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118 Unidade IV Unidade IV 7 COMÉRCIO 7.1 Abordagem sistêmica de produção, comércio e logística Marketing como ferramenta logística é um dos processos da cadeia de suprimentos. Hoje, sua atividade é interligar o cliente ao restante da cadeia. Muito sabemos da sua importância, mas, como função logística, vai além do simples fato do atendimento ao cliente e as vendas. Isso se relaciona com o posicionamento da empresa em relação ao mercado. Posicionamento com objetivo de alcançar competitividade e, consequentemente, a lucratividade. Na Logística é uma das atividades de conexão com o cliente: demanda, produto e estruturação dos canais de distribuição. Para termos distribuição física, é necessário implantarmos, primeiramente, toda a estrutura de canais de distribuição. Hoje, dentro de uma visão moderna de supply chain management — gerenciamento da cadeia de suprimentos, os canais de distribuição têm quatro funções básicas: indução da demanda, satisfação da demanda, pós‑vendas (todo o trabalho de relacionamento com o cliente, desenvolvimento de novos produtos e serviços com base em pesquisas no ponto de consumo) e troca de informações. Com isso, percebemos a importância de marketing a serviço da atividade logística, conectando o cliente à cadeia. Toda essa conexão dentro da cadeia (indústria, fornecedores e clientes) traz à tona essas funções alavancadas pelo start do cliente gerando uma previsão na cadeia. Notamos como o cliente inicia o processo logístico lá no ponto de venda. A indução de demanda é uma ferramenta poderosa na logística de marketing como propulsora do processo e conduz às outras funções como a satisfação da demanda em que iremos perceber não só a satisfação da demanda prevista, mas sim poderemos observar uma demanda reprimida por algum produto ou serviço inexistente no mercado, embora seja desejado por algum consumidor. É no ponto de venda que conseguimos captar essa satisfação da demanda por meio de pesquisas e informações obtidas diretamente com o cliente. A pós‑venda é uma das funções que atende o cliente quanto à satisfação, pesquisa de novos produtos e serviços e informações sobre o cliente. Em recente pesquisa, revela‑se que a eficiência deste serviço disponível ao cliente demonstra a redução de custos ao longo da cadeia logística quanto à previsão (forecast), diminui a margem de oscilações e, consequentemente, de erros (falta ou excesso de produto), bem como auxilia no processo de compras (quando e quanto comprar); aumento significativo na qualidade das informações sobre os clientes e suas preferências. Isso nos leva a trabalhar com dados mais verídicos; maior confiabilidade no desenvolvimento de novos produtos e serviços; redução de custos e transparência de informações ao longo da cadeia (NOVAES, 2015). Além das funções dos canais de distribuição citadas, devemos verificar o número de níveis intermediários e a largura do canal (número de empresas que atuam) na cadeia de suprimento. 119 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO Na questão do número de níveis de intermediários temos três tipos, a saber: • Canal de nível zero (não possui intermediários entre o fabricante e o consumidor). • Canal de nível um (existência de um intermediário entre o fabricante e o consumidor). • Canal de dois níveis (com dois intermediários entre o fabricante e o consumidor). A largura do canal, ou seja, o número de empresas atuante no canal é verificado da seguinte maneira: distribuição exclusiva (único distribuidor na região); distribuição seletiva (mais de um distribuidor, porém haverá controle de sua atuação) e distribuição intensiva (mais de um distribuidor de maneira aberta). A importância da quantidade dos níveis de intermediários e a largura do canal são fundamentais no posicionamento da empresa no mercado, ou seja, de que maneira irá conquistar fatia de mercado (market share). É claro que essas decisões estão intrinsicamente ligadas na observação do tipo de produto com o seguinte questionamento: se forem produtos de consumo frequente, produtos que irão envolver pesquisa e se são produtos especiais. A partir destas observações, há condições para a estruturação e definição dos canais de distribuição e posteriormente chegarmos à distribuição física. Portanto, a logística do marketing leva a empresa a se posicionar em relação ao seu produto: participação de mercado, da marca, dos serviços. A empresa passa a questionar se o cliente adquire seu produto ou o serviço oferecido em relação ao produto ofertado, e ainda sobre o percentual de participação dos produtos. Em relação à distribuição, deve‑se ter o cuidado de verificar algumas características em relação ao produto. Estas características são fundamentais para o posicionamento da empresa no mercado, pois uma má escolha no tipo de distribuição pode acarretar na interrupção das atividades da empresa. Como citamos anteriormente, a preocupação com a demanda (indução e satisfação) é uma das funções do marketing, pois é por meio da previsão (forecast) que conseguimos o ponto de equilíbrio entre a capacidade de produção e os pedidos dos clientes. Além disso, a previsão auxilia outras áreas como compras e distribuição. Outra função dos canais de distribuição é a constante troca de informações ao longo da cadeia, objetivando a qualidade do nível de serviço entre os parceiros. A importância do marketing para a logística vai além do pensamento de comercializar (vendas) os produtos, embora isso seja importante. Mas não devemos nos ater somente nisso. A amplitude de marketing na cadeia está para o posicionamento de mercado, ou seja, como a empresa posiciona‑se em relação ao mercado (NOVAES, 2015). 