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Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS 1. Cite a subdivisão do item Saúde Periodontal e Saúde Gengival e descreva as características de cada uma delas: * Saúde Gengival: - Saúde clínica em periodonto integro; - Sem perda de inserção; - Profundida da sondagem de até 3mm; - Sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios; - Sem perda óssea radiográfica; - Sem sinais clínicos de inflamação. * Saúde periodontal – com periodontite estável - Saúde clinica gengival do periodonto reduzido-- periodonto estável - Perda de inserção (presença de epitélio juncional longo, que firma mais ainda os dentes, pela perda de inserção) - Profundidade de sondagem até 4mm (porque o paciente já estave em uma doença, então até 4mm é normal) - Com sangramento a sondagem (em menos de 10% dos sítios) - Perda óssea radiografia * Saúde periodontal - Sem periodontite - Perda de inserção - Profundidade de sondagem de até 3mm - Sangramento a sondagem em menos de 10% dos sítios - Possível perda de inserção radiográfica (possível porque radiograficamente pode haver algum tipo de sobreposição, não conseguindo enxergar a perda) - Normalmente, esse caso acontece quando o paciente nunca teve doença periodontal, mas tem recessão gengival ou aumento da coroa clínica 2. Cite a subdivisão do item Gengivite associada somente ao biofilme e descreva as características de cada uma delas: a- Associada somente ao biofilme dental (subdividido): - Gengivite em periodonto integro - Profundidade de sondagem menor ou igual a 3mm - Sem perda de inserção - 10% ou mais de sítios com sangramento a sondagem b- Mediada por fatores de riscos sistêmicos e locais c- Aumento de tecido gengival associada a medicamento 3. Quanto à Gengivite mediada por fatores de risco sistêmicos ou locais, cite: Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso a. Os fatores sistêmicos (modificadores) i. Mudam a natureza/evolução da resposta inflamatória, ou seja, o que tiver capacidade de interferir na resposta vascular, celular ou reparação tecidual. 1. RESPOSTA VASCULAR a. Hormônios sexuais: condições que resultam em alterações endócrinas, fisiológicas e patológicas podem interferir a expressão da gengivite. Por exemplo, sabe-se que a variação hormonal na puberdade, gravidez e menstruação muda a relação placa-gengivite, aumentando a inflamação. Isso se justifica pelo fato de que nos tecidos gengivais e periodontais existem receptores para hormônios sexuais esteroides e sua regulação é influenciada pelos níveis sérico e salivar. i. ESTROGÊNIO: estimula metabolismo de colágeno e angiogênese, mas reduz queratinização do epitélio. ii. PROGESTERONA: aumenta vascularização e permeabilidade de tecidos gengivais, culminando em resposta inflamatória edematosa vascular. b. Gravidez i. No 2º e 3º trimestre de gravidez a gengivite mostra-se mais grave e prevalente. Mudanças na seleção de espécies bacterianas especificas são relatadas nesta fase, mas não consegue-se relacionar aumento do numero de placa e alterações no quadro da gengivite. O aumento de progesterona leva uma resposta inflamatória exacerbada, devido ao aumento de permeabilidade e dilatação dos capilares, aumentando fluxo vascular e exsudação, o que sofre influência do aumento de prostaglandinas. c. Puberdade i. Em ambos os sexos, mesmo sem aumento de placa, ocorre a maior inflamação gengival. Porem, no ciclo menstrual (ovulação principalmente), existe variação da gravidade da inflamação, causada principalmente pela progesterona. Essas variações hormonais não interferem os tecidos saudáveis, somente evidenciam a gengivite crônica. HORMONIOS SEXUAIS ESTEROIDES INFLUENCIAM: VOLUME E VELOCIDADE DO FLUXO SANGUÍNEO E A PERMEABILIDADE VASCULAR EM MULHERES JOVENS. ISSO AUMENTA O EXSUDATO GENGIVAL NA OVULAÇÃO. d. Anticoncepcional i. Antigamente, viu-se que a incidência da inflamação era mais alta em usuários de anticoncepcional hormonal do que em