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RECEITUÁRIO DE NOTIFICAÇÃO

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receituário de notificação 
T I P O A E T I P O B 
 
Ana Maria Ramos – ODONTOLOGIA 2021.2 – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA 
 O cirurgião-dentista tem 
prerrogativas no receituário de cor 
amarela e cor azul, que são receituários de 
notificação, para que sejam prescritas as 
drogas corretamente. 
 De acordo com a portaria n° 344, 
de 12 de maio de 1998: Aprova o 
regulamento técnico sobre substâncias e 
medicamentos sujeitos a controle 
especial. 
 Notificação da receita: 
- Exigida na prescrição de drogas 
entorpecentes ou psicotrópicas 
- A notificação A poderá conter no 
máximo 5 ampolas por receituário para o 
tratamento ou para as demais formas 
farmacêuticas de modo que a quantidade 
corresponda a 30 dias de tratamento. 
- A notificação B a quantidade de ampolas 
deverá corresponder a 60 dias. 
 O profissional pode ter acesso a 
esse receituário de notificação A e B, o 
prescritor deve dirigir-se ao órgão de 
vigilância sanitária local para efetuar seu 
cadastro e preencher a requisição da 
notificação de receita, que permite a 
retirada da numeração para confeccionar 
os talonários de NRB ou NRB2 
 A notificação de receita é o 
documento que autoriza a dispensação de 
medicamentos à base de outras 
substâncias que estão suspeitas ao 
controle especial. Este documento legal 
fica retido nas farmácias para evitar a 
venda de drogas entorpecente de forma 
ilícita. 
RECEITUÁRIO DE NOTIFICAÇÃO 
TIPO A 
 Existem 3 listas nesse receituário: 
Lista A-1, a qual engloba os entorpecentes 
independente da dose, como por exemplo 
a metadona e a morfina (prescrita em 
ambiente hospitalar, normalmente); Lista 
A-2 englobam os entorpecentes dose-
dependente, exemplo tramadol e a 
codeína; Lista A-3 se enquadram os 
psicotrópicos, como a anfetamina e seus 
derivados. 
RECEITUÁRIO DE NOTIFICAÇÃO 
TIPO B 
 Nesse receituário tem-se apenas 
duas listas. Lista B-1: que são os 
psicotrópicos como os benzodiazepínicos 
(alprazolam, bromazolam, fenobarbital-
anticonvulsivante); a Lista B-2: 
psicotrópicos anorexígeno compostos 
pelo aminorex e anfepramona. 
 Quanto a notificação de receita A 
quanto a B precisa de preenchimento. No 
caso do preenchimento da receita B temos 
que indicar: 
• Sigla da unidade de federação, 
exemplo: Pernambuco (26); 
• Identificação numérica – 
sequência numérica fornecida 
pelo órfão que deve ser precedida 
com o numero da UF, impresso na 
gráfica; 
• Identificação do eminente (quem 
prescreve o medicamento) – 
nome, endereço, telefone, n° do 
CRO, nome e endereço da 
instituição, com o número do 
CNPJ. 
• Identificação do paciente – nome 
e endereço completo 
• Medicamento ou substância – 
prescrito sob forma de 
Denominação Comum Brasileira 
(DCB) 
• Quantidade e forma farmacêutica 
– quantidade (algarismo e 
extenso) necessária constando a 
dosagem ou concentração por 
unidade da posologia. 
receituário de notificação 
T I P O A E T I P O B 
 
Ana Maria Ramos – ODONTOLOGIA 2021.2 – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA 
• Posologia – quantidade que o 
paciente irá utilizar por dia ou por 
hora 
• Data da emissão – tenha atenção 
pois a receita tem validade de 30 
dias a partir da data de emissão. 
• Assinatura do eminente – depois 
de analisar todos os dados, o 
eminente deve assinar a 
notificação da receita; 
• Identificação do comprador – 
nome completo do comprador, 
numero do documento de 
identificação (RG e CPF), endereço 
e telefona; 
• Carimbo do fornecedor – nome do 
vendedor que dispensou o 
medicamento e a data. 
• Identificação da gráfica – nome 
endereço completo e CNPJ, 
impresso no rodapé do 
receituário 
• Número desta impressão – n° 
inicial e final da impressão 
autorizada pelo órgão (ANVISA). 
 
RELAÇÃO COR DE RECEITUÁRIO E 
DROGA 
AMARELA ENTORPECENTES E 
PSICOTRÓPICOS A1, A2 E A3 
AZUL PSICOTRÓPICOS B1 E B2 
BRANCA RETINÓIDES C2 
BRANCA IMUNOSSUPRESSORES C3 
 
A notificação referente aos 
grupos amarelo e azul, deverão 
ser firmadas por profissional 
devidamente inscrito no CRM, 
CRMV ou CRO. A notificação 
referente ao grupo branco deverá 
ser firmada por profissional 
devidamente inscrito no CRM. 
 
