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Doença Arterial Periférica (DAP) Também chamada de Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP). Se trata de uma doença aterosclerótica em qualquer artéria do corpo (menos do SNC e do coração). A placa aterosclerótica vai se desenvolver e acumular entre as camadas íntima e média da artéria, estreitando a luz/lúmen do vaso gerando uma baixa perfusão e aumento da pressão. o A alta pressão pode gerar o rompimento do vaso e, com isso, o sangue pode formar trombos. Fatores de Risco O fator de risco é a pré-disposição a pegar a doença, para a DAP são: idade, sexo, etnia, tabagismo, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, hipercolesterolemia e obesidade. Exames Duplex-scan (ecodoppler vascular – único feito sem contraste). Angiografia. Angiotomografia. Angiorressonância. Diagnóstico Clínico Índice Tornozelo-Braço (ITB): avalia a diferença de pressão entre MMII e MMSS. o Indicação: ligado aos sinais e sintomas e fator de risco. o Materiais: doppler + esfigmomanômet. o Pega a maior pressão sistólica das artérias: dorsal do pé, tibial posterior e braquial. o ITB = PASMMII / PASMMSS 0,91 < ITB > 1,40 = Resultado normal. ITB ≤ 0,90 = DAP/DAOP. ITB ≥ 1,41 = Resultado inconclusivo. Anamnese e Exame físico. Claudicação intermitente (dor muscular, paciente mancando): sintoma típico. o Dor na região muscular que está sofrendo redução do fluxo sanguíneo durante a caminhada. o Diminui ou desaparece com repouso. o Limitação na mesma distância, influenciada pelo esforço. Dor em repouso: sintoma grave. o Piora da dor durante à noite, pois o sangue não estará indo tanto para os MMII como deveria ou estaria durante o dia. Sintomas diferentes entre indivíduos: circulação colateral. Sinais e Sintomas Diminuição ou ausência de pulso. Diminuição da temperatura. Palidez. Cianose. Lesão da pele (trófica). Gangrena/Necrose. Prognóstico Baixa probabilidade de doença grave. Aumento do risco de IAM (Infarto 2x) ou AVC (3x). Funcionalidade Limitação da caminhada. Prejuízo das AVDs. Redução da velocidade de marcha. Aumento do risco de quedas. Aumento do custo metabólico. Sedentarismo. Tratamentos Mudança no estilo de vida: o Fatores de risco. o Dieta. o Exercício. Medicamentos: o Controle do colesterol. o Antiagregante plaquetário. o Controle da pressão arterial. Cirurgia: o Revascularização. o Endarterectomia. Doenças Arteriais o Stent. o Amputação. Exercícios Aeróbios Caminhada (mais tradicional) para levar a uma indução do sintoma claudicante (tratamento recomendado em diretrizes). Exercícios aeróbios alternativos. Frequência, duração e intensidade – objetividade. o Frequência: 3 – 5 vezes por semana. o Duração: mínimo de 30 minutos (exercício aeróbio). Aquecimento e desaquecimento de 5 – 10 minutos. o Intensidade: Leve (períodos longos): sem sintomas. Alta (períodos curtos): com sintomas. FCTreinamento menor que da reabilitação cardíaca. Exercícios Resistidos Tratamento complementar ao aeróbio. Deve fortalecer a musculatura por causa das alterações oriundas da própria DAP. Frequência: 3x por semana. Intensidade: 3 séries de 6 – 15 repetições. Duração: 12 – 24 semanas.
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