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Desenho Digital A1

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Atualmente temos a compreensão de que os desenhos realizados em softwares próprios para essa finalidade, os CADs, possui várias vantagens. O AutoCad por exemplo ajuda a projetar, fazer rascunhos e documentar desenhos precisos com geometria 2D, seu software foi praticamente desenvolvido para ajudar os projetistas. Também é possível mencionar a possibilidade de acessar os projetos de qualquer computador em qualquer lugar, economia de tempo e trabalho e a facilidade em corrigir erros.
Apesar de todos os pontos positivo do desenho digital, é impossível não dizer que um desenho manual é praticamente uma obra de arte, e permite em alguns aspectos uma maior liberdade criativa. 
Antes do AutoCad e outros softwares semelhantes, os desenhos técnicos eram feitos a mão, com isso eram necessários diversos tipos de matérias para a execução desenho/projeto, para que o projeto fosse bem compreendido entre os profissionais que iriam executá-lo. Transportar esses materiais para outros locais não era muito fácil, devido a praticidade do desenho digital ser acessível de qualquer computador e os seus demais benefícios esse tipo de desenho foi ganhando espaço no mercado, e o desenho manual foi perdendo espaço.
Os desenhos técnicos começaram a seguir as primeiras normas e orientações gerais a partir do século XIX. Nesse período devido a revolução industrial e o aumento de máquinas, surgiu a necessidade de uma padronização de projetos de maquinários, consequentemente foi estendido para outros tipos de desenhos técnicos, por exemplo o arquitetônico. A representação gráfica de projetos de arquitetura segue um conjunto de normas internacionais sob a supervisão da ISO (International Organization for Standardization), porem é comum que cada país tenha sua própria versão de normas, no Brasil temos a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
A NBR-6492/1994, editada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), estabelece as condições e parâmetros pertinentes ao desenho arquitetônico, garantindo que haja uma boa compreensão do projeto. É importante ressaltar que a NBR-6492/1994 orienta tanto a representação gráfica feita à mão quanto em softwares CAD.
A NBR 6492/1994 traz diversas definições basais para a elaboração de um projeto arquitetônico e de interiores, abrangendo todos os aspectos que deverão estar indicados em fachadas, cortes e plantas, como: planta de situação, planta de localização, planta de edificação, corte, elevações, fachada, detalhes, escalas, lista de materiais, memorial justificado, programa de necessidade, discriminação técnica, especificações e orçamento
Um exemplo de como a norma citada padroniza os projetos arquitetônicos, citamos a hierarquia das linhas de acordo com sua respectiva espessura. Isso significa que cada tipo de linha possui uma função e representa um determinado tipo de elemento. Enquanto linhas grossas representam alvenaria em corte, coluna/paredes estruturais, linhas médias irão representar esquadrias, mobiliários fixos/ não fixo, escadas, alvenaria baixa, etc. Já as linhas finas, por sua vez, são utilizadas em pisos, hachuras, cotas e linhas auxiliares e assim por diante.
A padronização de desenhos técnicos é fundamental para que todas informações sejam bem claras para os profissionais que irão executar aquele projeto. Dados confusos/vago podem resultar em desperdício de materiais, tempo e mão de obra, gerando gastos desnecessários.
Podendo também acarretar em um resultado diferente do esperado pelo designer/ arquiteto quanto pelo cliente. A consequências pode ser um resultado pouco funcional, defeituoso ou que não agrade esteticamente sendo necessário novas intervenções.

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