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DISCIPLINA: METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS. Professora: Samara Nascimento Moisés. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.......................................................................................03 INTRODUÇÃO............................................................................................04 O QUE É UM RELATÓRIO TÉCNICO?......................................................05 UNIDADE 1- Aspectos gerais de normas da ABNT para a estruturação de relatório técnico e científico................................................................06 1.1 Qual a importância do relatório técnico no meio acadêmico…...................06 1.2 Aspectos gerais de normas da ABNT para a estruturação de relatório técnico...................................................................................................06 1.3 Detalhamento dos elementos do relatório.............................................09 1.4 Atividade avaliativa................................................................................19 UNIDADE 2 – Estruturação do relatório técnico científico....................21 2.1 Atividades práticas................................................................................21 2.2 Estágio Supervisionado.........................................................................22 2.3 Atividade avaliativa................................................................................26 UNIDADE 3 – Estrutura do relatório técnico e atividades práticas.......................................................................................................27 3.1 Capa, dados de identificação e sumário; .............................................28 3.2 Aspectos da introdução; .......................................................................33 3.3Justificativa; ...........................................................................................33 3.4Desenvolvimento; ..................................................................................34 3.5 Considerações finais.............................................................................34 UNIDADE 4 – Aspectos básicos de referências.....................................36 4.1 Apêndices e anexos; ............................................................................36 4.2 Tipos de atividades práticas;.................................................................38 4.3 Aspectos gerais para as ações em Odontologia Social........................39 3 Apresentação A disciplina Metodologia para Elaboração de Relatórios Técnicos insere- se no contexto da formação acadêmica como um espaço não só para definição e estabelecimento de normas e regras a serem seguidas como principalmente um período de revisão dos hábitos do estudante. Ao elaborar o material com a complicação de alguns tópicos mais relevantes em relação ao assunto espero que à medida que você vá se inteirando e revisando os conteúdos perceba o quanto a qualidade do processo de formação está centrada na maneira como você se relaciona com os diferentes conteúdos e contextos com os quais irá interagir até o final do curso. Entenda este Livro-texto como um aporte aos seus estudos, não se constituiu como um “manual” para a realização dos trabalhos. Nenhum livro ou apostila nos tempos atuais conseguiria dar conta de toda uma produção científica milenar. Cabe a você a pesquisar por outras literaturas, outras orientações de forma a tornar-se agente de sua própria formação. Decorrente da diversidade de eventos, meios de divulgação, crescente internacionalização, faz-se necessária a organização de determinados procedimentos que possam gerar uma unidade nas diferentes produções. Como você verá existem órgãos regulamentadores e amplamente reconhecidos no seguimento das normalizações como, Associação Brasileira de Normas Técnicas, no entanto, cada Instituição de Ensino Superior (IES), cada curso, cada professor tem autonomia para reelaborar procedimentos de acordo com seus objetivos e especificidades dos trabalhos. Dessa forma, espero contribuir para seu processo de formação na medida em que ao final da disciplina você tenha desenvolvido habilidades e competências para a realização das diferentes tarefas pertinentes à vida acadêmica. Um bom aluno nem sempre sabe todas as respostas, mas busca saber como e onde procurá-las, desenvolvendo seus métodos de estudo e pesquisa. 