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1 CLINICA CIRURGICA 09/08/2018 HEMIPLEGIA LARINGEANA CARTILAGENS DA LARINGE - Musculatura que faz a movimentação da laringe (abre e fecha) - Quando a musculatura pode parar ou diminuir sua função - Paralisia parcial ou total - Paralisia total animal morre - Paralisia parcial uni ou bilateral, vibra e faz ruído inspiratório (ronco), dificuldade na respiração - Unilateral = hemiplegia (esquerda 95% ou direita5%) – acontece mais na esquerda porque fica mais superficial - Bilateral = Paralisia laringeana Enervação (nervo vago e laringeano) – Lado esquerdo mais superficial e mais acometido por traumas (injeção) hemiplegia laringeana esquerda EDEMA PULMONAR grande quantidade de secreção com sangue bilateral AUSCUTAÇÃO sopro grau 3 (mitral), intermitente EXAMES COMPLEMENTARES Endoscopia em movimento (Aritenóides fechadas = paralisia – Ruído e dificuldade de respirar) - Diminuindo o exercício faringe volta a funcionar SECREÇÃO - Edema pulmonar por esforço inspiratório (rompimento de alvéolos) SOPRO - No momento do episódio, desidrata e o volume de líquido de sangue aumenta, hematócrito (sólido) normal 30% sangue viscoso ou fluido pode acontecer o sopro TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR - Faringe, orofaringe - Recesso faríngeo - Palato mole Região de 1ª defesa - Bolsa gutural (adaptação das espécies) 2 - Tecido linfóide BOLSA GUTURAL - Sua função é resfriar e diminuir a pressão que vai para o cérebro que poderia comprometer o animal - 2 compartimentos MEDIAL e LATERAL COMPARTIMENTO MEDIAL - Carótida interna - Nervos craniais - 9º glossofaríngeo (língua, faringe) deglutição (disfagia, hemiplegia laringeana) -10º Vago - 12º Hipoglosso COMPARTIMENTO LETERAL - Carótida externa - Veia maxilar PARALISIA LARINGEANA - Disfunção do nervo vago ou laringeano recorrente - Uni ou bilateral - Parcial ou total - Causas foram estabelecidas em 6% (dixon) CAUSAS - Desordens de bolsa gutural - Traumas de pescoço - Abscessos cabeça e pescoço - Perivascular injeção - Neoplasias - Pós-anestésico RELACINADAS A ATROFIA DO MUSCULO CRICOARITENÓIDE DORSAL SLOP TEST – tapa em conchas na lateral do tórax SLIDE TRATAMENTO Objetivo do tratamento: minimizar a resistência do fluxo de ar - Aritenóides colaba pela pressão negativa Aumentar a rima da glote Evitar o colapso das cordas vocais e das cartilagens Aritenóides Correlação entre as faringe e a laringe - Durante o exercício e a deglutição - Pode levar a outra doença ex. Deslocamento do palato mole - Indicação cirúrgica grau II, III e IV GRAU III - Cordecomia (pode fazer apenas de um lado), - Venriculoctemia (bilateral), - Ventriculocordectomia (pode fazer de um lado só) 3 CORDECOMIA E VENTRICULOTOMIA - Aumenta a rima da glote e diminui o ruído aumentando a passagem de ar - Pela laringe faz a incisão e tem acesso a região do ventrículo e corda vocal - Decúbito dorsal OBJETIVO - Qualidade de vida - Ablação da corda e ventrículo - Anestesia local laser em estação - Aumenta temporariamente por causa da inflamação (edema local) - 24 horas com Antinflamatório já aconteça a redução do edema - Traqueostomia se precisar GRAU IV LARINGOPLASTIA - Com ou sem ventriculocordectomia -Vai envolver o procedimento CRICOARITENOIDEPEXIA (fixação e aderência) da aritenóide e cricóide e traciona, essa cartilagem vai ser fixada abera com fio de sutura (também pode ser utilizado para deslocamento do palato mole) - Prótese na região de laringe - Decúbito dorsal - Recidiva – por conta de ainda haver movimentação o fio não aguenta e rasga a cartilagem ARINOIDECTOMIA - Remoção parcial da aritenóide (unilateral) - Aspiração