7.1.1 Quem manda: marketing ou logística? Algumas organizações ainda enxergam alguma razão nesse questionamento. Entretanto, se analisarmos a fundo, notaremos que, hoje em dia, essa questão não faz mais sentido. A visão da logística é de otimização e racionalidade. A visão de marketing e vendas é de escoamento do produto ou serviço. Portanto, ambos, logística e marketing, estão preocupados com a mesma coisa: a satisfação do cliente, que é a maior garantia de sobrevivência da empresa e dos profissionais envolvidos. Antigamente, o produto percorria um longo caminho até chegar ao consumidor final, parando em diversos pontos intermediários. Na atual concepção, busca‑se, sempre que possível, eliminar estoques e depósitos intermediários, possibilitando que o produto, já embalado e etiquetado, seja enviado diretamente aos pontos de venda. Percebe‑se que a concepção atual teve contribuição tanto da logística – pela racionalidade, eficiência, rapidez e redução de custos, quanto do marketing – no sentido de pressionar 120 Unidade IV para que o produto estivesse o quanto antes à vista do cliente, fundamentalmente, com custos menores. Os dois posicionamentos convergem na luta pela perpetuidade da empresa no mercado, que apresenta um acirramento exponencial de concorrência. A cada dia têm‑se novidades, quer na concepção do produto, nos acessórios, nos serviços agregados ou na redução de preços. Nesse sentido, qualquer disputa entre as duas áreas pode ser considerada como estupidez, ou melhor, suicídio. Está claro que se desejarem sobreviver, marketing, vendas, logística e outras áreas da empresa precisam atuar em conjunto e em sintonia. Só essa parceria é capaz de levar ao sucesso (NOVAES, 2015). 7.1.2 Transporte O transporte é uma área fundamental de decisões no mix logístico. Excetuando os produtos adquiridos, o transporte é, dentre as atividades logísticas, a que absorve a maior percentagem dos custos. Embora as decisões de transportes se manifestem automaticamente em diversos formatos, as principais são: a seleção do modal, a roteirização dos embarques, a programação dos veículos e a consolidação dos fretes. Os serviços de transportes são realizados por meio de combinação de modais. É uma atividade fundamental na logística, pois movimenta os produtos por meio dos diversos estágiosde produção e, por fim, até os consumidores. O sistema de transportes contém cinco modais de operação: ferroviário, rodoviário, hidroviário, dutoviário e aéreo. Cada modal tem atributos específicos e que o tornam a opção mais adequada de transporte para uma movimentação de carga específica. A falta inicial de transportes coordenados resultava em ineficiência e alto custo. Hora de refletir Por que a quantidade de milhas de ferrovias diminuiu durante um período de crescimento nacional? Resposta: Apesar do crescimento pelo qual nosso país vem passando nos últimos anos, a malha ferroviária tendeu a diminuir por causa da falta de procura pelo modal e, ainda, pela falta de manutenção adequada das linhas. Muitas empresas não têm conhecimento de que é uma opção barata, e que pode atender grandes quantidades de uma única vez. Os modais possuem características mais ou menos adequadas para cada tipo de carga. De acordo com Martins (2006), os modais e seus tipos de carga podem ser divididos em: • Dutoviários: altamente eficientes para mover líquidos ou gasosos por grandes distâncias. Exemplo: petróleo, derivados e gás. Os custos de movimentação são baixos, mas a linha de produtos atendida é limitada. • Aéreos: limitados pelas altas taxas de frete – limitado aos produtos (de alto valor específico ou que necessitam de rapidez na entrega) que podem compensar os custos elevados por melhor nível de serviço. Exemplo: equipamentos eletrônicos e instrumentos óticos. 121 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO • Hidroviários: produtos de baixo valor específico e não perecíveis. Custos de estoque mais baixos permitem a utilização de um modal mais lento com fretes mais baixos. Exemplo: granéis, minérios, areia, grãos e cimento. • Ferroviários e Rodoviários: há competição pelos produtos que são transportados pelo modal ferroviário com o modal rodoviário. O trem, que possui fretes mais baratos e desempenho um pouco inferior, concentra‑se nas cargas de valor específico menor. Exemplo: produtos químicos, siderúrgicos e plásticos. O oposto ocorre com as cargas rodoviárias. Exemplo: móveis, bebidas etc. Saiba mais Para você ter um entendimento melhor de como foi o início dos transportes ferroviários, assista ao filme: MAUA: o imperador e o rei. Direção: Sérgio Rezende. Brasil: Lagoa Cultural, 1999. 135 min. 7.2 Sincronização produção, comércio e logística Pelo conhecimento adquirido até aqui, você sabe da importância de todas as áreas dentro de uma organização. A logística não é diferente, e para ter uma maior eficiência, é necessário um sincronismo muito grande com outras áreas, principalmente com a produção e o comércio. Esse sincronismo é chamado de supply chain management e a chave para uma boa gestão é a sincronização dos fluxos entre os elementos dessa rede. Esse é o sistema de gestão por meio do qual as empresas entregam seus produtos aos clientes em uma rede interligada. Estudos mais recentes mostram que, no Brasil, 23% das empresas percebem o impacto positivo da adoção de uma metodologia estruturada de SCM. Dentro do SCM são inseridos muitos insiders. As empresas coordenam a produção, o recebimento de pedidos, desenvolvem uma rede de armazéns, escolhem transportadores, modais, formam preços logísticos, prezam por qualidade e lead time para a operação ser eficiente e levar os produtos de ponto X até ponto Y. Além disso, estabelecem um sistema de faturamento para receber pagamentos. Para você ter uma ideia de como é complexa a atividade do SCM e seu sincronismo, veja os principais processos, como: logístico, financeiro, mercantil, fiscal, de gestão e distribuição de estoque. É uma rotina de trabalho e de comunicação bastante complexa que, quando realizada sem padronização e automatização dos processos, torna‑se ainda mais difícil. Como em toda cadeia, cada processo depende dos demais elos e os impacta. E esses impactos podem ter efeitos muito devastadores em toda a cadeia, como: indisponibilidade de produtos, perda de vendas, estoque mal dimensionados, erros fiscais, falhas no transporte e na entrega das mercadorias e altos custos operacionais. 