4 Introdução Este Livro-texto tem por objetivo compreender o processo de produção e apropriação do conhecimento técnico científico nos diversos campos do saber bem como preparar-se para a elaboração de textos técnicos e científicos. 5 O QUE É UM RELATÓRIO TÉCNICO? O Relatório científico é um documento usado muito frequentemente na ciência, para anotar procedimentos de experiências e pesquisas. Para esse documento ser claro e objetivo ele deve atender a uma organização para que ele possa ser avaliado por outros pesquisadores. QUAL SUA IMPORTÂNCIA? De acordo com os dicionários, um relatório é composto pela exposição por escrito e de maneira detalhada dos acontecimentos de algum fato ou decorrente de tarefas administrativas. Mas, a partir dessa definição, qual a função prática deles e por que sua empresa deve tê-los como base na hora de decidir seus rumos? Imagine uma companhia que adotou uma nova prática comercial, visando atrair mais clientes e, por consequência, aumentar o volume de negócios — afinal de contas, essa é uma situação bem comum. No entanto, como saber se essa nova estratégia está surtindo o efeito esperado? Quais devem ser os parâmetros para decidir se ela deve ser descontinuada ou ajustada ou se deve seguir em frente? Nesse cenário, a partir do momento em que os relatórios são uma representação de tudo o que acontece com aquela empresa, eles devem ser os principais norteadores para aqueles que têm a palavra final sobre determinado tópico. Sem as informações atualizadas obtidas com a leitura e a análise desses documentos, toda decisão será tomada com base em suposições, aumentando muito as chances de erros que resultarão em prejuízo e poderão comprometer a saúde financeira do negócio. Por outro lado, isso não quer dizer que a confiança nos relatórios eliminará totalmente as chances de enganos. Eles continuarão existindo. Todavia, com decisões baseadas em detalhes que de outra forma passariam despercebidos, torna-se possível acompanhar o desempenho de cada setor do negócio e identificar eventuais problemas antes que eles apresentem consequências maiores. 6 UNIDADE 1 - A IMPORTÂNCIA DO RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO. 1.2 – Aspectos gerais de normas da ABNT para a estruturação de relatório técnico. O relatório técnico proposto neste manual tem a finalidade de disponibilizar o conhecimento técnico/científico, a partir da prática profissional escolhida pelo estudante com aplicações de natureza teórico/prático. Deve apresentar uma revisão teórica da tecnologia que foi aplicada, mostrar o que foi desenvolvida ao longo da prática profissional e a experiência adquirida que sirva de estimulo aos novos técnicos em Saúde Bucal. No caso de relatório de estágio, este deve trazer a informação corrente e a informação obtida. É elaborado para descrever experiências, investigações, processos, métodos e análises. Portanto, ao redigir seu relatório leve em consideração alguns parâmetros: fidelidade aos fatos (comprometer com a verdade e a ética); facilidade de compreensão (manter uma linguagem clara e objetiva com desenvolvimento lógico do raciocínio); relevância (informaçõesimportantes e que traga contribuição para quem ler). Deverá também obedecer à padronização estabelecida pela DIETCON, ter os seguintes elementos em consonância com a ABNT NBR 14724:2005 de um trabalho acadêmico que compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós- textuais. 7 Estrutura Elemento Pré-textuais; 1) Capa; 2) Folha de rosto; 3) Folhas Opcionais (agradecimento, dedicatória, pensamento); 4) Resumo; 5) Listas de figuras, tabelas, quadros. 