço médico oficial da União, Marcelo protocolou, perante sua fonte pagadora, em 15/10/2018, novo pedido de reconhecimento da isenção. Ocorre que o órgão ainda não se manifestou. Com receio de ser tributado pela União Juarez o contrata para que ajuíze a ação pertinente para evitar a tributação. Com base nos fatos hipotéticos apresentados, redija, na condição de advogado(a) Contratado(a) por Marcelo, a peça processual adequada para garantir a efetividade do alegado direito violado. Resposta: AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA PROVISÓRIA FUNDAMENTO: FUNDAMENTO: arts. 19, 20, 77, V, 105, §2º, 294 a 302, 319 e 320 todos do CPC, art. 109, I da CRFB/88. ARGUMENTOS: a ação cabível é a ação declaratória c/c tutela provisória para que seja declarado o direito da empresa de gozar a isenção concedida pelo Estado do Paraná. Não cabe MS pois não houve direcionamento, não fala-se em celeridade, nem em provas pré constituídas. Não é possível pensar em anulatória uma vez que a Construtora não sofreu cobrança, não há lançamento. Fundamento de mérito: art. 6.º, inciso XIV, da Lei n.º 7.713/1988, com a redação dadapela Lei n.º 11.052/2004: “Ficam isentos do imposto de renda os seguintes rendimentos percebidos por pessoas físicas: (...) XIV – os proventos de aposentadoria ou reforma motivada por acidente em serviço e os percebidos pelos portadores de moléstia profissional, tuberculose, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída depois da aposentadoria ou reforma; (...)” Deve-se formular pedido de antecipação de tutela com a especificação de seus requisitos. No mérito, deve-se solicitar o reconhecimento da isenção, para que a remuneração devida não sofra mais nenhum tipo de redução/dedução ou cobrança. COMPETÊNCIA justiça estadual EXMO SR DR JUIZ FEDERAL DA ...ª VARA FEDERAL (ÚNICA, ESPECIALIZADA, FAZENDA PÚBLICA, CÍVIL) DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO MUNICÍPIO.... DO ESTADO..... MERITÍSSIMO JUÍZO COMPETENTE (10 LINHAS) LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br MARCELO MENDES, nacionalidade, estado civil, profissão, CI/CPF, endereço, endereço eletrônico, por meio de seu advogado, procuração com poderes e endereço nos termos do que exige os arts. 77, V c/c 105, §2º do CPC, perante V. Exa. com fundamento nos arts. 294, 302, 319 e 320 todos do CPC, art. 109, I da CRFB ajuizar a presente AÇÃO DECLARATÓRIA COM TUTELA ANTECIPADA OU AÇÃO DECLARATÓRIA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em face da União Federal, pessoa jurídica de direito público interno, endereço, endereço eletrônico, e sua fazenda pública, pelos fatos e fundamentos que passa a expor. TÓPICOS: DOS FATOS (descrição dos fatos narrados na questão sem copiar o texto. Conte a estória narrada com suas palavras) DA TUTELA PROVISÓRIA (Requer o Autor seja concedida tutela provisória já que restam obedecidos todos os requisitos necessários, conforme art. 294 do a 311 do CPC. Quanto ao fumus boni iuris, o mesmo é visível vide fundamentação ante exposta evidenciando os fundamentos relevantes que deixam claro o bom direito da Autora. O periculim in mora também está presente, sendo que o indeferimento do pedido ora formulado acarretará dano de grande e difícil/incerta reparação para a Autora. O dano supra mencionado é dano de pagar por um tributo do qual está flagrantemente isenta, conforme requisitos fixados pela legislação mineira. A finalidade da presente antecipação de tutela é a obtenção da declaração do bom direito no início do processo, que se revela vital aos seus interesses. Por fim, reitera o pedido de deferimento, requerendo que a tutela seja mantida até o final e convertida em definitiva com a sentença de procedência.) DO DIREITO (razões do direito à isenção) DOS PEDIDOS CRéu, Requer a citação do Réu, na pessoa de seu representante