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EDUCAÇÃO DIGITAL
Política externa das grandes potências
Escolas Integradas – Educação Continuada
AS VANTAGENS
DO SEU CURSO!
Flexibilidade de tempo
Estude em qualquer lugar
Autonomia da aprendizagem
Suporte de tutores
Aprendizagem colaborativa
Agenda da Aula
 
- APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR;
- ROTEIRO DE ESTUDOS:
 	Política Externa
 	Diplomacia e paradiplomacia, 
 	Política externa brasileira,
 
- DISCUSSÃO DO CASO
- DÚVIDAS
Boas-vindas e apresentação do Docente
• Apresentação do professor: sua história, experiência profissional, atuação no mercado e conexão com a realidade de um aluno de pós graduação;
• Apresentação da disciplina, dos objetivos de aprendizagem e das etapas do encontro;
• Realização de acordos e combinações.
Subtítulo
Apresentação do Conteúdo
ROTEIRO DE ESTUDOS:
TEMA 1,....
O conceito de estratégia nasceu no domínio militar e referia-se à ação dos generais (ou estrategos) na preparação e condução das campanhas guerreiras. 
Opunha-se-Ihe a noção de táctica que tinha a ver com a ação no campo de batalha propriamente dito. 
O que diferencia a estratégia é. pois, esta ideia de planeamento e ação a longo ou médio prazo, utilizando meios disponíveis para obter determinados fins e atuando segundo um certo número de regras ou princípios. 
Subtítulo
Apresentação do Conteúdo
ROTEIRO DE ESTUDOS:
TEMA 1,....
Apurado este conceito de política externa como atividade desenvolvida pelo Estado em relação a outros Estados, pode passar-se ao conceito de ação diplomática que é um dos meios - não o único - da ação externa do Estado, ou seja da política externa. 
Com efeito, o Estado pode atuar em relação a outros Estados por várias maneiras pacíficas, mais ou menos formais, mais ou menos legítimas até, mas que não implicam o uso da força militar
Como exemplos desses meios de ação externa que não são diplomacia strico sensu estão, por exemplo, a espionagem ou recolha encoberta de informações, a propaganda externa e a contra-informação. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa
A política externa trata dos interesses do Estado em relação à comunidade internacional. Nenhum Estado é auto- suficiente; todos são, mesmo as super-potências, interdependentes;
Todos atuam num determinado meio de inter-relações e influências recíprocas que o condicionam. 
Desde a constituição dos Estados nacionais, estes têm predominado na vida internacional e sido nela os seus atores principais, senão exclusivos. Na verdade, até há bem pouco a sociedade internacional era basicamente uma constelação de Estados Justapostos, ligados entre si por relações de interesse ou de força, orientando-se apenas por vagas indicações dum direito internacional embrionário e desprovido de mecanismos sancionatórios. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa
As únicas formas de organização existentes eram rudimentares e consistiam em relações de domínio ou de equilíbrio de forças, em alianças temporárias contra inimigos comuns e em sistemas de representação mútua, através da acredilação de diplomatas. 
Ora, sobretudo desde a segunda guerra mundial, esta situação mudou rapidamente, passou a ser muito mais complexa. A teia dos laços que prendem os países uns aos outros, a nível regional ou mundial, é hoje imensa e abrange todos os campos. Multiplicam-se os agrupamentos regionais, os organismos especializados, as organizações internacionais, os acordos bilaterais;
Apresentação do Conteúdo
Política externa
Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento das comunicações, proliferaram os contatos e movimentos de pessoas, nomeadamente através do turismo, desenvolveram-se o comércio e as relações económicas e financeiras, apareceram novos atores na cena internacional, quantas vezes mais poderosos e influentes que muitos Estados juridicamente constituídos. 
Com tudo isto, há um sistema mundial que é composto não só de Estados justapostos e inter-relacionados juridicamente em base de igualdade, mas também por outras camadas sobrepostas: sistemas de aliança, organizações internacionais, serviços públicos intergovernamentais, organismos ideológicos ou profissionais, organizações não governamentais, grandes empresas multinacionais, bancos e consórcios de bancos de alcance internacional, Igrejas, etc;
Apresentação do Conteúdo
Política externa – Duas correntes
Uma, que poderíamos dizer optimista e voluntarista, parte ideologicamente dum preconceito de igualdade dos homens, dos povos e dos Estados. 