122 Unidade IV 7.3 Atividades logísticas relacionadas ao comércio A logística de distribuição física é o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos finais da empresa. Segundo Ballou (2010), essa atividade costuma ser a mais importante em termos de custos para a maioria das empresas, pois está diretamente relacionada com a distribuição comercial dos produtos acabados, uma vez que pode absorver até dois terços dos custos logísticos (os quais incorporam, muitas vezes, os custos de transportes). Assim, a gestão da logística empresarial como um todo deve estar integrada com a implementação e utilização de tecnologias de informação (TI), haja vista que o fluxo de informações é um elemento de grande importância nas operações logísticas. Ressalta Ballou (1993), que a preocupação da distribuição física é garantir que os produtos acabados ou semiacabados da empresa sejam entregues aos clientes acompanhando sua demanda e a um custo razoável. Uma outra preocupação que deve existir quando a logística está relacionada a comércio físico é se o estoque está dentro da loja. Nesse caso, a localização é fundamental: deve ser analisado o local onde a loja será instalada, conhecidos os concorrentes locais e analisado o trânsito. Por outro lado, se o estoque das lojas físicas fica armazenado em um CD, a preocupação da logística se volta para a localização do CD, para que a estratégia de entrega seja a mais eficiente possível e com o menor tempo e custo. 7.4 Atividades logísticas relacionadas ao comércio eletrônico Para um número cada vez maior de empresas, o comércio eletrônico, que faz ampla utilização da internet a fim de descomplicar todo tipo de negociação, é uma extensão dos negócios tradicionais dos armazéns e lojas. Em contraste com empresas nascidas a partir da web, que não são dotadas de infraestrutura logística e despacham produtos diretamente de fornecedores mediante transporte alugado, as empresas tradicionais têm espaço de armazenagem, capacidade de transporte e especialização logística. Com o acréscimo de um website para a entrada dos pedidos dos clientes, as companhias tradicionais conseguem acrescentar e integrar os pedidos pela internet às suas operações logísticas normais. Outras conseguem separar as operações pela internet das operações internas e até mesmo procurar suporte externo de um provedor de serviços logísticos, sob o argumento de que as exigências dos clientes são suficientemente diferenciadas para justificar tal separação. No entanto, podemos esperar que, se os pedidos chegam pela internet ou pelo setor de vendas, a logística necessária para servi‑los não será tão diferente do que era no passado recente, quando o comércio eletrônico representava não apenas a novidade, mas também o desconhecido. De acordo com dados obtidos da empresa de consultoria Ebit em pesquisa realizada em 2018, os consumidores que mais consomem na internet têm faixa de 43 anos, conforme mostra a figura seguinte. 123 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO Figura 43 – E‑consumidores versus faixa etária Fonte: Ebit (2018, p. 13). A idade média dos consumidores brasileiros permanece em 43 anos, devido à entrada de novos consumidores com idade mais reduzida. De acordo com a Ebit (2018), os cinco produtos mais comprados pelos brasileiros nas lojas virtuais em volumes de pedidos foram: • produtos de beleza; • moda e acessórios; • casa e decoração; • eletrodomésticos; • telefonia/celulares. Figura 44 – Produtos mais comprados pelos brasileiros (em volume de pedidos) Fonte: Ebit (2018, p. 17). 124 Unidade IV Já em termos de volume financeiro, de acordo com Ebit (2018), os cinco produtos mais comprados pelos brasileiros foram: • telefonia/celulares; • eletrodomésticos; • eletroeletrônicos; • informática; • casa e decoração.Figura 45 – Produtos mais comprados pelos brasileiros (em volume financeiro) Fonte: Ebit (2018, p. 17). O mercado digital vem mudando nas vendas de seus produtos. Por exemplo: CDs e DVDs, produtos que já foram líderes de vendas, representando até 40% dos pedidos da internet, hoje não passam de 3% das vendas. Outro produto que deixou a liderança foi o livro. O motivo dessas mudanças se deve à tecnologia. No primeiro caso, pelos downloads de filmes e músicas e, no segundo, pelo lançamento dos tablets e livros eletrônicos. Por isso os novos líderes de venda hoje em dia são produtos dos segmentos de beleza, moda, cosméticos, turismo, entretenimento, saúde e medicamentos. Conforme a consultoria Ebit (2018), a logística é um dos pontos mais importantes para o planejamento e operação de um e‑commerce, uma vez que pode afetar diretamente o resultado financeiro da empresa, além do grau de satisfação e fidelização dos consumidores. As diversas variáveis envolvidas durante todo o processo de logística como, por exemplo, prazo de entrega, preço de frete e extravio de um produto, certamente são fatores determinantes para a decisão de compra em uma loja virtual. Diante desse cenário, potencializado pelo desafio do modelo de marketplace que acaba terceirizando os processos de entregas de produtos, as operações de e‑commerce precisam dedicar muita atenção para o tema de logística. É importante salientar que a venda on‑line criou um novo sistema de entrega logística, realizado pelo próprio consumidor por meio da opção de retirada em loja física. De acordo com a consultoria Ebit (2018), esse número chegou a 10%, conforme mostra a figura a seguir: 125 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO Transportadoras privadas 53% Retirou na loja 10% Correios 37% Figura 46 – Share pedidos Fonte: Ebit (2018, p. 29). Trata‑se de uma nova atividade para o setor logístico, uma vez que a procura pela opção de retirada na loja física vem aumentando. Entretanto, o fato de o consumidor retirar o produto na loja não é garantia de entrega no prazo, conforme demonstra a figura a seguir, na qual constam os percentuais de produtos que chegaram no prazo e os que atrasaram: Sua compra chegou no prazo? Chegou no prazo Chegou atrasado Retirou na loja Correios Transportadoras privadas Figura 47 – Produtos no prazo e atrasados Fonte: Ebit (2018, p. 31). Como se pode perceber, a eficiência maior de entrega está na loja física, uma nova realidade para a logística, que deve pensar agora em como manter estoques em lojas físicas. 