Buscar

Histologia do Sistema Endocrino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

histologia – mód. II
· hipófise ou glandula ptuitaria
Está na sela túrcica do osso esfenoide, região central do SNC. É revestida por cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão.
Origem embriológica dupla – parte nervosa (neuro-hipófise) se origina do diencéfalo e parte ectodérmica (adenohipófise) do teto da cavidade oral. Se encontram e formam a glândula.
A adenohipófise não tem conexão anatômica com o sistema nervoso e é dividida em 3 regiões: pars distalis, pars tuberalis e pars intermédia. A neurohipófise inclui a pars nervosa.
· Pars nervosa + pars intermédia = lobo posterior da hipófise
· Pars distalis = lobo anterior da hipófise.
ADENO-HIPÓFISE
Quem produz os hormônios da adeno-hipófise são as células secretoras presentes nessa região. Hormônios da adenohipófise; prolactina, GH, LH e FSH, ACTH e TSH.
· ACTH: adrenocorticotrófico - estimula o córtex da adrenal a produzir cortisol e outros hormônios.
· TSH: estimula a tireoide a secretar T3 e T4.
· FSH e LH: estimula os testículos a produzirem espermatozoides, os ovários a produzirem óvulos e os órgãos sexuais a produzirem hormônios sexuais (andrógenos – testosterona e estrógenos – progesterona).
· GH: hormônio do crescimento, crescimento longitudinal dos ossos, estímulo pro desenvolvimento muscular, quebra do tecido adiposo.
· Prolactina: estimula produção e secreção do leite materno.
Pars distalis: primeira, + volumosa e + extensa. Glândula endócrina cordonal. Formada por cordões e ilhas de células epiteliais cuboides ou poligonais produtoras de hormônio. Secreta vários hormônios, fatores de crescimento e citocinas. Pelo menos seis hormônios são produzidos, porém só 3 tipos de células costumam ser reconhecidos por colorações.:
As células que se coram são as cromófilas (se diferem em dois tipos – bem vermelhinhas: cromófilas acidófilas e menos vermelhinhas: cromófilas basófilas). As células que não se coram são chamadas de cromófobas – poucos grânulos ou nenhum, difícil reconhecer, função desconhecida, talvez se diferencie. Também existe, na pars distalis, células não secretoras de hormônio, as células foliculoestrelares, elas têm muitos prolongamentos que fazem contato com outras células por desmossomos e junções comunicantes, mas a função é desconhecida. Na pars distalis também existem muitos capilares – ricamente vascularizada.
Pars tuberalis: porção cranial que abraça o infundíbulo da neurohipófise. Importante em animais que mudam seus hábitos nas estações do ano – pelo controle da produção de prolactina.
Pars intermedia: Região rudimentar e intermediária entre a neurohipófise (pars nervosa) e pars distalis da adenohipófise. É separada desta pela cavidade da bolsa de Rathke. Presença de cistos foliculares e não há diferenciação entre tipos de células.
NEURO-HIPÓFISE
Componentes: pars nervosa (volumosa, onde são armazenados os hormônios) e pedúnculo de fixação que se continua com o hipotálamo – o infundíbulo.
Não contém células secretoras. Quem produz os hormônios são os neurônios do hipotálamo, sendo apenas armazenados na neurohipófise. Uma vez produzidos caem nos plexos, que vão para a corrente sanguínea.
· ADH: antidiurético – vasopressina -> atua nos túbulos coletores dos rins, induzindo a absorção de água. Manutenção do equilíbrio hídrico do corpo.
· Ocitocina: atua tanto na mama quanto no útero – contração do miométrio no parto ou coito. Estimula contração dos ductos de leite na mama.
Pars nervosa: apresenta um tipo específico de célula glial ramificada chamada pituícitos, componente principal. Formada por 100 mil axônios não mielinizados de neurônios secretores. A neurossecreção é transportada ao longo dos axônios e se acumula em suas extremidades localizadas na pars nervosa, seus depósitos formam os Corpos de Herring.
· Glandula pineal ou Epífise
Pequena glândula que está na extremidade posterior do III ventrículo (cavidade intracerebral) sobre o teto do telediencéfalo, conectada por pedúnculo. Revestida por pia-máter, que emite pequenos septos de tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos e fibras nervosas que penetram a glândula, dividindo a pineal em lóbulos de formas irregulares. Ricamente vascularizada.