de conteúdo – pode ter pneumonia - Complicações – Sangramento, disfagia, alterações pulmonares PROGNÓSTICO - Depende de quanto é exigido - Hipismo 90% - Turfe 60 – 70% - Animais com colapso parcial da aritenóide e corda vocal retornam ao mesmo nível após a laringoplastia SINUSITE - Epiema de bolsa gutural– Aumento de volume, febre, secreção nasal, sinais de problemas neurológicos, disfagia, hemiplegia bacteriano - Micose fungica - Timpanismo – Acumulo de ar (aumento de volume) na bolsa gutural SINUSITE PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA PRIMÁRIA: Infecção de seio nasal, decorrente de origem do seio paranasal - Viral vírus se prolifera no muco que não consegue ser removido 4 SECUNDÁRIA: Afecção dentarias seio maxilar tem contato com as raízes dentárias - Grande número tem relação com afecções dentarias - Cultura antibiograma - Anaeróbio SINUSOCENTESE ANTIBIOTICO TERAPIA 2 SEMANAS - Streptococcus spp NEBULIZAÇÃO - Aminoglicosideo 200 – 400 + 5ml de Cloreto de sódio 0,225% - Cefaloxime 500 + N. acetylcisteina 1,5ml LAVAGEM GASTROSCOPIA - estomago SINOSCOPIA – visualização do seio nasal por um instrumento - Posição quadrupedal - Sedação e bloqueio local - Equipamento - Coleta de material – Dreno VANTAGEM = menos evasiva SINUSOTOMIA – Incisão e retirada de osso - Seio maxilar e frontal pode ser feito SINUSITE SECUNDARIA – causada por afecção dentaria - Extração oral sem destruição do osso alveolar - Tratar a sinusite após cicatrização NEOPLASIAS - Sinusite secundária: Abertura do seio e acesso a região dentária para extração, empurrar o dente quando está muito inserido VANTAGEM = Permite melhor exploração, exame e curetagem - LAVAGEM ANTIBIOTICA, ANTISÉPTICA, CAMOMILA E COLOCAR DRENO LAVAGENS PÓS OPERATÓRIA - Quanto mais eficaz maior a chace de recuperação - Solção fisiológica 0,9% - 0,1% PVP – I - Clorexidine aquoso - Solução de Dakin - Camomila 5 16/08/2018 CISTO SUB-EPIGLOTICO DUCTO TIROGLOSSAL - região ventral da epiglote - massa oval - Coloração esbranquiçada ou rósea - Tamanho variados MANIFESTAÇÕES CLINICAS - Disfagia - Emagrecimento - Tosse - Queda de desempenho TRATAMENTO Rececção por laringotomia ENDOSCÓPICA - Infusão de formalina - Alça de polipectomia BOM PROGNOSTICO 6 APRISIONAMENTO DE EPIGLOTE (PERSISTENTE) MANIFESTAÇÕES CLINICAS - Disfagia - Ruído respiratório - Queda de desempenho - Fazer a incisão da prega anestesia endoscopia gancho com bisturi no caso de aprisionamento de epiglote persistente - Outras afecções associadas verificar - Incisão da prega aritenóide - Posição quadrupedal 1º - Bisturi em forma de gancho firme - Decúbito lateral Anestesia intravenosa (geral) - Acesso oral - Em estação perigo na hora da tração para a incisão da prega pode lacerar a língua se o animal se movimentar - Difícil recidiva - Incisão via endoscopia pode ser feita - Em estação com sedação acepromazina, xilazina - Com auxílio de laser faz a incisão da prega - Lesão de outros tecidos BOM PROGNÓSTICO 80 % DOS CASOS 5 – 10 % RECORRENCIA Deslocamento do palato mole - Ulceração - Condroide – cartilagem epiglótica - Complicações associadas a técnica 7 - Cartilagem muito tempo aprisionada (aumento de atrito), inflamação e forma um condroide por conta da inflamação crônica NÃO PERSISTENTE - Pode tratar a inflamação (mas pode voltar a inflamar e aprisionar novamente) - Deslocar a epiglote para induzir o aprisionamento para poder fazer a incisão trata a incisão e depois faz outra endoscopia para confirmar DESLOCAMENTO DORSAL DO PALATO MOLE MANIFESTAÇÕES CLINICAS - Queda de desempenho - Engasgo ao deglutir, palato se desloca, deglute novamente e volta - Ruído