126 Unidade IV Saiba mais Se você ainda não é um e‑consumidor e quer conhecer mais sobre esse formato de compra, acesse: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Retratos da sociedade brasileira, ano 9, n. 51, jan. 2020. Disponível em: https://bit.ly/30f8Xii. Acesso em: 11 nov. 2021. O Brasil atingiu recorde de pedidos no e‑commerce em 2020. De acordo com a NeoTrust, em 2020, foram 301 milhões de compras realizadas por brasileiros on‑line, uma alta de 68,5% em comparação com 2019. Por conta disso, o faturamento também cresceu significativamente: a receita gerada foi de 126,3 bilhões de reais, um aumento de 68,1% em relação a 2019 (NEO TRUST apud ECOMMERCE BRASIL, 2021). Um dos principais motivos para o alto crescimento foi a pandemia, embora ela tenha apenas acelerado esse processo, conforme comprova uma pesquisa realizada no primeiro trimestre de 2021, segundo a qual as vendas no e‑commerce tiveram alta de 57,4% em comparação com o mesmo período de 2020 (NEO TRUST apud ECOMMERCE BRASIL, 2021). Lembrete Não se esqueça de que tanto o consumidor quanto o e‑consumidor devem consumir com consciência para não prejudicar o meio ambiente. 7.4.1 Organograma e fluxograma de uma operação de e-commerce Para integrar uma loja virtual com o controle de fluxo de operações, é necessário que você comece a usar um ERP, ou seja, um sistema que faça a integração da gestão. Existem muitos tipos de ERPs no mercado, mas o mais indicado no início da atuação da loja virtual é o e‑ERP, desenvolvido exclusivamente para meios eletrônicos. De acordo com Oliveira e Ramos (2002), a introdução de um ERP em uma empresa tem um impacto enorme em todas as operações que são realizadas diariamente em suas instalações. Os sistemas ERP são atraentes porque unificam a informação, pois surgiram com a promessa de resolver problemas de integração, disponibilidade e confiabilidade de informações ao incorporar em um único sistema as funcionalidades que suportam diversos processos de negócios em uma empresa. Para um melhor entendimento da importância de se ter um ERP específico para o negócio virtual, veja a lista a seguir, com as etapas mais importantes do processo de logística para e‑commerce: 127 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO 1 – Seleção de fornecedores. 2 – Recebimento e conferência dos produtos. 3 – Armazenagem. 4 – Controle do estoque. 5 – Preparação dos pedidos (picking). 6 – Comunicação com Correios ou transportadoras. 7 – Embalagem. 8 – Documentação e emissão de nota fiscal. 9 – Rastreamento e gerenciamento das entregas. 10 – Logística reversa. 11 – Pós‑venda. Saiba mais O site a seguir é uma excelente fonte de informações sobre ERP: Disponível em: https://portalerp.com/. Acesso em: 11 nov. 2021. 7.4.2 Logística de recebimento e processamento De acordo com o Sebrae (2021), as etapas do processo de venda on‑line compreendem as seguintes etapas: • preparação do pedido; • processamento do pedido; • confirmação do pedido; • entrega. Falaremos de cada uma delas a seguir. 128 Unidade IV Preparação do pedido Na primeira etapa, o comprador precisa localizar e identificar a mercadoria, obter as informações necessárias para a decisão de compra, autorizar a transação financeira e transmitir seu pedido para o site. Nesse momento, a maior parte das ações é automatizada e a loja apenas recebe o pedido depois de pronto. Por isso, é importante investir em um bom site, simples de navegar e com todas as informações de que o cliente precisa, o que previne problemas com trocas e devoluções. Processamento do pedido A partir do pedido efetuado pelo cliente, cabe ao site e às entidades envolvidas, como as administradoras de cartão de crédito e empresas antifraude, o papel de analisar os dados, processar e validar o pedido. O pedido válido e sem risco de fraude segue para o departamento financeiro. Confirmação do pedido A terceira etapa é aquela na qual a empresa começa a atuar de maneira mais prática. Após confirmada a transação financeira, vem a separação da mercadoria – ou da encomenda com o fornecedor – embalagem, emissão da documentação fiscal e entrega para a transportadora. O tempo de entrega é contado a partir desse momento – e é importante deixar isso claro para o cliente. Entrega A etapa final é o envio efetivo da mercadoria ao destinatário. Atualmente é comum o comprador fazer o rastreio da mercadoria até a entrega no próprio site do vendedor. 7.4.3 Logística de entrega Uma solução de frete no e‑commerce é o gateway de frete, que é uma conexão entre lojas virtuais e transportadoras, apresentando várias opções de transportes ao cliente, fazendo com que a organização otimize tempo (BRAGANÇA, 2019). Segundo o mesmo autor, o uso do gateway elimina os altos valores de frete e possibilita soluções, como: • módulo offline dos Correios; • a consolidação de volumes, que permite o cálculo de frete dos Correios sem precisar estar on‑line; • agrupamento de mercadorias em uma única venda, que reduz em até 40% o valor do frete. Como uma espécie de Uber dos transportes, o gateway de frete surgiu como uma ferramenta para pequenas e médias empresas e‑commerce que não podem se arriscar com os custos que transportadoras 129 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO oferecem, os quais muitas vezes podem causar até mesmo a desistência dos clientes na hora da compra, devido ao frete caro. 7.4.4 Logística reversa: devoluções e trocasO Sebrae (2021) comenta como quais são os direitos dos consumidores no momento de arrependimento e troca de acordo com a lei. As empresas virtuais devem realizar um planejamento para que tudo ocorra da melhor forma. Direito de arrependimento O Código de Defesa do Consumidor e o Decreto Federal n. 7.962/13 preveem o “direito de arrependimento em até sete dias”, quando há insatisfação do consumidor ou quando um produto apresenta defeito. Isso contempla as compras efetuadas em lojas físicas ou a distância, seja pela internet, telefone, catálogo ou demais canais de