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CLINICA CIRURGICA

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1 
 
CLINICA CIRURGICA 
09/08/2018 
 
HEMIPLEGIA LARINGEANA 
 
CARTILAGENS DA LARINGE 
 
- Musculatura que faz a movimentação da laringe (abre e fecha) 
- Quando a musculatura pode parar ou diminuir sua função 
- Paralisia parcial ou total 
- Paralisia total  animal morre 
- Paralisia parcial  uni ou bilateral, vibra e faz ruído inspiratório (ronco), dificuldade na respiração 
- Unilateral = hemiplegia (esquerda 95% ou direita5%) – acontece mais na esquerda porque fica mais 
superficial 
- Bilateral = Paralisia laringeana 
 
Enervação (nervo vago e laringeano) – Lado esquerdo mais superficial e mais acometido por traumas 
(injeção)  hemiplegia laringeana esquerda 
EDEMA PULMONAR  grande quantidade de secreção com sangue bilateral 
AUSCUTAÇÃO  sopro grau 3 (mitral), intermitente 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
Endoscopia em movimento (Aritenóides fechadas = paralisia – Ruído e dificuldade de respirar) 
- Diminuindo o exercício  faringe volta a funcionar 
 
SECREÇÃO 
- Edema pulmonar por esforço inspiratório (rompimento de alvéolos) 
 
SOPRO 
- No momento do episódio, desidrata e o volume de líquido de sangue aumenta, hematócrito (sólido) 
normal 30%  sangue viscoso ou fluido  pode acontecer o sopro 
 
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR 
- Faringe, orofaringe 
- Recesso faríngeo 
- Palato mole Região de 1ª defesa 
- Bolsa gutural (adaptação das espécies) 
2 
 
- Tecido linfóide 
 
 
BOLSA GUTURAL 
- Sua função é resfriar e diminuir a pressão que vai para o cérebro que poderia comprometer o animal 
- 2 compartimentos MEDIAL e LATERAL 
COMPARTIMENTO MEDIAL 
- Carótida interna 
 - Nervos craniais 
 - 9º glossofaríngeo (língua, faringe) deglutição (disfagia, hemiplegia laringeana) 
 -10º Vago 
 - 12º Hipoglosso 
COMPARTIMENTO LETERAL 
- Carótida externa 
 - Veia maxilar 
 
PARALISIA LARINGEANA 
- Disfunção do nervo vago ou laringeano recorrente 
- Uni ou bilateral 
- Parcial ou total 
- Causas foram estabelecidas em 6% (dixon) 
 
CAUSAS 
- Desordens de bolsa gutural 
- Traumas de pescoço 
- Abscessos cabeça e pescoço 
- Perivascular injeção 
- Neoplasias 
- Pós-anestésico 
 
RELACINADAS A ATROFIA DO MUSCULO CRICOARITENÓIDE DORSAL 
SLOP TEST – tapa em conchas na lateral do tórax 
 
SLIDE 
 
TRATAMENTO 
Objetivo do tratamento: minimizar a resistência do fluxo de ar 
- Aritenóides colaba pela pressão negativa 
Aumentar a rima da glote 
Evitar o colapso das cordas vocais e das cartilagens Aritenóides 
Correlação entre as faringe e a laringe 
 - Durante o exercício e a deglutição 
 - Pode levar a outra doença ex. Deslocamento do palato mole 
 - Indicação cirúrgica grau II, III e IV 
 
GRAU III 
- Cordecomia (pode fazer apenas de um lado), 
- Venriculoctemia (bilateral), 
- Ventriculocordectomia (pode fazer de um lado só) 
3 
 
CORDECOMIA E VENTRICULOTOMIA 
- Aumenta a rima da glote e diminui o ruído aumentando a passagem de ar 
- Pela laringe faz a incisão e tem acesso a região do ventrículo e corda vocal 
- Decúbito dorsal 
 
OBJETIVO 
- Qualidade de vida 
- Ablação da corda e ventrículo 
- Anestesia local  laser  em estação 
- Aumenta temporariamente por causa da inflamação (edema local) 
- 24 horas com Antinflamatório já aconteça a redução do edema 
- Traqueostomia se precisar 
 
