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'Resenha crítica Documentário Pequeno Grão de Areia'

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Instituto Federal de Educação, ciência e tecnologia do Espirito Santo- Campus Nova Venécia 
Curso de Licenciatura em Geografia 
 
 
 
 
 
Aluna: Biliele Batista de Sousa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Documentário “Pequeno Grão de Areia” 
RESENHA CRÍTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nova Venécia – ES 
2021 
 
Resenha crítica : Documentário “ Pequeno Grão de Areia" 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Professor : Leander Alfredo da Silva Barros 
 
 
 
 
 
 
Nova Venécia – ES 
2021 
Resenha crítica do documentário 
“pequeno Grão de Areia, produzido 
como requisito parcial para a 
disciplina de Bases Filosóficas da 
Educação. 
Turma : Geo08 
 
“Pequeno Grão de Areia" retrata a luta dos professores do México. O documentário 
mostra como a globalização domina o mundo, devastando tradições, costumes e 
pessoas, sobretudo, a educação. Haja vista que a globalização formata o comércio, na 
qual promove a formação de capital humano. O modelo chamado neoliberalismo na 
educação se inicia em 2002 por meio de um projeto voltado para acabar com escolas 
normais e rurais, transformando-as em escolas técnicas semi-particulares, através da 
privatização imposta por recomendações do Banco mundial, e do Fundo monetário 
Internacional. 
O governo mexicano aderiu à estas recomendações, na qual iniciou um modelo de 
exame em Mactumaczta, com desculpas de que não havia vagas no estado para todos os 
professores, portanto, estas afirmações era somente para ir acabando com as escolas 
rurais aos poucos. Diante disso, houve uma série de manifestações de pais, professores e 
alunos contra a privatização dessas escolas, entretanto, houve uma repressão por parte 
do governo, o que ocasionou no fechamento dessas escolas, mesmo com o fechamento, 
alunos e professores foram a escola como forma de resistência, mas sofreram duramente 
com violências físicas, na qual centenas deles foram presos e torturados em uma prisão, 
e um motorista de ônibus escolar foi brutalmente assassinado. 
Apesar da revolução mexicana em 1910, no artigo 3 da constituição mexicana, garantir 
a todos os mexicanos o direito à uma educação gratuita e leiga, as reformas impostas 
pelo Banco Mundial, FMI e o tratado de livre comércio da América do norte 
prejudicaram estes direitos, fazendo com que a educação servisse um mecanismo criado 
por eles. Esse período mostra uma tremenda ditadura disfarçada de democracia. 
Muito antes da globalização econômica ser nomeada como tal, a luta dos professores 
mexicanos foram árduas, pois na década de 70 foi iniciada uma resistência contra 
décadas de corrupção sindical e péssimas condições nas escolas. 
Para se apoiarem os educadores se declararam na coordenadoria nacional de 
trabalhadores da educação (CNTE). A corrente funcionava por meio de manifestações, 
greves e ações diretas buscando negociações com autoridades. Em um parte do 
documentário o coalizão de professores indígenas d do Oaxaca, Fernando Soberanes 
relata que de início houveram problemas de pagamentos, ficavam sem receber durantes 
meses, em seguida houve problema de aumento salarial, além do tema da democracia 
sindical. Enquanto os anos se passaram, mas mudanças contra a educação se afloravam, 
mas não suficientemente para calar a voz dos professores, alunos e pais. 
Outro ponto importante do documentário é onde relata sobre Programas de qualidades, 
onde submete escolas comprometidas a ganhar recursos de empresas privadas. 
Empresas como Ford e Coca- cola que inteiramente não se preocupavam como o 
desenvolvimento da educação na região, mas sim aparecem como benfeitor diante da 
sociedade, portanto, são essas empresas que são os principais geradores de pobreza e 
crise no país, é o que diz o professor de Oaxaca, Alejandro Leal. 
Reflete-se que os professores são símbolos de dignidade. No México, os professores são 
considerados de forma comprovada como líderes sociais, no trecho abaixo denota-se um 
canto dos mexicanos em uma manifestação a favor da luta pela educação pública. 
 [ Trair a base jamais 
 Venceremos, venceremos! 
 Mil cadeias teremos que romper 
 Todos juntos faremos a história. 
 Vamos lá! Vamos fazer, vamos fazer]. 
Estas palavras traduzem claramente o início da luta dos professores a frente da 
educação, na qual o início de tudo foi ali no México, foi ali que surgiu o pequeno grão 
de areia, onde os educadores atuais e futuros há de trilhar para conseguir uma educação 
justa e de qualidade, sem preceitos estabelecidos por interesses do governo, mas que 
vise olhar para a importância do saber, da educação como todo. 
O documentário traz analogia ao nosso presente, mostra a deficiência dos recursos a 
escolas públicas, até hoje no Brasil professores ganham muito pouco, mesmo 
trabalhando por horas sem parar, ainda há professores que precisam de rendas extras 
para sobreviver. Apesar de lutas em prol da educação, ainda é difícil entender o que se 
pode fazer para trazer melhorias nas escolas. Destarte, a mobilização continua a ser uma 
ferramenta essencial, ademais a democratização é viável tanto na busca dos direitos por 
meio de manifestações, bem como dentro da sala de aula com os alunos, além de mão 
usar a autoridade de maneira inconsciente, constituindo-se de valores, na qual busca 
combater, a exemplo, a professora Elba Esther que foi acusada de corrupção.

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