Baseando-se no reforço visível dos laços inter-estatais e da rede de organizações e acordos internacionais, e no correspondente desenvolvimento do direito internacional, chega à conclusão de que começa a ter verdadeira existência e consistência uma autêntica comunidade internacional, com uma ética, um direito e uma orgânica política próprios, que tende a sobrepor-se à lógica anterior dum conjunto de Estados regidos por jogos de poder e interesses egoístas. 
Duma sociedade basicamente assente em relações horizontais, ter-se-ia passado para uma sociedade já organizada verticalmente, uma autêntica comunidade internacional. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa – Duas correntes
Outra corrente, mais tradicional e que se pretende mais realista, sustenta que a sociedade internacional é ainda embrionária, composta de Estados justapostos e com um sistema jurídico ainda nos começos, predominando as relações de força e de potência. Como diz Alain Plantey, «a competição internacional dá à sociedade internacional um carácter temível: nela reinam cálculos, ambições, rivalidades, mais do que caridade e justiça» ('). O papel da política externa de cada Estado seria garantir nessa selva as melhores condições para a realização dos seus fins próprios. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa – Duas correntes
Pontos importantes com relação a política externa:
1. Em primeiro lugar, lembraria a importância de uma boa definição dos interesses a prosseguir para que a política externa tenha um conteúdo e uma utilidade. 
2. Deve mencionar-se em seguida que, sendo os interesses nacionais permanentes, deve haver continuidade na sua defesa. Não quer isto dizer que a política externa deva ser imutável- pelo contrário, tem que ser flexível e adaptar-se às realidades, aos' perigos e às oportunidades de cada momento - mas deve obedecer a uma certa continuidade ditada pela História e pelo bom senso. Não se ganha com rupturas e saltos bruscos, que a natureza acaba por corrigir mas que os povos pagam caro - veja-se a evolução recente na URSS e na Europa de Leste. 
3. Para manter esta continuidade e firmeza na defesa dos interesses nacionais, convém procurar um consenso nacional à volta dos objetivos e métodos da política externa, de forma a que as mudanças de Governo não perturbem o desenrolar da acção diplomática. ~ importante manter não s6 a coesão institucional dos órgãos competentes nesta matéria como também a adesão e apoio da opinião pública, tendo em conta a publicidade crescente das decisões e atuações em política externa.
Apresentação do Conteúdo
Política externa – Duas correntes
Pontos importantes com relação a política externa:
4. Convém ainda assegurar a coerência e articulação entre política externa e as outras políticas nacionais, já que os objetivos finais são os mesmos, e que, se harmoniosamente desenvolvidas, estas políticas se potenciam reciprocamente. Na realidade, uma das tendências recentes da evolução internacional é para uma fusão crescente das políticas interna e externa, não se sabendo por vezes onde uma acaba e outra começa.
5. Importa, por outro lado, garantir a unidade da representação e da ação externa do Estado, não só para evitar a dispersão e a descoordenação mas também para tomar possível a máxima rentabilização dos meios utilizados
6. Os objetivos escolhidos devem ser comensurados com a dimensão e a potência dos Estados. Concepções megalómanas e excessivamente ambiciosas da política externa a seguir traduzem-se, tarde ou cedo, em desequilíbrios e crises de difícil recuperação.Apresentação do Conteúdo
Política externa – parte fraca
Pontos importantes com relação a política externa:
1. Reforçar os seus pontos vulneráveis. 
2. Procurar alianças e apoios que compensem a debilidade relativa. 
3. Não se isolar no relacionamento com o parceiro mais poderoso procurar que formas de integração ou associação com o país mais forte se dê apenas em conjuntos mais vastos. 
4. Não criar, em relação a esse parceiro, dependências excessivas ou exclusivas. 
5. Conhecer os limites do relacionamento aconselhável e, dentro destes limites, manter relações cordiais, amigas, até íntimas. 6. Não irritar, desnecessariamente, o país com mais força nem provocar a sua inveja ou cobiças desnecessárias.