venda. É a empresa que arca com os custos de postagem para retorno da mercadoria, direito assegurado ao consumidor (SEBRAE, 2021). Logística reversa Quando a devolução for necessária, cabe ao comprador entrar em contato com a loja, de preferência por escrito, informando motivo e necessidade. Ao empreendimento, cabe informar objetivamente o procedimento a ser adotado. Entre os mais utilizados, os Correios possuem sistema de logística reversa que pode facilitar ao empreendedor o resgate e acompanhamento do produto por meio de um e‑ticket (SEBRAE, 2021). Como apresentar o produto? Para evitar equívocos na hora da compra, deve‑se apresentar o máximo de características dos produtos. A empresa deve comunicar detalhes como cor, tamanho (com medidas), funcionalidades, entre outras informações relevantes, além de facilitar o atendimento em caso de dúvidas. As fotografias divulgadas no site ou catálogo devem apresentar os itens de diversos ângulos, destacando os diferenciais, como estampa, aspectos internos e do acabamento. Essa prática pode diminuir a taxa de compradores descontentes, o que gera menos devoluções e publicidade negativa para a marca (SEBRAE, 2021). Política de troca A empresa deve deixar claros para os clientes quais são os procedimentos de troca e devolução. Isso faz com que o consumidor não seja pego de surpresa, caso precise desses serviços (SEBRAE, 2021). A loja virtual deve apresentar seção específica destinada às informações sobre a logística de troca, mencionando quais os prazos e as condições para a devolução. Cumprir as regras estabelecidas é fundamental para que o negócio mantenha a credibilidade com a clientela. É imprescindível manter canais de fácil acesso para comunicação com os consumidores. Isso possibilita a solução de eventuais problemas mediante serviços de atendimento que funcionem (SEBRAE, 2021). 130 Unidade IV 7.4.5 Dropshipping Conforme Brogin e Vietro (2019), o dropshipping é um método de venda em que o vendedor não armazena fisicamente o produto. Esse método costuma gerar mais lucro por unidade vendida devido à redução de custos, que ocorre quando os varejistas terceirizam o processo de armazenamento e distribuição. De acordo com Brogin e Vietro (2019), a ideia do dropshipping é a eliminação de processos logísticos de armazenagem de materiais no estoque, devido à redução de custos que ocorre quando os varejistas terceirizam o processo de distribuição do produto. Quando o dropshipping é usado, os produtos são armazenados no depósito do dropshipper (fornecedor), que os envia para o consumidor, eximindo a loja de executar essa tarefa. Consumidor Comprador Fornecedor (dropshipper) E-commerce Fornecedor (dropshipper) envia o produto ao consumidor Consumidor efetua a compra na loja virtual Efetua a compra do pedido no fornecedor Após a baixa do pagamento, o pedido é processado pelo comprador Figura 48 – Fluxo do dropshipping 7.4.6 Sistemas de informação para monitoramento: do recebimento do pedido até a entrega ao consumidor final De acordo com Guimarães (2019), a logística por trás da entrega é um dos pilares de sustentação de um e‑commerce e, por isso, o processo precisa ser muito bem organizado e estruturado. Ele comenta ainda que a satisfação do cliente está diretamente ligada ao recebimento de seu produto na data correta e em perfeito estado. O atraso no recebimento da compra não gera apenas insatisfação, mas também a perda do consumidor que, além de não comprar mais do negócio com o qual teve uma experiência negativa, ainda pode reclamar nas redes sociais, gerando um impacto nocivo à imagem de sua empresa. Uma das primeiras etapas da entrega de produtos em uma loja virtual é a notificação da compra, quando o sistema avisa que foi efetuada uma transação no e‑commerce. No entanto, antes de o produto ser separado e enviado, o e‑commerce precisa receber a confirmação de pagamento da compra (GUIMARÃES, 2019). 131 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO No caso de uma transação feita com cartão de crédito, as operadoras de cartão e serviços antifraude devem analisar as informações para processar e validar o pedido. Quando o pagamento é confirmado, os produtos adquiridos devem ser separados e embalados com cuidado para serem enviados para o endereço informado. Nessa etapa, ainda de acordo com o autor, deve ser feita a validação do endereço para o envio das mercadorias, a confirmação do produto no estoque da loja, e emissão da nota fiscal, a definição da empresa transportadora e a classificação do pedido, realizada levando em consideração data da compra, peso, local da entrega entre outros pontos relevantes. Uma outra etapa é a coleta de pedidos feitos na loja; é preciso fazer a coleta de todos os produtos que serão entregues e embalá‑los da forma correta. O tipo de embalagem utilizado influencia o valor do frete, e por isso é preciso escolher algo funcional, mas que ofereça um bom custo‑benefício para a empresa. Normalmente, o prazo de entrega é contado a partir do dia em que a mercadoria é entregue à transportadora ou postada nos correios. A roteirização dos pedidos é uma etapa muito importante no processo de entrega de produtos para a loja virtual, pois pode afetar a lucratividade do negócio. A roteirização consiste na classificação dos pedidos de acordo com a localização para a qual cada um será enviado. A ideia é que seja feita a mesma rota ou envio para endereços próximos. Por fim, é feita a entrega dos produtos no endereço informado no ato da compra. Quando o cliente recebe sua compra, é preciso que a pessoa que recebe a encomenda assine um documento informando nome completo e, dependendo da compra, até um número de documento. Esse processo é importante para que a loja tenha controle se a empresa responsável pelas entregas está cumprindo os prazos acordados. Hoje em dia, a logística conta com diversas tecnologias para monitorar os seus produtos. As vantagens disso são: acompanhamento completo da operação, comunicação em tempo real, credibilidade e inovação. 