Função: controle dos biorritmos circadianos (ciclo do sono e vigília), estações do ano, responde a estímulos luminosos recebidos pela retina, transmitidos ao córtex cerebral e retransmitidos à pineal por nervos do sistema simpático.
Predominam dois tipos celulares: pinealócitos e astrócitos.
· Pinealócitos -> 95% das células da pineal. tipo de neurônio especializado, grandes núcleos arredondados de perfil irregular ou lobados contendo nucléolos bem evidentes, cromatina aberta, citoplasma basófilo (mais claro), produzem o hormônio MELATONINA (derivado da serotonina, tem a ver com o ciclo sono-vigília) e alguns peptídeos mal definidos.
· Astrócitos -> núcleo menor, mais alongado e mais corado, cromatina mais escura, também é um tipo de célula da glia, está ali em prol dos neurônios. Contém prolongamentos e filamentos.
A pineal tem formato irregular, e com o tempo vai sendo tomada por depósitos de cálcio (minerais) por morte e envelhecimento das células. Para identificar a areia cerebral: material basofílico, arroxeado, quebradiço. A calcificação não impede sua atividade.
· Glandula Tireoide
Glândula endócrina vesicular, se desenvolve a partir do endoderma do tubo digestivo. Situada na região cervical anterior à laringe. Face anterior e posterior (voltada para as estruturas adjacentes – laringe, traqueia).
Glândula bilobada (lobo direito e esquerdo) + região central (istmo). Lobos se dividem em parte superior e inferior. Em algumas pessoas existe uma região chamada lobo piramidal.
Composta por milhares de folículos tireoidianos (estruturas vesiculares redondas revestidas de tirócitos) de tamanhos variáveis, revestidos por epitélio simples cúbico que pode adquirir um padrão de células mais altas (prismáticas) quando em atividade secretória. Em volta há tecido conjuntivo com vasos capilares e células C, que secretam calcitonina.
A cavidade dos folículos possui uma substância gelatinosa – coloide. O coloide tem como constituinte principal a tireoglobulina (glicoproteína, que contém T3 e T4). O armazenamento dos hormônios é feita no coloide. Sua coloração pode ser acidófila ou basófila.
Quando em alta atividade, o folículo tem epitélio prismático ou colunar, coloide mais escuro e em sua periferia há um ruido.
A tireoide é a única glândula endócrina que acumula o seu produto de secreção em grande quantidade.
Células C ou parafoliculares -> Pode fazer parte do epitélio folicular ou formar agrupamentos isolados entre os folículos tireoidianos. Agrupamentos de células mais claras, perto dos folículos. Função: produzem o hormônio calcitonina (tirocalcitonina), cujo efeito principal é inibir a reabsorção de tecido ósseo (atividade osteoclástica) e, em consequência, diminui o nível de cálcio no plasma. Age como antagonista do paratormônio. A secreção de calcitonina é ativada por aumento da concentração de cálcio do plasma.
Hormônios t3 e t4 possui ações diversas: aumenta o metabolismo, aumenta a formação de calor nos tecidos, promove o aumento da excitabilidade nervosa, aumenta absorção de glicídios.
SINTESE E ACUMULO DE HORMONIOS
1-	Sintese de tireoglobulina (coloide)
2-	Captação de iodeto
3-	Ativação do iodeto
4-	Iodação dos radicais tirosina da tireoglobulina
· Glandula Paratireoide
Glandula endócrina cordonal. 4 pequenas glândulas esféricas coladas na face posterior da tireoide, na região dos lobos superior e inferior do lado direito e esquerdo. Raramente localizam-se no interior da tireoide ou no mediastino, próximo ao timo. São envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo. Dessa cápsula partem trabéculas para o interior da glândula, que são contínuas com as fibras reticulares que sustentam os grupos de células secretoras. O parênquima da paratireoide é formado por células em cordões separados por capilares sanguíneos. Rica rede vascular. Cordões constituídos emsua maioria por células principais.
· Células principais: predominam, são pequenas, tem forma poligonal, núcleo vesicular (escuro) e citoplasma fracamente acidófilo (claro); são secretoras de paratormônio (PTH).