 7. Tirar partido do direito internacional e dos princípios das organizações internacionais em que se está integrado para dar cobertura moral e jurídica aos interesses nacionais. 
8. Conhecer bem o adversário e não tentar explorar as suas fraquezas internas nem contar demasiado com a sua boa vontade ou respeito pela legalidade internacional.
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Diplomacia:
A diplomacia pressupõe confiança, ou seja, conferir a um estranho tratamento similar àquele dado a um membro da família ou do círculo mais próximo de parentesco e convivência;
Partilha e reciprocidade (dar e esperar receber algo em troca) eram práticas de convivência existentes dentro do grupo, depois aplicadas à relação com estranhos, em um processo lento de extensão do exercício da hospitalidade para além do círculo familiar e grupal;
Segundo uma visão recorrente, a diplomacia moderna teria surgido com a troca de embaixadores permanentes entre os principados da Itália renascentista. 
Como outros fatores intervenientes nas relações exteriores, a diplomacia é um produto da cultura. Não surgiu espontaneamente logo no primeiro encontro. Percorreu-se uma evolução gradativa desde o antropoide dominado pelo instinto até ao ser humano adaptável culturalmente.
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Diplomacia:
A diplomacia pressupõe confiança, ou seja, conferir a um estranho tratamento similar àquele dado a um membro da família ou do círculo mais próximo de parentesco e convivência;
Partilha e reciprocidade (dar e esperar receber algo em troca) eram práticas de convivência existentes dentro do grupo, depois aplicadas à relação com estranhos, em um processo lento de extensão do exercício da hospitalidade para além do círculo familiar e grupal;
Segundo uma visão recorrente, a diplomacia moderna teria surgido com a troca de embaixadores permanentes entre os principados da Itália renascentista. 
Como outros fatores intervenientes nas relações exteriores, a diplomacia é um produto da cultura. Não surgiu espontaneamente logo no primeiro encontro. Percorreu-se uma evolução gradativa desde o antropoide dominado pelo instinto até ao ser humano adaptável culturalmente.
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Diplomacia:
Na China, as práticas diplomáticas já alcançavam conteúdos complexos e detalhados na Antiguidade,4 funcionando como uma das formas mais eficazes de diálogo e contenção de conflitos entre os povos vizinhos.5 A influência confuciana também esteve presente entre os povos vizinhos do império do meio, os quais desenvolveram importantes institutos diplomáticos e aperfeiçoaram a criação de carreiras públicas mediante concursos periódicos para o recrutamento de homens de talento, inclusive para a arte diplomática, assim como exigia a Dinastia Lý, no atual Vietnã;
A influência da prática existente entre os Estados italianos, mormente no que diz respeito ao modelo de diplomacia institucionalizada, com embaixadores residentes, propagou-se por toda a Europa e tornou-se parâmetro de organização das relações diplomáticas por séculos. 
Em matéria de direito diplomático, o costume acabou por nortear, ao longo da história, a evolução das instituições diplomáticas. Foi no Congresso de Viena, de 1815, a primeira tentativa codificadora no sentido de regulamentar a complexidade das classes e dos agentes diplomáticos. 
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Diplomacia:
O reconhecimento da condição dos agentes diplomáticos, ato já praticado pelos povos desde tempos remotos, veio ao encontro dos propósitos e dos princípios da Carta das Nações Unidas relativos à igualdade soberana dos Estados, à manutenção da paz e da segurança internacional, bem como ao desenvolvimento das relações de amizade entre as Nações. O desenvolvimento das relações amistosas entre as Nações e diferentes povos, independentemente da diversidade dos seus regimes constitucionais e sociais —que já encontrava guarida nos costumes— atingiu seu alto grau de consolidação com a Convenção de Viena de 1961.