mulheres Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso que não usam. Mas, hoje, sabe-se que com dosagens cada vez menores, o efeito na gengivite é praticamente nenhum. Porém, usuárias de anticoncepcionais orais tem sangramento à sondagem, mesmo com quantidades similar de placa supragengival. e. Diabetes melitus i. Distúrbio endócrino que caracteriza este grupo de pessoas com maior inflamação gengival, sendo que os diabéticos tipo I (insulinodependente), tem quadro de inflamação mais grave. Sobre as alterações vasculares, tem-se mudanças do colágeno da parede dos vasos, o que espessa a membrana basal dos capilares e diminui a elasticidade. Além disso, relaciona-se a mudanças como angiogênese, hiperemia, aumento da permeabilidade vascular, da expressão de moléculas de adesão e rolamento de leucócitos. f. Tabagismo i. Os estudos mostram que tabagistas tem significativamente menos inflamação gengival e menos volume de fluido crevicular gengival. Mas, não podemos afirmar com certeza até que ponto o efeito supressivo do cigarro induzido por placa pode ser atribuído ao efeito modulador do cigarro sobre a resposta vascular. 2. RESPOSTA CELULAR: a. Discrasia sanguínea i. Neutropenia (baixo número de neutrófilos polimorfonucleares funcionais), leucemia (grande número de leucócitos imaturos disfuncionais) e AIDS (contagem muito baixa de linfócitos T CD4 e ausência de resposta dos linfócitos T). Ocorrem mudanças na resposta inflamatória à placa e a inflamação gengival se torna grave. b. Diabetes mellitus i. Somado a resposta vascular, tem-se comprometimento funcional das células da imunidade como função reduzida e quimiotaxia defeituosa pela ausência de neutrófilos polimorfonucleares no sulco gengival, ocorrendo resposta inflamatória mais grave para conter o desenvolvimento da infecção. A hiperglicemia crônica gera acúmulo de produtos finais da glicação avançada, os quais unem-se aos macrófagos e monócitos, aumentando liberação de mediadores inflamatórios. c. Tabagismo Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso i. Tem-se menor migração de neutrófilos polimorfonucleares, capacidade fagocítica e maior número de linfócitos T e B. • Potencial de reparo: Em um quadro de inflamação crônica, a capacidade regenerativa tecidual é uma característica marcante, os fatores que têm capacidade de afetar isso, mudam a resposta gengival à placa e se manifesta por hipertrofia (resposta excessiva) ou perda de tecido conjuntivo (comprometimento da resposta) e progressão para periodontite. • Resposta excessiva: Medicamentos como anticonvulsivantes (fenitoína por ex), anti- hipertensivos bloqueadores dos canais de cálcio (nifedipino, por ex), imunossupressor ciclosporina etc, causam hipertrofia gengival. Apesar de agirem de formas diferentes, o efeito deles no metabolismo do cálcio é o que pode gerar hipertrofia gengival. O que causa crescimento tecidual é o acúmulo de MEC no tecido conjuntivo da gengiva, mas a gravidade dessa condição relaciona-se com o controle da placa e a presença ou não de gengivite, confirmando a ideia de que o alargamento é a resposta excessiva do componente reparador da inflamação. Excesso do ativador plasminogênio e do inibidor do ativador dele, no fluido crevicular gengival de locais hipertróficos, mostra que hipertrofia é fator predisponente que piora a inflamação • Comprometimento da resposta: Déficit de vitamina C, afeta o metabolismo de colágeno e promove uma gengiva inflamada e friável na presençade placa. Talvez, outros fatores como vitamina E, riboflavina, cálcio e a ingestão de fibras, mudam incidência e gravidade de gengivite induzida pela placa. b. Os fatores locais (predisponentes) i. Em geral são locais, eles mantem/dificultam a placa ser retirada, estão envolvidos com a manutenção/intensidade da inflamação gengival. São: 1. Calculo dental 2. Variações anatômicas ou de desenvolvimento 3. Pérolas de esmalte 4. Condições patológicas dos dentes Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso 5. Cárie 6. Apinhamento dos dentes 7. Cárie 8. Condições anatômicas e gengivais 9. Apinhamento dos dentes 10. Fatores iatrogênicos 11. Próteses parciais 12. Aparelhos ortodônticos 13. Variações anatômicas maxilofaciais e/ou obstrução das vias respiratórias superiores (respiração oral provoca mudança no acumulo de placa bacteriana e gengivite) 14. Ingestão frequente de sacarose (aumenta placa e inflamação) 15. Forma da coroa dos incisivos (incisivos “alongados e estreitos” tendem a ter mais sangramento que indivíduos com incisivos “curtos e largos”, independente da quantidade de placa acumulada) 4. Quais as classes de medicamentos (com exemplos) que podem causar alterações gengivais? o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A XEROSTOMIA: • MAIS COMUM – AÇÕES ANTICOLINÉRGICAS ▪ Paracetamol – codeína ou propoxifeno ▪ Amitriptilina e nortriptilina ▪ Carbidopa/levodopa ▪ Cromoglicato de sódio ▪ Dinitrato de isossorbida e nitroglicerina ▪ Proclorperazina ▪ Prometazina ▪ Clonidina ▪ Clemastina/fenilpropanolamina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A SIALORRÉIA: ▪ Comum: não relatada ▪ Menos frequente: alprazolam, envenenamento por mercúrio inorgânico e sulfato de cobre ▪ Rara: lisinopril e pentoxifilina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A DISGEUSIA: • MAIS COMUM ▪ Amtriptilina ▪ Anfetaminas ▪ Nortriptilina ▪ Clofibrato Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso ▪ Beclometasona ▪ Metformim ▪ Clorexidina ▪ Levodopa ▪ Prednisona ▪ Lítio ▪ Triancinolona ▪ Metronidazol • MENOS FREQUENTE: ▪ Captopril ▪ Claritromicina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A ESTOMATITE: • MAIS COMUM ▪ Tetraciclina • MENOS FREQUENTE ▪ Eritromicina ▪ Piroxicam ▪ Ofloxacino ▪ Nitrofurantoína ▪ Codeína ▪ Carbamazepina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A ULCERAÇÃO E NECROSE: • MAIS COMUM ▪ AAS ▪ Indometacina ▪ Fenilbutazona ▪ Violeta de genciana ▪ Cloreto de potássio ▪ Sulfato de cobre ▪ Fluoxetina ▪ Nitrato de prata ▪ Ácidos fortes ▪ Isoproterenol ▪ Cresol ▪ Permanganato de potássio o FÁRMACOS ASSOCIADOS COM HEMORRAGIA ORAL: ▪ Trombocitopenia: • Quinina • Sulfas Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso • Tiazinas • Alopurinal • Barbitúricos • Anfotericinas B • Paracetamol • Cloranfenicol • Heparina • Fenilbutazona • Tetraciclinas • AAS (Uso crônico) ▪ Antiagregação plaquetária: • AAS • Dipiridamol ▪ Anticoagulação • Heparina • Anticoagulantes orais ▪ Fragilidade capilar • Corticosteroides (uso crônico) o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A GLOSSITE: • MAIS COMUM ▪ Tetraciclina ▪ Nitroglicerina • MENOS FREQUENTE: ▪ Triantereno ▪ Hidroclorotiazina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A COLORAÇÃO DA LÍNGUA: • MAIS COMUM ▪ Amoxicilina ▪ Clavulanato ▪ Tetraciclina • RARA ▪ Fluoxetina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A ALTERAÇÕES GENGIVAIS: • MENOS FREQUENTE: ▪ Varfarina • RARA: ▪ Ibuprofeno ▪ Fluoxetina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A HIPERPLASIA GENGIVAL: Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso • COMUM ▪ Fenitoína • RARA: ▪ Antagonistas dos canais de cálcio: nifedipina, verapamil e diltiazem o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A HALITOSE: ▪ Dinitrato de isossorbida ▪ Dissulfiram ▪ Nortriptilina o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM A PIGMENTAÇÃO DOS DENTES: • COMUM ▪ Clorexidina • MENOS FREQUENTE ▪ Nitrofurantoína • RARA ▪ Nizatidina (antiulceroso) ▪ Albuterol o MEDICAMENTOS QUE INDUZEM: o FORMAÇÃO DE CÁLCULOS: ▪ Clorexidina o INFECÇÕES FÚNGICAS: ▪ Beclometasona ▪ Imunodepressores 5. Características clínicas da gengivite associada à placa: o SEM FATORES LOCAIS: ▪ Sinal clínico: sangramento marginal, clinicamente sem sangramento. Com ou sem atendimento clínico. ▪ Tratamento: profilaxia + OHO + reavaliação + manutenção o COM FATORES LOCAIS: ▪ Sinal clínico: sangramento marginal, aumento gengival ou não, lesões precoces e estabelecida. ▪ Fatores locais: anomalias dentárias, dentes em processo de erupção, restaurações sem polimento, fraturas radiculares, reabsorção radicular cervical, aparelhos ortodônticos e contenções. 