· Células oxífilas: são poligonais, maiores e mais claras que as principais; função desconhecida. Aparecem por volta dos 7 anos de idade e a partir daí aumentam progressivamente de número. 
O paratormônio regula níveis de cálcio e fosfato no sangue, através de:
a)	Aumenta atividade de osteoclastos
b)	Aumenta excreção ao de fosfato no rim
c)	Aumenta absorção de cálcio no duodeno
Hormônio da paratireoide ou paratormônio: se liga a receptores em osteoblastos → células da paratireoide produzem um 
fator estimulante de osteoclastos que aumenta o número e a atividade dessas células, promovendo assim a reabsorção de 
matriz óssea calcificada e a liberação de Ca2 + no sangue.
· Glandula Adrenal ou Suprarrenal
Glandula endócrina cordonal localizada no polo superior (acima) dos rins. O lado direito é mais triangular, e esquerdo mais achatado. Encapsulada: cápsula de tecido conjuntivo denso recobre a glândula e envia delgados septos ao interior da adrenal.
Se divide em córtex e medula. Córtex tem 3 subcamadas e a medula é a parte mais central.
· Córtex ou camada cortical (abaixo da cápsula):
Camada periférica espessa e amarelada. Células do córtex não armazenam os seus produtos de secreção em grânulos, pois a maior parte de seus hormônios esteroides é sintetizada após estímulo e secretada logo em seguida.
1- ZONA GLOMERULOSA. 15% do volume do córtex. Situa imediatamente abaixo da cápsula de tecido conjuntivo e é composta de células piramidais ou colunares, organizadas em cordões que têm forma de arcos envolvidos por capilares sanguíneos. Essas células secretam mineralocorticoides, especialmente a aldosterona, que atua no sistema renina angiotensina aldosterona, aumentando reabsorção de sódio nos túbulos contorcidos proximais, que estão em agrupamentos globosos ou axiformes. 
2- ZONA FASCICULADA – 70% do córtex. Celulas poliédricas (quadradas, com grande número de gotículas de lipídios no citoplasma e aparecem vacuoladas na histologia, sendo chamadas também de espongiócitos) em arranjo cordonal retilíneo, seu arranjo parece uma fila, entremeados por capilares. Em seu citoplasma tem muitos lipídios, citoplasma ficando mais branco. Secreta glicocorticoides (cortisol, que promove catabolismo proteico, aumento de glicemia, mobilização dos lipidios). Produz também gonadosteroides (hormônios sexuais – masculinizante e anabolizante)
3- ZONA RETICULADA - Região mais interna do córtex, ocupa 15%, situada entre a zona fasciculada e a medula. Contém células dispostas em cordões irregulares que formam uma rede anastomosada. Essas células são menores que as das outras duas camadas e contêm menos gotas de lipídios que as da zona fasciculada. Produzem glicocorticoides e sexuais em baixos níveis – andrógenos.
· Medula ou camada medular (região central da glândula):
Camada central menos volumosa, acinzentada.
1- Célula da medula (não possui nome específico) – grande, poliédrica, citoplasma mais escuro. Secreta adrenalina e noradrenalina, mineralocorticoides. 
2- Células ganglionares parassimpáticas: neurônios do SNP.
Todas essas células são envolvidas por uma abundante rede de vasos sanguíneos.
O citoplasma das células da medula têm grânulos de secreção que contêm epinefrina ou norepinefrina, pertencentes a uma classe de substâncias denominadas catecolaminas. !! Adrenalina e noradrenalina.
Todas as células da medula adrenal são inervadas por terminações colinérgicas de neurônios simpáticos pré-ganglionares.
· Pancreas
Órgão misto (função exócrina que secreta enzimas pancreáticas) e endócrina (produz hormônios secretados para a corrente sanguínea). Lobos separados por faixas de tecido conjuntivo vascularizado e constituídos das duas áreas (endócrinas e exócrinas).
Parte endócrina – Ilhotas de Langerhans
As ilhotas são micro-órgãos endócrinos localizados no pâncreas.
