Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Complicações Sistêmicas com o uso dos A.L. “Os anestésicos locais são fármacos extremamente seguros, quando usados de acordo com as recomendações.” • Entretanto, assim como para qualquer outro fármaco, existe potencial para respostas não esperadas e, principalmente, não desejadas; • Esses efeitos, de uma forma geral, podem variar: - Aqueles que não provocam consequências no paciente e são inteiramente reversíveis; - Aqueles que provocam desconforto, mas não são seriamente nocivos; - Aqueles que podem incapacitar e até serem fatais. IMPORTANTE: 1 – Nenhum fármaco exerce ação única: TODOS os fármacos exercem ações desejáveis (em circunstâncias ideais) e indesejáveis (nenhum fármaco é tão específico a ponto de produzir apenas ações desejáveis); Receitar um medicamento sem a devida indicação é expor o paciente apenas para o efeito indesejado. 2 – Nenhum fármaco é inteiramente destituído (livre) de toxicidade: TODOS os fármacos são capazes de produzir danos, principalmente se manuseados de forma inadequada; 3 – A toxicidade potencial de um fármaco depende do paciente: indivíduos reagem diferentemente ao mesmo estímulo, ou seja, pacientes variam em suas reações a um fármaco. Portanto, antes de qualquer administração, o paciente deve ser inquirido sobre sua história médica. • Quando pensamos nas reações adversas causadas pelos A.L.: 1 – Superdosagem; 2 – Alergia; 3 – Idiossincrasia: Resposta que se distancia da resposta usual do fármaco; Assemelha-se à hipersensibilidade, sem comprovação de associação de mecanismos alérgicos. Componente genético pode estar associado. ➢ SUPERDOSAGEM ou TOXICIDADE “A reação por superdosagem de um fármaco é definida com aqueles sinais clínicos e sintomas que resultam de um nível sanguíneo excessivamente alto de um fármaco em vários tecidos e órgãos-alvo.” Para ter uma superdosagem obrigatoriamente é preciso ter aumento da concentração sanguíneo de um determinado fármaco, que nosso caso é o AL • São as reações adversas aos fármacos mais comuns; • Compreendem, aproximadamente, 98% das estimativas IMPORTANTE: • O Fármaco (ou A.L.), deve ganhar acesso ao sistema circulatório eu quantidades aumentadas; • Maiores concentrações na corrente sanguínea são capazes de produzir efeitos adversos nos tecidos corporais; • A reação se segue enquanto esse nível seguir aumentado no sangue e nos órgãos-alvo; (enquanto esse nível permanecer aumentado vai ter manifestação de reação por superdosagem – vai ter manifestações clinicamente perceptível) • Esse aumento excessivo da concentração pode ser alcançado de várias maneiras. O processo de metabolização do fármaco é dinâmico, a medida que vai injetando ele vai sendo metabolizado. O cálculo do máximo de tubete que pode ser injetado é sobre a quantidade injetada de uma vez só e não durante todo o procedimento, mas é claro que não vai ficar arriscando por isso é melhor usar o máximo de acordo com o cálculo. Sob condições normais: • Simultaneamente: Absorção do anestésico no local da injeção para a corrente sanguínea → E remoção desse fármaco do sangue pelo fígado. Assim os níveis do A.L. no sangue permanecem ABAIXO do limite de superdosagem! Fatores Predisponentes Alguns fatores influenciam a taxa a qual o nível sanguíneo aumenta e por quanto tempo isso permanece assim. Podem estar relacionados ao Paciente: (fatores relacionados ao paciente) • Idade: Reações adversas podem acontecer em qualquer idade: - Os indivíduos em ambos os extremos apresentam maior incidência; (criança ou idoso) - Funções (absorção, metabolismo e excreção) podem estar pouco desenvolvidas em crianças e reduzidas em pessoas mais idosas. • Outros Medicamentos: - O uso concomitante de medicamentos pode influenciar no nível dos A.L. na corrente sanguínea; - Fenitoína, Cimetidina e Desipramina são exemplos de fármacos que aumentam o nível sanguíneo dos A.L.; - Aumento do risco de toxicidade, inclusive com