expiratório - Queda de desempenho TRATAMENTO PARA DESLOCAMENTO DORSAL DO PALATO MOLE VIAS TÉCNICAS DESCRITAS PROCEDIMENTO CLINICO TIE-TONG- Aprisionamento da língua na mandíbula - Mais utilizada “empiricamente” - Evita a retração da laringe e o deslocamento do palato - Ferimentos na língua - Incomodo para o cavalo - Se tracionar a língua e travar evita que a laringe retraia e que o palato se desloque - Aparelho para fixação da língua na região de diastema - Com posicionamento deslocado para lateral da mandíbula para evitar a mordida com os incisivos BOTOX = para o relaxamento do musculo Para evitar a retração da laringe Osso hioide se conecta a região da epiglote e língua se tracionar a língua e travar evita que a laringe reatraia MICTOMIA - Esternohideo - Esternotiroideo - Estafiloctomia - Tie foward - Aumento da epiglote - Objetivo de evitar a retração da laringe e elevação do palato mole ETIOLOGIA - Inflamação, cistos, ulceras de palato, hipoplasia PROCEDIMENTO CIRURGICO 8 ESTAFILECTOMIA – Também utilizada para prolongamento do palato mole - Remoção de uma porção do palato mole 60% de sucesso Laringotomia LARINGOTOMIA – Aumento da epiglote com aplicação de substancia sinética POLITETROFUETILENO - Procedimento definitivo (para sempre) MIECTOMIA – Rececção de uma parte dos dois músculos no terço médio Esternotiroideu e esternohioideu TRATAMENTO PARA DESLOCAMENTO DORSAL DO PALATO MOLE INTERMITENTE LASER TERMOPLASTIA – Cauterização em várias pontas do palato mole para diminuir a movimentação do palato mole TIE FOWARD – Muda a angulação da epiglote - Posicionando um parafuso na tireóide e na cricóide com fio de cerclagem para tracionar, eles ficam mais próximos e muda a angulação 23/08/2018 HEMATOMA ETMOIDAL – Acumulo de sangue a baixo da pele – roxa, amarelada ou esverdeada - ETIMÓIDE – Auxilia no aquecimento do ar - Estrutura extremamente vascularizada - Porção caudodorsal da cavidade nasal - Trauma pode ser externo ex. parede, cerca - vai ter problemas também nos seios paranasais - Trauma interno – sondagem nasogastrica feita de maneira inadequada PODE OCORRER POR: - Sonda nasogastrica - Congênito - Infecções crônicas (sinusite crônica pode romper vasos da submucosa) - Secreção nasal - Purulenta – infecção bacteriana - Acumulo de sangue na submucosa (aumento de volume rompe vasos na região) - Uni ou bilateral (depende do lado ou se está caudal ao septo nasal - Deformidade facial – proximidade com o seio frontal deforma com o passar do tempo - Coloração da massa – amarelo esverdeada, acinzentada - Biopsia – confirmação para procedimento cirúrgico “retirada de fragmento” - Resultado exame histopatológico de inflamação, neoplasia ou inconclusivo 9 TRATAMENTO SINUSOTOMIAabertura do seio paranasal - Infusão de formalina a 4% - formol diluído – cauterizante, necrosante (irritação e necrose do aumento de volume) - Necrose tecidual - Várias aplicações – dependendo do volume da massa - Via endoscópio no canal de trabalho - Adaptação de uma agulha 40/16 para penetrar na massa – infundir a solução de formo e aplicar sem deixar extravasar – após o procedimento lavar com soro – inflamação SINUSOTOMIA X ENDOSCOPIA - Mais agressiva - Menos agressiva - Maior chances de remoção da massa e visualização - Dexametaxona para inflamação - Faz 1 aplicação depois de 15 – 21 dias reavaliar - De 4 a 5 aplicações a cada 21 dias, se não regredir fazer sinusotomia - Resolução mais rápida do que sinusotomia LAVAGENS PÓS OPERATORIA - Solução fisiológica 0,9% - nos três primeiros dias Depois - 0,1 PVP – I - Clorexidina aquosa - Solução de Dakin - Camomila 5gr/I - Avaliação a cada 10 dias TRABALHO 10 