Tendem a serem mais abundantes na região da cauda do pâncreas. Junções comunicantes existentes entre as células das ilhotas provavelmente servem para transferir, entre as células, sinais originados dos impulsos da inervação autonómica. Constituída de células que produzem hormônios pancreáticas (insulina pela célula beta, glucagon pela célula alfa etc). No meio das ilhotas temos uma rica gama de vasos capilares.
Constituição: 
• Células poligonais, dispostas em cordões, em volta dos quais existe uma abundante rede de capilares sanguíneos com células endoteliais fenestradas. Há uma fina camada de tecido conjuntivo que envolve a ilhota e a separa do tecido pancreático adjacente.
• 5 tipos de células: alfa, beta, delta, PP e épsilon
Células A (alfa) -> 15-20% das células das ilhotas. Localizam-se na periferia, juntamente com as células δ e PP. Sintetizam e secretam: glucagon, glicentina, GRPP (peptídeo pancreático relacionado com glicentina), GLP 1 e GLP 2 (peptídeo tipo glucagon 1 e 2).
Células B (beta) -> 70 – 80% das células das ilhotas. Localizam-se no centro da ilhota (“medula”). Síntese e pela secreção: insulina e peptídeo C. Em menor escala, produzem amilina, também conhecida como IAPP (polipeptídeo amilóide das ilhotas), que é um antagonista insulínico, dentre outros peptídeos.
CÉLULAS Δ (gama): 5-10% das células. Produzem: somatostatina (supressor da secreção de insulina, glucagon e hormônio de crescimento).
CÉLULAS PP: 1% das células. Sintetizam: o polipeptídeo pancreático, encontrado exclusivamente no pâncreas. Peptídeo que inibe a secreção pancreática, controlando a função das outras células.
CÉLULAS G: 1% das células das ilhotas. Produzem: gastrina.
CÉLULAS Ε: 0,5-1% das células das ilhotas. Produção: grelina
OBS!!:
O processo de imuno-histoquímica é quando se desenvolve um anticorpo “anti” algo que você queira procurar. 
Marcação central - Anticorpo anti-insulina, busca a insulina e cora as células beta na lâmina. As células beta estão na região central da ilhota e estão em grande número.
Marcação periférica – localiza-se o anticorpo antiglucagon nas células alfa. 
Glugagon aumenta os níveis de glicose no sangue. Insulina diminui o nível de glicose sanguínea.
· Ovarios
Tecido ovariano tem formato irregular, varia de acordo com a idade, órgão pequeno.
Superfície coberta por um epitélio pavimentoso ou cúbico simples, o epitélio germinativo. Sob ele há uma camada de tecido conjuntivo denso, a túnica albugínea, que é responsável pela cor esbranquiçada do ovário. Abaixo dela há uma região chamada cortical, na qual predominam os folículos ovarianos.
Folículo é o conjunto do ovócito e das células que o envolvem. Os folículos se localizam no tecido conjuntivo (estroma) da região cortical, o qual contém fibroblastos dispostos em um arranjo muito característico, formando redemoinhos. Esses fibroblastos respondem a estímulos hormonais de um modo diferente dos fibroblastos de outras regiões do organismo. 
A parte mais interna do ovário é a região medular, que contém tecido conjuntivo frouxo com um rico leito vascular. 
Camadas: EPITÉLIO GERMINATIVO → TÚNICA ALBUGÍNEA → REGIÃO CORTICAL → REGIÃO MEDULAR.
REGIÃO CORTICAL:
a)	Epitélio tipo cubico simples
b)	Albugínea: faixa de tecido conjuntivo denso
c)	Estroma: tecido conjuntivo, com células parecidas com fibroblastos, núcleos mais alongados
d)	População folicular: 
Primordial: constituído pelo ovócito I, núcleo grande, nucléolo grande e eosinofílico, citoplasma mais claro, célula rodeada de células epiteliais achatadas que darão origem a células foliculares. A maioria se localiza na região cortical, próximo à túnica albugínea; prófase I da meiose
Primário: o ovócito I começa a aumentar de tamanho, células cuboidais, mais de uma camada de células, e produz a zona pelúcida, que é uma estrutura acelular e acidófila que o rodeia, constituída por glicoproteínas. 
