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Universidade Federal do Triângulo Mineiro Curso de Biomedicina Disciplina de Imunologia Aplicada Relatório de aula prática P03: Imunodifusão Radial Prof.: Amanda Pifano Neto Quintal Carolliny Marjorie Ap. de Jesus Dylmadson Iago Brito de Queiroz Francielle Cordeiro dos Santos Karolayne Piedade Camargos Rafaela Moreira da Silva Uberaba 2022/1 2 Sumário 1) Introdução ......................................................................................................................... 3 2) Objetivos: .......................................................................................................................... 4 3) Materiais e métodos: ........................................................................................................ 5 3.1. Materiais: .............................................................................................................................................. 5 3.2 Métodos: ................................................................................................................................................ 6 4) Conclusão: ....................................................................................................................... 11 5- Referências ...................................................................................................................... 12 3 1) INTRODUÇÃO Imunodifusão Radial: Trata-se de uma técnica de difusão de antígeno e anticorpo seguida de precipitação. Ao se adicionar um antígeno solúvel com um anticorpo também solúvel forma-se um agregado antígeno-anticorpo que é insolúvel e sofre precipitação. a) Imunodifusão Dupla de Ouchterlony: Utiliza como meio de difusão o gel de agarose. Antígeno e anticorpo se difundem em todas as direções. Ao se encontrarem forma-se uma linha de precipitação. É de grande utilidade na identificação de microrganismos patogênicos e autoanticorpos em doenças auto-imunes. Porém somente pode ser utilizada em reações antígeno-anticorpo que formem precipitado, e requer grande tempo para que ocorra a difusão e precipitação. b) Imunodifusão Radial de Mancini: Método realizado em gel de agarose com anti-soros específicos já incorporados ao gel. As amostras são aplicadas em “poços” circulares já feitas no gel. À medida que a difusão ocorre, a reação antígeno-anticorpo forma anéis de precipitação e a concentração de antígeno é proporcional ao raio do anel de precipitação. Ao medir o diâmetro do círculo de precipitado, utiliza-se com uma tabela contendo os valores de diâmetro relacionados com a concentração de antígeno. https://pt.slideshare.net/rwportela1/reaes-de-precipitacao fcav.unesp.br 4 2) Objetivos: Com o objetivo de demonstrar a técnica de Imunodifusão radial e a aplicação dos conceitos adquiridos nas aulas teóricas, foram realizadas duas aulas práticas, sendo elas denominadas respectivamente: aplicação da técnica e a leitura da lâmina. Primeira aula prática: Teve como principal objetivo a explicação da parte teórica da pratica, métodos de realização sendo eles simples ou duplo, manuseio do gel de agarose e das diluições contendo antígenos e anticorpos, bem como aplicação dos mesmos na lâmina contendo o gel de agarose. Segunda aula prática: Teve como objetivo a leitura da lâmina e identificação da zona de equivalência para cada diluição aplicada. 5 3) Materiais e métodos: 3.1. Materiais: Prática 1: Na bancada: luvas, pipeta, ponteiras, lâmina com gel de agarose puro em uma placa de Petri com algodão, esquema para perfuração do gel, soro contendo anticorpos de albumina, ponteira para perfurar o gel e um palito para a remoção do gel excedente que foi perfurado, diluições seriadas contendo os antígenos anti-albumina nas concentrações 1 a 50 mg/ml. Pratica 2: Placa de Petri com o algodão e a lâmina para leitura e interpretação. 6 3.2 Métodos: Prática 1:Imunodifusão Radial Dupla Para realizar o procedimento de Imunodifusão radial dupla, foi feito previamente o preparo do gel de agarose e aplicação do mesmo em uma lâmina de vidro, também a diluição seriada do antígeno de albumina e a preparação do anticorpo anti- albumina, pelo assistente do laboratório de imunologia. 7 A professora Amanda fez uma introdução da técnica com exemplos no quadro, logo em seguida fomos instruídos a perfurar o gel seguindo o esquema de perfuração e remoção do gel excedente. Identificar o ponto de inicio e o sentido que seria feita a aplicação das diluições contendo o anticorpo, marcando também onde houvesse extravasamento da amostra com antígenos anti-albumina, tivemos a oportunidade de realizar novamente a aplicação na segunda metade do gel, para que fosse feito sem extravasamentos para que obtivéssemos um resultado mais visível possível, sem contaminação das áreas próximas. Início 8 Antes de iniciarmos fomos instruídos a como usar corretamente a pipeta, fazendo pipetagens com água pura. Representação esquemática da aplicação do antígeno e anticorpo no gel. Indicando início, sentido e onde tivemos extravasamento e contaminação do gel. 9 Prática 2: Leitura e Interpretação Após aguardar o tempo necessário de aproximadamente 48 horas em temperatura ambiente, mas no nosso caso foram 72 horas o que não interferiu na visualização do resultado. 10 No teste , houve a formação da linha de precipitação, mas não tivemos uma boa visualização devido o extravasamento e contaminação dos poços vizinhos. No teste 2 tivemos uma ótima visualização da linha de precipitação, que é onde se encontra a zona de equivalência. A intensidade que é formada a linha é diretamente proporcional a concentração de antígenos na amostra, sendo claramente percebido que na primeira amostra (1mg/dl) e na segunda amostra (5mg/dl) a linha é mais evidente quando comparada aos demais poços do gel onde foi aplicado as outras concentrações. . 11 4) Conclusão: Podemos concluir que essa técnica não se trata de uma técnica quantitativa para anticorpos e também a diferenciar a técnica de precipitação e aglutinação. Entendemos agora com mais clareza o que é a linha de precipitação que também chamamos de zona de equivalência, após a migração dos anticorpos em todas as direções do gel, observamos que a formação desta linha vai depender da concentração e da avidez dos anticorpos da amostra que está sendo analisada. Essa aula pratica contribuiu significativamente para o entendimento do gráfico e conceitos dado em aula, onde agora sabemos que na zona de excesso de antígeno é porque a amostra de soro contendo antígenos esta muito concentrada em relação ao anticorpo, então esta precisa ser diluída. A zona de excesso de anticorpo é quando há muito anticorpo para a quantidade de antígenos, também sendo necessário o ajuste com a diluição e por fim a zona de equivalência onde há um equilibro na concentração do antígeno e anticorpo, formando a linha de precipitação que observamos em nossa lâmina. 12 5- Referências Aulas práticas e teóricas de Imunologia/ Imunodifusão radial com a professora Amanda. http://www.ciencianews.com.br/aulavirt/metodos.pdf https://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/tecnica-de-imunodifusao-v-f-set-24-17.pdf