GRAU IV 
LARINGOPLASTIA 
- Com ou sem ventriculocordectomia 
-Vai envolver o procedimento CRICOARITENOIDEPEXIA (fixação e aderência) da aritenóide e cricóide e 
traciona, essa cartilagem vai ser fixada abera com fio de sutura (também pode ser utilizado para 
deslocamento do palato mole) 
- Prótese na região de laringe 
- Decúbito dorsal 
 
- Recidiva – por conta de ainda haver movimentação o fio não aguenta e rasga a cartilagem 
 
ARINOIDECTOMIA 
- Remoção parcial da aritenóide (unilateral) 
- Aspiração de conteúdo – pode ter pneumonia 
 
- Complicações – Sangramento, disfagia, alterações pulmonares 
 
PROGNÓSTICO 
- Depende de quanto é exigido 
 - Hipismo 90% 
 - Turfe 60 – 70% 
 - Animais com colapso parcial da aritenóide e corda vocal retornam ao mesmo nível após a laringoplastia 
 
SINUSITE 
- Epiema de bolsa gutural– Aumento de volume, febre, secreção nasal, sinais de problemas neurológicos, 
disfagia, hemiplegia  bacteriano 
- Micose  fungica 
- Timpanismo – Acumulo de ar (aumento de volume) na bolsa gutural 
 
 
SINUSITE PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA 
PRIMÁRIA: Infecção de seio nasal, decorrente de origem do seio paranasal 
 - Viral vírus se prolifera no muco que não consegue ser removido 
 
 
4 
 
SECUNDÁRIA: Afecção dentarias  seio maxilar tem contato com as raízes dentárias 
- Grande número tem relação com afecções dentarias 
- Cultura antibiograma - Anaeróbio 
 
SINUSOCENTESE 
ANTIBIOTICO TERAPIA 2 SEMANAS 
- Streptococcus spp 
 
NEBULIZAÇÃO 
- Aminoglicosideo 200 – 400 + 5ml de Cloreto de sódio 0,225% 
- Cefaloxime 500 + N. acetylcisteina 1,5ml 
 
LAVAGEM 
GASTROSCOPIA - estomago 
 
SINOSCOPIA – visualização do seio nasal por um instrumento 
- Posição quadrupedal 
- Sedação e bloqueio local 
- Equipamento 
- Coleta de material – Dreno 
VANTAGEM = menos evasiva 
 
SINUSOTOMIA – Incisão e retirada de osso 
- Seio maxilar e frontal pode ser feito 
 
SINUSITE SECUNDARIA – causada por afecção dentaria 
- Extração oral sem destruição do osso alveolar 
- Tratar a sinusite após cicatrização 
 
NEOPLASIAS 
 
- Sinusite secundária: 
Abertura do seio e acesso a região dentária para extração, empurrar o dente quando está muito inserido 
VANTAGEM = Permite melhor exploração, exame e curetagem 
 
- LAVAGEM ANTIBIOTICA, ANTISÉPTICA, CAMOMILA E COLOCAR DRENO 
 
LAVAGENS PÓS OPERATÓRIA 
- Quanto mais eficaz maior a chace de recuperação 
- Solção fisiológica 0,9% 
- 0,1% PVP – I 
- Clorexidine aquoso 
- Solução de Dakin 
- Camomila 
 
 
 
 
5 
 
16/08/2018 
 
CISTO SUB-EPIGLOTICO 
 
DUCTO TIROGLOSSAL 
- região ventral da epiglote 
 - massa oval 
 - Coloração esbranquiçada ou rósea 
 - Tamanho variados 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
- Disfagia 
- Emagrecimento 
- Tosse 
- Queda de desempenho 
 
TRATAMENTO 
Rececção por laringotomia 
 
ENDOSCÓPICA 
- Infusão de formalina 
- Alça de polipectomia 
BOM PROGNOSTICO 
 
 
6 
 
 
 
APRISIONAMENTO DE EPIGLOTE (PERSISTENTE) 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
- Disfagia 
- Ruído respiratório 
- Queda de desempenho 
 
- Fazer a incisão da prega  anestesia  endoscopia gancho com bisturi  no caso de aprisionamento de 
epiglote persistente 
 
- Outras afecções associadas  verificar 
- Incisão da prega aritenóide 
- Posição quadrupedal 
 