8 NOVO MERCADO CONSUMIDOR 8.1 Necessidade da resiliência cibernética De acordo com site The One Brief (AON, [s.d.]), com os crescentes números de vendas – e o aumento da preferência dos consumidores pelo comércio on‑line – os riscos aumentam. A mudança dos varejistas para a entrega direta ao consumidor traz desafios cada vez maiores em toda a cadeia de suprimentos, enquanto o modelo de e‑commerce tem que lidar com a ameaça quase contínua de ataques cibernéticos. À medida que as preferências de compras dos consumidores se movem para um futuro digital, as organizações continuarão avaliando se possuem competência para ficar à frente da concorrência. Os varejistas on‑line dependem criticamente de suas cadeias de suprimento, dos fabricantes às empresas de logística e, cada vez mais, das empresas de entrega final, que são responsáveis por 132 Unidade IV levar as mercadorias às casas dos compradores. O clima, o roubo e até mesmo as responsabilidade do transporte – especialmente para empresas de logística terceirizadas – estão entre os poucos riscos que podem afetar a maneira como as mercadorias passam do ponto A para o ponto B (AON, [s.d.]). Seundo Andrew Mahony, Diretor Regional de Serviços Financeiros e Profissionais da Aon Ásia: Há uma aceitação crescente de que o risco cibernético é um custo inevitável dos negócios – uma consequência necessáriados benefícios oferecidos pela tecnologia. A extensão lógica dessa aceitação é uma mudança em direção a uma mentalidade de “assumir as falhas” (AON, [s.d.]) para as organizações, uma abordagem da segurança cibernética que reconhece a inevitabilidade de algum grau de intrusão e enfatiza a resposta a incidentes e proteção de ativos críticos quando o perímetro é comprometido (AON, [s.d.]). Segundo o site The One Brief (AON, [s.d.]) existem quatro etapas principais para se alcançar a resiliência cibernética: • Identificar os ativos críticos: decida quais dados são críticos, como eles fluem pela organização e quem precisa de acesso a eles. • Realizar uma avaliação de risco abrangente: as organizações devem identificar vulnerabilidades cibernéticas em todas as áreas‑chave da empresa. • Adotar uma abordagem holística para a governança cibernética: envolva os principais indivíduos de toda a organização. Colaboradores e líderes devem ser instruídos sobre o alcance do risco. • Preparar suas defesas: as organizações devem avaliar regularmente seus esforços de mitigação dos riscos cibernéticos para garantir que os sistemas não sejam vulneráveis a ataques cibernéticos. 8.2 Novas ondas de inovação atingem a logística integrada A quarta revolução industrial, apelidada de indústria 4.0, surgiu em meados de 2010, originária de um projeto na estratégia de alta tecnologia do governo alemão, que promove a informatização da fabricação e manufatura de produtos devido ao aumento na demanda por produtos personalizados e a crescente evolução das tecnologias habilitadoras. A indústria 4.0 cria o que foi chamado de “fábrica inteligente”. Dentro das fábricas inteligentes, os sistemas ciberfísicos monitoram processos físicos, criam uma “cópia virtual” do mundo físico e tomam decisões descentralizadas. 133 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO Com essa nova era da indústria, todas as áreas sofrem impactos positivos, que alteram a forma como a empresa lida com seus produtos, processo e pessoas. Dentre as principais tecnologias da indústria 4.0, podemos mencionar: • rastreabilidade; • realidade aumentada; • nuvem de dados; • criptografia avançada; • big data e data analytics; • simulação; • visão artificial; • internet das coisas (IoT); • cyber physical system; • manufatura aditiva; • robô colaborativo. 8.3 Processo de conquista do cliente 8.3.1 Realidade estendida A realidade aumentada é uma tecnologia construída através da combinação de imagens reais com elementos virtuais criados por computador. Ela sobrepõe camadas adicionais de informação digital ao ambiente imediato do usuário, acabando com as fronteiras entre os mundos físico e digital. Essa inovação abastece o usuário com a informação correta, na hora certa, no local exato por meio de smartphones, tablets, óculos, lentes, entre outros dispositivos. A realidade estendida ou aumentada pode alavancar clientes físicos ou virtuais. Na parte física, trata‑se de oferecer uma realidade aumentada e uma experiência mais completa no ato da compra. Já na parte virtual, os clientes conseguem melhorar a sua experiência através da verificação do tamanho produto, por exemplo. Imagine o caso de uma geladeira, o cliente consegue inserir o produto holograficamente em sua cozinha e verificar se as dimensões do refrigerador são adequadas a seu espaço. Já para área logística, a tecnologia possibilita diversas aplicações, como: • controle de estoque; • planejamento de layout de depósito; • otimização dos processos de transportes. 134 Unidade IV Vejamos melhor cada uma delas. Controle de estoque A realidade aumentada pode otimizar o monitoramento e o controle de estoque fornecendo informações precisas sobre a quantidade de produtos, bem como dados de entrada e saída das mercadorias. Nos processos de embarque e desembarque de cargas, a tecnologia, aplicada através de óculos 3D ou outros dispositivos móveis, pode indicar perfeitamente o destino dos lotes separadamente. Planejamento de layout de depósito Um bom planejamento do layout de depósito pode trazer resultados significativos para a empresa. Um sistema de realidade aumentada inserido nesse planejamento permite que os usuários maximizem facilmente o espaço disponível de um depósito em correlação ao inventário. Ao sobrepor o plano de layout no depósito real, os usuários podem determinar qual montagem funciona melhor, reduzindo, assim, os custos associados ao planejamento e à manutenção do espaço. Otimização dos processos de transportes O processo de carregamento e transporte de cargas é muitas vezes um dos que demanda mais tempo, pois é preciso levar em conta vários fatores como tamanho, peso e destino de cada item. Através da realidade aumentada, é possível identificar qual o caminhão mais adequado para tipos e quantidades de cargas específicas. Com informações simultâneas sobre os equipamentos e os produtos, o carregamento do veículo será muito mais efetivo. Utilizando‑se de um dispositivo de realidade aumentada, pode‑se escanear a carga e fornecer informações sobre o embarque e instruções sobre onde acomodar cada coisa. Além disso, os processos de entrega se tornam mais ágeis, pois o motorista consegue visualizar dados importantes sobre o pacote (peso, tipo de material, destino etc.), facilitando o trabalho externo. Além disso, caso haja algum imprevisto ou mudança de última hora, o motorista consegue se adaptar quase que instantaneamente e concluir a operação. 