DOENÇAS DO TRATO GASTROINTESTINAL “Sistema digestório de grandes animais” CAVALOS MONOGASTRICOS - Estomago localizado centralmente – sem possibilidade de torção gástrica – com capacidade de 8-20 litros Cavalo pasta até 18 horas (come o dia todo em pouca quantidade), estomago pequeno em relação ao restante do sistema digestório - O manejo alimentar de animais estabulados (domésticos) pode causar doenças Ex. Ulceras gástricas, distenção gástrica GÁS – distenção gástrica acumulo de gás pode romper o estomago e também pode se espalhar por todo sistema gastrointestinal SINDROME CÓLICA Primeiro fazer sondagem nasogastrica em qualquer situação liberação de gás e lavagem do estômago PARA AUMENTAR ENERGIA SEM AUMENTAR QUANTIDADE (VOLUME) - Suplementar com fontes energéticas como óleo vegetal e outros lipídios PALATITE / TRAVAGEM - Processo inflamatório crônico do palato duro, junto a face interna dos dentes incisivos superiores (céu da boca) CAUSAS - Traumas constantes como: - Alimentação grosseira - Grãos de milho - Aerofagia engole ar , vicio de comportamento, animal preso na baia, apoia os dentes incisivos superiores em algo rígido e puxa o ar ingerindo-o, pode desenvolver outras doenças como palatite, se o ar entra em outros órgãos timpanismo gástrico, distenção de órgãos no trato intestinal cólica TRATAMENTO Retirar as causas, mais pasto, mais piquete, enriquecimento do ambiente, se não resolver colocar substancia irritante onde o animal apoia (geleia de pimenta), coleira que minimiza a abertura da boca MIECTOMIA – retira uma porção da musculatura do pescoço para parar de deglutir o ar MANIFESTAÇÕES CLINICAS - Mastigação lenta / disfagia - Desconforto durante a mastigação - Emagrecimento progressivo - O palato ultrapassa a linha da mesa dentária incisiva superior “inflamação crônica – demora para ocorrer” 11 DIAGNÓSTICO - Inspeção dificuldade ou mastigação lenta - Exame físico Alteração no ECC, disfagia, desenvolvem problemas como dificuldade de mastigação (fibra grande para o sistema digestório causando compactação no estomago ou intestino - Fibras grandes nas fezes problema de mastigação e diminuição de motilidade (flexura pélvica e local onde tem mais compactação TRATAMENTO QUEIMAR TRAVAGEM cauterização – modo errado – para ressecção do palato e cauterização CORREÇÃO DO MANEJO Alimentação e aerofagia CORTICOESTERÓIDES LOCAIS RESSECÇÃO DO PALATO E CAUTERIZAÇÃO INCISÕES PARALELAS EXAME CLINICO Protocolo de atendimento - Histórico e manifestações – síndrome do abdome agudo – distenção gástrica – gastrite EXAME FÍSICO - FC - MUCOSAS - MOTILIDAE INTESTINAL - HIDRATAÇÃO - SONDAGEM NASOGASTRICA - PALPAÇÃO TRANSRETAL - PARACENTESE – Punção do liquido peritoneal, na cavidade abdominal – Realizar na porção mais ventral da cavidade abdominal na linha alba SEM LIQUIDO PERITONIAL – Desidratação intensa ou falha na técnica CONTEUDO INTESTINAL – Furou a alça intestinal ou ruptura de alça “Na esplenomegalia acaba puncionando o baço” 12 TIPOS DE OBSTRUÇÃO OBSTRUÇÃO SIMPLES – apenas obstrução da passagem do conteúdo OBSTRUÇÃO ESTRANGULANTE – Intossuscepção, torção da alça – obstrução a passagem de conteúdo e vascularização, entra no processo de isquemia e necrose INFARTO NÃO ESTRANGULANTE - Sem obstrução do fluxo, mas com obstrução da vascularização Ex. trombo, isquemia, necrose e obstrução do fluxo com diminuição de motilidade secundários 30/08/2018 CASO CLINICO - Equino, macho, 15 anos, GH (Brasileiro de hipismos), salto 1.00 metro de altura - Apresenta cólica - Últimos 3 dias diminuiu a alimentação - Agitado, brincando com água e olhando o flanco - Faz 1 dia que parou de se alimentar - Incomodo