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COMUNICACAO JURIDICA

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COMUNICAÇÃO JURÍDICA
A comunicação é uma capacidade natural do ser humano e por meio de sinais (corporal, gestual, facial, sinais de fumaça, dentre outros) ou de um conjunto de signos, expressa sentimentos, ideias, entendimento ou compreensão de algo, além de mantém contato ou ligação com outros. 
Em razão disso, torna-se importante reconhecer os elementos envolvidos num processo comunicativo, independentemente da situação envolvida. 
Em um processo comunicativo, existem, no mínimo, seis elementos envolvidos:
- emissor (quem emite a mensagem);
 - receptor (a quem a mensagem é direcionada); 
- mensagem (o que é comunicado); 
- canal (meio físico pelo qual a mensagem é enviada); 
- código (grupo de sinais, linguagem utilizada para enviar a mensagem);
 - referente (assunto sobre o qual versa a mensagem).
LINGUAGEM JURÍDICA
Há uma linguagem própria do Direito, dando sentido particular a certos termos. O conjunto desses termos forma o vocabulário jurídico, composto por:
 1) termos que possuem o mesmo significado na língua corrente e na jurídica [p.ex.: critério, argumentos]; 
2) termos que possuem um significado na língua corrente e outro específico na linguagem jurídica [ex.: sentença (frase, oração / decisão de juiz)]; 
3) termos que possuem mais de um significado na linguagem jurídica [ex.: prescrição (determinação / decurso de prazo)]; 
4) termos que só possuem significado no Direito [p.ex.: acórdão (decisão de órgão colegiado)]; 
5) termos latinos de uso jurídico [p.ex.: caput, data venia].
E complementa que “o emissor não é tudo ne comunicação. O destinatário também é levado em conta. (...) Se o direito é feito para todos, a linguagem do direito também. (...) Se a ninguém é dado ignorar a lei, aquele que faz a lei está sob a lei de fazer-se entender.” (PETRI, 20017)
A comunicação jurídica, diferentemente de um texto jornalístico ou de um literário, por exemplo, tem como princípios fundamentais o esclarecimento e uma resposta objetiva àquilo que é transmitido. A isso se dá o nome de eficácia.
 As características de um texto eficaz são: 
- concisão 
- objetividade 
- clareza 
- coerência
 - adequação linguística 
- correção gramatical
A Constituição Federal em seu artigo 59, parágrafo único, "Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis." Essa Lei Complementar de número 95, de 26 de fevereiro de 1998, em seu artigo 11:
Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas: 
I - para a obtenção de clareza:
 a) usar as palavras e as expressões em seu sentido comum, salvo quando a norma versar sobre assunto técnico, hipótese em que se empregará a nomenclatura própria da área em que se esteja legislando;
 b) usar frases curtas e concisas; 
c) construir as orações na ordem direta, evitando preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis; 
II - para a obtenção de precisão:
a) articular a linguagem, técnica ou comum, de modo a ensejar perfeita compreensão do objetivo da lei e a permitir que seu texto evidencie com clareza o conteúdo e o alcance que o legislador pretende dar à norma;

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