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Avaliação Andrológica Em Animais De Produção

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- Avaliação Andrológica Em Animais De Produção - Aula 20.09
Trata-se do exame semiológico da estrutura e função do sistema genital masculino. Contudo deve-se deixar claro a importância do lado clinico-andrológico dessa avaliação, pois é necessário o saudável estado dos outros sistemas para boa atividade reprodutiva. A eficácia na análise do organismo reprodutivo do animal depende conjuntamente das informações clinicas obtidas através do conhecimento semiológico. Procedendo os passos do exame andrológico, termos quatro etapas:
Primeira é uma anamnese que deve ser bem realizada, para que se veja conexões.
Segunda é o exame físico, no qual apontar para análise do sistema genital do paciente.
Terceira é a coleta e avaliação do sêmen, algo que faz o exame reprodutivo do macho ser mais concreto que o da fêmea.
Quarto é os exames complementares, comum para pequenos e grandes animais.
Figura 0: Exame físico feito em bovino.
Fonte: https://www.milkpoint.com.br/img/artigo/71647/?w=1200&vs=03102019160847
Na anamnese abordagem clinica vai depender dos motivos que levaram o proprietário a solicitar a avaliação andrológica (Silva, A.R., 2021).
As causas da busca do tutor(a) pelo serviço pode ser dos mais variados. Exemplos: Alguma patologia desconhecida que está causado infertilidade no animal; outro motivo também é avaliar o potencial reprodutivo de uma animal em idade já avançada para acasalar. Lembrando que no animal velho analisa se ainda tem a capacidade de fecundar a fêmea e no mais novo se ele já é capaz de fecundar a mesma. 
Existem alguns motivos que vão influenciam na vida reprodutiva do animal. Um dos mais importantes é a questão da idade, do qual o animal passa pela infância até chegar à puberdade essa é pode ser dividida em endócrina e clínica. Na endócrina a o estabelecimento do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. Já na clínica é determinada pelas avaliações do exterior, como o período que surgem os primeiros espermatozoides no ejaculado e o início da libido ou desejo sexual. Na fêmea essa puberdade é marcada pelo primeiro cio. Mas, mesmo macho entrando na fase de puberdade não diz que ele esteja apto para atividade reprodutiva. Já que a medida que o macho envelhecer os hormônios vão se equilibrado e em sequência a isso a função testicular vai ficando mais constante. Com o estabelecimento dessa atividade anterior, vai acontece uma concentração e qualidade cada vez maiores referentes aos espermatozoides no ejaculado. Após essa fase de transição chamada puberdade, ocorre o período de maturidade reprodutiva quando ocorre estabilidade da atividade como também a expressão dela. Nos machos essa fase de maturidade é bem mais longa que as fêmeas ou seja na maioria dos casos os efeitos da idade sobre a reprodução deles traz menos prejuízo que sobre elas. Isso por causa que o macho pode inicia sua vida reprodutiva mais brevemente e terminar bem depois da fêmea. Outro motivo que ele pode ser usado na puberdade para o acasalamento, mesmo que apresente um número baixo de espermatozoides. Enquanto que a fêmea não pode, já que o cálcio que organismo dela usaria para termina o seu desenvolvimento ósseo é retirado para ser usado para o desenvolvimento dos filhotes. Por fim senilidade, é um complemento da senescência no fenômeno do envelhecimento.
E a senescência é o que abrange aspectos relacionados ao declínio reprodutivo, que varia entre sexo e indivíduos (Neves, M. M.; Marques Jr, A. P., 2008).
Cada uma dessa quatro fases variam de acordo com as espécies ou pode varia até mesmo entre raças, exemplo o caso dos cães. A depende da espécie que vai avaliar é necessário o conhecimento da ordem e tempo dos acontecimentos reprodutivos. Para que tenha dados a ser correlacionado com o exame clinico andrológico. 