maior, cavando o chão e se deitava - Chegando ao hospital estava com: FC – 130 bpm FR – 30 mpm Tº - 37º C - Foram realizadas: - Sondagem nasogastrica Refluxo enterogastrico – verificar se o conteúdo está ácido ou não, se o conteúdo for do intestino vai mudar a coloraçãoe estar com odor fétido - Paracentese “liquido peritoneal turvo” - Animal não permitido a palpação retal - Motilidade = hipomotilidade em todos os quadrantes + b (burburigmo)/ 5 min. ------------------------------------------------------------ + + Resposta Obstrução simples ID Refluxo ++ - após sondagem, fc diminuiu para 50 bpm, melhora a dor Distenção abdominal - Liq. Perit. sem sangue - OBSTRUÇÕES SIMPLES DE INTESTINO DELGADO Hipertrofia Ileal Impactação e Obstrução Ileal Infarto não estrangulante Hipertrofia Ileal 13 HIPERTROFIA ILEAL Etiologia desconhecida Manifestações clínicas Dor intermitente e moderada Diagnóstico e Tratamento Laparotomia exploratória Controle da dor Ressecção ileal IMPACTAÇÃO E OBSTRUÇÃO ILEAL Etiologia Alimentação Infarto não estrangulante Infestação parasitária (Parascaris equorum) Manifestações Clínicas Dor discreta dor intensa Refluxo enterogástrico Diagnóstico Histórico Dor progressiva Palpação transretal Líquido peritoneal “Eterotomia – retirar conteúdo de dentro da alça Enterorafia – sutura da alça Enteroctomia – retirada de um trecho da alça” Tratamento Conservativo Descompressão gástrica Fluidoterapia 65ml/kg/dia manutenção Óleo mineral Estimulantes de motilidade Cirúrgico Laparotomia exploratória Massagem e infusão de solução salina Enterotomia Prognóstico Bom Diagnóstico e tratamento precoces Íleo adinâmico não perdura por mais de 4 dias Reservado Casos de recidiva 14 INFARTO NÃO ESTRANGULANTE (processo isquêmico) Etiologia Arterite verminótica (Strongylus vulgaris) Trombos Manifestações clínicas Dor intensa não responsiva a analgésicos Líquido abdominal sanguinolento Pouco refluxo e distensão de alças Tratamento Laparotomia exploratória e ressecção das alças Antibióticos Terapia antiinflamatória e antiendotoxêmica OBSTRUÇÕES ESTRANGULANTES DE INTESTINO DELGADO HÉRNIA INGUINO ESCROTAL o Congênita: pode não ser estrangulativa o Anel inguinal o Compactação de mecônio o Adquirida: o Desconforto abdominal o Trauma (durante cópula) o Complicações pós orquiectomia o Exercícios extenuantes o Manifestações clínicas o Dor de moderada a severa o Alças insinuadas no anel inguinal o Diagnóstico diferencial o Hematomas o Neoplasias o Torção do cordão espermático o Tratamento o Correção cirúrgica 15 o Acesso: anel inguinal externo / linha media o Enterectomia / enteroanastomose o Orquiectomia bilateral INTUSSUSCEPÇÃO o Etiologia o Quadros de desconforto abdominal intermitentes o Mais comum em animais jovens o Porções mais acometidas: jejuno, íleo e junção íleo-cecal o Manifestações clínicas o Obstrução incompleta: dor intermitente o Obstrução completa: dor severa, hipomotilidade, refluxo enterogástrico, liq. Per. Turvo e sanguinolento o Diagnóstico o Exame clínico o Palpação transretal o Exame de ultrassom o Tratamento o Cirúrgico o Enterectomia / Enteroanastomose o Intussuscepção ileocecal: Jejunocecostomia / ileocecostomia o Prognóstico o Reservado a ruim Deslocamento não estrangulante o Tratamento o Correção cirúrgica o Terapia antiendotoxêmica o Controle da dor o Etiologia o Primário ou secundário o Dorsal à direita, dorsal à esquerda e cranial da flexura pélvica o Manifestações clínicas o Distensão abdominal o Dor discreta a moderada de início agudo o Desidratação discreta a moderada o Tratamento o Correção cirúrgica o Terapia antiendotoxêmica o Controle da dor COMPACTAÇÃO NO