8.3.2 Automatizar a confiança Com a automatização dos processos logísticos, a confiança do consumidor e dos parceiros na cadeia de suprimentos aumenta e podem ser proporcionados produtos com maior qualidade, atendimento diferenciado e prazo menores de entrega. Um dos grandes benefícios da automatização é a integração das informações. Com isso, os gestores e os clientes têm dados confiáveis e exatos, gerando confiança na logística. Em especial, os gestores precisam de informações integradas e atualizadas em tempo real para tomar decisões em curto, médio e longo prazo. 135 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO A implantação de tecnologias é uma das melhores estratégias para a gestão de todo o processo logístico. Afinal, os processos dessa prática, bem como os de toda a cadeia de distribuição, são automatizados e otimizados. Desse modo, o negócio abre as portas para as inovações vindas com a logística 4.0. 8.3.3 Interfaces imersivas A realidade virtual imersiva difere da realidade virtual estendida. Na realidade virtual imersiva, o usuário utiliza óculos, capacetes e outros dispositivos (ou, então, está numa sala com projeção nas paredes) que o isolam dos elementos externos ao ambiente virtual (FIA, 2019). Já na realidade virtual não imersiva, o usuário visualiza as imagens tridimensionais em um monitor. O mundo físico não é isolado. Na realidade estendida ou aumenta, basta utilizar as referências geográficas que já estão disponíveis para posicionar os elementos virtuais (FIA, 2019). A realidade virtual imersiva precisa de aplicativos e de desenvolvedores para criar um novo mundo. Na área de logística, algumas empresas já estão utilizando essa tecnologia, como é o caso da Mercedes Benz, que emprega o pick by glass, aplicativo que auxilia a busca por um produto dentro de um armazém ou centro de distribuição, dando suporte ao processo de picking. O usuário veste um Google Glass (óculos de realidade aumentada), que exibe os itens que precisam ser coletados e a sua localização exata. Ao visualizar o item, o usuário pode escanear o código de barras direto nos óculos e a saída daquele item já é automaticamente processada no inventário. Como o maior tempo gasto no processo de picking é o de deslocamento, a lista é exibida de forma otimizada de acordo com a proximidade, encurtando, assim, as distâncias entre o item atual e o próximo. Figura 49 – Google Glass Disponível em: https://bit.ly/3qvss0C. Acesso em: 11 nov. 2021. 136 Unidade IV Saiba mais Quersaber mais sobre a empresa que desenvolveu o aplicativo? Então acesse o site da Media Glass: Disponível em: https://www.mediaglass.com.br/. Acesso em: 11 nov. 2021. 8.3.4 Autonomia de trabalho Os profissionais de logística estão cada vez mais autônomos diante de tantas tecnologias. A tecnologia avançada, a transformação digital e a implantação da cultura de inovação nas empresas são fatores que incentivam a capacitação para aumentar e ampliar o conhecimento dos colaboradores do setor logístico. Perceba, portanto, que você está no caminho correto, qualificando‑se, e que o importante é ter em mente que sempre é necessária a qualificação para estar apto a utilizar as novas tecnologias. 8.3.5 Reflexão digital Você percebeu que a tecnologia é uma das novas formas de administração das empresas, quer seja na área logística ou em qualquer outra área da empresa. A logística integrada com a transformação digital tornou‑se mais eficiente com os dados transportados corretamente, o que possibilitou maior eficiência no atendimento ao cliente. Saiba mais Você já refletiu sobre a importância da tecnologia na área logística? Para conhecer um pouco mais sobre o assunto e ver como essa área vem evoluindo, leia o texto a seguir, que traz um panorama sobre a transformação digital na logística: CARGO X. Transformação digital na logística: um panorama completo sobre o assunto. 2021. Disponível em: https://bit.ly/2YBNTS6. Acesso em: 11 nov. 2021. 8.3.6 Redes hiperconectadas Conforme Ballou (2006), o planejamento de redes é muito complexo, pois considera a determinação do número de instalações, sua localização e a alocação dos mercados consumidores. A decisão que deve ser tomada vem tendo auxílio nas novas tecnologias, principalmente nas redes hiperconectadas. 137 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO O planejamento de redes, hoje em dia, deve levar em conta a hiperconectividade. Observação A palavra hiperconectividade ainda não tem um significado nos dicionários, mas já é uma realidade em nossas vidas (POSITIVO TECNOLOGIA, 2018). Pense no jeito como você vive hoje. Você sentiria muita falta se tivesse que viver sem internet, redes sociais, apps entre outros? Atualmente é muito difícil viver sem um elemento de conectividade, o que vale tanto para nós quanto para os consumidores e para as empresas. Portanto, é necessário que as empresas se adaptem a esse novo cenário, de mudanças constantes. Dentre os principais elementos necessários para se obter conectividade, geralmente, temos: • segurança da informação; • comunicação omnichannel; • mobile; • crossdocking; • totem de autoatendimento em loja física; • atendimento em tempo real – os chatbots e outros recursos da inteligência artificial; • virtualização de servidores e cloud computing. Saiba mais Leia sobre esses elementos em: POSITIVO TECNOLOGIA. A hiperconectividade nos tempos atuais. Panorama Positivo, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3F7ly5P. Acesso em: 28 ago. 2021. 