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Paradiplomacia:
A formação dos chamados estados-nação, ou estados nacionais, ocorreu entre os séculos VIII e XIV, na Europa Ocidental. A construção dessa ideia ocorreu gradualmente, com a passagem de sistemas econômicos como o feudalismo, e, posteriormente, a centralização do poder ocorreu submetendo todas as formas de poder ou instituições dentro de um território ao poder dessa figura central (FORJAZ, 2000)
Dentro desse processo, pode-se destacar o tratado de Vestfália, de 1648, que estabeleceu as bases para a fundação do estado moderno e dos estados-nação por meio do estabelecimento de soberania, do respeito entre os estados e da não intervenção em assuntos domésticos;
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Paradiplomacia:
Até o século XX, o estado-nação era considerado a única expressão de soberania de poder, mesmo que a sua construção fosse por meio de escolha popular ou por medidas ditatoriais. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, a noção de estado-nação ainda se manteve intacta, especialmente com as invasões que diversos países enfrentaram no período;
Mas, no período posterior à Segunda Guerra, a noção de independência dos estados-nação enfrentou forte oposição. A criação de organizações internacionais iniciou um movimento de redução dos poderes que os estados-nação estavam habituados a concentrar. 
A criação da Organização das Nações Unidas (ONU) foi um marco para a mudança de relação entre os estados-nação; uma organização que conseguiria não somente aglutinar todos os estados-nação em um local, visando negociações de condições que envolvessem a paz e estabilidade, inclusive com a possibilidade de intervenções, caso necessário, enfraqueceu a noção de soberania dos estados
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Paradiplomacia:
O surgimento da paradiplomacia é produto da disseminação da importância da diplomacia nas relações internacionais, em conjunto com o enfraquecimento dos estados-nação e com a figura de governo central menos presente;
Nesse tipo de diplomacia, são estabelecidas as relações de uma cidade de um país com um governo central de outro país estrangeiro. As cidades buscam esse tipo de relação a fim de acessar diversas situações que proporcionem benefícios e mudanças para si ou para os estados.
Por exemplo, o estabelecimento de relações diretas entre algumas capitais brasileiras e os EUA busca não somente uma melhor relação, mas também é utilizado para atrair investimentos para as capitais e até mesmo para estabelecer parcerias com esses países.
Apresentação do Conteúdo
Diplomacia e paradiplomacia
Paradiplomacia:
A diplomacia corporativa é uma forma de estabelecimento de diplomacia entre os entes privados e os entes governamentais, por exemplo, as relações entre empresas privadas e o governo federal de um país. Esse novo modelo de diplomacia surgiu na mesma tendência observada pela paradiplomacia, de enfraquecimento das relações do estado-nação por meio do governo central;
Seu surgimento data da quarta fase da Globalização, após a queda do muro de Berlim, especialmente no século XXI, com a intensificação do processo de internacionalização do capital financeiro e com a aberturade fronteiras (implementadas via políticas neoliberais) dos países que estavam fechados para o ingresso de empresas transnacionais.
Apresentação do Conteúdo
Política externa brasileira
Considerado o “pai da diplomacia brasileira”, José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, foi advogado, jornalista, político e diplomata brasileiro, entre os séculos XIX e XX. Sua gestão à frente do Ministério das Relações Exteriores, no início da República (entre 1902 e 1912), é marcada por grandes feitos, como a negociação para o estabelecimento das fronteiras territoriais e uma arquitetura política relativamente estável e mais amistosa com os países vizinhos da América do Sul. 
O Barão é também reconhecido por iniciar uma aproximação estratégica com os Estados Unidos e a inserção internacional do Brasil moderno de modo geral, quebrando com a política externa voltada para a Europa, que marcou época no Império. Não à toa, a escola preparatória de diplomatas leva o seu nome: o Instituto Rio Branco. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa brasileira
A Primeira Guerra Mundial reafirmou essa nova posição da PEB. O Brasil participou ao lado dos Estados Unidos no conflito contra a Alemanha, após as forças alemãs torpedearem navios mercantes brasileiros;
Ao fim da guerra, o Brasil assumiu o assento rotativo no conselho da recém-instituída Liga das Nações, firmando sua posição – e reconhecimento – internacional para além das Américas. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa brasileira
O plano de industrialização e modernização inaugurado por Getúlio Vargas – o nacional-desenvolvimentismo – trouxe impactos importantes para a PEB, a partir de 1930. 
Em 1942, o Brasil declarou apoio aos países aliados (Estados Unidos, Império Britânico, China e União Soviética). 
A decisão se deu por uma série de fatores, dentre eles o ataque japonês a Pearl Harbor e o torpedeamento de navios brasileiros por submarinos alemães. 
