Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Drenagem e punção Torácica: M.Fernanda T6- Dr. Mariotti Drenagem de torácica: Conceito: A drenagem torácica é o procedimento indicado quando se deseja evacuar o conteúdo aéreo ou líquido anômalo da cavidade pleural. Realizado na linha hemiaxilar no 5°/6° espaço intercostal. Indicação: pneumotórax, hemotórax, derrame parapneumônico complicado, empiema, quilotórax e pós- operatório de toracotomias. Tecnica: 1. Paramentação 2. Campo cirúrgico e Mesa cirúrgica deve estar montada com: todo o preparo cirúrgico. Se preparar como em uma cirurgia com tudo estéril. Bisturi e lâmina Pinça cheron Gases/ cuba rim Pinça hemostática kellu reta e curva Pinça hemostática Rochester curva e reta Porta agulha mayo- hegar Tesoura Fio de sutura Material que tem o sel d’agua Tubo para drenagem ( varia de paciente) 3. Preparar paciente na posição de decúbito dorsal e campo cirúrgico 4. Preparar o tubo de drenagem com as kellys Checar o diâmetro do tubo que será inserido no paciente com o tamanho de tórax que ele apresenta Em seguida deve se colocar a 1° kelly na ponta do dreno (paralelo a ele, porque vai direcionar seu tubo) é essa kelly que funcionará como guia. Material que tem o selo d’agua é compatível com 1L e tem um tubo dentro que fica submerso (2cm) ao soro fisiológico. Marca a posição que encheu de liquido para calcular depois o que drenou. Sistema fechado Drenagem e punção Torácica: M.Fernanda T6- Dr. Mariotti Na sequência deve se colocar a 2° kelly de acordo com a medição do tórax do seu paciente (ele não especificou como faz essa medição, mas disse que precisa ser realizada para ter o tamanho exato e local de posicionamento das kelly) 5. Localizar e fazer assepsia do paciente no 5 espaço costal: **Para arco costal: Mulheres: sulco mamário (5 e 6 ° intercostal) Homem: linha do mamilo ( 5° e 6 ° intercostal) 6. Bloqueio anestésico (vertical/ horizontal): para os lados como um leque. Introdução da agulha com lidocaína (menos de uma ampola), e conforme a agulha vai entrando, deve se aspirar e empurrar a lidocaína, repete isso em todos os lados (lateralizando e por último palpar o arco costal e inserir agulha tocando nele e anestesiar essa região do arco costal. 7. Faz uma incisão (3 cm/ tamanho do dedo) até visualizar todo subcutâneo 8. Pega a kelly e introduz, realizando a divulsão (abrir sem cortar/ para afastar os tecidos) até atingir a cavidade pleural. (repete até alcançar) Como saber que chegou até a pleura e perfurou? Ao introduzir a kelly e chegar até a pleura vai sentir uma resistência como uma “pressão” como se tivesse “lutando” com essa pressão para atravessar, sentindo que perfurou. 9. Após perfurar a pleura, pode-se remover a kelly aberta. 10. Introduz o dedo entre as costelas Consegue sentir a borda superior da costela inferior e continua introduzir até passar a pleura. Ao alcançar a pleura vai fazer uma rotação com o dedo para todas as direções Para que faz a rotação? Para verificar se tem alguma coisa (ex: massa) impedindo a rotação e se a pleura está aderida. 11. Pega o tubo, introduz com a ajuda da 1° kelly em direção superior e posterior do tórax. A primeira kelly é um guia, então pode ser retirada após introdução do tamanho que foi medido. 12. Conecta o tubo inserido no paciente ao selo d’agua Drenagem e punção Torácica: M.Fernanda T6- Dr. Mariotti Após inserir no paciente esse tubo, vai ter dado a medida correta então a 1° kelly já pode ser retirada. Já a 2° kelly que está mais na ponta final só deve ser retirada após conectar o tubo que já está dentro da pleura ao sistema fechado de selo d’agua que será importante para essa drenagem. 13. Retira a segunda Kelly O tubo já vai iniciar a drenagem, por isso só retira a segunda kelly se tiver tudo conectado. Com os movimentos respiratórios do paciente consegue visualizar o liquido no selo d’agua oscilando. Lembrar que ele é um sistema fechado então, dentro vai ter um tubo que fica submerso em 2 cm ao soro fisiológico para poder contar a quantidade de liquido que tem no paciente como também de ar. Se tiver liquido, começa a encher o selo d’agua e varia com a cor desse liquido ( vermelho se tiver sangue por exemplo) Se for ar começa a borbulhar 14. Fixar o dreno no paciente com o ponto em U seguido do ponto bailarina Ponto em U: ponto entra em uma borda e sai na outra, ocorre a inversão da agulha e em vez de voltar na mesma direção circunda o tubo e entra em uma borda e sai na outra. (lembrar da distância correta e fazer um ponto de cada vez) seguindo a sequência, ao chegar na mesma borda da saída faz um nó normal como um ponto simples. Ponto bailarina: após a o ponto simples; passa em uma porta e sai na outra e deixa os dois fios passados grandes e faz uma espécie de amarração da bailarina. Então cruza na frente do tubo dois nós duplos cruza os fios como amarração da bailarina novamente dois nós duplos e cruza novamente até formar toda bailarina. 15. Fixar curativo como uma alça (mezo) no tubo+ esparadrapo segurando Da forma que não pressione o tubo na costela do paciente, por isso uma alça. 16. Ponto para fechar toda ferida. 17. Fixar curativo oclusivo na onde o tubo foi inserido para vedar toda a borda Para permitir uma boa movimentação do paciente e proteção de infeções já que está aberto. Drenagem e punção Torácica: M.Fernanda T6- Dr. Mariotti Punção torácica/ Toracocentese: Conceito: técnica de acesso à cavidade pleural por punção com agulha fina e tem como a finalidade: o diagnóstico ou “alivio” de liquido anormal ali presente (do derrame pleural). Temporário, deve se realizar a drenagem após. Pensar na drenagem como algo de solução rápida. Tecnica: Primeiras iguais a drenagem. 1. Paramentação 2. Mesa cirúrgica e campo cirúrgico devem ser montados como uma cirurgia. O comportamento aqui é todo estéril, pensar como se fosse realmente uma cirurgia. 3. Preparar paciente na posição ortostática/ decúbito dorsal e campo cirúrgicos ( ex: fenestrados) 4. Localizar e Assepsia do paciente no 5 espaço costal: **Para arco costal: Mulheres: sulco mamário (5 e 6 ° intercostal) Homem: linha do mamilo ( 5° e 6 ° intercostal) 5. Bloqueio anestésico (vertical/ horizontal): para os lados como um leque. Deve ser feito com lidocaína assim como o citado no da drenagem, porem aqui não é necessário ter tão radical porque é apenas uma punção. Lembra de entrar aspirando e injetando. 6. Montar agulha com jelco na seringa A agulha utilizada aqui tem um jelco, então após colocar todo o bloqueio. Realiza a troca de agulhas, e conecta o jelco e agulha na seringa. Adentra novamente o paciente, com a técnica de aspirar e injetar, até chegar a pleura. Chegou na pleura, vai começar a sair o que precisa sair ( seja ar ou liquido) 7. Percebeu que começou a sair na aspiração: retira agulha e seringa e deixa somente o jelco fazendo alivio.
Compartilhar