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Histologia da Hipófise

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Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
HIPÓFISE – ASPECTOS ANATÔMICOS 
• Revestida por capsula de tecido conjuntivo contínua 
as fibras reticulares que suportam as células do 
órgão 
• Meninges se fundem com a capsula da hipófise 
(envolvida pela dura-máter) 
• Comparada com o tamanho de uma ervilha. 
• Formato ovoide com dimensões aproximadas de 
10x13x6mm. 
 
ASPECTOS HISTOLÓGICOS 
• Tem origem embriológica dupla: ectoderma oral e 
ectoderma neural, dando origem a uma parte 
composta de tecido glandular (adeno) e uma parte 
com tecido nervoso (neuro). 
• A porção de origem nervosa se desenvolve pelo 
crescimento do assoalho do diencéfalo em direção 
• caudal 
• A porção ectodérmica da hipófise se desenvolve a 
partir de um trecho do ectoderma do teto da boca 
primitiva que cresce em direção cranial, formando a 
bolsa de Rathke. 
 
Secção histológica sagital da hipófise. 
AH = adenohipófise, NH = neurohipófise, PS = haste 
pituitária, OC = quiasma óptico 
ADENO-HIPÓFISE 
ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA 
Pars distalis 
• 75% da massa glandular hipofisária. 
• 10% de células foliculoestelares. 
Pars tuberalis 
• Tecido não secretor. 
Pars intermedia 
• Tecido que envolve a hipófise posterior. 
PARS DISTALIS – PARTE DISTAL 
• Compõe 75% da massa glandular hipofisária, 
representa a maior parte da adenohipófise 
• Possui 10% de células folículo-estreladas 
• Células secretoras organizadas em cordões e ilhas de 
células epiteliais cuboides/poligonais envolvidas por 
fibras reticulares 
• Proximas a capilares fenestrados 
• Hormônios produzidos são armazenador em grânulos 
de secreção. 
• Estroma conjuntivo escasso 
Pode-se dividir as células secretoras da pars distalis 
em relação a como elas se coram. Podem ser: 
Cromófobas: Pouco coradas, por escassez ou tamanho 
reduzido de grânulos e não secretam hormônios. 
Cromófilas: secretoras de hormônios com grânulos 
bem corados no citoplasma, classificadas em: 
• Basófilas: coram em azul/roxo pela afinidade com a 
hematoxilina, que é um corante básico; produzem e 
secretam ACTH, TSH, FSH e LH. 
adenohipófise 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
(Células basófilas, em roxo escuro) 
• Acidófilas: se coram em rosa, pela afinidade com a 
eosina, que é um corante ácido; produzem e 
secretam prolactina e GH. 
(Células acidófilas, em rosa) 
(Células cromófobas) 
Tipos de células secretoras acidófilas: 
• Somatotrofos - 5% da pars distalis: Produzem GH, 
relacionado ao crescimento de ossos longos e age 
no metabolismo. 
• Lactotróficas 15% da pars distalis: produzem 
prolactina, relacionadas ao desenvolvimento da 
glandula mamária e secreção de leite 
 
Tipos de células secretoras basófilas: 
• Corticotrofos – 15%: Produz ACTH, relacionado a 
secreção de glicocorticoides pelo córtex da adrenal. 
Produz também O hormônio Melanotrópico (MSH), 
relacionado a produção de melanina. 
• Gonadotrofos – 10%: Produz FSH, que estimula o 
crescimento dos folículos ovarianos e a secreção de 
estrógeno em mulheres e a espermatogênese em 
homens. Produz Também o LH, que em mulheres 
estimula a ovulação e a secreção de progesterona e, 
em homens, estimula as células de Leydig e a 
secreção de andrógenos. 
• Tireotrofos – 5%: Produz TSH, relacionado à síntese 
e secreção dos hormônios tireoidianos. 
 
Células não secretoras: 
Também existem Células foliculoestelares, que não 
são secretoras e compõem cerca de 10% da pars 
distalis. Possuem muitos prolongamentos e se ligam 
umas as outras por meio de desmossomos e junções 
comunicantes. Formam “redes” ao redor das células 
secretoras. 
Alguns fibroblastos (poucos), que produzem fibras 
reticulares, responsáveis pela sustentação dos cordões 
de células. 
Capilares sanguíneos, como os capilares sinusoides, 
que formam uma rede e recebem os hormônios 
provenientes de células acidófilas e basófilas. 
(Capilares sinusoides) 
 
PARS TUBERALIS – PARTE TUBERAL 
• Em Forma de funil 
• Fica ao redor do infundíbulo da neurohipófise, 
entre a parte distal e a nervosa. 
• É importante em animais que hibernam, pois 
controla a produção de prolactina. 
 
PARS INTERMEDIA- PARTE INTERMEDIÁRIA 
• Porção dorsal da antiga da bolsa de Rathke 
• Região rudimentar em humanos 
• Se organizam em cordões e folículos; São pouco 
basófilas, com pequenos grânulos de secreção. 
Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto Medicina – UNIFACS Turma XV 
NEUROHIPÓFISE 
 
PARS NERVOSA 
Não contém células secretoras, sendo formada, 
basicamente, por axônios hipotalâmicos amielínicos e 
células gliais, os pituícitos. 
 
Parte composta de: 
• Pituícitos - células gliais muito ramificadas 
• Axônios não mielinizados - Provem de neurônios 
secretores localizados nos núcleos supraóptico e 
paraventriculares do hipotálamo. 
• Na extremidade distal, temos um acúmulo de 
grânulos secretores (ou corpos de Herring). 
Obs. Os corpos celulares dos neurônios secretores de 
Oxitocina, provenientes do núcleo paraventricular e 
vasopressina ou ADH, do núcleo supraóptico estão 
situados no hipotálamo. 
Estas neurosecreções são armazenadas em grânulos 
conhecidas como Corpos de Hering. 
 
 
 
(corpos de Herring - dilatações dos axônios 
preenchidos com vesículas de neuro secreção) 
 
 
 
 
 
Referências: 
• GARTNER, LP; HIATT, J.L. Tratado de Histologia em Cores. 3.ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 576p. 
• JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 13ª edição. 
Rio de Janeiro - RJ: Guanabara Koogan, 2017. 
BRELJE, T. C.; SORENSON, R. L. Histology guide: virtual histology 
laboratory. 2019. Disponível 
• em: http://www.histologyguide.com. Acesso em: 03 mar. 2022. 
 
neurohipófise

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