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CURSO DE PEDAGOGIA MATERIAL DE APOIO PROJETO DE AÇÃO PEDAGÓGICA Organizado pela Professora: Sandra Sierra GUIA BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA Rio de Janeiro 2016 (Atualizado em agosto de 2020) 1 APRESENTAÇÃO O Projeto de Pesquisa é um texto que define e apresenta, com detalhes, o planejamento do caminho a ser seguido na construção de um trabalho científico de pesquisa. É um planejamento que impõe ao autor ordem e disciplina para execução do trabalho de acordo com os prazos estabelecidos. 2 1- O QUE É UM PROJETO DE PESQUISA O projeto é um documento através do qual se articula e se organiza uma proposta de pesquisa e que se elabora, conforme Deslandes (2001), orientado pelos seguintes aspectos: a) Definição de um conjunto de recortes na realidade social. b) Cartografia das escolhas para abordar a realidade, ou seja, • O que pesquisar? • Por que pesquisar? • Como pesquisar? 2- FINALIDADES DO PROJETO As finalidades do projeto de pesquisa, na perspectiva proposta por Deslandes (2001), são as seguintes: a) Mapear o caminho a ser seguido durante a investigação; b) Orientar o pesquisador durante o percurso de investigação; c) Comunicar os propósitos da pesquisa para a comunidade científica. 3-ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PROJETO Tema Área de interesse da pesquisa; definição genérica do que se pretende pesquisar. O primeiro passo para a elaboração de um projeto é a escolha do tema. Não existe qualquer receita que permita a delimitação do tema, mas encontrar um corte temático, histórico ou geográfico já ajuda muito. Quase sempre é necessário ampliar ou aprofundar as leituras e as pesquisas de campo sobre o assunto para que os critérios de "corte" comecem a aparecer. Após escolher o tema procure checar se ele contempla os seguintes critérios: • O tema deve ser do seu interesse, proporcionando-lhe uma experiência gratificante, além, é claro de contribuir para o avanço do conhecimento; 3 • O tema deve ser adequado, tanto à sua formação, quanto ao tempo, recursos e energia que você poderá dedicar a essa pesquisa, além de vincular-se às linhas de pesquisa oferecidas pela instituição; • O tema deve ser suficientemente documentado. Isto é, o material bibliográfico pertinente deve ser suficiente, facilmente identificável, disponível e, sobretudo, deve permitir uma rápida "varredura". A delimitação do tema pode esbarrar numa tendência (muito recorrente) de se optar por temas que, por sua extensão e complexidade, não permitem profundidade. Também é muito comum que o aluno resista à necessidade de delimitação, com receio de tornar sua pesquisa menos importante ou menos interessante. Nesse caso é bem provável que perderá muito tempo até se convencer que a sua opção original era genérica demais para resultar em um bom projeto de pesquisa. Problema Recorte mais específico, questão não resolvida e que é objeto de investigação; Implicações na escolha do problema: - Relevância: teórica e prática - Obtenção de novos conhecimentos As regras básicas para formulação do problema, na perspectiva de Gil (2008), são as seguintes: a) Deve ser formulado como uma pergunta; b) Deve ser delimitado a uma dimensão viável, ser o mais específico possível; c) Clareza: utilização de termos claros com significado preciso; d) Não deve ser de natureza valorativa (É bom, é certo etc.). Quando a questão central estiver bastante clara para o autor é quase certo que poderá ser redigida de forma interrogativa. Não é uma tarefa fácil, mas é importante ter sempre em mente que a clara formulação do problema ou da questão central da pesquisa é fundamental para a estruturação de seu projeto. Se o pesquisador não consegue formular o problema central da pesquisa por meio de uma pergunta bem direta, o mais provável é que ele tenha feito uma discussão insuficiente da produção científica já existente sobre aquele tema. 4 O problema da pesquisa trata-se do questionamento relativo ao tema que é usado como parâmetro para o estudo do mesmo. A pergunta do problema do TCC deve solucionar uma questão que ainda não foi respondida. Esse questionamento tem que ser voltado para uma dificuldade teórica ou prática que o estudante sente que não foi resolvida. Segundo o método de