Os manejos possuem um papel importante na atuação reprodutiva do macho. Entre esses estão o nutricional, observado que quando maior a pureza racial do animal, mais seletivo ele é na sua alimentação. Já no aspecto sanitário, se encontra um conjunto de medidas cuja finalidade é proporcionar a o animal ótimas condições de saúde. E por último ambiência, que é algo relevante, pois é preciso respeita o padrão de faixa de temperatura para ocorrência da espermatogênese ou seja a questão da termorregulação. Além disso a relação desse tipo de manejo de ambiência com fator de adaptação do animal ao clima e as demais condições referentes a cada raça. 
Na anamnese faz necessário, um conhecimento prévio e atual sobre as doenças que pode ter ou está acometendo o animal. Se o animal for acometido por doença que gerir alguma falha reprodutiva o processo de recuperação é lento, principalmente no macho por causa que a espermatogênese é algo demorado. Por exemplo, o tempo para a espermatogónia se transformar em espermatozoide é variável entre espécies: No equino leva uns 49 dias; no ruminante e carnívoro leva 54 dias e no suínos leva 38 dias. Atividade reprodutiva só vai voltar a sua normalidade numa faixa de 60 a 70 dias após o aparecimento de uma doença previa. Pelo motivo de ser necessário um ciclo de espermatogênese completo e mais um ciclo de maturação espermática que suceder no epidídimo do qual dura uns catorze dias. 
O usos de alguns fármacos pode ter um feito direto sobre a função reprodutiva. 
No caso dos corticoides, que são derivados do colesterol. Quando administrado, o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal do animal, vai receber uma influência negativa para essa medicação.
Com os esteroides, todas as funções que depende desse hormônio são afetadas como é o caso do: Libido e espermatogênese. De início acontece uma acentuada atividade do sistema reprodutivo por conta da administração de esteroides. E com o uso dessas substancias constante como é o caso de animais que praticam esportes, exemplos os cães é cavalos. No começo existe uma aumento de performance desses animais nos esportes. Mas com passar do tempo os receptores para esses hormônios vão estar em um estado de insensibilização por causa do excesso injetado no animal. Logo após vai ter uma queda da performance desses animais e mesmo que haja aplicação de mais hormônio, os receptores não respondem mais a ele. Os antifúngicos, também podem causa distúrbios reprodutivos, isso acontece do seu uso em animais muito jovens. Exemplo: Aplicação da griseofulvina em animais novos (antes da puberdade), provoca uma degeneração ou lesão das suas células germinativas.
No histórico reprodutivo do animal é necessário busca informações sobre: Acasalamentos produtivos e improdutivos, cronologicamente ordenados, por causa através disso é possível identificar a causa que fez o animal apresentar um problema na sua performance reprodutiva mesmo que o manejo dele se mantenha o mesmo. Na maioria dos casos anteriores a falha pode ser alguma doença infecciosa que o macho adquiriu de uma fêmea no ato sexual. É muito difícil que um animal saudável pare de ser reproduzir. Contudo existe em algumas espécies uma infertilidade precoce. Porém, isso anterior não acontece na metade da vida de um animal. Após isso se faz preciso conhecimento do histórico das fêmeas acasaladas pelo macho. Lembrando que o exame andrológico durante a sua anamnese não se restringir apenas ao animal avaliado, é importante ter informações sobre os parceiros daquele animal em questão. Os dados sobre qualquer manejo reprodutivo prévio desse macho também é relevante para o exame, ou seja noções como os possíveis tratamentos ou procedimentos referentes a reprodução que o animal passou antes. Como também é valido se ter os resultados de exames prévios. 
Figura 0: O comportamento reprodutivo em equinos.