 
 
SISTEMA NACIONAL DE 
GERENCIAMENTO DE PRODUTOS 
CONTROLADOS (SNGPC) 
 É um sistema no qual a ANVISA 
recebe informação sobre a movimentação 
de entrada e saída dos medicamentos 
sujeitos a controle especial (analgésico de 
origem central, entorpecente, 
neurolépticos). 
OBJETIVOS 
1. Monitorar a dispensação de 
medicamentos e substâncias 
entorpecentes e psicotrópicas e seus 
precursores; 
2. Otimizar o processo de escrituração 
3. Permitir o monitoramento de hábitos 
de prescrição e consumo de 
substâncias controladas em 
determinada região para propor 
políticas de controle; 
4. Captar dados que permitam a geração 
de informação atualizada e fidedigna 
para o SNVS para tomada de decisão 
5. Dinamizar as ações da vigilância 
sanitária 
 
PRESCRIÇÃO MÉDICA E 
RECEITUÁRIO BRANCO 
Tanto o amarelo, quanto o azul ou 
branco é uma autorização por escrito, de 
um profissional de saúde, para um 
paciente específico adquirir um 
determinado medicamento. Na receita 
branca consta uma rotina de cuidados 
com a saúde que o paciente deve seguir 
para determinado tratamento. 
A prescrição é um documento legal 
pelo qual estão sujeitos a legislação de 
controle e vigilância sanitária, quem 
prescreve e quem dispensa o 
medicamento. 
receituário de notificação 
T I P O A E T I P O B 
 
Ana Maria Ramos – ODONTOLOGIA 2021.2 – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA 
NORMAS LEGAIS PARA 
PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 No SUS as prescrições pelo 
profissional responsável adotarão a 
Denominação Comum Brasileira (DCB) 
ou, na sua falta, a Denominação Comum 
Internacional (DCI), ou seja, não se 
prescreve pelo nome do medicamento e 
sim pelo princípio ativo da droga. 
Nos serviços privados, a 
prescrição ficará a critério do prescritor, 
podendo ser pelo nome genérico ou 
comercial, que deverá ressaltar, quando 
necessária, a intercambialidade. 
OBS.: INTERCAMBIALIDADE – é a troca 
do medicamento de referência pelo 
genérico. No caso de o prescritor decidir 
pela não intercambialidade, essa 
manifestação deverá ser feita por escrito, 
de forma clara e legível e inequívoca. Não 
sendo permitido a colagem de etiquetas 
ou carimbos para tal manifestação. “não 
autorizo o uso de genérico” – deve ser 
vendido o original. 
 A prescrição deve conter: 
a. Identificação do paciente 
b. Forma de uso: local, interno, 
externo, tópico(bochecho) 
c. Nome do fármaco 
d. Concentração do fármaco 
e. Quantidade total a ser fornecida 
f. Dosagem por utilização 
g. Via de administração 
h. Intercalo de tempo entre as 
dosagens 
i. Período de utilização (dias) 
j. Data da prescrição 
k. Nome do CD 
l. Registro no CRO 
MEDICAMENTOS GENÉRICOS 
São medicamentos que têm as 
mesmas características e produzem no 
organismo os mesmos efeitos que 
um medicamento de marca, mas não 
têm nome comercial e são vendidos 
pelo princípio ativo (substância que 
produz os efeitos terapêuticos). 
COMO IDENTIFICAR UM 
MEDICAMENTO GENÉRICO 
Deve conter: 
a. Princípio ativo – os medicamentos 
genéricos não tem nome 
comercial, mas o princípio ativo 
b. Lei que o medicamento faz parte – 
LEI DOS MEDICAMENTOS 
GENÉRICOS: lei n° 9.787, de 10 de 
fevereiro de 1999 na qual garante 
a qualidade do medicamento 
através da ANVISA, todo 
laboratório deve se submeter a 
inspeção de boa prática de 
fabricação, e depois de produzido 
o medicamento, ele deve passar 
por um teste de qualidade. 
Estimula a concorrência e 
variedade de ofertas no mercado 
de medicamento, passa a ter um 
maior investimento na qualidade 
dos medicamentos disponíveis, 
reduzindo o custo dos 
medicamentos e facilitando o 
acesso a adesão da população ao 
tratamento de doenças. 
c. Identificação de medicamentogenérico 
 
MEDICAMENTOS SIMILAR 
Podemos diferenciar somente em 
características relativas ao tamanho e 
forma do produto, prazo de validade, 
embalagem, rotulagem excipientes, 
veículo, devendo sempre ser identificado 
por nome comercial ou marca. 
 Além disso, os medicamentos 
similares possuem nome comercial ou 
marca, enquanto o medicamento 
receituário de notificação 
T I P O A E T I P O B 
 