Douglas Tybel, a pergunta problema deve ser elaborada através do seguinte esquema: Palavra Qualificadora + Tema + Ligação da hipótese + Recursos/Solução atual Para que você entenda a aplicação da fórmula, observe o exemplo abaixo: Palavra Qualificadora: Como Tema: Marketing Pessoal Ligação da hipótese: Pode influenciar o resultado do Recursos/Solução atual: Processo de Seleção Resultado: Como o Marketing Pessoal pode influenciar o resultado do processo de seleção? Hipótese Resposta provável ao problema formulado, indagações a serem verificadas na investigação, afirmações provisórias a respeito de um determinado problema. A hipótese é provisória porque poderá ser confirmada ou refutada com o desenvolvimentos da pesquisa. Regras para formulação da hipótese: a) Deve ter conceitos claros; b) Deve ser específica; c) Não deve se basear em valores morais; d) Deve ter como base uma teoria que a sustente. Justificativa Elaborar uma justificativa significa argumentar, esclarecer, fundamentar porque o trabalho é importante, tanto para a comunidade escolar, quanto para a sociedade, ou até mesmo para um indivíduo. É um convencimento sobre o valor do projeto a ser desenvolvido, por isso é um dos 5 pontos que mais pesa na seleção de trabalhos para concorrer a bolsas ou financiamentos, por exemplo. Alguns pontos podem ser abordados na justificativa: a) Qual a importância do tema do ponto de vista geral; b) esclarecer de forma mais detalhada o problema que o projeto vai contribuir para resolver; c) mostrar possíveis relações do projeto com outros já desenvolvidos na área; d) indicar quais os benefícios que poderão ser alcançados com a execução do projeto. Deve-se atentar para o fato de que não deve haver respostas ou conclusões ao problema proposto. Objetivos Esclarecem o que é pretendido com a pesquisa e indicam as metas que almejamos alcançar ao final da investigação. Os objetivos são normalmente categorizados em geral e específicos: a) Objetivo geral: dimensão mais ampla pretendida com a pesquisa. É a indicação do resultado pretendido. Corresponde a finalidade maior que a pesquisa quer atingir. b) Objetivos específicos: definem metas específicas e concretas da pesquisa que sucessivamente complementam e viabilizam o alcance do objetivo geral. Para facilitar a compreensão dos objetivos específicos e facilitar sua escrita, você pode imaginá-los como os passos necessários para se atingir o objetivo geral. Os objetivos específicos podem ser articulados em uma lista que se inicia com propostas cognitivas de cunho mais descritivo - como identificar, descrever, sistematizar, caracterizar, indicar, levantar - e se amplia com propostas cognitivas de cunho mais explicativo e interpretativo – como comparar, relacionar, analisar. (Ver anexo 1) Referencial Teórico Alguns autores denominam este elemento de Revisão da Bibliografia/Quadro Teórico, outros como Referencial Teórico. Trata-se de dar início à construção da moldura conceitual sobre o tema que será pesquisado, apresentando ligações entre a bibliografia a ser pesquisada e a situação problema que se pretende solucionar. A pesquisa bibliográfica sobre a qual se constrói este tópico do projeto de pesquisa não pode deixar de lado nenhuma obra importante sobre o tema específico. Mas é impossível que consiga 6 ser exaustiva. Ou seja, a revisão da literatura do projeto de pesquisa será, por definição, exploratória. Se uma contribuiçãocientífica muito importante sobre o tema específico da pesquisa não for incluída na revisão de literatura, é bem provável que a proposta venha a ser considerada "imatura" pelos avaliadores. Por isso, você estará correndo um alto risco se construir seu projeto sobre o alicerce de um levantamento bibliográfico precário, ou feito às pressas. (Ver anexos 2 e 3). Metodologia É o caminho traçado para atingir os objetivos do projeto. É muito importante estar atento à coerência lógica dos procedimentos adotados e a sua relação com os objetivos do projeto. Se os seus objetivos específicos estiverem claramente definidos será muito mais fácil elaborar a metodologia de seu projeto. Na definição de Laville e Dionne (1999) a metodologia “representa mais do que uma descrição formal dos métodos e técnicas e indica a leitura operacional que o pesquisador fez do quadro