6) Sumário; Textuais 7) Introdução; 8) Desenvolvimento do trabalho; 9) Considerações finais; Pós-textuais 10) Referências; 11) Glossário; 12) Apêndices e Anexos; 13) Índices 8 Dando ênfase aos elementos mencionadas acima, o relatório deve incluir informação suficiente para um receptor qualificado possa avaliar e propor modificações às respectivas conclusões ou recomendações. A estrutura do relatório técnico é formada pela parte inicial, pelo corpo, pelos anexos e pela parte final. 1.3 – DETALHAMENTO DOS ELEMENTOS DO RELATÓRIO 9 1- CAPA Apresenta os elementos necessários à identificação do documento. EX: 10 2- FOLHA DE ROSTO É a página posterior à falsa folha de rosto, constituindo-se na principal fonte de identificação do trabalho e deve conter os seguintes elementos: a) Nome completo do autor, sem abreviaturas, após dois espaços do item anterior, fonte Times New Roman (tamanho 12), letras maiúsculas, centralizada; b) Título; subtítulo (caso haja), fonte Times New Roman (12), maiúscula, normal, centralizado, espaçamento entre linhas simples; c) Termo de exigência legal do relatório, após um espaço do item anterior, fonte Times New Roman (12), normal, parágrafo com recuo, espaçamento simples e marcadores de régua entre 8,25cm e 14,5 cm; d) Local e data da Publicação (em arábicos), nas duas últimas linhas da folha, fonte Times New Roman, (12), sigla do estado em maiúsculas, normal, centralizado, espaçamento entre linhas simples. Lembrando que a fonte escolhida será a padronizada, sendo a mesma utilizada até o fim do trabalho. Ex.: 11 12 3- FOLHAS OPCIONAIS Estas folhas, embora estejam na categoria opcional, é recomendada a sua colocação por questões éticas de valorização das Instituições, orientadores, avaliadores e demais pessoas, a critério do autor. Pode ainda, ser constituída de mais de uma folha. A formatação fica a critério do autor. Alguns exemplos: A ordem de disposições dos elementos: dedicatória, agradecimentos e epigrafe. 13 4 – RESUMO Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 500 palavras, não tem parágrafo, logo abaixo, três palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a ABNT NBR 6028. 14 O nome “resumo” deve ser em fonte Times New Roman (12), negrito e centralizado em maiúsculo. O corpo tem espaçamento simples, não tem parágrafo com recuo zero, fonte Times New Roman (12). Ao final após duas linhas, escreve- se: palavras-chaves (em negrito) destacam-se em 3 palavras-chaves (palavras centrais do trabalho desenvolvido), com a mesma fonte do corpo do texto, em forma de lista, separado por ponto. 5 – LISTAS DE FIGURAS, TABELAS, QUADROS, ETC. São folhas independentes do sumário. Apenas aparecerão, na condição de haver tabelas, quadros e abreviaturas, com qualquer quantidade de citação. Havendo qualquer um desses casos citados anteriormente, torna-se opcional a colocação da folha referente à lista em questão, em negrito, maiúsculas e mesma formatação das folhas anteriores. Esta folha deverá vir após o resumo com a respectiva numeração em algarismos romanos minúsculos, centralizados na parte inferior da folha. Entende-se por reduções, as informações sobre as abreviaturas, siglas e símbolos utilizados nos textos. Exemplos: 15 6- SUMÁRIO Está na categoria dos itens obrigatórios do relatório técnico. Deve ser elaborado em seção exclusiva do documento, podendo constar em mais de uma folha, de acordo com normas ABNT NBR 6027. O sumário não deve ser confundido com índice, lista ou resumo e é apresentado de acordo com os seguintes elementos: Título centralizado em maiúsculo, Times New Roman (12), em negrito. Em seguida os capítulos ou seções e subseções, respeitando a hierarquia, com respectivas numerações em algarismos arábicos ou romanos maiúsculos, com subseções em arábicos. Observações: 1) Os títulos dos capítulos ou seções e subseções devem apresentar além de indicativo numérico, o mesmo fraseado e formatação utilizada no texto; 16 2) O número da página inicial do capítulo ou seção e subseção devem ser ligados ao título por linha pontilhada; 3) Os elementos pós-textuais, não devem apresentar indicativo numérico. No sumário a introdução, o desenvolvimento (os capítulos), as considerações finais e as referências aparecem em negrito. Exemplo: 17 7 – INTRODUÇÃO Abre o trabalho e descreve com clareza o propósito e o alcance do relatório técnico-científico. Indica as razões da escolha do tema do projeto ou a escolha da empresa para o estágio. Apresenta o problema e as hipóteses que levaram a realização da pesquisa. Lista os objetivos do trabalho e mostra como o trabalho está estruturado em seus capítulos ou seções e subseções. Aqui não há comentários do autor e nem apresentação de resultados. 