Fonte:https://www.mundoecologia.com.br/wp-content/uploads/2019/10/Cio-da-%C3%89gua-5.jpg
O comportamento reprodutivo é também fato a ser analisando. Nos machos permanece uma relação intrínseca entre expressão da conduta reprodutiva e níveis de testosterona ou seja na fase da puberdade deve ter a demonstrar do desejo sexual pelo sexo. Nos machos se tem um padrão de atitudes esperados em sua maioria. Das quais estão:Exibição e a corte, um modo do macho evidencia o seu interesse sexual pela fêmea (que está em estado de estação) através do cortejo. Depois, ocorre a ereção e protrusão do pênis como início para próxima etapa que é a monta e penetração. Com o pênis dentro do canal vaginal vai acontece a próxima fase dos impulsos pélvicos. Isso para que suceda inter-relação entre as mucosas da vagina com o pênis. Onde a estimulação simultânea dos órgãos copulatórios ou seja pênis com a vagina de modo mútuo ou recíproco para os dois. Assim através dos estímulos mecânicos descritos atrás mais estímulos nervosos vai ocorre a etapa de ejaculação, que é a disposição sêmen no interior do trato genital da fêmea. Após, vai suceder a desmonta ou descida da fêmea. E Por fim, o período refratário, que é o momento de descanso (no exterior do corpo) como também um relaxamento de músculos e dessensibilizacão dos nervosos que foram ativados (no interior do corpo). E o animal depois de um tempo se recupera e se prepara para uma próxima cópula ou outro ciclo de padrão comportamental. Observado que quanto mais velho o animal maior vai ser o seu período refratário ou o tempo descanso. 
O desejo sexual é um tipo de ação mediada por hormônios, e deve ser superior ao desejo de saciedade ou fome. E para verificar isso é feito um teste em ruminantes, pode ser em equinos também, para avaliar aptidão reprodutiva do macho colocado ele em jejum doze horas e depois levado o animal para um local, que tenha uma fêmea em cio e do outro lado comida. O macho com bons níveis de testosterona e libido vai dá preferência acasalar a fêmea em vez de primeiro se alimentar e deve procurar ela dentro de um curto tempo (na faixa de 1 min até 3 min) depois de ser inserido no ambiente onde está a fêmea. 
Por medidas de sanidade com equinos sempre é aconselhado fazer a limpeza do prepúcio do macho antes do acasalamento com a fêmea, para evita que entre sujidades no trato da fêmea na hora da penetração. Para tentar escapar de uma possível lesão peniana no macho é recomendável entrelaçar a cauda da fêmea. Como também conter a fêmea para essa não agredir o macho. 
No exame geral ou clinico se observar a constituição física, com a presença de um certo dimorfismo entre os sexos. É indicado que estejam em um estado nutricional satisfatório para atividade reprodutiva ou seja com um peso equilibrado. E se analisar as atitudes importantes para reprodução desse animal e também verifica-se o exame de mucosas e funções vitais do mesmo.
Depois é feito o exame especifico do trato reprodutor do macho, que devido as partes do seu sistema sexual serem mais facilmente vistas no exterior em comparação com os da fêmea, acabar por facilitar o exame. Começado pelo escroto, pode ser avaliar a parte interna da bolsa testicular através da palpação. Analisar testículos; epidídimos; cordão espermático e logo após o pênis e prepúcio. Para terminar as glândulas acessórias. Na avaliação do escroto não pode apresentar nenhum nódulo ou lesão na parte externa e a sua pele deve se livre de aderências (pode ser sinais de inflamação passada) que acabar juntado a bolsa testicular ao epidídimo ou testículo, dificultado o funcionamento desses últimos citados. É necessário haver motilidade com relação ao órgão internos. Como a espessura deve ser igual para em toda a sua extensão, se isso não acontece é possivelmente sinal de fibrose. Existe uma bipartição escrotal em ruminantes ou suco medial fundo, que é facilmente visto em caprinos e ovinos. No perímetro escrotal ou circunferência escrotal é calculado a largura maior da bolsa testicular. Em ruminantes e suínos verificar uma analogia entre diâmetro dessa medida com a produção de espermatozoides. Deve ser feito em animais sadios. Com relação ao testículos deve estar dentro da bolsa escrotal quando na idade reprodutivo. Se falta um dos testículos, o animal deve ser retirado da atividade reprodutiva. É importante