doses dentro das doses máxima recomendadas (DMR); • Presença de doenças: Algumas doenças podem influenciar na capacidade do organismo “transformar” o fármaco em um subproduto inativo: - Disfunções renais (excreção) e hepáticas (metabolismo); - Possibilidade de aumento da concentração sanguínea; - Aumento do risco de toxicidade (superdosagem) Existem tipos diferentes de doenças renais e hepáticas e nem todas contraindica o uso de AL. Por isso tem que fazer uma interconsulta com o médico do paciente e fazer pedido de exames laboratoriais para melhor avaliar o paciente ? Se a função de absorção, metabolismo e excreção está pouco desenvolvida (criança) ou reduzida (idoso) o fármaco não vai ser metabolizado e nem excretado ficando em alta concentração na corrente sanguínea. Interações medicamentosas Fenitoína, cimetidina e desipramina são remédios comumente usado e que aumentam o nível sanguíneo dos AL • Genética: - Fatores genéticos PODEM alterar a resposta do paciente à certos fármacos; - A deficiência da Pseudocolinesterase Sérica é um exemplo: - Deficiência no metabolismo plasmático de anestésicos do tipo éster; - Aumento da concentração sanguínea e do risco de toxicidade; - Afeta aproximadamente 7% da população. Alguns fatores influenciam a taxa a qual o nível sanguíneo aumenta e por quanto tempo isso permanece assim. Podem estar relacionados ao Fármaco: (fatores relacionados ao fármaco) • Vasoatividade; • Concentração; - TGO (transaminase glutâmico oxalacética) - TGP (Transaminase glutâmico pirúvica) - Gama GT Essas enzimas acima dosam a função hepática Uréia e creatinina dosam a função renal A utilização dos anestésicos locais do tipo éster tem uma virtude aumentada de toxicidade, pois existe pacientes que tem deficiência na enzima plasmática que vai metabolizar o anestésico do tipo éster, que é a pseudocolinesterase. Por isso não é tão usada • Dose; (mesmo se o paciente for um paciente competente, se extrapolar a dose ele vai ter superdosagem) • Via de administração; • Velocidade de injeção; (tem que ser injeção lenta, pois além de da conforto para o paciente, se der acidentalmente uma injeção intravascular da para mudar de posição antes de injetar toda a quantidade de AL) • Associação de Vasoconstritores. (vasoconstritores auxilia na diminuição de potencial de reação a toxicidade porque o fármaco não vai de uma vez para a corrente sanguínea, logo, não vai ter concentração alta no sangue) Causas • Biotransformação e Eliminação: - Biotransformação hepática (Grupo Amida); - Hepatopatias não são contra-indicações absolutas para o uso, dependendo do estágio da doença e de sua evolução (gravidade); Se o paciente tiver problemas hepáticos tem que entrar em contato com o médico por escrito para saber se o paciente é um candidato ou não para a utilização dos anestésicos locais do tipo amida. Se é, tem que falar em qual dosagem e em qual concentração - Volumes mínimos efetivos devem ser usados, e mesmo assim podem produzir reações de superdosagem nesses pacientes (Função hepática comprometida em grau suficiente); - Disfunção renal pode retardar a eliminação (aumentando o risco de toxicidade). O acúmulo dos metabolitos também predispõe a superdosagem. Também tem que entrar em contato com o médico para saber mais sobre a doença, sobre a gravidade, se está contraindicado ou não para o uso do fármaco. Em ambos os pacientes (com problemas renais e hepáticos) tem que usar a menor dose possível para atingir o efeito desejado • Dose Total Excessiva: - TODO fármaco administrado em excesso pode produzir sintomas de superdosagem; - A dose máxima recomendada (DMR) é calculada levando em conta fatores como peso, idade e estado físico; - MUITO POUCO provavelmente, alcançaremos as DMR emnossa prática clínica; - Apesar disso, em virtude de desconhecimento e/ou falha técnica, a administração de volumes excessivos é a causa mais comum de reações de superdosagem associado à anestesia local. • Absorção