teórico”. A metodologia especifica como os objetivos estabelecidos serão alcançados. As partes constitutivas da metodologia: a amostragem e as formas de coleta, de organização e de análise dos dados. Nesta etapa você irá definir onde, com quem, com quantos, como será feita sua pesquisa a fim de “responder” sua Questão Problema e “atingir” seus objetivos propostos. I – Tipos de pesquisa. As pesquisas podem ser caracterizadas como exploratórias, descritivas ou explicativas. - Exploratórias - Explorar é tipicamente a primeira aproximação de um tema e visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno. Quase sempre se busca essa familiaridade pela prospecção de materiais que possam informar ao pesquisador a real importância do problema, o estágio em que se encontram as informações já disponíveis a respeito do assunto, e até mesmo revelar ao pesquisador, novas fontes de informação. Pode envolver entrevistas com pessoas relacionadas/conhecedoras do problema pesquisado. Explora um problema. - Descritivas - Descrever um fato ou fenômeno é interesse de quem já teve uma primeira aproximação, isto é, já fez uma pesquisa exploratória. Por isso, pesquisa descritiva é um 7 levantamento das características conhecidas, componentes do fato/fenômeno/processo. Através de técnicas padronizadas de coleta de dados (questionários, entrevistas, filmagens etc.), procura levantar e descrever informações sobre o tema proposto. Descreve um problema. - Explicativas - Analisar é explicar e criar uma ideia aceitável a respeito de um fato/fenômeno/processo. São pesquisas explicativas aquelas que se ocupam com o porquê dos fatos e fenômenos, isto é, com a identificação dos fatores que determinam a ocorrência, ou a maneira de ocorrer. Não é demais afirmar que as informações mais importantes, componentes das várias ciências, são originárias deste tipo de pesquisa, já que visa aprofundar o conhecimento da realidade para além das primeiras aparências. Preocupa-se em responder, com base em dados coletados e estudos de campo implementados, o porquê dos fatos analisados. Explica o problema estudado. II- Procedimentos técnicos da pesquisa De acordo com o tipo de pesquisa escolhido, (variando conforme o problema proposto e os objetivos estabelecidos), definem-se os procedimentos técnicos da pesquisa, conforme a seguir: a) Pesquisa Bibliográfica- É a busca por informações e fundamentações a partir de livros e artigos científicos. Um trabalho de pesquisa não deve basear-se somente em conteúdos retirados da Internet, principalmente pela incerteza da veracidade dos mesmos, pois, vale a pena lembrar: qualquer indivíduo pode publicar algo na rede, sem a preocupação com a fundamentação do que está digitando. b) Pesquisa Experimental- É o desenvolvimento de um experimento, onde variáveis serão impostas e controladas, ou apenas analisadas. c) Estudo de Campo- Procura através de técnicas como entrevistas, questionários e outros, investigar a realidade de determinado grupo de acordo com o problema e os objetivos estabelecidos. III- Instrumentos de coleta de dados A pesquisa experimental e a pesquisa de campo utilizam coletas de dados diversificadas. Conheça a seguir alguns instrumentos: a) Questionário - é uma lista ordenada de perguntas que são respondidas na forma escrita. Pode conter perguntas abertas (questões subjetivas) ou fechadas (questões objetivas de assinalar); 8 b) entrevista - é uma conversa entre o pesquisador e pessoas previamente selecionadas. Nessa conversa pretende-se obter dados necessários para melhor compreender a situação problema da pesquisa. A entrevista pode ser estruturada (ter um roteiro de perguntas pré-estabelecidas) ou não estruturada (o entrevistador tem liberdade para dirigir a entrevista de maneira informal podendo fazer alterações no decorrer da conversação para melhor alcançar os objetivos proposto na pesquisa); c) observação - se refere à coleta de dados através da utilização dos sentidos para se compreender como ocorrem determinados fenômenos. O pesquisador não interfere na realidade dos fatos, apenas observa, registra e relata. Cronograma da Pesquisa É o detalhamento do tempo a ser destinado a cada etapa da pesquisa. Descrever pontualmente data de início, data de realização de cada fase e data de conclusão/apresentação