existe simetria entre o formato e o tamanho dos testículos. A consistência deve ser firme, semelhante ao de um tomate e ausente da dor. Com o exame de biometria testicular usado a ultrassonografia (ecoguiada) ou uso de um paquímetro e fita métrica. Para então ver altura, largura e comprimido do testículo, esse exame é mais usado na pesquisa cientifica. Também é avaliado os epidídimos e cordão espermático. Os epidídimos possuem três regiões: Cabeça, corpo e cauda. Na maioria das espécies é comum diferencia as regiões com exceção dos equinos, já que os epidídimos nessa espécie é mais solto no testículo dificultado a palpação dos mesmos. É importante haver homogeneidade entre os dois lados esquerdo e direto das estruturas analisada. Como ausência de dor e nódulos nos epidídimos como também no cordão espermático. O órgão copulador do macho está localizado dentro do prepúcio. E esse pênis possuem diferentes formados nos animais de produção: O do touro é do tipo fibroelástico; dos pequenos ruminantes apresentar um filamento apêndice vermiforme ou processo uretral (utilizado para espalhar sêmen no trato da fêmea) e o pênis (fibroelástico) do suíno que possui ao seu derredor final uma forma de parafuso para o encaixa com cérvix da fêmeas. Já o macho equino ter o pênis tipo musculo vascular e mais volumoso em comparação com os das outras espécies e apresentar o processo uretral. Ao redor do pênis existe uma secreção chamada e esmegma, o nível dela aumentar com a puberdade. Por causa que as mudanças hormonais provocam modificações no prepúcio e a uma maior produção dessa substancia. Depois de um tempo deve acontece o equilíbrio da quantidade de esmegma. Um macho adulto com grande quantidade dessa substancia indica uma possível presença de infecção. 
O pênis não pode se encontrar preso ao prepúcio, ele deve sair livremente. No exame ocorre a retração do prepúcio para exibir o pênis. Nos ruminantes o pênis só sair livremente após a fase de puberdade. A conformação e tamanho do pênis é algo a ser analisado. Já os características consideradas boas na análise feita são a mucosa rosada, sem lesões e indolor. 
As glândulas acessórias, são três (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais) nos animais de produção só vai ser analisada se houve algum sinal de alguma patologia. Um dos sinais para isso é a presença de sangue no sêmen. Nesse caso faz avalição através do acesso por via transretal. A coleta do plasma seminal auxilia na avaliação da sanidade do animal. 
Figura 0: Coleta de sêmen.
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/oxtDcq5upWo/maxresdefault.jpg
Coleta e Avaliação de Sêmen, nos bovinos o sêmen é de fácil coleta através de uma vagina artificial, feita de um tubo de pvc, dentro dele a um a borracha e um cone de coleta ligada a uma válvula. É colocando água em uma temperatura aproximada de 38 graus no interior. O sêmen dos ruminantes é altamente sensível a luz. Então deve ser armazenado em um recipiente protegido da luz (tipo com papel alumínio). A pressão e temperatura deve estar bem apropriadas. Os equinos são mais sensíveis a o aspecto de pressão e os ruminantes a o aspecto de temperatura. O sêmen de bovinos ter uma cor meio alaranjada por causa dos carotenoides. Na coleta por eletroejaculação, equipamento de voltagem com uma sonda transretal que é colocada pelo plexo sacral. Já o sêmen dos caprinos ter uma cor branco marfim. É importante lembrar a questão da limpeza do prepúcio para coleta do sêmen. No equinos é utilizado também a coleta química ou farmacológica que estimula os receptores alfa adrenérgicos para a saída do sêmen por gotejamento. A droga mais usada é a imipramina. O ejaculado do equino ocorre em frações, primeiro uma fração espermática e depois gelatinosa, que auxiliar como tampão para que não a haja o refluxo do sêmen. O sêmen do equino ter uma cor branco acinzentado e não existe movimento de massa (mais diluído). Nos suínos a coleta é por manipulação peniana ou técnica da mão enluvada. O sêmen do suíno é misturado com uma fração gelatinosa (que dificulta analise). É necessário fazer uma filtragem do sêmen e descartar os primeirosjatos. São três frações, ter uma cor branco acinzentado, é termossensível, não existe movimento de massa e possui o maior de todos os volumes de sêmen.

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