1º - Bisturi em forma de gancho  firme 
- Decúbito lateral  Anestesia intravenosa (geral) 
- Acesso oral 
- Em estação  perigo  na hora da tração para a incisão da prega pode lacerar a língua se o animal se 
movimentar 
- Difícil recidiva 
- Incisão via endoscopia pode ser feita 
- Em estação com sedação  acepromazina, xilazina 
- Com auxílio de laser faz a incisão da prega 
- Lesão de outros tecidos 
 
BOM PROGNÓSTICO 
80 % DOS CASOS 
5 – 10 % RECORRENCIA 
 
Deslocamento do palato mole 
- Ulceração 
- Condroide – cartilagem epiglótica 
- Complicações associadas a técnica 
7 
 
- Cartilagem muito tempo aprisionada (aumento de atrito), inflamação e forma um condroide por conta da 
inflamação crônica 
 
NÃO PERSISTENTE 
- Pode tratar a inflamação (mas pode voltar a inflamar e aprisionar novamente) 
- Deslocar a epiglote para induzir o aprisionamento para poder fazer a incisão  trata a incisão e depois faz 
outra endoscopia para confirmar 
 
DESLOCAMENTO DORSAL DO PALATO MOLE 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
- Queda de desempenho 
- Engasgo ao deglutir, palato se desloca, deglute novamente e volta 
- Ruído expiratório 
- Queda de desempenho 
 
TRATAMENTO PARA DESLOCAMENTO DORSAL DO PALATO MOLE 
VIAS TÉCNICAS DESCRITAS 
 
PROCEDIMENTO CLINICO 
 
 TIE-TONG- Aprisionamento da língua na mandíbula 
- Mais utilizada “empiricamente” 
- Evita a retração da laringe e o deslocamento do palato 
- Ferimentos na língua 
- Incomodo para o cavalo 
- Se tracionar a língua e travar evita que a laringe retraia e que o palato se desloque 
- Aparelho para fixação da língua na região de diastema 
- Com posicionamento deslocado para lateral da mandíbula para evitar a mordida com os incisivos 
 
BOTOX = para o relaxamento do musculo 
Para evitar a retração da laringe  Osso hioide se conecta a região da epiglote e língua 
se tracionar a língua e travar evita que a laringe reatraia 
 
MICTOMIA 
 - Esternohideo 
- Esternotiroideo 
- Estafiloctomia 
- Tie foward 
- Aumento da epiglote 
 
- Objetivo de evitar a retração da laringe e elevação do palato mole 
 
ETIOLOGIA 
- Inflamação, cistos, ulceras de palato, hipoplasia 
 
PROCEDIMENTO CIRURGICO 
8 
 
 
ESTAFILECTOMIA – Também utilizada para prolongamento do palato mole 
- Remoção de uma porção do palato mole 
60% de sucesso 
Laringotomia 
 
LARINGOTOMIA – Aumento da epiglote com aplicação de substancia sinética POLITETROFUETILENO 
- Procedimento definitivo (para sempre) 
 
MIECTOMIA – Rececção de uma parte dos dois músculos  no terço médio  Esternotiroideu e 
esternohioideu 
 
TRATAMENTO PARA DESLOCAMENTO DORSAL DO PALATO MOLE INTERMITENTE 
 
LASER TERMOPLASTIA – Cauterização em várias pontas do palato mole para diminuir a movimentação do 
palato mole 
 
TIE FOWARD – Muda a angulação da epiglote 
- Posicionando um parafuso na tireóide e na cricóide com fio de cerclagem para tracionar, eles ficam mais 
próximos e muda a angulação 
 
23/08/2018 
 
HEMATOMA ETMOIDAL – Acumulo de sangue a baixo da pele – roxa, amarelada ou esverdeada 
 
- ETIMÓIDE – Auxilia no aquecimento do ar 
 - Estrutura extremamente vascularizada 
 - Porção caudodorsal da cavidade nasal 
 - Trauma pode ser externo ex. parede, cerca 
 - vai ter problemas também nos seios paranasais 
 - Trauma interno – sondagem nasogastrica feita de maneira inadequada 
 
PODE OCORRER POR: 
- Sonda nasogastrica 
- Congênito 
- Infecções crônicas (sinusite crônica pode romper vasos da submucosa) 
 