dos trabalhos. Referências Bibliográficas É a relação detalhada de todas as obras consultadas durante a elaboração da tese ou dissertação. Deve ser apresentada, preferencialmente, seguindo-se as regras da ABNT (NBR 6023). Todas as obras utilizadas, direta ou indiretamente, na elaboração de trabalhos acadêmicos devem fazer parte da bibliografia. As referências, segundo as normas da ABNT, são apresentadas em ordem alfabética. Consultar a NBR 6023 - 2ª edição - publicada em 14 de novembro de 2018 pela ABNT. Principais referências utilizadas na elaboração do projeto de pesquisa Obra considerado no todo com 1 autor: Os elementos essenciais (obrigatórios) são: autor, título, edição, local, editora e data de publicação, que devem constar, obrigatoriamente, na referência. BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2013. 9 Obra com 2 ou 3 autores Separados por ponto e vírgula, seguidos de espaço. “Quando houver até três autores, todos devem ser indicados”. (ABNT, 2018b, p. 35). KRUGMAN, Paul R.; OBSTFELD, Maurice. International economics: theory and policy. 4thed. Reading: Addison-Wesley, 1997. KRUGMAN, Saul;WARD, Robert; KATZ, Samuel L. Doenças infecciosas em pediatria. 6. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985. Obra com mais de 3 autores Quando houver quatro ou mais autores, convém indicar todos. Permite-se que se indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al. TAYLOR, Robert; LEVINE, Denis; MARCELLIN-LITTLE, Denis; MILLIS, Daryl. Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008. ATKINSON, Rita L. et al. Introdução à psicologia de Hilgard. 13. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002. Atenção: O aluno deverá seguir uma padronização para todo o trabalho, ou seja, ou utiliza-se para todas as referências e citações, todos os autores ou utiliza-se somente o primeiro seguido da expressão et al. Verifique com o seu orientador sobre tal questão. Obra com outros Tipos de Responsabilidade Quando houver outros tipos de responsabilidade, como no caso de coletâneas de vários autores, o autor referenciado é o responsável intelectual-organizador(es), coordenador(es), editor(es), 10 compilador(es). A palavra que caracteriza a responsabilidade deve ser escrita de forma abreviada, no singular, entre parênteses em letra minúscula, sempre no gênero masculino, assim como nos exemplos: (org.), (coord.), (ed.), (colab.), (comp.) ou (rev.). MELO, José Marques de; SATHLER, Luciano (org.). Direitos à comunicação na sociedade da informação. São Bernardo do Campo: Universidade Metodistade São Paulo, 2005. Livro Eletrônico (E-book): Se for um livro que tenha endereço eletrônico, e que qualquer pessoa possa acessar sem necessidade de login e senha, será inserida uma nota após o ano: E-book ou E-book (não paginado). Deve-se acrescentar o endereço eletrônico à referência. LUZ, Valdemar P. da. Manual de direito da família. Barueri: Manole, 2009. E-book. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=h4-CWbUqfhsC&printsec= frontcover&dq=direito+de+familia&hl=pt-BR&sa=X&ei=1UZIU_O3LvC02AWWiYC gDw&ved=0CDkQ6AEwAA#v=onepage&q=direito%20de%20familia&f=false. Acesso em: 11 dez. 2018. Caso seja um livro disponível online, acessados mediante login e senha, como por exemplo, pelo sistema da biblioteca de alguma instituição, será inserida uma nota após o ano: E-book ou E-book (não paginado). Deve-se acrescentar o endereço eletrônico à referência. DUMOULIN, Olivier. O papel social do historiador: da cátedra ao tribunal. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. E-book. Disponível em: https://bv4.digitalpages.com.br/?from=explorar%2F2835%2Fhistoria-- 4&page=0§ion=0#/edicao/124098. Acesso em: 11 dez. 2018. No caso de livros baixados para leitura em: tablet, notebook, PC ou para e-readers como: Kindlee Kobo entre outros, será inserida uma nota após o ano: E-book ou E-book (não paginado). 11 -E-book paginado: FIELDSEND, Daniel. A escola europeia: os segredo e métodos de sucesso do futebol no velho continente. Campinas: Grande Área, 2018. E-book. -E-book não paginado: COSTANZO, Linda S. Fisiologia: revisão e questões comentadas. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. E-book (não paginado).Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-277-2788-4/cfi/6/2!