Além de contribuir com o fornecimento de materiais estratégicos, militares brasileiros foram enviados para combater as forças do Eixo na Itália. Em contrapartida, o Brasil recebeu dos EUA investimento e auxílio para a modernização das Forças Armadas Brasileiras e para a criação da primeira usina siderúrgica nacional. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa brasileira
O Itamaraty, ou Ministério das Relações Exteriores (MRE), é um órgão do Poder Executivo responsável por assessorar o Presidente da República na formulação e execução da política externa brasileira. É também o MRE responsável por estabelecer e manter relações diplomáticas com Estados e organismos internacionais.
Competências:
I – política internacional;
II – relações diplomáticas e serviços consulares;
III – participação nas negociações comerciais, econômicas, técnicas e culturais com governos e entidades estrangeiras;
IV – programas de cooperação internacional; e
V – apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em agências e organismos internacionais e multilaterais.
Apresentação do Conteúdo
Política externa brasileira
Não é possível dizer que houve uma política externa própria da ditadura militar, no sentido de que as diretrizes da PEB não foram contínuas durante os vinte e um anos de regime (1964-1985). 
 Inclusive, talvez esse seja o período em que seja mais visível o movimento pendular de aproximação-distanciamento em relação aos EUA. 
Vale lembrar que o contexto era de crise, devido aos choques do petróleo. Foram retomadas, assim, algumas das ações e diretrizes da Política Externa Independente, principalmente tendo em vista diversificação de parceiros comerciais para as exportações brasileiras;
Apresentação do Conteúdo
Política externa brasileira
Os anos 1990 marcam um novo momento da PEB. Enquanto na década de 1980 a política externa esteve em segundo plano na agenda política brasileira, por causa da crise econômica e social que atingiu o país, na década seguinte a agenda externa foi marcada pela busca de credibilidade no cenário internacional, principalmente no que diz respeito à questão econômica e financeira;
As ações do Brasil no exterior são marcadas pela ampliação da participação em organizações internacionais e outros foros multilaterais, além da adesão aos mais variados tipos de tratados e acordos internacionais, a fim de garantir uma boa imagem do país em nível global. 
Apresentação do Conteúdo
Política externa brasileira
A PEB nos anos 2000 é marcada pelo retorno de alguns princípios da Política Externa Independente. O crescente descontentamento com os projetos anteriores e a ascensão de movimentos de esquerda não só não só no Brasil, mas na América do Sul em geral, permitiu que alguns aspectos do projeto desenvolvimentista fossem retomados, impactando consideravelmente a atuação brasileira no exterior;
De modo semelhante à Política Externa Independente, a PEB dos anos 2000 esteve voltada para a diversificação de parcerias comerciais e políticas. Grande prioridade foi dada aos países vizinhos e à integração regional, além de ser ampliada a aproximação com os países do Sul político – sob a ideia de Cooperação Sul-Sul – e com países em desenvolvimento, como China, Rússia, Índia e África do Sul. É nesse contexto que arranjos políticos como os BRICS, o IBAS e a Unasul são criados. 
PROBLEMATIZAÇÃO
DISCUSSÃO DO 
CASO
• Problematizar é uma forma de trazer o aluno para o contexto da profissão, possibilitando a reflexão de temas importantes;
• Como o governo federal pode empregar a diplomacia e a paradiplomacia em prol do interesse local?
1 Por que aplicar a diplomacia neste caso?
2 Onde a paradiplomacia se encaixa neste caso?
3 Por que é necessário falar com o governo federal?
FEEDBACK/SÍNTESE
• Resgatar e sistematizar as principais reflexões suscitadas pelos alunos; 
• Promover a conexão entre o conteúdo da disciplina, o case e as contribuições dos alunos oportunizando um momento de feedback; 
• Importante o objetivo do feedback não é resolver o caso é conduzir o aluno em sua reflexão sobre o tema e a situação problema.
OBRIGADO.
Política externa das grandes potências
Escolas Integradas – Educação Continuada
Ricardo Quirino Thedoro
Contatos
Lattes: http://lattes.cnpq.br/4441444418469638
Linkedin: https://www.linkedin.com/in/ricardo-quirino-theodoro-5157398b/
 
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