INTESTINO GROSSO o Etiologia o Redução da motilidade o Alimentação e privação hídrica o Manifestações clínicas o Dor intermitente discreta a moderada o Anorexia e depressão o Produção fecal reduzida 16 o Tratamento o Hidratação parenteral e enteral o Laxantes o Terapia antiendotoxêmica o Enterotomia Enterólitos o Etiologia o Início a partir de um núcleo o Localização o Manifestações clínicas o Dor abdominal intermitente o Anorexia progressiva e depressão o Obstrução completa = dor intensa o Tratamento o Remoção cirúrgica TIMPANISMO NO INTESTINO GROSSO o Etiologia o Primário ou secundário o Manifestações clínicas o Dor abdominal aguda intensa o Distensão abdominal o Líquido peritoneal normal o Tratamento o Controle da dor o Laxantes (óleo mineral 10-40ml/kg PO) o Tiflocentese 06/08/2018 O encarceramento nefro-esplênico Excesso ou falta de motilidade, timpanismo - Ocorre um deslocamento – A alça fica sobre o ligamento nefro- esplênico com pequena compressão, quando a alça aumentar de volume e peso pelo acumulo de conteúdo, o processo de isquemia aumenta (conteúdo fermenta e aumenta o volume) - Aplicação de adrenalina contrai o baço, para jogar mais hemácias na circulação, baço diminui de tamanho e a alça pode voltar para a posição normal em casos iniciais - Exame físico completo – FC, hidratação, coloração de mucosa - Sondagem nasogastrica, paracentese (líquido menos transparente e avermelhado, turvo, esbranquiçado), palpação retal - Toxemia, paracentese- indica o grau que já está Trotar, movimentação mecânica tb pode voltar ao normal - Sedar o animal, anestesia geral e faz o rolamento do animal (pode ser que seja bom) CIRURGIA – Laparotomia (com ou sem enterectomia), se necessário enterectomia Tratamento clinico – indicado quando não tem comprometimento vascular “proc. Inicial” - Tratamento cirúrgico – Animal em estação, laparatomia pelo flanco e reposiciona a alça para o local de origem c/ anestesia- mas normalmente é feito em decúbito dorsal 17 ETIOLOGIA – Diminuição de motilidade / alimentação - Na própria alça tem uma porção que vai comprimir o fluxo alimentar e a vascularização (timpanismo, fermentação do conteúdo) TRATAMENTO – Auscultação , palpação retal (alça distendida), paracentese sanguinolento, som nasogastrico normal, aumento abdominal, aumento da FC, encontramos no colón maior - Colón maior - Não tem motivo especifico - Pode ocorrer intussuscepção de: Ceco (ceco-cecais) – forma crônica, ainda pode passar conteúdo, dor intermitente, reposicionar para a posição original Ceco (ceco-cólica) – Forma aguda, não passa conteúdo, dor severa, pode reposicionar sem precisar da tiflectomia - Incisão da alça intestinal - Enterectomia (retirada) - Enteroanastomose “junção” - Enterorafia “sutura da alça intestinal” - Tomia - incisão - Lactato - É uma consequência do metabolismo anaeróbico, indicativo do metabolismo anaeróbico, alça sem oxigênio, quebra glicose e transforma em lactato – pode indicar isquemia ou não – maior que 25 milimol PROTOCOLO DA RETIRADA DA DOR - Sondagem nasogastrica – fluido terapia - Inicia-se com dipirona - Flunixim – 8 horas de ação analgésica a situação pode piorar e não perceber ex. timpanismo – relaxamento da alça e conteúdo - Se o animal retornar da sedação com dor já teremos um parâmetro da dor. Manter sondado par evitar refluxo, aspiração e lesionar o estomago Hidratação e quantidade de eletrólitos necessários Atingir grã negativos e positivos, amicacina, gentamicina, Metronidazol, penicilina - Celiotomia – laparatomia pela linha alba VANTAGENS 18- Saída do bezerro e rearranjo (reposicionamento) dos órgãos na posição ingnal Final da prenhes e