/4/2/2@0:0. Acesso em: 15 dez. 2018. Parte de um livro com organizador / Capítulo de Livro: SOBRENOME, Nome(s) do(s) autor(es). Título do capitulo. In: SOBRENOME, Nome(s) dos responsáveis (org., coord., ed., colab., comp. ou rev.). Título do livro. Edição. Local de publicação: Editora, data de publicação. Página inicial e final do capítulo. GUTIER, Ana Lúcia Zambão; MARTINS, Márcia. A criança, a música e a alfabetização. In: ROSA, Adriana P. (Org.). Lúdico & Alfabetização. 1 ed., 7 reimpr. Curitiba: Juruá, 2011. p. 120-136. Livro com mais de 3 autores: SOUZA, A. M. M. de. et. al. A mediação como princípio educacional: bases teóricas das abordagens de Reuven Feurestein. São Paulo: Senac, 2004. 12 Legislação em meio eletrônico: EXEMPLO 1 BRASIL. Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009. Institui o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. Brasília, DF: Presidência da República, 2009.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11899.htm. Acesso em: 15 dez. 2018. EXEMPLO 2 PORTO ALEGRE. Lei orgânica do município de Porto Alegre. Atualizada até Emenda n.º 45, de 20.12.2018. Porto Alegre: Câmara Municipal, 2018. Disponível em: https://legislacao.camarapoa.rs.gov.br/lei-organica/. Acesso em: 18 jan. 2019. Artigo de periódico consultado on-line: SOBRENOME, Nome(s) do(s) autor(es).Título do artigo ou da matéria, subtítulo (se houver). Título do periódico: subtítulo (se houver), Local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número e/ou edição, tomo (se houver), páginas inicial e final, informações de períodos. Data de publicação. SOARES, Cíntia Vieira da Silva. Música na creche: possibilidades de musicalização de bebês. Revista da ABEM. Porto Alegre, n. 20. p. 79-88, 2008. Disponível em: http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista20/revista20_artigo8.pdf. Acesso em: 30 mar. 2015. Utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S. l.], caso não seja possível identificar o local de publicação. O s de sine deve ser grafado em letra maiúscula quando for o primeiro elemento dos dados de publicação. KRIEGER, Gustavo; NOVAES, Luís Antonio; FARIA, Tales. Todos os sócios do presidente. 3. ed. [S. l.]: Scritta, 1992. 195 p. 13 ALEXANDRESCU, D. T. Melanoma costs: a dynamic model comparing estimated overall costs of various clinical stages. Dermatology Online Journal, [S. l.], v. 15, n. 11, p. 1, Nov. 2009. Disponível em: http:// dermatology.cdlib.org/1511/origInals/melanoma_costs/alexandrescu.html. Acesso em: 3 nov. 2009. 4-INSTRUÇÕES SOBRE A APRESENTAÇÃO ESCRITA Normas gráficas A apresentação escrita de um trabalho acadêmico deve seguir alguns padrões. São estes: O texto deve ser digitado em papel A-4 branco com letra tamanho 12, preferencialmente em fonte Times New Roman ou Arial. Alinhamento justificado à direita. Utiliza-se tinta preta para impressão. O verso da folha não deve ser utilizado. O texto deve ter espaço 1,5 entre linhas e marcação de parágrafos 1,25. Entre o texto e uma figura ou um gráfico utiliza-se espaço duplo. Nas referências utiliza-se espaço simples. Todas as tabelas, quadros, gráficos e figuras inseridas no texto devem ser numeradas e devem ter um título. A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior. Os títulos de cada item (objetivo, justificativa etc.) devem ser escritos em caixa alta e em negrito, a partir da margem esquerda do texto. 14 15 5- TEXTO ACADÊMICO: A UTILIZAÇÃO CORRETA DE CITAÇÕES, PARÁFRASES E CITAÇÃO DA CITAÇÃO – NBR 10520/ABNT Ao se elaborar um texto acadêmico deve-se indicar a fonte em que se extraiu determinada ideia, conceito, dados e informações. A fonte que não é citada pode ser considerada como plágio. Isso pode ser feito em forma de citação direta, paráfrase ou citação indireta e citação da citação. Citações: As citações serão bastante utilizadas na parte textual do trabalho (exceto nas conclusões). Elas servem para situar o leitor no contexto teórico do trabalho, parafraseando ou transcrevendo literalmente o texto da referência. As citações servem também para esclarecimento, sustentação ou ilustração do assunto. É recomendado que a citação siga exatamente as características do original. As citações podem ser diretas ou indiretas. São cópias literais de trechos. As transcrições de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar uma citação no interior da citação. 