- Secreção nasal 
 - Purulenta – infecção bacteriana 
 - Acumulo de sangue na submucosa (aumento de volume rompe vasos na região) 
 - Uni ou bilateral (depende do lado ou se está caudal ao septo nasal 
 - Deformidade facial – proximidade com o seio frontal  deforma com o passar do tempo 
 - Coloração da massa – amarelo esverdeada, acinzentada 
 - Biopsia – confirmação para procedimento cirúrgico “retirada de fragmento” 
 - Resultado exame histopatológico de inflamação, neoplasia ou inconclusivo 
 
 
 
9 
 
TRATAMENTO 
 
SINUSOTOMIAabertura do seio paranasal 
- Infusão de formalina a 4% - formol diluído – cauterizante, necrosante (irritação e necrose do aumento de 
volume) 
- Necrose tecidual 
- Várias aplicações – dependendo do volume da massa 
 - Via endoscópio no canal de trabalho 
 - Adaptação de uma agulha 40/16 para penetrar na massa – infundir a solução de formo e aplicar sem 
deixar extravasar – após o procedimento lavar com soro – inflamação 
 
SINUSOTOMIA X ENDOSCOPIA 
- Mais agressiva - Menos agressiva 
- Maior chances de remoção da massa e visualização - Dexametaxona para inflamação 
- Faz 1 aplicação depois de 15 – 21 dias 
reavaliar 
- De 4 a 5 aplicações a cada 21 dias, se não 
regredir fazer sinusotomia 
- Resolução mais rápida do que 
sinusotomia 
LAVAGENS PÓS OPERATORIA 
- Solução fisiológica 0,9% - nos três primeiros dias 
Depois 
- 0,1 PVP – I 
- Clorexidina aquosa 
- Solução de Dakin 
- Camomila 5gr/I 
- Avaliação a cada 10 dias 
 
TRABALHO 
 
10 
 
 
DOENÇAS DO TRATO GASTROINTESTINAL 
“Sistema digestório de grandes animais” 
 
CAVALOS  MONOGASTRICOS 
- Estomago localizado centralmente – sem possibilidade de torção gástrica – com capacidade de 8-20 litros 
Cavalo pasta até 18 horas (come o dia todo em pouca quantidade), estomago pequeno em relação ao 
restante do sistema digestório 
- O manejo alimentar de animais estabulados (domésticos) pode causar doenças 
Ex. Ulceras gástricas, distenção gástrica 
 
GÁS – distenção gástrica acumulo de gás pode romper o estomago e também pode se espalhar por todo 
sistema gastrointestinal 
 
SINDROME CÓLICA  Primeiro fazer sondagem nasogastrica em qualquer situação  liberação de gás e 
lavagem do estômago 
 
PARA AUMENTAR ENERGIA SEM AUMENTAR QUANTIDADE (VOLUME) 
- Suplementar com fontes energéticas como óleo vegetal e outros lipídios 
 
PALATITE / TRAVAGEM 
- Processo inflamatório crônico do palato duro, junto a face 
interna dos dentes incisivos superiores (céu da boca) 
 
CAUSAS 
- Traumas constantes como: 
 - Alimentação grosseira 
 - Grãos de milho 
 - Aerofagia engole ar , vicio de comportamento, animal preso 
na baia, apoia os dentes incisivos superiores em algo rígido e puxa o ar ingerindo-o, pode desenvolver 
outras doenças como palatite, se o ar entra em outros órgãos  timpanismo gástrico, distenção de órgãos 
no trato intestinal  cólica 
 
TRATAMENTO  Retirar as causas, mais pasto, mais piquete, enriquecimento do ambiente, se não 
resolver colocar substancia irritante onde o animal apoia (geleia de pimenta), coleira que minimiza a 
abertura da boca 
 
MIECTOMIA – retira uma porção da musculatura do pescoço para parar de deglutir o ar 
 
MANIFESTAÇÕES CLINICAS 
- Mastigação lenta / disfagia 
- Desconforto durante a mastigação 
- Emagrecimento progressivo 
- O palato ultrapassa a linha da mesa dentária incisiva superior 
“inflamação crônica – demora para ocorrer” 
 