legal, para, querendo apresentar contestação no prazo legal, sob pena de revelia; PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que documentalmente já se anexam, nos termos do art.319, VI, CPC; (inovação da Prova do XXI Exame) $ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos termos do Art. 85, parágrafo 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) RJP requer que se julgue procedente para que se declare o direito à isenção do autor, nos termos do art. 176 do CTN, LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Reafirmar pedido de concessão de tutela provisória, nos termos do art. 294 a 302 do CPC; Requer, caso ocorra o lançamento da dívida pela Ré no curso da presente ação, seja atribuído efeito desconstitutivo à sentença de procedência para fins de invalidar o eventual o lançamento e extinguir o eventual crédito. Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) OU indicação do não cabimento de conciliação, nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15. (inovação Prova do XXI Exame) Dá-se a causa o valor R$... (arts. 291 a 293 CPC) Nestes termos, pede deferimento, local ..., data ..., advogado ... e OAB ... DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 Nomeação da peça 0 / 0,5 MÉRITO 2,0 Direito à isenção 0 / 2,0 PEDIDOS 1,5 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,1 Pedido de provas 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de declaração da isenção 0 / 0,1 Reafirmar pedido de tutela provisória 0 / 0,1 Opção pela não realização de audiência de conciliação ou de mediação (0,20), nos termos do Art. 319, inciso VII, do CPC/15) (0,10) OU indicação do não cabimento de conciliação (0,20), nos termos do Art. 334, parágrafo 4º, II, do CPC/15 (0,10) 0,00/0,20/0,30 TDP 07 – 04/04/2019 – QUINTA-FEIRA A Sociedade Brasil Ltda., sediada em Macaé, possui um estabelecimento que lhe serve de galpão de estoque na divisa com a cidade de Rio das Ostras. Ocorre que no início do corrente ano a citada empresa recebeu dois carnês relativos ao IPTU incidente sobre o referido galpão, sendo que um foi enviado pela Prefeitura de Macaé e o outro foi enviado pela Prefeitura de Rio das Ostras. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br O valor do imposto cobrado por Macaé é bem superior ao valor cobrado por Rio das Ostras, sendo que, ao verificar o mapa oficial da região, a empresa constatou que o galpão em questão situa-se realmente no município de Macaé. A empresa o(a) contrata para que defenda judicialmente seu direito. Desta forma, como advogado (a) da Sociedade Brasil Ltda., elabore a medida mais adequada sobre a questão abordando todos os temas pertinentes ao direito material e processual tributário. RESPOSTA: AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO ou AÇÃO CONSIGNATÓRIA A expressão “cumulada” pode ser abreviada “c/c” ou escrita. FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V C/C 105, §2º, 319, 539, 549 do CPC, arts. 32, 156 VIII, 164, III todos do CTN, art. 151, II do CTN c/c súmula nº 112 do STJ. ARGUMENTOS: a medida judicial cabível é ação de consignação em pagamento (ou consignatória, pois seu cliente quer pagar o que realmente deve. Conflito de competências: IPTU x IPTU sobre o mesmo fato gerador art. 164, III CTN. Requerer autorização para depósito do maior valor cobrado, que garante a suspensão da exigibilidade do crédito de menor valor. (art. 151 II CTN c/c súmula 112 STJ) A ação consignatória não é cumulável com nenhuma ação, ele possui rito especial que não comporta cumulação de ações. Ação Consignatória Fiscal é cabível para que contribuintes possam, em algumas situações autorizadas pela lei, conseguir pagar judicialmente dívidas que reconhecem como devidas, confessam e querem adimplir, sendo essa a finalidade imediata de tal ação: permitir o adimplemento do débito nas vias judiciais. O IPTU é devido ao Município onde está localizado o imóvel, no caso o Município deMacaé. A ação que discute bem imóvel deverá ser ajuizada na comarca do município onde está situado. Como a questão não deu o nome do Estado este campo deverá permanecer em branco no endereçamento. COMPETÊNCIA: justiça estadual. EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ...ª VARA .... (ÚNICA/FAZENDA PÚBLICA/CÍVEL/ESPECIALIZADA) DA COMARCA DO MUNICÍPIO DE MACAÉ DO ESTADO... Meritíssimo juízo competente (10 linhas) Sociedade Brasil Ltda, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ, atos constitutivos em anexo, endereço, endereço eletrônico, vem, por meio de seu advogado, procuração com poderes nos termos dos arts. 77, V e 105, §2º do LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br CPC, perante V. Exa, com fundamento nos arts. 293 a 311, 319, 539, 549 do CPC e arts. 151, V, 156, VIII e X e 164, III todos do CTN, interpor a presente AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO em face dos Municípios de Macaé e Rio das Ostras, pessoas jurídicas de direito Público Interno, endereço, endereço eletrônico, e suas respectivas fazendas públicas pelos fatos e fundamentos que passa a aduzir. TÓPICOS: DOS FATOS (Descrição dos fatos narrados na questão, sem a cópia do texto. Transcrever os fatos ocorridos com suas palavras, com todas as informações dadas pelo problema. A mera reprodução do texto da questão não pontua. Não fazer juízo de valor aqui.) DO DEPÓSITO Requer o autor autorização, nos termos do art. 542, I do CPC para proceder a depósito em dinheiro na quantia de R$ ..., correspondente ao valor da maior cobrança feita, tento por objetivo o pagamento do referido débito que entende devido, o qual, no caso presente é o IPTU, conforme adiante fundamentado. DO EFEITO SUSPENSIVO Requer seja reconhecido o efeito suspensivo de ambos os lançamentos, nos termos do art. 151, II do CTN c/c súmula 112 STJ, evitando-se execuções fiscais por qualquer dos Réus, assegurando-se, ainda, acesso a certidões positivas com efeito negativa na administração Federal e Municipal, caso necessário requerê-las. DO DIREITO (tratar do conflito de competências. Explicar os fatos geradores, indicar o verdadeiro credor) DOS PEDIDOS CRéu, Requer a citação dos Réus, nas pessoas de seus representantes legais, para, querendo apresentarem contestação no prazo legal, sob pena de revelia; PPP, Requer permissão para a produção de todas as provas lícitas e que se revelem úteis ao deslinde de causa bem como a admissibilidade das que documentalmente já se anexam, nos termos do art.319, VI, CPC; (inovação da Prova do XXI Exame) $ Requer a condenação do réu no pagamento de todas as verbas sucumbenciais, em especial as custas e honorário advocatícios, nos termos do Art. 85, §§2º e 3º, do CPC/15 (inovação da Prova do XXI Exame) RJP - requer julgue procedente a presente ação para fins de extinguir ambas as cobranças, nos termos dos artigos 156, VIII e 164, §2º do CTN e conforme o art.156, X do CTN, homologando-se o pagamento consignado em favor do Município de Macaé e convertendo em seu favor o depósito em renda, declarando indevida a cobrança feita pelo Município de Rio das Ostras, invalidando-a e extinguindo o crédito com a decisão transitada em julgado. Reafirma pedido de autorização para depósito, nos termos do art. 542, I do CPC, conforme ante exposto; LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Reafirma pedido de que se reconheça o efeito suspensivo sobre as duas cobranças até o final do processo, nos termos do art.151, II do CTN c/c súmula 112 STJ; Requer seja aceita a opção do autor de renunciar à audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art.319,VII c/c art.334,§4º, I e §5º do CPC, ou, que aplique o art.334,§4º, II, dispensando a audiência