1. Citações diretas - as citações de até três linhas devem ser apresentadas no corpo do texto, assinaladas por aspas duplas e seguidas da identificação (sobrenome do autor, data, número da página); o sobrenome do autor, quando em parênteses deve ser escrito em caixa alta, quando citado no texto, só a primeira letra em maiúscula. Exemplos: Um autor “Do ponto de vista antropológico, podemos dizer que sempre existiu preocupação do homo sapiens com o conhecimento da realidade”. (MINAYO, 1993, p.1) Segundo Minayo (1993, p.1), “do ponto de vista antropológico, podemos dizer que sempre existiu preocupação do homo sapiens com o conhecimento da realidade”. 16 Até três autores Segundo Medeiros, Paiva e Lamenha (2012, p. 154), o Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do regime democrático, em integrar suas economias”. O Mercosul “surge da vontade dos países do Cone Sul, após o fortalecimento do regime democrático, em integrar suas economias.” (MEDEIROS; PAIVA; LAMENHA, 2012, p. 154). Mais de três autores Em meados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a idéia do universalismo não foi abandonada [...].” (VIGEVANI et al., 2008, p. 6). Para Vigevani et al. (2008, p. 6), emmeados dos anos 80, “quando a política brasileira empreendeu o caminho do estreitamento das relações com a Argentina, a idéia do universalismo não foi abandonada, mas ganhou novo significado”. Obs.: A palavras et al. não fica em itálico. - as citações com mais de três linhas devem ser apresentadas isoladamente (a uma linha em branco do corpo do texto), em fonte Times New Roman (considerar a opção já utilizada no texto) tamanho 10, com entrelinhamento simples, justificadas, sem parágrafo, com recuo de 4 cm a partir da margem esquerda, seguidas de identificação (sobrenome do autor, data, número da página). Não é necessário colocar aspas nas citações com mais de três linhas. Deve-se deixar um espaço antes e depois da citação, para os textos anteriores e posteriores. Sugere-se não utilizar mais de 10 linhas nas citações longas. 17 EXEMPLO 1: Um quarto dos pacientes com hepatopatia alcoólica avançada apresenta anticorpos contra HCV, embora os índices variem em diferentes áreas geográficas, o álcool pode agravar a evolução da Hepatite C crônica, está relação não está explicada, e a possibilidade de HCV ser responsável pelos casos chamados de cirrose alcoólica é intrigante, sendo um fator de risco importante para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (RUBIN, 2006, p. 781). EXEMPLO 2: Rubin (2006, p. 781), afirma que, Um quarto dos pacientes com hepatopatia alcoólica avançada apresenta anticorpos contra HCV, embora os índices variem em diferentes áreas geográficas, o álcool pode agravar a evolução da Hepatite C crônica, está relação não está explicada, e a possibilidade de HCV ser responsável pelos casos chamados de cirrose alcoólica é intrigante, sendo um fator de risco importante para o desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. 2. Paráfrase ou citação indireta Denomina-se paráfrase ou citação indireta quando se faz uso da ideia de um autor transcrevendo-a com suas próprias palavras, mas mantendo-se a ideia original. Neste caso, não se utiliza aspas, mas deve-se também citar o sobrenome do autor, ano e é opcional indicar o número da página. Exemplos: Segundo Ayerbe (2003), o fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e também à livre iniciativa, mas [...] O fortalecimento das cidades europeias oferece um clima propício ao empreendimento e à livre iniciativa, segundo Ayerbe (2003), mas [...] De acordo com Alves (2001), ................................ Segundo Alves (2001), .......................................... Para Alves (2001), ................................................ 