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4
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO Superior de licenciatura.
ANHANGUERA EDUCACIONAL
Unidade de Apoio Presencial – Polo Cidade/ESTADO
O papel da cultura afro-brasileira e indígena para a democratização social.
	
Nome Aluno: TAMARA MOREIRA PINTO. RA28328282
	
Curso Superior de Licenciatura
	
Palmas / TO
2020
Nome Aluno: TAMARA MOREIRA PINTO. RA28328282
Disciplinas
• Políticas Públicas da Educação Básica 
• Ética, Política e Cidadania 
• Psicologia da Educação e da Aprendizagem 
• Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem 
• Educação e Diversidade
Curso Superior de Licenciatura
Curso Superior de Licenciatura da Universidade Anhanguera como requisito parcial à obtenção de nota para aprovação da disciplina de Políticas Públicas da Educação Básica, Ética, Política e Cidadania, Psicologia da Educação e da Aprendizagem, Práticas Pedagógicas: Gestão da Aprendizagem, Educação e Diversidade
Tutor EaD: Carolina Santos Pereira Cardoso Trindade.
Palma / TO 
2020
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 DESENVOLVIMENTO	5
3 Considerações Finais...................................................................................10
4 Referências Bibliograficas...........................................................................11
INTRODUÇÃO
O tema abordado no presente trabalho é demonstrar a importância da cultura afro-brasileira e indígena para a democratização social, este tema visa possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas de: políticas públicas da educação básica, ética, política e cidadania, psicologia da educação e da aprendizagem, práticas pedagógicas: gestão da aprendizagem educação e diversidade.
Mais do que uma característica essencial de uma sociedade, a cultura pode ser considerada como o elemento principal que difere uma nação de outra. Os costumes, a música, a arte e, principalmente, o modo de pensar e agir, fazem parte da cultura de um povo e devem ser preservados para que nunca se perca a singularidade do coletivo em questão.
Uma vez que é por meio da cultura que nós construímos como sujeitos, e é a cultura que dá um sentido para a vida. No Brasil, o século XIX foi marcado por profundas alterações sociais, políticas e econômicas. 
A questão racial apresentou-se como um dos elementos determinantes para as configurações da sociedade e do Estado brasileiro. O Estado brasileiro se caracterizou, por muito tempo, pelo colonialismo/escravismo. 
Suas regras foram ditadas por Portugal e tudo o que se produzia era para o sustento da metrópole. Dessa maneira, os indígenas, inicialmente, e os negros, posteriormente, foram escravizados e coisificados, sendo excluídos do acesso à riqueza produzida no país.
É necessário que haja uma mudança na área da educação, principalmente à demanda da população afrodescendente e indígena, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade.
DESENVOLVIMENTO
“A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática”
Quando olhamos para o os avanços, lutas e conquistas percebemos que o Brasil se tornou um dos países com a pior distribuição de renda e com a maior desigualdade racial do planeta e, o mais grave, com a perpetuação dessa condição até o século XXI.
Dados divulgados na pesquisa de Pinheiro et. al. (2008, p. 33) mostram que: 
No caso dos diferenciais de raça, os indicadores usualmente adotados captam bastante bem as desigualdades entre brancos e negros, retornando rendimentos per capita sistematicamente inferiores para estes últimos. Tomando-se as informações para 2007, temos que 20% da população branca situava-se abaixo da linha de pobreza, enquanto mais do dobro, ou 41,7%, da população negra encontrava-se na mesma situação de vulnerabilidade. No caso de indigência, a situação é tão ou mais grave: enquanto 6,6% dos brancos recebem menos de 1/4 de salário mínimo per capita por mês, esse percentual salta para 16,9% da população negra, quase três vezes mais. Isso significa 20 milhões a mais de negros pobres do que brancos e 9,5 milhões de indigentes negros a mais do que brancos.
Com isso, as populações negras e indígenas no Brasil sofrem preconceitos raciais e encontram-se impedidas de acessar bens e serviços, tais como: saúde, educação, segurança e emprego. Os números do Censo 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em diversos municípios do Brasil, há grande parte da população indígena em extrema pobreza - sem renda própria.
E quando olhamos a questão mais específica da educação percebemos que é preciso mudar esta realidade urgentemente, pois a nossa cultura afro-brasileira e indígena está em um processo lento de valorização e autodeterminação. 
Avanços já foram realizados neste sentido, a inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da Educação básica brasileira, através da promulgação das Leis 10.639, de 2003 e 11.645 de 2008 é um momento histórico ímpar, de crucial importância para o ensino da diversidade cultural no Brasil.
Trata-se de um momento em que a educação brasileira busca valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo afrodescendente e indígena, buscando assim reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. Esta inclusão nos currículos da educação básica amplia o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira.
Para Henriques (2002, p. 11), 
a desigualdade resulta de um acordo excludente que não reconhece a cidadania para todos, na qual a cidadania dos incluídos é distinta da dos excluídos e, em decorrência, também são distintos os direitos, as oportunidades e os horizontes espaciais e temporais dos brasileiros. 
Portanto, compreende-se que, de todos os setores sociais básicos dos quais o negro é excluído, a Educação é o que contribui de forma decisiva para a mobilidade social dos indivíduos. 
A Educação, quando pautada nos princípios da promoção da igualdade e do respeito às diferenças, pode influenciar nas chances de integração dos indivíduos, de diferentes raças/etnias, na sociedade e na transformação da situação desigual em que se encontram.
A promulgação da Lei 11.645, de 2008, veio a alterar a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, visando incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.
O que esta Lei altera no conteúdo programático da educação básica é a inclusão dos diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir dos dois grupos étnicos: africana e indígena. 
A lei enfatiza o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional. Resgata assim as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. 
Estes conteúdos não serão ministrados em forma de disciplina específica, todavia, serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, principalmente através das aulas de Educação Artística e de Literatura e História do Brasil.
A aprovação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, substituída, em 2008, pela Lei 11.645/08, que inclui também o ensino de História e Cultura Indígena, vem sanar uma dívida social e uma lacuna, a ausência em nossa história desta diversidade cultural. 
Lei Nº 11.645 de 10 de março de 2008. 
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedadeda temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Art. 1o  O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Prevista na Constituição de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e no Plano Nacional de Educação, de 2014, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) expressa o compromisso do Estado Brasileiro com a promoção de uma educação integral e desenvolvimento pleno dos estudantes, voltada ao acolhimento com respeito às diferenças e sem discriminação e preconceitos.
A BNCC é fruto de amplo processo de debate e negociação com diferentes atores do campo educacional e com a sociedade brasileira e encontra-se organizada em um todo articulado e coerente fundado em direitos de aprendizagem, expressos em dez competências gerais, que guiam o desenvolvimento escolar das crianças e dos jovens desde a creche até a etapa terminal da Educação Básica.
A BNCC é um documento plural e contemporâneo, resultado de um trabalho coletivo inspirado nas mais avançadas experiências do mundo. A partir dela, as redes de ensino e instituições escolares públicas e particulares passarão a ter uma referência nacional comum e obrigatória para a elaboração dos seus currículos e propostas pedagógicas, promovendo a elevação da qualidade do ensino com equidade e preservando a autonomia dos entes federados e as particularidades regionais e locais.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013)3, mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Com a promulgação destas Leis se espera promover uma educação que reconheça e valorize a diversidade cultural, tornando a educação comprometida com as origens do povo brasileiro.
Outras medidas urgentes se fazem necessárias: é preciso que os cursos de Licenciatura apresentem disciplinas que discutam a temática História e Cultura Afro-Brasileira e indígena, oferecendo assim embasamento teórico aos futuros professores. 
Faz-se urgente ainda envolver a comunidade escolar em um projeto de discussão, de problematização e de engajamento em ações concretas que visem à valorização da diversidade cultural brasileira.
Postagem formativa sobre a cultura afro-brasileira e indígena.
Em relação a segunda parte do trabalho foi escolhido uma postagem originada de um filme: república Guarani é um documentário brasileiro de 1981, dirigido por Silvio Back. Conta através de depoimentos de estudiosos e pesquisadores históricos do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e extensa iconografia, a história dos índios Guaranis que sofreram a catequese dos jesuítas e foram organizados em missões localizadas naqueles países, de 1609 a 1768.
Em relação ao índio, a mentalidade colonial continua a mesma. Apenas, o desejo de integrá-lo numa "sociedade criola" como força de trabalho não existe mais, mas continua-se querendo assimilá-lo dentro da chamada civilização.
A história brasileira possui grande influência da cultura africana e indígena. Os negros escravizados incorporaram elementos da sua cultura à sua nova realidade, completamente diferente do que vivenciava, o que originou uma nova categoria, designada pelos historiadores como cultura afro-brasileira.
É importante destacar que todas as manifestações culturais afro-brasileiras eram proibidas, desprezadas e desestimuladas e perseguidas porque não era parte do Universo Europeu, não representavam civilidade, mas sim, uma cultura selvagem e atrasada em ponto de vista da Europa em desenvolvido.
Mas este cenário começou a mudar a partir do começo do século XX (20) as expressões culturais afro-brasileiras começavam gradualmente ser aceita e admitidas pelas elites brasileiras como expressões artísticas nacionais.
Soma-se a isso que o Brasil recebeu cerca de 37% de todos os escravos que foram trazidos para a Américas. Então com o passar do tempo esta cultura indígena e escravocrata acabou sendo incorporada a cultura brasileira, com seus ritmos, festas, danças e estilos.
 