Rápida para Circulação: - Vasoconstritores: Vantagens do uso, INCLUSIVE a menor absorção para o SCV, com menor risco de toxicidade; Tem que usar os vasoconstritores porque eles impedem que o anestésico seja absorvido rapidamente para a circulação. Além de ajudar para sangrar menos e o efeito da anestesia dura mais. • Anestésicos Tópicos: - A Benzocaína (A. Local do tipo ÉSTER), de uso comum, é muito pouco absorvida, gerando poucos riscos. Outros A.L. tópicos podem gerar algum risco de aplicados de forma errônea. • Injeção intravascular: - Risco potencial de produzir superdosagem: Se injetar a solução dentro do vaso vai estar pulando a parte de absorção lenta e vai induzir de forma direta o aumento da concentração intravascular que é o fator principal para a reação de superdosagem - Conhecimento da anatomia local; - Execução correta da técnica; - ASPIRAÇÃO, sempre; Manifestações Clínicas de superdosagem “Os sinais e sintomas clínicos de superdosagem aparecem sempre que o nível sanguíneo no órgão alvo do fármaco se torne alto para aquele indivíduo em questão. Os sistemas mais susceptíveis a ação do altas concentrações do A.L. são o SNC e SCV.” • A velocidade de início dos sinais e sintomas, e sua gravidade, correspondem ao nível atingido; (quanto mais alto a concentração mais rápido e mais grave os sinais aparecem) Como evitar: - Tem que aspirar sempre, pois pode ter variações anatômicas (mesmo com a técnica correta pode ter vasos) - Aspiração positiva troca o tubete • Essas manifestações persistirão até que esse nível caia, abaixo do valor mínimo necessário, ou até que uma farmacoterapia seja iniciada para combater os sinais e sintomas. • Alterações no SNC - O SNC é extremamente sensível à ação dos A.L.; - Os A.L. atravessam a barreira hematoencefálica (que protege o SNC); - Efeitos observados com elevação do nível sanguíneo: - Inicialmente, tem efeitos como: Agitação, loquacidade e irritabilidade; - Com o aumento da dose, observam-se os sinais depressivos, inclusive com possibilidade de parada cardiorrespiratória - Sinais e sintomas muitas vezes se sobrepõem, dificultando o diagnóstico ! • Alterações no SCV - O SCV também é bastante sensível à ação dos A.L.; - A Lidocaína, por exemplo, é usada para o gerenciamento de arritmias cardíacas e taquicardias; (lidocaína é usada para tratamento de patologias cardíacas) - Níveis sanguíneos elevados produzem (Que se agravam à medida que os níveis aumentam): - Pequenas alterações do eletrocardiograma; (coração acelera) - Depressão do miocárdio; - Redução do débito cardíaco; - Vasodilatação periférica. Manejo do Quadro/Paciente “O manejo de TODAS as emergências médicas se baseia em manter o paciente vivo até que ele se recupere ou chegue até o socorro adequado que assumirá o tratamento.” • Com relação aos A.L., o manejo se baseia na gravidade da reação, que na maioria das vezes é leve e transitória; • Reação GERALMENTE autolimitante, uma vez que o nível sanguíneo nos órgãos-alvo tende a diminuir com o tempo e metabolismo dos A.L. Reação LEVE por Superdosagem • Retenção da consciência; (paciente acordado) • Agitação; • Elevação da Frequência cardíaca (FC), Pressão arterial (PA) e frequência respiratória (FR); • Sintomas duram geralmente entre 5 a 10min após a injeção. - Paciente deve ser posicionado de forma confortável (sentado) - Avaliação das Vias Aéreas + Respiração + Circulação; - Se necessário (paciente não evolui bem): avaliar a necessidade de cuidados definitivos (medicações e/ou contato com serviço de emergência). Administração de Oxigênio: manutenção da saturação do paciente e prevenção de quadros mais graves (Acidose metabólica, por exemplo). SINTOMAS LEVES PODE SER INÍCIO DOS SINTOMAS MAIS GRAVES Reação GRAVE por Superdosagem • Perda da consciência, com ou sem convulsões; • Provavelmente causada por injeção de grande volume via I.V.; • Posicionar o paciente em decúbito dorsal; • Avaliar e manter Vias Aéreas, Respiração e