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NOME: MARIA LUIZA SILVEIRA CAMPOS RGM: 
22913807 
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL 
CURSO: LETRAS – PORTUGUÊS/INGLÊS 
DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO EM LÍNGUA PORTUGUESA 
ATIVIDADE REFLEXIVA I 
 
Os Protagonistas do Processo Ensino/Aprendizagem da 
Língua Portuguesa 
 A Língua Portuguesa propriamente dita é natural e constantemente ensinada 
e desenvolvida no cotidiano de cada um de nós. Contudo, cabe ao professor o 
papel de mediação e parceria com o aluno, de modo que o educando desenvolva 
interesse e eloquência no aprendizado. 
 Paulo Freire, em seu livro chamado Educação como Prática da Liberdade, 
apresenta a seguinte teoria: 
A educação das massas se faz, assim, algo absolutamente 
fundamental entre nós. Educação que, desvestida de roupagem 
alienada e alienante, seja uma força de mudança e libertação. 
(FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Ed. 
Paz e Terra, 1967, p.36) 
Diante do presente cenário, vale salientar que o papel do professor não só 
transforma a vida do educando, mas também o liberta, tornando assim, o 
aprendizado uma fundamental ferramenta de emancipação intelectual e 
sobretudo, de liberdade. 
Portanto, o professor como principal atuante na linha de frente da educação deve 
dimensionar o tamanho da responsabilidade que tem, de forma que aplique em 
sala de aula uma metodologia que seja coerente com o contexto no qual sua 
escola está inserida, afinal, o professor é a ponte para a formação de todas as 
outras profissões existentes. 
O processo de ensino/aprendizagem não se resume apenas no que tange ao 
papel do professor. O aluno é uma peça fundamental para que todo o trabalho 
aplicado durante o ano letivo seja desenvolvido com êxito. 
Importante ressaltar que, cada aluno aprende de uma maneira diferente, 
portanto imperioso se afigura o olhar individual do professor para cada educando 
e a aplicação de metodologias que atendam às necessidades de cada um, 
possibilitando que o interesse do mesmo venha a ser potencializado na medida 
em que ele vá adquirindo novos conhecimentos. Para tanto, a “Teoria das 
Inteligências Múltiplas” desenvolvidas por Howard Gardner (1985) traz 8 (oito) 
habilidades específicas que visam a metodologias que se adequam às diferentes 
formas de aprendizado e isso é extremamente importante para que o aluno se 
sinta à vontade para aprender, independentemente se sua facilidade é na área 
de exatas ou de humanas. 
A escola por sua vez, tem um papel social extremamente importante na vida não 
só do aluno, mas também do professor. 
O papel da escola é também de formar o caráter dos indivíduos que ali habitam, 
formar cidadãos para serem pessoas de bem, por meio do conhecimento, da 
socialização e da prática do respeito mútuo. Diante disto, Maria Lúcia de Arruda 
Aranha dispõe o seguinte: 
A educação deve instrumentalizar o homem como um ser capaz de agir 
sobre o mundo e, ao mesmo tempo, compreender a ação exercida. A 
escola não é a transmissora de um saber acabado e definitivo, não 
devendo separar teoria e prática, educação e vida. (ARANHA, Maria 
Lúcia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 1996, 
p.52). 
Portanto, na escola o aluno aprende a conviver com pessoas que possuem 
diferentes vivências, experiências e aprende que o respeito unido à educação e 
conhecimento é a principal chave para a formação de um mundo melhor. 
Uma das ferramentas fundamentais para mediação do processo de 
ensino/aprendizagem é o material didático. É ele o ponto de partida para o 
professor transmitir conhecimento e saberes para os alunos. 
Ele atua como suporte para que o professor consiga desenvolver nos alunos o 
interesse pela leitura, amplie seus conhecimentos discursivos, semânticos e 
gramaticais, entre outros. 
Quando falamos em material didático, a abrangência é muito grande. No 
momento em que vivemos, é imprescindível que o professor faça bom uso da 
criatividade, utilizando todos os instrumentos possíveis para fomentar o interesse 
dos alunos, seja por meio de jogos, música, filmes ou até mesmo a internet. 
No que tange ao plano de ensino, o professor deve estar sempre atento aos 
objetivos a serem alcançados pelos alunos e os recursos que serão adotados 
para facilitar e motivar a aprendizagem. É evidente que o aluno é coparticipante 
no processo de elaboração do plano de ensino, haja vista que, a eficácia do 
mesmo será avaliada na medida em que as aulas vão se realizar e na forma com 
que os alunos vão se desenvolver diante da metodologia escolhida, podendo 
sempre ser ajustado. 
Portanto, deverá sempre ser analisado o conteúdo, as estratégias de 
aprendizagem, os recursos que serão utilizados para aplicação e também a 
avaliação a ser efetuada, pois com base nestes itens alhures descritos o 
professor irá se certificar se o plano de ensino adotado está sendo eficaz para 
os alunos, e caso não seja, deverá ser aperfeiçoado para que ocorra o melhor 
aproveitamento possível. 
Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para 
sua produção ou a sua construção. Quem ensina, aprende ao ensinar 
e quem aprende, ensina ao aprender.’ (Paulo Freire, Pedagogia da 
Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Ed. 
Paz e Terra, 2003, p.47). 
 
Referências: 
 
GARDNER, Howard. Teoria das Inteligências Múltiplas, 1985. 
 
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação. São Paulo: Moderna, 
1996. 
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Ed. Paz e 
Terra, 1967. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática 
educativa.. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2003.

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