4 CM Sem Parágrafo, entrelinhamento simples, fonte 10 18 3. Citação de citação As citações das citações devem ser evitadas. As citações devem ser, de preferência, feitas através da fonte principal. Quando não é possível deve-se deixar a responsabilidade de sua exatidão ao autor de quem se toma, antepondo-a ao trecho citado a expressão “citado por” ou “apud” (preferível quando entre parênteses). a) Indiretas (paráfrase) Do ponto de vista antropológico, podemos dizer que sempre existiu preocupação do homo sapiens com o conhecimento da realidade. (MINAYO apud1 SILVA, 1993, p.67) Ou De acordo com Minayo citado por Silva (1993, p.67), do ponto de vista antropológico, podemos dizer que sempre existiu preocupação do homo sapiens com o conhecimento da realidade. b) Diretas com menos de três linhas Precisamos avaliar que “Em alguns casos - como o da impermeabilização dos solos - são problemas ambientais muito graves, com impactos diretos sobre a vida da população (enchentes).” (SOUZA apud SILVA, 2002, p.50) Ou Segundo Souza (1990 apud SILVA, 2002, p.50), “Em alguns casos - como o da impermeabilização dos solos - são problemas ambientais muito graves, com impactos diretos sobre a vida da população (enchentes).” c) Diretas com mais de três linhas Precisamos avaliar que, Impermeabilização de solos, edifícios doentes, emissão de gases do efeito estufa, produtos nocivos à camada de ozônio, intoxicação por inseticidas domésticos, contaminação por amianto, ilhas de calor são apenas algumas das expressões agora inseridas na rotina diária das grandes cidades. Em alguns casos - como o da impermeabilização dos solos - são problemas ambientais muito graves, com impactos diretos sobre a vida da população (enchentes). (SOUZA apud SILVA, 2002, p.50). 1 A expressão apud significa citado por e não fica em itálico 19 As citações de sites da internet devem seguir os mesmos critérios, se tiver autor, coloca-se o sobrenome do autor, ano e número da página. Caso não tenha autor, coloque uma nota de rodapé e insira o site, precedido da expressão in. Ex: In: www.ibge.gov.br Quando a publicação não for paginada ou tiver paginação irregular, o registro é composto pela expressão não paginado ou paginação irregular. Exemplo: [n.p.] Notas de rodapé: apresentadas em sequência numérica na parte inferior da página em que foram inseridas, digitadas com entrelinhamento simples, justificado, em tamanho 10, ficando separadas do texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. Exemplo: _______________________ ¹ Autor consagrado na literatura brasileira. 20 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018a. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação: referências: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2018b. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito. Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012a. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012b. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS (ABNT). NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10719: informação e documentação: relatório técnico e/ou científico: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2015. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. 2. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2011a. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2011b. BERVIAN, P. A.; CERVO, A. L.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. CERVO, L. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: PRENTICE-HALL. 2002. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1995. DESLANDES, S. F. O projeto de pesquisa. In: MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1991. 21LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências humanas. Trad. Heloísa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed; Belo Horizonte: UFMG, 1999. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SILVA, Mary Aparecida Ferreira da. Métodos e técnicas de pesquisa. 2. ed. Curitiba: Ibpex, 2005. 22 ANEXOS 1- VERBOS QUE AUXILIAM NA ELABORAÇÃO DOS OBJETIVOS Realização de atividade Objetivos a atingir Fatos, conceitos e princípios Procedimentos Valores, normas e atitudes Diversos Aconselhar Alcançar Identificar Manejar Comportar-se (de Abrir Adotar Apoiar Reconhece Confeccionar acordo com) Ampliar Ajustar Aprimorar Classificar Utilizar Respeitar Aumentar Ajudar analisar Assegurar Descrever Construir Tolerar Comparar Apoiar Assistir Comparar Aplicar Apreciar Conceber Apresentar Aumentar Conhecer Coletar Ponderar (positiva Concluir Aprovar Auxiliar Explicar Representar ou negativamente) Conduzir Aprimorar Conseguir Relacionar Observar Aceitar Consolidar Avaliar Contribuir Situar Experimentar Praticar Construir Aferir Controlar