3 Considerações Finais
É possível perceber que a sociedade brasileira é constituída por uma grande variedade de etnias resultantes do seu processo histórico de formação. 
Desta forma, desde seu início tornou-se uma sociedade marcada por desigualdades sociais, educacionais e econômicas, que com o passar dos tempos se acentuaram, prevalecendo até a atualidade, marcada também pelas questões étnicas (SILVA, 2012).
A produção deste trabalho foi importante para se destacar a valorização da cultura afro-brasileira e indígena, que existe ainda uma luta diária para a conquista de seus espaços, marcados por uma sociedade diversificada, que mesmo assim, ainda de forma discriminatória procura fechar os olhos para o não preconceito.
Os avanços conquistados dentro do sistema de ensino são uma grande conquista, pois é a partir destes pontos e elementos que a nossa cultura brasileira vai se solidificando e enraizando dentro das futuras gerações.
4. Referências Bibliográficas
BORGES, Elizabeth Maria de Fátima. A inclusão da história e da cultura afrobrasileira e indígena nos currículos da educação básica. Vassouras. v. 12. n. 1. p. 71-84. 2010. Disponível em: https://www2.olimpiadadehistoria.com.br/vw/1IN8l5YjrMDY_MDA_606d5_/05A_Incl usaodahistoriaculturaafro.pdf Acesso em: 12. set. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF. 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embai xa_site_110518.pdf Acesso em: 16. set. 2020.
Lei nº 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 12 set. 2020
Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2008/lei/l11645.htm. Acesso em: 12 set. 2020
MOTA, Lúcio Tadeu; ASSIS, Valéria Soares. Populações indígenas no Brasil: histórias, culturas e relações interculturais. Maringá: Eduem, 2008.
SILVA, Uelber B. Racismo e Alienação: uma aproximação à base ontológica da temática racial. 1. ed. São Paulo: Instituto Lukács, 2012.

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