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Aula 4 Doenças Arteriais

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Doença Arterial Periférica (DAP) 
 Também chamada de Doença Arterial 
Obstrutiva Periférica (DAOP). Se trata de uma 
doença aterosclerótica em qualquer artéria do 
corpo (menos do SNC e do coração). 
 A placa aterosclerótica vai se desenvolver e 
acumular entre as camadas íntima e média da 
artéria, estreitando a luz/lúmen do vaso gerando 
uma baixa perfusão e aumento da pressão. 
o A alta pressão pode gerar o rompimento 
do vaso e, com isso, o sangue pode 
formar trombos. 
 
 
Fatores de Risco 
 O fator de risco é a pré-disposição a pegar a 
doença, para a DAP são: idade, sexo, etnia, 
tabagismo, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, 
hipercolesterolemia e obesidade. 
Exames 
 Duplex-scan (ecodoppler vascular – único 
feito sem contraste). 
 Angiografia. 
 Angiotomografia. 
 Angiorressonância. 
Diagnóstico Clínico 
 Índice Tornozelo-Braço (ITB): avalia a 
diferença de pressão entre MMII e MMSS. 
o Indicação: ligado aos sinais e sintomas e 
fator de risco. 
o Materiais: doppler + esfigmomanômet. 
o Pega a maior pressão sistólica das 
artérias: dorsal do pé, tibial posterior e 
braquial. 
o ITB = PASMMII / PASMMSS 
 0,91 < ITB > 1,40 = Resultado normal. 
 ITB ≤ 0,90 = DAP/DAOP. 
 ITB ≥ 1,41 = Resultado inconclusivo. 
 
 Anamnese e Exame físico. 
 Claudicação intermitente (dor muscular, 
paciente mancando): sintoma típico. 
o Dor na região muscular que está 
sofrendo redução do fluxo sanguíneo 
durante a caminhada. 
o Diminui ou desaparece com repouso. 
o Limitação na mesma distância, 
influenciada pelo esforço. 
 Dor em repouso: sintoma grave. 
o Piora da dor durante à noite, pois o 
sangue não estará indo tanto para os 
MMII como deveria ou estaria durante o 
dia. 
 Sintomas diferentes entre indivíduos: 
circulação colateral. 
Sinais e Sintomas 
 Diminuição ou ausência de pulso. 
 Diminuição da temperatura. 
 Palidez. 
 Cianose. 
 Lesão da pele (trófica). 
 Gangrena/Necrose. 
Prognóstico 
 Baixa probabilidade de doença grave. 
 Aumento do risco de IAM (Infarto 2x) ou 
AVC (3x). 
Funcionalidade 
 Limitação da caminhada. 
 Prejuízo das AVDs. 
 Redução da velocidade de marcha. 
 Aumento do risco de quedas. 
 Aumento do custo metabólico. 
 Sedentarismo. 
Tratamentos 
 Mudança no estilo de vida: 
o Fatores de risco. 
o Dieta. 
o Exercício. 
 Medicamentos: 
o Controle do colesterol. 
o Antiagregante plaquetário. 
o Controle da pressão arterial. 
 Cirurgia: 
o Revascularização. 
o Endarterectomia. 
Doenças Arteriais 
 
o Stent. 
o Amputação. 
Exercícios Aeróbios 
 Caminhada (mais tradicional) para levar a 
uma indução do sintoma claudicante (tratamento 
recomendado em diretrizes). 
 Exercícios aeróbios alternativos. 
 Frequência, duração e intensidade – 
objetividade. 
o Frequência: 3 – 5 vezes por semana. 
o Duração: mínimo de 30 minutos 
(exercício aeróbio). Aquecimento e 
desaquecimento de 5 – 10 minutos. 
o Intensidade: 
 Leve (períodos longos): sem 
sintomas. 
 Alta (períodos curtos): com 
sintomas. 
 FCTreinamento menor que da 
reabilitação cardíaca. 
Exercícios Resistidos 
 Tratamento complementar ao aeróbio. Deve 
fortalecer a musculatura por causa das alterações 
oriundas da própria DAP. 
 Frequência: 3x por semana. 
 Intensidade: 3 séries de 6 – 15 repetições. 
 Duração: 12 – 24 semanas.