Lembrar Testar Ser consciente de Controlar Conduzir Coordenar Analisar Elaborar Reagir a Converter Consultar Criar Generalizar Simular Conformar-se com Criar Contratar Cumprir Comentar Reconstruir Agir Desenvolver Controlar Desenvolver Interpretar Planejar Conhecer Dirigir Desenvolver Estabelecer Tirar conclusões Executar Perceber Editar Determinar Estimular Esboçar Compor Estar sensibilizado Efetuar Dirigir Facilitar Indicar Sentir Elaborar Elaborar Formular Enumerar Presta a atenção a Eliminar Especificar Implementar Assinalar Interessar-se por, Equipar Estabelecer Manter Resumir Obedecer Escrever Estudar Maximizar Distinguir Permitir Estruturar Examinar Motivar Aplicar Executar Executar Obter Expandir Facilitar Otimizar Finalizar Informar Preservar Gerenciar Liderar Promover Implantar Manter Proteger Inovar Motivar Reduzir Instalar Orientar Liderar Organizar Modernizar Participar Negociar Pesquisar Operar Planejar Organizar 23 Preparar Pesquisar Prever Planejar Receber Produzir Recomendar Promover Reportar Realizar Representar Reorganizar Rever Revisar Selecionar Supervisionar Supervisionar Treinar Treinar Utilizar Verificar Vender 24 2- TERMOS AUXILIARES PARA FAZER “LIGAÇÃO” EM TEXTOS A eles, em especial, Caso se pretenda.... Eis aí como.... A esta altura... Claro está .... Em casos como esses.... À medida que... Com efeito, as vezes... em outro caso.... Acontece apenas que... Como já dito.... Enquanto... Agora que... Como se pode observar... Facilmente se presume que... Ainda mais... Contudo... Há algum tempo... Além disso... Da mesma forma.... Igualmente,... Analogamente... Desse modo.... Isso posto... Ao Contrário... Diga-se de passagem.... Mas as vezes.... Ao lado de ... È claro que.... Mesmo porque.... Aqui, depara-se com .... Não há dúvidas que... Muitos são.... Assim tal tese... Eis a razão... Naturalmente.... Assim, pois, Eis porque seria... Nessas condições... Caso haja... Em lugar de.... Neste ponto,... Carta vez... Em qualquer caso.... No entanto... Com base nessas... Em suma,... O mesmo acontece... Com feito... Entretanto... O mesmo sucede... Como quer que seja... Fica, pois, claro que... Ora, estando... Conclui-se... Há, no entanto.... Ou, então.... Convém, no entanto... Isto é possível... Paradoxalmente,... De repente... Logo,... Pois bem,... Diante de ... Mais tais... Por outro lado... E assim, ... Mais uma vez.... Porém... A esse respeito, Silva... Na realidade.... Portanto, por exemplo... A este propósito.... Neste sentido.... Sabe-se que.... A titulo de... Neste caso.... Se, por exemplo,... Afora outras... Nesses casos,... Sucede às vezes.... Ainda assim... Nota-se que... Tais referências.... Além de... O mesmo se passa.... Tal problema.... 25 Alguns casos são evidentes, como... O próprio Silva, já citado, recorda ... Trata-se de... Antes de tudo... Ora, se tivesse.... Resumindo... Ao final desta obra... Para alguns... Se, além disso,... Após a... Pode suceder, no entanto.... Seja como for... Assim fazendo.... Por isso... Tais observações.... Assim também... Por vezes,... Tal possibilidade.... Até porque.... É possível que.... Todavia,... 26 3- DICAS PARA REDAÇÃO DA REVISÃO DE LITERATURA ANTES DO AUTOR: Citando Como afirma Conforme De acordo com Em concordância com Na afirmação de Na compreensão Contempla Na concepção de Na visão de Nas palavras de No entender No entendimento de Na compreensão Para Parafraseando Segundo Corroborando com o pensamento de Sob o ponto de vista de APÓS O AUTOR: Aborda Acredita Acrescenta Admite Afirma Argumenta Chama atenção Comenta Conceitua Considera Defende Não obstante Define Elucida Entende Esclarece Explana Explica Fundamenta Lembra Ressalta Salienta Sustenta CORRELAÇÕES: No tocante Em suma Concomitante a Deste modo É importante ressaltar É importante lembrar É válido ressaltar que É válido lembrar que É imperativo afirmar que É imperativo ressaltar É imperativo abordar É imperativo lembrar O autor supracitado Não obstante A seguir Na sequência No entanto Sendo assim Contudo Levando em conta Percebe-se Em relação a tal aspecto Da mesma forma Da mesma maneira Além disso Em se tratando de Neste contexto Em última análise Por analogia Analogamente Quanto a Face a isto Concernente a No que se refere a Percebe-se Verifica-se Identifica-se Contemplando