6. Como podemos diferenciar gengivite e periodontite? o Periodontite – agente causal: Biofilme dental subgengival. Localização: periodonto de sustentação. Perda de inserção clínica e perda óssea. Sangramento à sondagem. Retração gengival. Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso o Gengivite – agente causal: biofilme dental supragengival. Localização: periodonto de proteção. Sangramento gengival. Gengiva inchada e vermelha 7. Explique gengivite associada ao biofilme localizada e generalizada: Um periodonto sem perda de inserção, nem perda óssea radiográfica apresentará gengivite localizada quando o sangramento à sondagem estiver entre 10 e 30%. Será considerada generalizada quando houver sangramento em mais de 30% dos sítios. 8. Como realiza-se o cálculo do sangramento à sondagem? = Cálculo de sangramento à sondagem: Nº de dente x 6 = 100 Nº de sítios sangrantes = x Para fazer a sondagem: inserir nos 6 sítios, começando sempre de distal para vestibular (para que o sangue não escorra e dificulte a visualização). Por vestibular lingual, introduz por paralelo ao eixo do dente. Mesial e distal, insere de forma oblíqua para atingir a área de col. 9. Descreva as características de cada fase (estágio) da patogenia das doenças inflamatórias periodontais segundo Page & Schroeder. 1)Gengiva clinicamente sadia - Exibe um pequeno infiltrado inflamatório - A inflamação não é detectável clinicamente - Infiltrado corresponde a 5% do volume - Neutrófilos associados ao epitélio juncional e linfócitos no conjuntivo subjacente - Já apresenta destruição do colágeno na área infiltrada e aumento das estruturas vasculares - Parece enfrentar a agressão microbiana sem progredir para condição de doença por: Efeito antimicrobiano dos anticorpos; Função fagocitária de neutrófilos e macrófagos; Efeito destrutivo do complemento sobre os microrganismos; Descamação regular das células epiteliais; Barreira epitelial intacta; Fluxo positivo do fluido do sulco gengival que pode remover os microrganismos e seus produtos nocivos. 2)Lesão inicial - 2 a 4 dias de acúmulo de placa Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso - Confinada à região do ep. juncional e do sulco nas porções mais coronárias do tec. conjuntivo - Endotoxinas atraem os neutrófilos - Migração de neutrófilos, monócitos e macrófagos - Presença de exsudato no fluido, não há secreção purulenta - Degeneração do colágeno (perda do pericolágeno que circunda os vasos) - Depósito de fibrina - Área inflamada: 5-10% do volume total de tec. Conjuntivo 3)Lesão precoce - 7 a 14 dias de acúmulo de placa - Predomínio de linfócitos adjacentes ao epitélio juncional, porém não há bolsa - Grande migração de neutrófilos que rompem a barreira epitelial:sangramento - A região torna-se hemorrágica e edemaciada, contendo tec. de granulação - O tec. conjuntivo apresenta-se alterado na área lateral ao ep. juncional - Proliferação das células basais do ep. juncional - Área inflamada: 10-15% do total do tec. Conjuntivo Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso 4)Lesão estabelecida - Lesão lateral e apical ao ep. juncional - Predomínio de plasmócitos e migração lateral do epitélio - A crista óssea ainda não foi afetada - Também presentes linfócitos e neutrófilos - Aumento da vasculite - As papilas epiteliais se transformam em epitélio da bolsa que é mais delgado, não adere ao dente e possui áreas ulceradas - Aprofundamento do sulco à sondagem - Fibrose à distância 5)Lesão avançada - Não é mais localizada, envolve todo o tec. conjuntivo do periodonto de proteção e inserção -Envolvimento ósseo com presença ou não de fibrose através de intensa reparação tecidual pela ação dos fibroblastos - Destruição de colágeno e exposição da raiz - Aprofundamento patólógico da bolsa - Reabsorção