por entender não ser caso compatível com a autocomposição. (inovação Prova do XXI Exame) Dá-se a causa do Valor de R$ ... (arts. 291 a 293 do CPC) Nestes termos, pede deferimento. Local... data... Advogado... OAB... Nunca coloquem a data, o local, o nome do advogado nem o número da OAB, AQUI É SEMPRE loca...data...advogado...oab. SEMPRE!!! DISTRIBUIÇÃO DOS PONTOS ITEM PONTUAÇÃO PARTE INICIAL DA PEÇA 1,0 Endereçamento da ação 0 / 0,25 Qualificação do autor 0 / 0,25 Qualificação do réu 0 / 0,25 Exposição dos fatos 0 / 0,25 MÉRITO 3,0 O IPTU é devido ao município de Macaé, local onde está situado o imóvel 0 / 0,3 PEDIDOS 1,0 Intimação / citação para impugnar 0 / 0,2 Pedido de provas 0 / 0,1 Condenação por sucumbência 0 / 0,1 Pedido de tutela provisória 0 / 0,1 Homologação do valor ao Município de Macaé (0,05)e a extinção da cobrança feita pelo Município de Rio das Ostras (0,05) 0 / 0,05 / 0,05 / 0,1 Requer a concessão da tutela provisória (arts. 293 a 311 CPC) 0 / 0,1 Pedido de suspensivo (art. 151, V CTN) 0 / 0,1 Renúncia à audiência de Conciliação , nos termos do art.319,VII c/c art.334,§4º, I e §5º do CPC, ou, que aplique o art.334,§4º, II, dispensando a audiência por entender não ser caso compatível com a autocomposição. 0 / 0,1 Valor da Causa R$... (arts. 291 a 293 do CPC) 0 / 0,1 TDP 08 – 05/04/2019 – SEXTA-FEIRA Eduardo tem dez anos e é portador de atrofia espinhal progressiva tipo II e necessita de cadeira de rodas para sua locomoção e uma órtese rígida nos membros inferiores. Realiza diversos tratamentos terapêuticos, entre eles equoterapia, fisioterapia motora e respiratória. LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 - LE AN DR O M AR Q UE S - 6 63 68 67 72 87 PORTAL F3 – FOCO, FORÇA e FÉ PEDRO BARRETTO 2ª FASE COACHING – DIREITO TRIBUTÁRIO www.portalf3.com.br Tereza, sua mãe, em 2017, comprou em nome do menor um automóvel para efetuar o transporte do mesmo no valor de R$.... A mãe do menor requereu junto a Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais a isenção contida na lei de IPVA do estado (Lei nº 14.937/2003, art. 3º. É isento do IPVA a propriedade de: ... III. Veículo de pessoa portadora de deficiência física adaptado por exigência do órgão de transito para possibilitar a sua utilização pelo proprietário). Toda documentação comprobatória da condição especial de Eduardo foi apresentado à Secretaria Estadual em questão. Após análise da documentação o Estado negou a concessão do benefício fiscal ao menor em 16/08/2017. Para receber o CRLV do ano de 2017 a mãe de Eduardo efetua o pagamento do IPVA no valor de R$ 1.637,43 (um mil seiscentos e trinta e sete reais e quarenta e três centavos). No ano de 2018 foi pago o valor de R$ 1509,50 a título de IPVA do referido veículo. No ano de 2019 ainda não houve cobrança. Indignada com as cobranças e com os pagamentos, em março de 2019 sem receber a cobrança deste ano, a mãe de Eduardo lhe procura em seu escritório para que tome as medidas cabíveis. Dessa forma, na qualidade de advogado(a) de Eduardo, formule a peça adequada para a defesa dos seus interesses, de forma completa e fundamentada, com base no direito material e processual tributário. RESPOSTA: AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DECLARATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA ou AÇÃO REPETITÓRIA C/C DECLARATÓRIA C/C TUTELA PROVISÓRIA FUNDAMENTOS DE AJUIZAMENTO: arts. 77, V c/c 105, §2º e 19, 20, 294 a 302 e 319 do CPC, arts. 165 e 169 do CTN, art. 155, III da CF, art. 3º, III da Lei nº 14937/03 do Estado do Norte, súmulas 162 e 188 do STJ, art. 8º do CC c/c art. 81 do CC, art. 126, I do CTN. ARGUMENTOS: a ação a ser ajuizada é a repetitória para reaver os valores pagos, cumulada com ação declaratória com pedido de tutela provisória para
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