8 – DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Não se coloca a palavra desenvolvimento do trabalho – nesse momento encontraremos a apresentação dos capítulos. Há caminhos diferentes para cada Modalidade de prática profissional. Para o estágio supervisionado os capitulo sugerido são: A) Caracterização da empresa – Consiste em mostrar o ambiente onde se realizou o estágio, relacionando-o ao organograma da empresa, órgão ou instituição, descrevendo um breve histórico, as funções de cada setor, o seu vetor de negócio, os principais cargos e o setor específico onde desenvolveu efetivamente o estágio, destacando o nome completo do funcionário, responsável pela supervisão e acompanhamento do projeto de estágio. Mostre que conhece o negócio da empresa onde estagiou e a importância da tecnologia da informação na criação de valor de negócio. B) Tecnologia envolvida – Descrever sobre a teoria envolvida no desenvolvimento de seu trabalho no estágio. As tecnologias que você estudou na sala de aula e no estágio teve que colocar em pratica deve ser estruturada neste tópico como apoio ao leitor para entender o desenvolvimento de seu trabalho na empresa. C) Desenvolvimento do estágio – Passar a todos a sua experiência no desenvolvimento no processo produtivo da empresa. Pode colocar aqui as dificuldades encontradas e contribuição que a prática oferece e, sem a qual o aprendizado ficaria incompleto. D) Recomendação e sugestão – Tópico optativo onde você pode descrever os cuidados que a instituição e ou outros estagiários devem ter no desenvolvimento de estágios similares.Apontar soluções tecnológicas criativas que possa subsidiar e referenciar a futuros trabalhos. Promove críticas ao currículo do curso e conteúdo de disciplinas diretamente ligadas ao desenvolvimento do estágio, objetivando contribuir para o realinhamento das estratégias do curso pelos professores, coordenação do curso, Chefe de departamento e Diretoria de Ensino do CEFET-RN. 18 9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS / CONCLUSÕES Apresenta uma síntese interpretada dos principais argumentos utilizados no desenvolvimento do relatório na modalidade escolhida. Nesta etapa do relatório será mostrado se os objetivos de uma pesquisa foram ou não atingidos, se as hipóteses foram comprovadas ou rechaçadas. Se o projeto foi bem elaborado e trouxe resultado exequível. Ou se o estágio teve êxito. O trabalho será revisitado de maneira sintética, constando de autocrítica e balanço dos resultados obtidos. Aqui é o coração do trabalho, pois revela as ideias do autor, devendo ser “breve, exata e convincente”. 10 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Seção obrigatória do trabalho, sem a qual o relatório não terá valor, uma vez que qualquer referência teórica tem que se dá o crédito ao autor e todo trabalho técnico ou científico pressupõe uma pesquisa bibliográfica. Todas as publicações arroladas no desenvolvimento do texto devem ser listadas. O referencial teórico deve estar de acordo com as normas da ABNT pertinente ao assunto. 11 – APÊNDICES E ANEXOS Constituem a última parte do trabalho e de acordo com a ABNT são textos complementares ao relatório que podem ser ou não do autor da pesquisa. Tem a função de discutir e ilustrar conteúdos pertinentes ao trabalho, de uma maneira mais aprofundada e que necessariamente não precisam fazer parte do corpo do texto do relatório, servindo como reforço a argumentação teórica ou prática do trabalho. Apêndice texto ou documento elaborado pelo autor. Anexo texto ou documento não elaborado pelo autor. CONSIDERAÇOES FINAIS A paginação de todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, deve ser contada sequencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha, letra menor que a do texto. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas 19 devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve ser seguimento à do texto principal. 1.4 – ATIVIDADE AVALIATIVA TEXTO: QUALIDADE DE VIDA – RELATÓRIO MUNDIAL DE SAÚDE – COM INTERPRETAÇÃO. Identificar informações explícitas em textos e inferir uma informação implícita em textos. 20 QUESTÕES: 01- Quais são as características incorporadas pela boa qualidade de vida de uma pessoa? ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 02- Quais são os benefícios que as atividades físicas proporcionam para um indivíduo? ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 03- O que deve ser evitado para se ter uma boa saúde? ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 04- Entre as principais causas de morte entre crianças de 5 a 14 anos, quais são as que menos preocupam as autoridades? ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ 05- Em que faixa etária as principais causas de morte têm incidência praticamente igual? --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 06- Cite alguns exemplos de doenças transmissíveis. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21 UNIDADE 2 – ESTRUTURAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO. 2.1 ATIVIDADES PRÁTICAS. Pesquisas escolares; Avaliação do conhecimento dos pais e da condição de saúde bucal das crianças. Visita técnica, prática em espaço pedagógico/laboratório Importância dos programas de educação e motivação para saúde bucal em escolas. O papel da escola na saúde bucal de crianças em idade escolar. Projetos técnicos Dentista na escola; Prevenção odontológica; Projeto de saúde bucal para idosos. Muitas vezes, nós, professores, preocupamo-nos em fazer uma aula prática diferente e rica em conteúdo. Entretanto, nossos alunos normalmente veem aquele momento como uma simples aula “fora da sala”. Diante dessa visão de que a aula prática não é conteúdo, é importante criar estratégias que garantam o aprendizado. Uma das principais formas de garantir que os estudantes se conscientizem de que aquele momento é uma importante etapa da fixação do conteúdo é a realização de relatórios de aula prática. Entretanto, é fundamental que esses relatórios sejam bem estruturados e que estimulem o aluno a participar da aula. 22 O que vemos, muitas vezes, é que os relatórios restringem-se à explicação da experiência realizada ou à descrição do que foi visto em sala. Isso leva os alunos a criarem relatórios muito simples, uma vez que eles não levam em consideração o conhecimento cientifico, baseando-se apenas em opiniões pessoais. 2.2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO O que é um estágio supervisionado e qual a sua importância? O estágio supervisionado é um momento do curso de graduação que possibilita o aluno colocar em prática a teoria aprendida em sala de aula. Ele 23 é importante para que haja uma vivência da profissão, aquisição de experiência e desenvolvimento de habilidades. Em muitos cursos, esse tipo de estágio faz parte da grade curricular, como outras disciplinas. Sendo assim, o estudante precisa cumprir a carga horária estabelecida para que possa receber o seu diploma e, de fato, estar formado. Mas mesmo com toda essa relevância, ainda há alguns alunos que consideram essa atividade desnecessária — pensamento bastante equivocado. Continue lendo para entender por que você deve fazer um estágio e confira os diferenciais que ele pode trazer para seu currículo! 1 O que é o estágio supervisionado? 2 Quando o estágio é obrigatório? 3 Qual a importância do estágio? 