Circulação; • Em caso de convulsões, cuidados específicos; • Manter o Suporte-Básico de Vida; (se o paciente estiver em parada cadiorrespiratória tem que manter ele vivo ate que a ajuda chegue) • CHAMAR IMEDIATAMENTE a assistência médica de emergência. • Manutenção da RCP até a chegada do serviço ! SUPORTE BÁSICO DE VIDA = RCP = RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO PULMONAR Ainda: • Administração de anticonvulsivante: em casos de convulsões prolongadas (somente em caso de treinamento para administração!); • Importância de ajuda: (Vai tentar estabilizar o paciente e manter ele vivo) - Ventilação na RCP; - Manejo de instrumentais/materiais; - Contato com o serviço de urgência. DIAGNÓSTICO CORRETO É FUNDAMENTAL ! ➢ ALERGIA “A alergia é um estado de hipersensibilidade, adquirido pela exposição a um alérgeno particular. A reexposição a essa substância produz elevada capacidade de reagir.” • As manifestações clínicas de alergias podem variar: - Respostas leves e retardadas, que ocorrem até 48hs após exposição ao alérgeno; (GERALMENTE SÃO RESPOSTAS MENOS GRAVE) - Reações imediatas e potencialmente letais, que se desenvolvem muito rapidamente após a exposição. (GERALMENTE QUANDO É UMA REAÇÃO RÁPIDA É UMA RESPOSTA GRAVE) Fatores Predisponentes • Ainda relatada para os A.L.; • Caiu drasticamente desde a introdução dos anestésicos do grupamento Amida; (Anestésico do grupo éster da mais alergia) • Manifestações mais comuns: 1 – Dermatites localizadas; (na pele) 2 – Broncoespasmo (ataque asmático); (sistema respiratório) 3 – Anafilaxia Sistêmica (potencialmente nocivas/letais, porém bastante raras). Choques anafiláticos A alergia à um determinado anestésico do grupo amida, NÃO impede o uso de outras amidas! (se o paciente for alérgico a lidocaína ele pode fazer o uso de Articaína, Mepivacaína ou Prilocaína que também são do grupo amida) Alergia ao Bissulfito de Sódio • Antioxidante para os vasoconstritores; (é como se fosse um conservante para manter ele ativa) • Relatos frequentes • Reações alérgicas a este componente relatadas com mais frequência em pacientes asmáticos (podem desenvolver broncoespasmo grave!); • Ficar atento ao histórico do paciente; • Se existir quadro prévio relatado, talvez seja uma opção usar anestésicos sem Vasoconstritores (dependendo do procedimento!); - existem soluções de Mepivacaína sem vasoconstritores (só que a duração é menor) Reações alérgicas tem sido documentada para os vários componentes do cartucho de anestesia local odontológica. Ou seja, a alergia pode ser por qualquer componente do tubete (o tubete é uma solução e tem outras coisas além do anestésico em si) Exemplo: “Alergia à Epinefrina” (Adrenalina) • Teoricamente não pode ocorrer em uma pessoa viva, que de forma endógena, produz esse composto; As glândulas suprarrenais produzem adrenalina, logo não é possível ser alérgico. • Esse relato pode nos revelar (ATENÇÃO!): - Pessoa ansiosa e com medo; - Quantidade grande de catecolaminas é liberada em determinadas situações, criando esse conceito; - Provavelmente apresentará sintomas relacionados: taquicardia, sudorese, nervosismo, palpitações, etc). Prevenção • Histórico Baseado no Diálogo - A conversa/diálogo com o paciente é o momento crucial para nos informarmos sobre eventos que possam ter acontecido com o paciente. Exemplos de perguntas, em caso de histórico positivo: “ Você pode descrever exatamente o que aconteceu?” “Qual foi a sequência dos eventos” “Como o quadro foi tratado?” e etc. PERGUNTASQUE ESCLAREÇAM O PROFISSIONAL SOBRE O REAL HISTÓRICO DE QUADROS ALÉRGICOS ! Tratamento Dentário com Alergia Confirmada aos A.L. • Manejo variado de acordo com a natureza da alergia: - Alergia confirmada aos A.L. do tipo Éster: pode utilizar um anestésico do tipo Amida (na maioria dos casos); - Alergia confirmada aos A.L do tipo Amida (RARO!): no caso de alergia a um específico, pode- se utilizar outro. Não há alergenicidade cruzada entre