início da fase pós parto pela mobilização de cálcio no potro e no leite com a falta de cálcio faz a hipomotilidade - abomaso – estomago verdadeiro, quando desloca a esquerda passa por baixo do rumem, diminui a passagem do alimento 19 - Se deslocado a esquerda – obstrução parcial - Com a presença do abomaso disendido “gás e líquido” – quando desloca a esquerda muda a disposição dos órgãos – abomaso distendido, rumem deslocado para medial, silhueta da região abdominal mais reta - Com a obstrução do abomaso não progride e o ácido clorídrico par o organismo, se mantem no abomaso e não é reabsorvido causando a alcalose metabólica hipocloremica temporariamente até que o abomaso seja recolocado normalmente - NÃO TEM TORÇÃOÇ - Laparotomia exploratória em estação - Vôlvulo = torção - Aumenta o número de óbitos (casos fatais) 10% dos casos - Tem torção e obstrução total do abomaso 20 - Obstrução total do abomaso INSPEÇÃO – distenção lado direito do abdômen AUSCUTAÇÃO – som metálico PALPAÇÃO RETAL – Aumento na cavidade direita HEMOGRAMA E BIOQUÍMICA – Alterações no caso de vôlvo, bactéria, neutrofilia - Se houver volvo pelo flanco direito – refazer o volvo e voltar ao posicionamento normal - via sondagem ou IV se houver obstrução 21 13/09/2018 SISTEMA LOCOMOTOR HIPERFLEXÃO DO MEMBRO – Também chamado de Arpejo pode ser uni ou bilateral que tem vários graus, começando pelo grau leve e intermitente - A hiperflexão do sistema nervoso ou locomotor é por estimulo e não por dor e outras doenças decorrentes por causa do arpejo EXAME FÍSICO - Claudicação evidente ao passo 90% dos casos de claudicação é lesão em casco - Lesões relativamente comuns e de difícil identificação - Sucesso do tratamento - Envolvimento de estruturas vitais bainhas, tendões - Tratamento médico agressivo Para evitar a infecção “tétano” - Intervenção cirúrgica precoce Remover o tecido contaminado - Porção da sola, muralha, 3º falange, osso do navicular, tendão flexor digital profundo, interfalangiana distal, bainha do navicular -DIAGNÓSTICO - Exame de claudicação - Investigação para tentar encontrar onde foi perfurado - Pode levar a uma infecção par o restante do casco até chegar a impotência - Palpação com pinça de casco - Curetagem no ponto da perfuração para saber até onde chega essa perfuração - Exame radiográfico - Saber se ainda há algo perfurante - Raio X contrastado, para saber o trajeto da lesão - Não retirar o objeto antes de radiografar, para saber onde a estrutura perfurou - Rineta de casco retirar o tecido contaminado se não estiver muito interno. Com rineta retirar tecido contaminado, local e trajeto Se a ferida for mais profunda fazer curetagem na própria 3º falange, curativo, trocar gaze todos os dias Para combater artrite antibioticoterapia 6 meses para crescer o casco em jovens 1 ano para crescer o casco em idosos 22 - Vias da antibiótico terapia Via sistêmica IV e IM - Intra-articular, regional ou antibiose custo mais baixo e mais efetivo, ação mais rápida, menor quantidade de antibiótico, - Amicacina, gentamicina lidocaína 20 ml de 30 a 40 minutos - Combate a infecção por tempo mais efetivo, evita outras que outras partes do corpo sejam atingidas pelos antibióticos Lidocaína – analgesia e melhor distribuição do antibiótico - Pode ou não retirar sangue - Com escalpe ou cateter fazer a aplicação - Curativo com oxitetraciclina Lesão continua pode fazer com que vasos se rompam Barulho de castanhola Agua morna com sal, antisséptico (permanganato, liq. De daquim) por 20 min Somente se chegar a um tecido vital - Terapia local e oxitetraciclina 23 24 25 26 27
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