4 Já trabalho na área, preciso cumprir o estágio? O que é o estágio supervisionado? Durante o curso de graduação são apresentadas muitas teorias e conceitos para os alunos. Eles também participam de laboratórios ou projetos que ajudam a colocar em prática esses conhecimentos. Mas existe um momento ainda mais importante para isso, que é o estágio supervisionado. https://blog.faculdadedemacapa.com.br/estagio-supervisionado/#O_que_e_o_estagio_supervisionado https://blog.faculdadedemacapa.com.br/estagio-supervisionado/#Quando_o_estagio_e_obrigatorio https://blog.faculdadedemacapa.com.br/estagio-supervisionado/#Qual_a_importancia_do_estagio https://blog.faculdadedemacapa.com.br/estagio-supervisionado/#Ja_trabalho_na_area_preciso_cumprir_o_estagio 24 Ele é a oportunidade de o estudante vivenciar a profissão que pretende seguir. Se deseja ser professor, por exemplo, você provavelmente fará o estágio em uma instituição de ensino, estará em sala de aula, poderá auxiliar o professor e acompanhar as rotinas da escola. Sendo assim, o aluno consegue conhecer seu futuro ambiente de trabalho antes de se formar. Dessa forma, ele adquire experiência por estar em contato com profissionais já atuantes, e também porque durante o estágio ele realiza diversos tipos de atividades. Um estagiário fica encarregado de muitas funções no local onde está estagiando. Além disso, a grande vantagem de ele ser supervisionado é o fato de poder contar com o apoio de toda uma equipe da instituição e de um professor, que o auxiliará durante essa jornada. O estágio supervisionado é regulamentado pela Lei do Estágio e, em muitos cursos, ele é obrigatório. Sendo assim, o aluno que não cumprir esse momento não pode receber o seu diploma, uma vez que estagiar é uma das exigências e conta como disciplina da graduação. Existem dois tipos de estágio, sendo o remunerado e o não remunerado. Geralmente o estágio supervisionado não é remunerado, assim, o estudante não recebe um salário do empreendimento ou da instituição onde está estagiando, mas tem um seguro para garantir sua proteção. https://blog.faculdadedemacapa.com.br/letras-ou-pedagogia/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm 25 Quando o estágio é obrigatório? O principal foco do estágio supervisionado é preparar o estudante para o mercado de trabalho, possibilitando que ele tenha uma vivência prática da profissão que pretende seguir. Esse ato educativo faz parte do projeto pedagógico dos cursos, mas nem sempre ele é obrigatório. Apesar de existir uma lei que regulamenta as atividades de estágio, ela não determina em quais momentos ele precisa ser cumprido obrigatoriamente. Por isso, essa vivência depende muito da linha pedagógica adotada pelo curso e também da sua carga horária. Entretanto, em muitos casos, há um consenso sobre a necessidade da aplicação do estágio obrigatório. É o que acontece com quem deseja seguir na área da Saúde, porque o estágio em Medicina, por exemplo, faz parte da formação curricular do futuro médico e é indissociável do curso, conforme determinado pelo Conselho Federal de Medicina. Nos cursos de Licenciatura, o estágio supervisionado também está presente, uma vez que a vivência em sala de aula é fundamental. Afinal, estamos falando de graduações que preparam e formam profissionais de peso para a sociedade, que contribuirão com a formação de cidadãos. Por isso, precisam ser muito competentes. https://blog.faculdadedemacapa.com.br/profissoes-na-area-da-saude-promissoras/ http://www.portalmedico.org.br/notasdespachos/CFM/2004/81_2004.pdf https://blog.faculdadedemacapa.com.br/cursos-de-licenciatura/ 26 2.3 Atividade avaliativa em grupo sobre Ações e Planejamentos Estratégicos Estudos dirigidos. Discutir os principais tipos de pesquisa, seus procedimentos, técnicas e instrumentos de coleta de dados e análise científica. Exposições das questões, sugestões e das respostas coletivamente para os colegas de classe. 27 UNIDADE 3 – ESTRUTURA DO RELATÓRIO TÉCNICO E ATIVIDADE PRÁTICAS. 3.1 CAPA, DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E SUMÁRIO. PARTE INTERNA DO RELATÓRIO 28 29 30 31 SUMÁRIO 32 Elementos pós-textuais São os elementos que complementam o relatório. São considerados elementos pós-textuais. a) Referências (obrigatório); b) Glossário (opcional); c) Apêndice (s) (opcional) d) Anexo (s) (opcional); e) Índice (s) (opcional); f) Formulário de identificação (opcional). 