 
 
11 
 
DIAGNÓSTICO 
- Inspeção  dificuldade ou mastigação lenta 
- Exame físico  Alteração no ECC, disfagia, desenvolvem problemas como dificuldade de mastigação 
(fibra grande para o sistema digestório causando compactação no estomago ou intestino 
- Fibras grandes nas fezes  problema de mastigação e diminuição de motilidade (flexura pélvica e local 
onde tem mais compactação 
 
TRATAMENTO 
 QUEIMAR TRAVAGEM  cauterização – modo errado – para ressecção do palato e cauterização 
CORREÇÃO DO MANEJO  Alimentação e aerofagia 
 CORTICOESTERÓIDES LOCAIS 
 RESSECÇÃO DO PALATO E CAUTERIZAÇÃO 
 INCISÕES PARALELAS 
 
 
EXAME CLINICO 
Protocolo de atendimento 
- Histórico e manifestações – síndrome do abdome agudo – distenção gástrica – gastrite 
 
EXAME FÍSICO 
- FC 
- MUCOSAS 
- MOTILIDAE INTESTINAL 
- HIDRATAÇÃO 
- SONDAGEM NASOGASTRICA 
- PALPAÇÃO TRANSRETAL 
- PARACENTESE – Punção do liquido peritoneal, na cavidade abdominal – Realizar na porção mais ventral da 
cavidade abdominal na linha alba 
 
SEM LIQUIDO PERITONIAL – Desidratação intensa ou falha na técnica 
CONTEUDO INTESTINAL – Furou a alça intestinal ou ruptura de alça 
 
“Na esplenomegalia acaba puncionando o baço” 
 
 
 
 
 
12 
 
TIPOS DE OBSTRUÇÃO 
OBSTRUÇÃO SIMPLES – apenas obstrução da passagem do conteúdo 
OBSTRUÇÃO ESTRANGULANTE – Intossuscepção, torção da alça – obstrução a passagem de conteúdo e 
vascularização, entra no processo de isquemia e necrose 
INFARTO NÃO ESTRANGULANTE 
- Sem obstrução do fluxo, mas com obstrução da vascularização 
Ex. trombo, isquemia, necrose e obstrução do fluxo com diminuição de motilidade secundários 
30/08/2018 
 
CASO CLINICO 
- Equino, macho, 15 anos, GH (Brasileiro de hipismos), salto 1.00 metro de altura 
- Apresenta cólica 
- Últimos 3 dias diminuiu a alimentação 
 - Agitado, brincando com água e olhando o flanco 
- Faz 1 dia que parou de se alimentar 
 - Incomodo maior, cavando o chão e se deitava 
 
- Chegando ao hospital estava com: 
FC – 130 bpm 
FR – 30 mpm 
Tº - 37º C 
 
- Foram realizadas: 
- Sondagem nasogastrica  Refluxo enterogastrico – verificar se o conteúdo está ácido ou não, se o 
conteúdo for do intestino vai mudar a coloraçãoe estar com odor fétido 
- Paracentese “liquido peritoneal turvo” 
- Animal não permitido a palpação retal 
- Motilidade = hipomotilidade em todos os quadrantes 
 
 + b (burburigmo)/ 5 min. 
------------------------------------------------------------ 
 + + 
 
Resposta 
Obstrução simples 
 
ID 
Refluxo ++ - após sondagem, fc diminuiu para 50 bpm, melhora a dor 
Distenção abdominal - 
Liq. Perit. sem sangue - 
 
OBSTRUÇÕES SIMPLES DE INTESTINO DELGADO 
 Hipertrofia Ileal 
 Impactação e Obstrução Ileal 
 Infarto não estrangulante Hipertrofia Ileal 
 
 
 
13 
 
HIPERTROFIA ILEAL 
 Etiologia desconhecida 
 
 Manifestações clínicas 
  Dor intermitente e moderada 
 
 Diagnóstico e Tratamento 
  Laparotomia exploratória 
  Controle da dor 
  Ressecção ileal 
 
 
IMPACTAÇÃO E OBSTRUÇÃO ILEAL 
 Etiologia 
  Alimentação 
  Infarto não estrangulante 
  Infestação parasitária (Parascaris equorum) 
 