óssea: criação de espaço para as células de defesa - Presença de imunoglobulinas (IgG) produzidas por plasmócitos - Perda de fibras do ligamento - Também pode ocorrer mobilidade e supuração Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso 10. Desenhe (com as medidas) e escreva as indicações das sondas da OMS e Milimetrada de Williams. SONDA OMS: Mede 11,5mm Esfera 0,5mm Porção metálica 3mm Porção escura 2mm Porção de 3mm Porção de 3mm ➔ 3mm = Marcador de doença periodontal ➔ 5mm = Diz que a bolsa está profunda. SONDA MILIMETRADA DE WILLIAMS: Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Cada marcação indica 1mm Uso: Indicado para avaliação da saúde periodontal dos pacientes, afim de checar principalmente a existência de bolsas periodontais, perda óssea . 0 a 3 – Normalidade 3 a 5 – Periodontite inicial (perda óssea considerável) >5 - Periodontite Grave (muita perda óssea 11. Descreva detalhadamente o que é Periograma: O objetivo do periograma avaliar a quantidade de tecido perdido na doença periodontal e também identificar a extensão apical da lesão inflamatória. Os seguintes dados podem ser inseridos para criar um periograma: - Mobilidade dentária - Envolvimento de furca - Margem gengival (mm) - Profundidade de sondagem (mm) - Placa visível - Sangramento à sondagem Cada dente é dividido em seis seções quando observado a partir da face oclusal. O local com a maior profundidade de sondagem periodontal deve ser registrado para cada seção. = Angulação da sonda periodontal: Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso A sonda periodontal é inserida ao longo da superfície radicular do dente para medir as profundidades de sondagens periodontais. O instrumento deve ser angulado na direção mésio-distal A ou B, respectivamente, mantendo-o paralelo ao longo eixo do dente (evite angulações na direção vestibulo-lingual). = Trajetória da sonda ao explorar a totalidade da bolsa A sonda deve ser inserida paralelamente ao eixo vertical do dente e “caminhar” circunferencialmente em torno de cada superfície do dente para detectar áreas de penetração mais profundas Para detectar uma cratera interdental, a sonda deve ser colocada obliquamente em ambas as superfícies, vestibular e lingual, para examinar o ponto mais profundo da bolsa localizado abaixo do ponto de contato. Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso O primeiro passo é determinar o valor do Nível gengiva (Margem gengival) Nível Gengival (NG): distância da JEC até a margem gengival, mostra se há ou não recessão gengival e se existe falsa bolsa Abaixo do 0 = Recessão gengival Acima do 0 = Hiperplasia gengival 0 = Margem gengival na altura da JC O segundo passo é determinar o valor da profundidade de sondagem Profundidade de sondagem (PS): distância da margem gengival ao fundo do sulco gengival/bolsa periodontal Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso O valor do Nível de inserção (NI) é a distância em milímetros da JCE ao fundo do sulco/bolsa periodontal Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso 12. Características clínicas da gengivite associada ao biofilme: Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso a. Associada somente ao biofilme dental (subdividido): o Gengivite em periodonto integro o Profundidade de sondagem menor ou igual a 3mm o Sem perda de inserção o 10% ou mais de sítios com sangramento a sondagem b. Mediada por fatores de riscos sistêmicos e locais c. Aumento de tecido gengival associada a medicamento 13. Quais patologias são consideradas lesões periodontais agudas? São condições clínicas de início rápido, que envolvem o periodonto ou estruturas associadas e pod em ser caracterizadas por dor ou desconforto, destruição tecidual e infecção. Por exemplo, abscessos do periodonto, gengivite necrosante, estomatite necrosante, lesões endo-periodontais e periodontite necrosante. 