33 3.2 INTRODUÇÃO Na introdução, é fundamental que você apresente uma espécie de resumo do que será tratado ao longo do texto, expondo o tema principal, que também deve estar no título. É importante que a introdução mostre, ainda, qual foi a metodologia utilizada para a elaboração do texto. 3.3 JUSTIFICATIVA A justificativa de uma pesquisa serve para você expressar, por meio de um texto breve, organizado em um único parágrafo quando integrado ao texto da introdução, no caso de um artigo científico, a relevância do estudo desenvolvido. A justificativa deve abordar dois aspectos: relevância e originalidade.15 de abr. de 2019 O que é a justificativa? A justificativa é toda e qualquer prova ou causa que confirme a veracidade e a ocorrência de um fato ou a justiça de uma ação praticada. Ela se refere a toda ação que pode respaldar uma suposta hipótese de algum conhecimento, causa ou ação. 3.4 DESENVOLVIMETO 34 Essa é a parte mais longa do relatório onde estão as pesquisas realizadas e os dados obtidos no percurso. Dependendo do foco do relatório, podem surgir nessa parte do texto, entrevistas, depoimentos, gráficos e tabelas. 3.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerações finais é o termo mais utilizado, porque indica que as conclusões ali descritas referem-se apenas àquela pesquisa. Ou seja: as considerações finais indicam que não existe um fim para aquelas discussões e que não existe uma verdade científica absoluta e incontestável.4 de nov. de 2021. PASSOS: 1. Tema e relevância do trabalho. 2. Cumprimento dos objetivos. 3. Resultados obtidos. 4. Verificação da hipótese. 5. Resposta ao problema de pesquisa. 6. Avaliação de instrumentos de coleta de dados. 7. Melhorias e direcionamentos futuros. ATIVIDADE AVALIATIVA EM GRUPO. 35 Estimular competências quanto a construção do texto científico, bem como normalizações para a elaboração de relatório e projetos técnicos. SUJESTÕES: Suponhamos que iremos realizar uma Ação Social em Saúde Bucal no município de Anori. Primeiramente, teríamos que redigir um projeto de ação voltado a prática das atividades a serem realizadas no projeto de ação. QUESTÕES E QUESITOS AVALIATIVOS: Converse com os componentes do seu grupo e pensem: Em qual local seria a ação? Qual tema vocês escolheriam para ser explanado ao decorrer das atividades? Objetivo geral: Específicos: 1- 2- 3- Qual o público alvo? 36 UNIDADE 4 – ASPECTOS BÁSICOS DE REFERÊNCIAS 4.1 - APÊNDICES E ANEXOS Constituem a última parte do trabalho e de acordo com a ABNT são textos complementares ao relatório que podem ser ou não do autor da pesquisa. Tem a função de discutir e ilustrar conteúdos pertinentes ao trabalho, de uma maneira mais aprofundada e que necessariamente não precisam fazerparte do corpo do texto do relatório, servindo como reforço a argumentação teórica ou prática do trabalho. Apêndice texto ou documento elaborado pelo autor. Anexo texto ou documento não elaborado pelo autor. Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação. Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos etc. Como fazer apêndices e anexos? Os apêndices devem aparecer depois das referências, e os anexos vem depois dos apêndices. Anexo é o texto ou documento usado para complementar um trabalho, que não foi elaborado pelo próprio autor dele. Apêndice é o texto ou documento usado para complementar um trabalho, que foi elaborado pelo próprio autor. 37 Qual a diferença entre anexo e apêndice? Anexo e apêndice são elementos pós-textuais que fazem parte dos trabalhos de pesquisa. Ambos são utilizados para complementar ou comprovar a argumentação do texto. Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a principal diferença entre anexo e apêndice é que os apêndices são textos criados pelo próprio autor para complementar sua argumentação, enquanto os anexos são documentos criados por terceiros, e usados pelo autor. Tanto o apêndice quanto o anexo devem estar presentes no sumário dos trabalhos científicos. Os apêndices devem aparecer depois das referências, e os anexos vem depois dos apêndices. Anexo Apêndice Definição da ABNT Anexo é o texto ou documento usado para complementar um trabalho, que não foi elaborado pelo próprio autor. Apêndice é o texto ou documento complementar de um trabalho elaborado pelo próprio autor. Quem escreve Elaborado por terceiros Elaborado pelo próprio autor do trabalho. Posicionamento Os anexos devem vir depois dos Apêndices. Os Apêndices vem depois das referências. Exemplo Mapas, estatutos, leis imagens, etc. Entrevistas, relatórios, etc. 38 4.2- TIPOS DE ATIVIDADES PRÁTICAS OFICINA DA CÁRIE Nessa oficina os participantes puderam manipular macro modelos odontológicos com a arcada dentária e também com a progressão da cárie. Além disso, ouviram um breve relato das dentistas oficineiras explicando o mecanismo e formação da cárie e a importância da escovação, bem como do flúor para a prevenção da doença. GRUPO ESPECÍFICOS, ESPAÇOS ESCOLARES, INSTITUIÇÕES, DOMICÍLIOS. Palestras, ação social, etc. VISITA TÉCNICA. Verificação de matérias, atendimento, etc. 39 4.3 ASPECTOS GERAIS PARA AÇÕES ODONTOLÓGICAS SOCIAL. PORQUE A ODONTOLOGIA SOCIAL É TÃO IMPORTANTE? Muitas pessoas em nossa sociedade não têm acesso aos tratamentos odontológicos básicos, por isso mesmo que a odontologia social se faz cada vez mais importante no país. Mas do que exatamente se trata essa especialidade da odontologia que está relacionada com a maior conscientização sobre a necessidade de uma boa saúde bucal? QUAL É A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA SOCIAL? Figura 1 Projeto Social infantil Fonte: imagem do Google. A saúde bucal é extremamente importante para que seja possível manter a saúde geral em dia, já que há uma grande relação entre doenças bucais e outras doenças do corpo, como as cardiovasculares, por exemplo. 40 Sendo assim, a promoção da saúde bucal está relacionada diretamente com o aumento da saúde geral e da qualidade de vida da população. As pessoas que possuem uma boa saúde bucal têm menos chances de desenvolverem doenças e ainda passam a ter um aumento na autoestima. Além disso, ainda conta como pontos positivos o aumento das oportunidades sociais e profissionais, mostrando o quanto é importante manter uma boa saúde da boca. A odontologia social tem, além da conscientização da população sobre a importância da saúde bucal, o objetivo de prevenir o surgimento e a proliferação das doenças da cavidade oral, que são presentes, principalmente, em pessoas de classes mais baixas. Aqui no Brasil, a doença bucal mais comum é a cárie dentária, estando presente em grande parte da população em geral. Apesar disso, com o aumento da presença da população com o acesso aos profissionais de odontologia no país, a incidência geral das cáries tem tido uma grande queda, o que é uma boa notícia e mostra a importância e eficácia da odontologia social. IMAGENS DE AÇÕES ODONTOLÓGICAS SOCIAL Figura 2 Projeto: Dentistas do bem... Fonte: imagens do Google 41 Figura 3 Projeto: Dentistas do bem... Fonte: imagem do Google. ATIVIDADE AVALIATIVA EM GRUPO Identificar informações explícitas em textos; Proporcionar o discurso científico, a organização do pensamento e a linguagem técnica apropriada para à elaboração de relatórios e projetos técnicos. SUJESTÃO: Dividir a sala em dois grupos. PROPOSTA 1 Ler e analisar um relatório pronto proposto pela professora, sobre o tema: CONDIÇÕES EM SAÚDE BUCAL EM IDOSOS. PROPOSTA 2 Elaborar perguntas sobre a estruturação do relatório, Ex: Qual o tema? Objetivo. Quais foram os processos de metodologia? E etc. Sendo assim, as perguntas serão direcionadas a ambos os grupos. BOM ESTUDOS E BOA ATIVIDADE A TODOS! 42 REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica. Instituto nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira; Plano de Desenvolvimento da Educação. Matrizes de referência, Temas, Tópicos e Descritores. Brasília, 2011. NASCIMENTO, Evany; OLIVEIRA, Valdemir. Metodologia do Estudo e do trabalho Científico. Manaus: UEA Edições, 2016. ANDREATTA, Elaine; SOUZA, Fátima. Teoria e prática da Leitura. Manaus: UEA Edições, 2016.
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