 Manifestações Clínicas 
  Dor discreta  dor intensa 
  Refluxo enterogástrico 
 
 Diagnóstico 
  Histórico 
  Dor progressiva 
  Palpação transretal 
  Líquido peritoneal 
 
“Eterotomia – retirar conteúdo de dentro da alça 
 Enterorafia – sutura da alça 
 Enteroctomia – retirada de um trecho da alça” 
 
 Tratamento 
  Conservativo 
  Descompressão gástrica 
  Fluidoterapia 65ml/kg/dia manutenção 
  Óleo mineral 
  Estimulantes de motilidade 
 
 Cirúrgico 
  Laparotomia exploratória 
  Massagem e infusão de solução salina 
  Enterotomia 
 
 Prognóstico 
  Bom 
  Diagnóstico e tratamento precoces 
  Íleo adinâmico não perdura por mais de 4 dias 
 
 Reservado 
  Casos de recidiva 
14 
 
INFARTO NÃO ESTRANGULANTE (processo isquêmico) 
 Etiologia 
  Arterite verminótica (Strongylus vulgaris) 
  Trombos 
 
 Manifestações clínicas 
  Dor intensa não responsiva a analgésicos 
  Líquido abdominal sanguinolento 
  Pouco refluxo e distensão de alças 
 
 Tratamento 
  Laparotomia exploratória e ressecção das alças 
  Antibióticos 
  Terapia antiinflamatória e antiendotoxêmica 
 
 
 
 
OBSTRUÇÕES ESTRANGULANTES DE INTESTINO DELGADO 
 
 
 
HÉRNIA INGUINO ESCROTAL 
o Congênita: pode não ser estrangulativa 
 o Anel inguinal o Compactação de mecônio 
o Adquirida: o Desconforto abdominal o Trauma (durante cópula) 
 o Complicações pós orquiectomia 
 o Exercícios extenuantes 
 
o Manifestações clínicas 
 o Dor de moderada a severa 
 o Alças insinuadas no anel inguinal 
 
o Diagnóstico diferencial 
 o Hematomas 
 o Neoplasias o Torção do cordão espermático 
 
o Tratamento 
 o Correção cirúrgica 
15 
 
 o Acesso: anel inguinal externo / linha media 
 o Enterectomia / enteroanastomose 
 o Orquiectomia bilateral 
 
INTUSSUSCEPÇÃO 
o Etiologia 
 o Quadros de desconforto abdominal intermitentes 
 o Mais comum em animais jovens o Porções mais acometidas: jejuno, íleo e junção íleo-cecal 
 
 o Manifestações clínicas 
 o Obstrução incompleta: dor intermitente 
 o Obstrução completa: dor severa, hipomotilidade, refluxo enterogástrico, liq. Per. Turvo e sanguinolento 
 
o Diagnóstico 
 o Exame clínico 
 o Palpação transretal 
 o Exame de ultrassom 
 
o Tratamento 
o Cirúrgico 
 o Enterectomia / Enteroanastomose 
 o Intussuscepção ileocecal: Jejunocecostomia / ileocecostomia 
 
o Prognóstico 
 o Reservado a ruim 
 Deslocamento não estrangulante 
 
o Tratamento 
o Correção cirúrgica 
 o Terapia antiendotoxêmica 
 o Controle da dor o Etiologia 
 o Primário ou secundário 
 o Dorsal à direita, dorsal à esquerda e cranial da flexura pélvica 
 
o Manifestações clínicas 
 o Distensão abdominal 
 o Dor discreta a moderada de início agudo o Desidratação discreta a moderada 
 
o Tratamento 
 o Correção cirúrgica 
 o Terapia antiendotoxêmica o Controle da dor 
 
COMPACTAÇÃO NO INTESTINO GROSSO 
o Etiologia 
 o Redução da motilidade 
 o Alimentação e privação hídrica 
 
o Manifestações clínicas 
 o Dor intermitente discreta a moderada 
 o Anorexia e depressão 
 o Produção fecal reduzida 
 
16 
 
o Tratamento 
o Hidratação parenteral e enteral o Laxantes o Terapia antiendotoxêmica o Enterotomia 
 