eles. Se tem alergia a uma determinada base do tipo amida pode usar outra base amida. Sinais e Sintomas • O tempo decorrido entre a exposição ao alérgeno e o surgimento de sinais é importante: - Quanto mais rapidamente se desenvolvem, mais intensa a reação será, provavelmente; - De maneira oposta, quanto maior o tempo entre a exposição e o início, menos intensa é a reação; • A velocidade de progressão dos sinais e sintomas também é importante: quanto mais rapidamente a progressão, maior o risco para o paciente. → Reações Dermatológicas (na pele) • É a reação alérgica mais comum; • Em relação aos A.L. se manifestam como urticária (manchas vermelhas que coça) e/ou angioedema (inchaço) • Dor e prurido são incomuns; • As reações cutâneas: - Se ocorrem isoladamente, em geral não são potencialmente fatais; - Entretanto, se ocorrem muito rapidamente, podem sinalizar uma reação generalizada grave. Manejo do quadro/paciente → Reações Cutâneas: • Geralmente os sinais tardios não progridem e não são considerados letais; • Em casos mais exacerbados, considerar: - Bloqueador de histamina Via Oral (por ~ 3 ou 4 dias); - Se ocorrer no consultório: indicar a medicação e manter o paciente em observação por 01 hora; - Indicar o paciente para o médico responsável (esclarecimento da(s) causa(s)); - Observar se após a medicação o paciente estará sonolento: avaliar a possibilidade de deixar o consultório sozinho ou não. → Reações Respiratórias • Podem ocorrer isoladamente ou associada à outras reações; • Sinais clássicos do broncoespasmo: - Dispneia; (dificuldade de respirar) - Sibilos; - Cianose; - Taquicardia; (se o paciente está com dificuldade de respirar não vai estar fazendo a troca gasosa e pode ter associado a dispneia uma taquicardia que é o aumento da frequência cardíaca) - Diaforese; - Eritema; Edema laríngeo: pode obstruir completamente a via aérea superior e o paciente não respira! Atenção! Manejo do quadro/paciente • Posicionar o paciente de forma confortável (geralmente sentado, posição vertical); • Avaliar patência da via aérea e monitorar os sinais vitais do paciente; • Se necessário: - Manter o paciente no oxigênio; - Administrar epinefrina (broncodilatador); (a adrenalina é um vasoconstritor e um broncodilatador ao memo tempo) - Contatar o serviço de emergência médica; - Se recuperação do broncoespasmo: administrar bloqueador de histamina para evitar recidiva. - Encaminhar paciente para o médico → Reações Respiratórias – Edema de Laringe: • Uma obstrução parcial pode evoluir rapidamente para uma obstrução total: - Silêncio respiratório; - Perda da consciência (Falta de Oxigênio); • Posicionar o paciente deitado (decúbito dorsal); • Monitorar sinais vitais; • Medicar o paciente: epinefrina IM a cada 5/10min; • CONTATAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA ! • Caso haja movimentos respiratório, mas não haja troca gasosa: TRATAMENTO AGRESSIVO IMEDIATO PARA SALVAR A VIDA DO PACIENTE (Cricotirotomia). → Anafilaxia Generalizada • Reação mais dramática e POTENCIALMENTE letal; • A evolução pode ocorrer em minutos (resposta rápida); • É MUITO POUCO PROVÁVEL que essa reação seja observada com anestésicos do Grupo Amida; • Sinais Clássicos: reações cutâneas, cólicas intestinais, broncoespasmo associado a dificuldade respiratória e colapso cardiovascular. ESSES EVENTOS ACONTECENDO DE FORMA CONJUNTA E RÁPIDA PODEM SER LETAIS AO PACIENTE! • Sinais sobrepostos de alergia, associado à inconsciência do paciente: - Posicionar o paciente deitado; - Monitorar os sinais vitais; - Administração IM de epinefrina (broncodilatador) tão rápido quanto possível. Reavaliar com 5min. ; - CONTATAR O SERVIÇO DE URGÊNCIA; - Em caso de melhora: administrar oxigênio e avaliar a suplementação medicamentosa (bloqueador de histamina? Corticosteróide? Prevenção de recidiva); - Fornecer o suporte básico de vida em caso de não melhora do quadro e manter até a chegada do serviço de urgência.
Compartilhar