Em desenvolvimento: células foliculares em várias camadas,sendo que entre elas aparecem pequenas cavidades com liquido folicular (corpúsculos de Carl Exner), que acabam se unindo e formando um espaço maior chamado de antro folicular, formando o chamado de folículo antral.
Antral: tem-se um único espaço dentro da camada das células foliculares. Com a formação do antro folicular, o ovócito I fica deslocado do centro e preso por um pedúnculo de células chamado de cumulus oophurus. Externamente pode-se observar a teca. Podemos observar a corona radiata.
De Graaf (maduro): máximo desenvolvimento
e)	Tecas: As células da teca são importantes porque sua parte interna produz androstenodiona.
f)	Folículo atrésico
g)	Corpo lúteo e corpo albican: corpo lúteo é um folículo que já está sem o ovócito cujas células foliculares vão se decidualizando. Células do corpo lúteo produzem progesterona, que mantem o endométrio preparado e garante todas as condições para que a gravidez perdure. Se não há gravidez, o ovulo vai ser reabsorvido e o corpo luteo vai se transformar em uma cicatriz, que é o corpo albican ou corpo branco (tecido fibroso, arredondado).
REGIÃO MEDULAR (ME): Tecido conjuntivo frouxo com grandes vasos sanguíneos. Tem células produzindo hormônios.
ATRESIA FOLICULAR: A maioria dos folículos ovarianos sofre um processo de involução, por meio do qual as células foliculares e ovócitos morrem e são eliminados por células fagocíticas. Folículos em qualquer fase de desenvolvimento podem sofrer atresia. Após a morte das células, macrófagos invadem o folículo e fagocitam os seus restos.
CÉLULAS INTERSTICIAIS: Embora as células da granulosa e os ovócitos degenerem durante a atresia folicular, algumas células de teca interna frequentemente persistem isoladas ou em pequenos grupos no estroma cortical e são chamadas células intersticiais. As células intersticiais, que existem desde a infância até a menopausa, são ativas secretoras de esteroides, estimuladas por LH.
· Testículos
É um órgão nodular, encapsulado pela túnica albugínea (tecido conjuntivo). Ela é espessada na superfície dorsal dos testículos para formar o mediastino do testículo, do qual partem septos fibrosos. Esses septos penetram o testículo, dividindo-o em lóbulos testiculares. 
Cada lóbulo é ocupado por um a quatro túbulos seminíferos que se alojam como novelos envoltos por um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos, nervos e células intersticiais (de Leydig). Os túbulos seminíferos produzem espermatozoides, enquanto as células intersticiais secretam andrógeno testicular (testosterona). As células de Leydig são arredondadas ou poligonais, e tem um núcleo central e um citoplasma eosinófilo rico em pequenas gotículas de lipídios.
Cada testículo arrasta consigo um folheto do peritônio, a túnica vaginalis, que possui uma camada parietal exterior e uma camada visceral interna, que recobrem a túnica albugínea nas porções laterais e anterior do testículo. 
Na base do túbulo tem uma célula de formato triangular com núcleo mais claro chamadas células de Sertolli, que dão sustentação às células germinativas.
CÉLULA DE SERTOLI: São elementos essenciais para a produção de espermatozoides. Piramidais, núcleos se situam na base dos túbulos seminíferos. Esses núcleos são triangulares, claros, frequentemente angulosos ou triangulares e comumente contêm 
um nucléolo evidente. Funções: Suporte, proteção e suprimento nutricional dos espermatozoides em desenvolvimento, fagocitose, secreção, produção do hormônio antimulleriano, barreira hematotesticular.
· Espermatogonias: núcleo menor, redondo e mais escuro - cromatina condensada. Adjacentes à membrana basal dos túbulos.
· Espermatócitos primários: núcleo redondo, grande, com cromatina em diferentes graus de espiralização. Situam-se próximos às espermatogônias
· Espermatocitos secundários (dificilmente identificáveis). Quando aparecem, o núcleo é pequeno e claro, com 23 cromossomos. Estas células perdem a fase S e, quase que imediatamente, sofrem a segunda divisão de maturação.
· Espermátides: núcleo redondo, claro e menor do que o dos espermatócitos. Situam-se próximas à luz do túbulo.
· Espermatozoides: núcleo alongado, com cromatina condensada. Citoplasma visível, formando a cauda.

Continue navegando