Enterólitos 
o Etiologia 
 o Início a partir de um núcleo o Localização 
 
o Manifestações clínicas 
 o Dor abdominal intermitente 
 o Anorexia progressiva e depressão 
 o Obstrução completa = dor intensa 
 
o Tratamento 
 o Remoção cirúrgica 
 
TIMPANISMO NO INTESTINO GROSSO 
o Etiologia 
 o Primário ou secundário 
 
o Manifestações clínicas 
 o Dor abdominal aguda intensa 
 o Distensão abdominal o Líquido peritoneal normal 
 
o Tratamento 
 o Controle da dor o Laxantes (óleo mineral 10-40ml/kg PO) 
 o Tiflocentese 
06/08/2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O encarceramento nefro-esplênico 
Excesso ou falta de motilidade, timpanismo 
- Ocorre um deslocamento – A alça fica sobre o ligamento nefro- esplênico com pequena 
compressão, quando a alça aumentar de volume e peso pelo acumulo de conteúdo, o 
processo de isquemia aumenta (conteúdo fermenta e aumenta o volume) 
- Aplicação de adrenalina contrai o baço, para jogar mais hemácias na circulação, baço 
diminui de tamanho e a alça pode voltar para a posição normal em casos iniciais 
- Exame físico completo – FC, hidratação, coloração de mucosa 
- Sondagem nasogastrica, paracentese (líquido menos transparente e avermelhado, turvo, 
esbranquiçado), palpação retal 
- Toxemia, paracentese- indica o grau que já está 
Trotar, movimentação mecânica tb pode voltar ao normal 
- Sedar o animal, anestesia geral e faz o rolamento do animal (pode ser que seja bom) 
CIRURGIA – Laparotomia (com ou sem enterectomia), se necessário enterectomia 
Tratamento clinico – indicado quando não tem comprometimento vascular “proc. Inicial” 
- Tratamento cirúrgico – Animal em estação, laparatomia pelo flanco e reposiciona a alça 
para o local de origem c/ anestesia- mas normalmente é feito em decúbito dorsal 
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ETIOLOGIA – Diminuição de motilidade / alimentação 
- Na própria alça tem uma porção que vai comprimir o fluxo alimentar e a vascularização 
(timpanismo, fermentação do conteúdo) 
TRATAMENTO – Auscultação , palpação retal (alça distendida), paracentese sanguinolento, 
som nasogastrico normal, aumento abdominal, aumento da FC, encontramos no colón 
maior 
 
 
 
- Colón maior - Não tem motivo especifico 
- Pode ocorrer intussuscepção de: 
Ceco (ceco-cecais) – forma crônica, ainda pode passar conteúdo, dor intermitente, 
reposicionar para a posição original 
Ceco (ceco-cólica) – Forma aguda, não passa conteúdo, dor severa, pode reposicionar sem 
precisar da tiflectomia 
 
 
- Incisão da alça intestinal 
- Enterectomia (retirada) 
- Enteroanastomose “junção” 
- Enterorafia “sutura da alça intestinal” 
- Tomia - incisão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Lactato - É uma consequência do metabolismo anaeróbico, indicativo do metabolismo 
anaeróbico, alça sem oxigênio, quebra glicose e transforma em lactato – pode indicar 
isquemia ou não – maior que 25 milimol 
 
PROTOCOLO DA RETIRADA DA DOR 
- Sondagem nasogastrica – fluido terapia 
- Inicia-se com dipirona 
 
- Flunixim – 8 horas de ação analgésica  a situação pode piorar e não perceber ex. 
timpanismo – relaxamento da alça e conteúdo 
- Se o animal retornar da sedação com dor já teremos um parâmetro da dor. 
 Manter sondado par evitar refluxo, aspiração e lesionar o estomago 
 Hidratação e quantidade de eletrólitos necessários 
 Atingir grã negativos e positivos, amicacina, gentamicina, Metronidazol, penicilina 
 
 
 
- Celiotomia – laparatomia pela linha alba 
VANTAGENS 
 
 
 
 
18- Saída do bezerro e rearranjo (reposicionamento) dos órgãos na posição ingnal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Final da prenhes e início da fase pós parto pela mobilização de cálcio no potro e no leite 
com a falta de cálcio faz a hipomotilidade 
 
 
- abomaso – estomago verdadeiro, quando desloca a esquerda passa por baixo do rumem, 
diminui a passagem do alimento 
 