14. Características das GN (gengivite necrosante) e PN (periodontite necrosante): Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso 15. Características da Gengivoestomatite herpética: Os herpesvírus humano (HHVs) representam vírus de DNA pertencentes à família Herpesviridae, capazes de infectar células humanas, provocando a disseminação de doenças. •São divididos em oito subgrupos; Os herpesvírus humano 1 e 2 (HHV-1 e HHV-2), também conhecidos como herpes vírus simples 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2), foram os primeiros herpesvírus a serem descritos na literatura; •As lesões do tipo HHV- 1 prevalecem em regiões oral, facial e ocular, enquanto as do tipo HHV-2, em regiões genitais. Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso Após a penetração na célula, podem provocar uma infecção primária, provocando os sintomas (mal estar, febre, irritabilidade, náuseas, gengivoestomatite herpética primária, herpes labial recorrente e herpes intraoral recorrente) ou podem entrar em estado de latência. •Para saírem da fase de latência e tornarem- se infecciosos, são necessários estímulos capazes de reativar os vírus latentes que vão re-infectar as células, dentre eles o estresse, imunodepressão,radiação, neoplasias malignas, senilidade, gravidez, entre outros. A gengivoestomatite herpética primária representa a infecção primária causada pelo vírus herpes simples que se manifesta de forma sintomática. •Mais frequente em crianças e adultos jovens. •Ocorre geralmente, a partir do contato com gotículas de saliva contaminada ou contato direto com lesões ativas, o início das manifestações é repentino e geralmente é acompanhado por febre, mal-estar geral, irritabilidade, dor de cabeça, linfadenopatia regional e lesões orais dolorosas. •As lesões orais iniciam-se como vesículas com 1 a 2 mm, que se rompem formando pequenas ulcerações, que aumentam de tamanho e podem formar grandes úlceras rasas, extremamente dolorosas, recobertas por uma membrana amarelada de fibrina e que curam espontaneamente entre 7 e 14 dias. •O diagnóstico geralmente é definido pelos dados clínicos, porém pode ser feito através de cultura (único exame que determina o agente etiológico), citopatologia, sorologia e PCR. •Não existe tratamento definitivo, é uma doença autolimitada que desaparece espontaneamente entre sete e 14 dias. •O medicamento antiviral aciclovir, introduzido nas primeiras 72 horas da doença, reduz a replicação do vírus e, consequentemente, atenua a gravidade das lesões, diminui o tempo de contágio e o risco de complicações. •É importante que o paciente mantenha uma boa higienização bucal, faça repouso e se hidrate, colutórios contendo clorexidina são auxiliares. 16. Cite características diferenciais entre os abscessos periodontais: Os abscessos que afetam o periodonto classificam-se em Gengival, Periodontal e Pericoronário. Considera- se para diagnóstico diferencial os tecidos envolvidos, perda de inserção periodontal, sua localização ao redor de dentes parcialmente irrompidos. Esse processo inflamatório pode acontecer na região periapical, Classificação das doenças periodontais – ESTUDO DIRIGIDO INTEGRADA 2 Periodontia Áquila Afonso @aquilaafonso que é ao redor da ponta da raiz dos dentes, ou na periodontal, parte que envolve os tecidos de suporte e proteção dos dentes. Os tipos de abscesso dental dividem-se em “abscesso de origem endodôntica (do canal), abscesso pericoronário; abscesso gengival e abscesso periodontal”. Um dos possíveis indicadores que apontam a formação desses quadros é a dor de dente. O processo de formação do abscesso é extremamente doloroso para o paciente. O incômodo é inicialmente localizado, mas pode evoluir para os tecidos adjacentes à região da infecção. https://sorrisologia.com.br/w/fio-dental-escova-de-dentes-e-enxaguante-fuja-da-doenca-periodontal-com-ferramentas-simples-de-higiene-bucal_a1502 https://sorrisologia.com.br/w/fio-dental-escova-de-dentes-e-enxaguante-fuja-da-doenca-periodontal-com-ferramentas-simples-de-higiene-bucal_a1502
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