Ana Maria Ramos – ODONTOLOGIA 2021.2 – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA 
genérico possui a denominação 
genérica do princípio ativo, não 
possuindo nome comercial. 
MEDICAMENTOS ESSENCIAIS 
 São medicamentos essenciais 
para que o paciente tenha uma vida 
normal diante da patologia que ele 
apresente. O decreto n° 7.508 de 28 de 
junho de 2011, que regulamenta a Lei n° 
8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe 
que “a Rename compreende a seleção e a 
padronização de medicamentos indicados 
para atendimento de doenças ou de 
agravos no âmbito do SUS” e também que 
“a cada dois anos, o Ministério da Saúde 
consolidará e publicará as atualizações da 
Rename e do respectivo FTN (Formulário 
Terapêutico Nacional). Lista de Rename 
(antidepressivos, antineoplásicos, 
medicamentos para lupos, medicamentos 
para diabetes, glaucomas ...) 
 Os medicamentos essenciais são 
aqueles destinados a atender às 
necessidades prioritárias de saúde. É 
objetivo tanto da Polícia Nacional de 
Medicamentos (PNM) como da Polícia de 
Assistência Farmacêutica. 
 A Relação Nacional de 
Medicamentos Essenciais (Rename) é 
uma lista de medicamentos que deve 
atender às necessidades de saúde 
prioritárias da população brasileira. Deve 
ser um instrumento mestre para as ações 
de assistência farmacêutica no SUS. 
 É composta por órgãos 
governamentais, incluindo instâncias 
gestoras do SUS, universidades, entidades 
de representação de profissionais da 
saúde e o Conselho Federal de Farmácia. 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 Sólidas são a base de pó, oriundas 
de drogas vegetais ou animais de 
substâncias químicas sintéticas 
1. Comprimidos 
Apresenta tamanho e formato variado, 
obtidos a partir da compressão de pó de 
substâncias medicamentosas secas, com 
ou sem excipiente. Existem comprimidos 
que podem se dissolver na cavidade oral, 
estômago, intestino ou dissolvidos em 
água antes de serem ingeridos. 
 São de fáceis administração, 
podem ser fracionados e conservados por 
mais tempos 
2. Cápsulas 
Elas se apresentam como estruturas 
gelatinosas de forma e dimensão variada. 
No interior está contida substâncias 
sólidas, líquidas ou pastosas e podem ser 
de dois tipos: gelatinosas ou gelatinosa 
queratinizada glutarinizada ou revestida 
por resina policlínicas resistente ao suco 
gástrico. 
Permite a administração de drogas com 
sabor desagradável e permite liberar o 
princípio ativo de forma prolongada. 
3. Drágeas 
São comprimidos com um ou mais 
revestimentos seguidos de polimento. 
Tem por objetivo evitar alteração dos 
princípios ativos, evitar úlcera sobre a 
mucosa, eliminar o sabor e odor 
desagradável facilitando a deglutição. 
 Dentre as formas líquidas tem-se 
a emulsão (constituído por dois líquidos 
que não se misturam, como água/óleo), 
suspensão (fórmula líquida viscosa, como 
o líquido e sólido insolúvel), xarope 
(forma aquosa que contém 2/3 de seu 
peso formado por sacarose ou açúcares) e 
o elixir (forma líquida hidro-alcoólica, 
aromática, edulcorante, com sacarose ou 
sacarina). 
 SOLUÇÃO é uma substância 
homogênea, formada da água e álcool. Ela 
receituário de notificação 
T I P O A E T I P O B 
 
Ana Maria Ramos – ODONTOLOGIA 2021.2 – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA 
é administrada por via oral, 
apresentando-se com solução oral ou 
gotas. Além do princípio ativo do 
medicamento. 
A solução contém: 
• Corretivo de sabor - Ciclamato de 
sódio e sacarina 
• Cor - Corante amarelo 
• Conservante - Benzoato de sódio 
• Estabilizante - Metabissulfito de 
sódio 
• Veículo - Polietileno glicol e água 
deionizada 
Solução injetável: são soluções ou 
suspensões estéreis, livre de pirógenos, 
em geral a solução é isotônica, 
acondicionada em ampola ou frasco 
ampola. A vantagem essa forma é a sua 
absorção rápida e segura, não sofrendo 
ação do suco gástrico. Contudo, a 
desvantagem é a necessidade de assepsia, 
para não levar microrganismo para o 
músculo ou sistema circulatório, dor na 
aplicação o que dificulta a 
autoadministração, além do maior custo

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