 
 
 
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- Se deslocado a esquerda – obstrução parcial 
 
- Com a presença do abomaso disendido “gás e líquido” – quando desloca a esquerda muda 
a disposição dos órgãos – abomaso distendido, rumem deslocado para medial, silhueta da 
região abdominal mais reta 
- Com a obstrução do abomaso não progride e o ácido clorídrico par o organismo, se 
mantem no abomaso e não é reabsorvido causando a alcalose metabólica hipocloremica 
temporariamente até que o abomaso seja recolocado normalmente - NÃO TEM TORÇÃOÇ 
 
 
 
 
 
- Laparotomia exploratória em estação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Vôlvulo = torção 
 
 
 
 
 
- Aumenta o número de óbitos (casos fatais) 10% dos casos 
- Tem torção e obstrução total do abomaso 
 
 
 
 
 
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- Obstrução total do abomaso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSPEÇÃO – distenção lado direito do abdômen 
AUSCUTAÇÃO – som metálico 
PALPAÇÃO RETAL – Aumento na cavidade direita 
HEMOGRAMA E BIOQUÍMICA – Alterações no caso de vôlvo, bactéria, neutrofilia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Se houver volvo  pelo flanco direito – refazer o volvo e voltar ao 
posicionamento normal 
 
- via sondagem ou IV se houver obstrução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13/09/2018 
SISTEMA LOCOMOTOR 
 
HIPERFLEXÃO DO MEMBRO – Também chamado de Arpejo  pode ser uni ou bilateral que tem vários 
graus, começando pelo grau leve e intermitente 
- A hiperflexão do sistema nervoso ou locomotor é por estimulo e não por dor e outras doenças decorrentes 
por causa do arpejo 
EXAME FÍSICO 
- Claudicação evidente ao passo 
 
90% dos casos de claudicação é lesão em casco 
 
- Lesões relativamente comuns e de difícil identificação 
 
 
- Sucesso do tratamento 
- Envolvimento de estruturas vitais  bainhas, tendões 
- Tratamento médico agressivo  Para evitar a infecção 
“tétano” 
- Intervenção cirúrgica precoce  Remover o tecido 
contaminado 
- Porção da sola, muralha, 3º falange, osso do navicular, tendão 
flexor digital profundo, interfalangiana distal, bainha do 
navicular 
 
-DIAGNÓSTICO 
- Exame de claudicação 
- Investigação para tentar encontrar onde foi perfurado 
- Pode levar a uma infecção par o restante do casco até chegar a 
impotência 
- Palpação com pinça de casco 
- Curetagem no ponto da perfuração para saber até onde chega essa 
perfuração 
- Exame radiográfico 
- Saber se ainda há algo perfurante 
- Raio X contrastado, para saber o trajeto da lesão 
- Não retirar o objeto antes de radiografar, para saber onde a estrutura 
perfurou 
- Rineta de casco retirar o tecido contaminado se não estiver muito 
interno. 
 
 
 
 
 
Com rineta retirar tecido contaminado, local e trajeto 
Se a ferida for mais profunda fazer curetagem na própria 3º falange, 
curativo, trocar gaze todos os dias 
Para combater artrite  antibioticoterapia 
6 meses para crescer o casco em jovens 
 1 ano para crescer o casco em idosos 
 
 
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- Vias da antibiótico terapia  Via sistêmica IV e IM 
- Intra-articular, regional ou antibiose  custo mais baixo e mais efetivo, ação mais 
rápida, menor quantidade de antibiótico, 
- Amicacina, gentamicina lidocaína  20 ml de 30 a 40 minutos 
- Combate a infecção por tempo mais efetivo, evita outras que outras partes do 
corpo sejam atingidas pelos antibióticos 
Lidocaína – analgesia e melhor distribuição do antibiótico 
- Pode ou não retirar sangue 
- Com escalpe ou cateter fazer a aplicação 
- Curativo com oxitetraciclina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lesão continua pode fazer com que vasos se rompam 
 Barulho de castanhola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agua morna com sal, antisséptico (permanganato, liq. De daquim) por 20 min 
Somente se chegar a um tecido vital 
- Terapia local e oxitetraciclina 
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