138 Unidade IV Resumo O cenário das organizações é muito competitivo e um ambiente que requer muitas estratégias é o comércio. Para isso é necessário investir em tecnologias para se diferenciar e atingir o cliente. O CRM é uma dessas tecnologias, que tem como função manter um cadastro atualizado dos clientes, por meio do qual é possível monitorar todos de forma eficaz. Outra tecnologia importante é o ERP, que favorece a análise de dados e processos. Com isso, o gestor toma decisões mais precisas, com o objetivo de elevar o crescimento e a rentabilidade da empresa. O código dos materiais ou código de barras surgiu para facilitar a vida das empresas e dos consumidores em sua agilidade de processos. Assim, para a empresa ficou mais viável o controle de estoque e para o cliente ficou muito mais fácil o pagamento nos caixas. A utilização do EDI tornou o pagamento dos clientes mais rápido. Após a efetivação de uma compra feita com o cartão de crédito, é realizada uma operação de transferência eletrônica de fundos na qual a conta do cartão de crédito passa a ter um débito correspondente ao valor da compra, e o mesmo valor é creditado na conta do supermercado. Paralelamente a essa operação, as informações sobre a venda dos produtos passam a ser transmitidas para toda a cadeia interligada, podendo chegar até o fornecedor de matéria‑prima básica. Podemos citar a tecnologia ECR e o rastreamento de frotas como aliados no atendimento diferenciado ao cliente. Como as tecnologias são tão diversas quanto as empresas na rede de suprimentos, há necessidade de uma gestão, neste caso, a supply chain management, que tem como função fazer a sincronização dos fluxos entre os elementos da rede. Novos formatos de clientes vão surgindo com necessidades cada vez mais específicas, ainda mais com o aumento das vendas on‑line. Estratégias como resiliência cibernética, realidade estendida, interfaces imersivas e redes hiperconectadas são exemplos de tecnologias utilizadas para encantar o maior objetivo das empresas, o cliente. 139 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO Exercícios Questão 1. (Enade 2012, adaptada) O intercâmbio eletrônico de dados (electronic data interchange – EDI) é um formato padrão para trocar dados de negócios. Uma mensagem EDI contém uma sequência de dados, por exemplo, preço, número de série e quantidade. O EDI é usado entre duas empresas que fazem sempre o mesmo tipo de transação, como as transações entre fornecedor e comprador. Os dados trafegam pela internet, integrando empresas independentemente do seu porte, da estrutura de tecnologia da informação ou do nível de conhecimento de seus funcionários. Logo, não há necessidade de software e treinamentos específicos para uso do sistema que opera em ambiente web. O EDI tem como benefício(s): I – A eliminação da necessidade de impressão, postagem, verificação e manuseio de inúmeros formulários e documentos comerciais. II – A redução de atrasos pela utilização de formatos padrão. III – A diminuição de custos com a redução do uso de papel, da postagem e da mão de obra. É correto o que se afirma em: A) I, apenas. B) III, apenas. C) I e II, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III. Resposta correta: alternativa E. Análise da questão O setor gráfico já verificou que o EDI pode eliminar grande parte dos sistemas baseados em papel. Além disso, com o EDI, a comunicação torna‑se mais aberta e precisa, o que pode propiciar redução nos custos operacionais, feita pela diminuição do custo de mão de obra e do material associado à impressão e ao envio de documentação. Além disso, a produtividade é aumentada pela rapidez da transmissão de informações obtida com o uso do EDI. 140 Unidade IV Questão 2. (Enade 2015, adaptada) Leia o texto a seguir: As ferramentas de tecnologia de informação possibilitam às organizações maximizarem a comunicação com os diversos integrantes de uma cadeia de suprimentos, consequentemente, agregar valor aos produtos. O serviço ao cliente, componente essencial da estratégia da logística, é afetado diretamente pelos sistemas de informações logísticas. Adaptado de: CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. A partir do texto anterior, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I – O EDI permite que as organizações façam pedidos de compras instantâneos, o que gera rapidez nas transações e oferece ganhos de eficiência e responsividade, mas, em relação ao compartilhamento de informações, que é vital para as cadeias de suprimentos, a internet apresenta vantagens sobre o EDI. porque II – No comércio eletrônico, os elementos de pré‑transação permitem aos clientes conhecerem com exatidão o nível de serviço que lhes será prestado; com isso, é possível estabelecer os planos de contingência para enfrentar prejuízos, bem como assegurar aos clientes a reposição de mercadorias e dispensar os sistemasde previsão de demandas. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II justifica a I. B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II não justifica a I. C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. D) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. E) As asserções I e II são proposições falsas. Resposta correta: alternativa C. 141 LOGÍSTICA INTEGRADA: PRODUÇÃO E COMÉRCIO Análise das asserções I – Asserção verdadeira. Justificativa: o uso do EDI propicia: • alta produtividade interna e externa; • melhoria nos canais de comunicação entre a empresa e seus clientes (e fornecedores); • aumento da competitividade internacional; • redução dos custos operacionais. II – Asserção falsa. Justificativa: não existem elementos de pré‑transação que possam garantir o comportamento do vendedor. 142 REFERÊNCIAS Audiovisuais HUB Natura. 2015. 1 vídeo (4:58). Publicado por SSI Schaefer Brasil. Disponível em: https://bit.ly/3C4diSf. Acesso em: 9 out. 2020. MAUÁ: o imperador e o rei. Direção: Sergio Rezende. Brasil: Lagoa Cultural, 1999. 135 min. NATURA: Centro de Distribuição São Paulo. 1 vídeo (6:00). Publicado por SSI Schaefer Brasil. Disponível em: https://bit.ly/3Hck6Rl. 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