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DRGE Sintomas Típicos: Pirose e Regurgitação Obs: 2 sintomas associados chance de DRGE > 90%. Sintomas Atípicos: Esôfago (Globo histérico (bolo alimentar na garganta causado pelo acumulo de muco que gera tosse), Dor torácica; Pulmão (Sibilos, Tosse crônica, PNM de repetição ...); Otorrino (OMA, Sinusite, Úlceras, Pólipos, Rouquidão, Neoplásias); Boca (Halitose, Aftas, Dentes mal preservados) EXAMES DE IMAGEM: Endoscopia digestivas alta (EDA): Identificar esofagite e descartar gravidade; Seguimento PHmetria: caracterizar DRGE e a relação da dor com o refluxo. É o exame padrão ouro para diagnóstico, mas pouco usado por ser caro e muito desconfortável. O exame dura 24h e por meio de uma sonda nasal é implantado um sensor de pH que fará a medição. É importante jejum de 6h para evitar enjoos e o paciente volta para casa e anota a hora e o que comeu em cada refeição, assim como monitora o valor do pH (15 – 30min) Manometria: mostra a gravidade da hipotonia do EEI (< 6mmhg) e diagnosticar disturbios da motilidade primários ou secundários. (esclerodermia, diábetes, etc).Passa-se uma sonda com um sensor de pressão que avalia a pressão do EEI. Estudo contrastado Esôfago: Exame reed: a radiografia contrastada do esôfago, estômago e duodeno avalia a morfologia do trata e tempo de trânsito. Muito usado em crianças para avaliar falhas estruturais como atresia e estenose. ALTERAÇÕES NAS IMAGENS DE ESTÔMAGO Síndrome dispépticas Avalia úlceras e gastrite. Se o paciente possui dor em jejum (acidez estomacal agride mucosa) é ulcera SE o paciente tem dor com o consumo de determinados alimentos é gastrite o Dor epigástrica o Queimação o Ritmicidade o Clocking ( despertar noturno ) o Relação de melhora ou piora com determinados alimentos o Náuseas, Vômitos, plenitude, etc... DIAGNÓSTICO: Endoscopia Digestiva Alta é padrão ouro o Vantagens: Visualização morfológica; Biópsia Teciduais; Controle Clínico de Cicatrização. Ela faz ao mesmo tempo a identificação da lesão e pesquisa a H. pylori o Indicações: Idade acima de 40 anos; Sintomas Constitucionais; História Familiar; Falha no tratamento clínico Úlcera com exsudato úlcera inicial Úlcera com necrose + exsudato (+ risco de haver perfuração) e sangramentos (friável) Na gastrite a mucosa fica toda avermelhada Pesquisa de H. Pylori o Métodos Diretos: pesquisa histológica; Atividade da Urease; Cultura (Invasivos); o Métodos Indiretos: Teste respiratório com uréia; antígeno fecal; sorologia (IgG e IgM) (não invasivos) ATIVIDADE DA UREASE Na endoscopia se coleta de 3 a 4 fragmentos que deverão ser alocados em frascos que contém ureia e então forma- se uma reação química. Positivo (rosa): quando a bactéria que possui a enzima urease consegue degradar a ureia, dando origem à amônia e bicarbonato, sendo essa reação percebida por meio da alteração da cor do meio, que passa de amarela para rosa/ vermelho porque o bicarbonato liberado torna o meio mais básico. Negativo (amarelo): quando não há mudança na cor do meio, indicando que a bactéria não possui a enzima. TESTE RESPIRATÓRIO COM URÉIA CANCER GASTRICO - EDA Padrão-ouro Lesão expansiva com risco de sangramentos. Pode haver hemorragias e por isso anemias podem ser comuns (menos hemoglobina) As biópsias são feitas com pelo menos dez fragmentos retirados de diferentes locais do estomago. Ultrassonografia endoscópica Tem como objetivos o estudo da parede gástrica, avaliação de adenomegalias e invasão de estruturas adjacentes Com a sonda usada na endoscopia o ultrassom chega até a parte interna do estomago, permitindo avaliar internamente a parede. No caso abixo temos um carcinoma que pode ser identificado pela descontinuação da parede do estomago; ROTEIRO DA PRÁTICA L.R.L, sexo feminino, 20 anos, parda, estudante, natural e procedente de Salvador. Paciente encaminhada ao ambulatório de gastroenterologia com história de queimação retroesternal há 5 anos. Anteriormente o sintoma se apresentava de forma esporádica, mas nos últimos 6 meses, a frequência e a intensidade dos episódios aumentaram. Atualmente apresenta episódios todos os dias da semana com piora após refeições volumosas e após deitar-se, além de ser acompanhada de regurgitação; sem fator de melhora. Refere que associado a esses sintomas, apresenta tosse seca e rouquidão. Nega náuseas, vômitos, diarreia, odinofagia, disfagia, hematêmese, perda ponderal e halitose. Nega uso de medicamentos contínuos e alergias. Nega tabagismo e etilismo. Refere que possui uma alimentação bem desregulada, abusando de pães, fast food e comidas processadas. Ao exame físico, a paciente encontrava-se em bom estado geral, lúcida e orientada em tempo e espaço, vigil, sem linfadenomegalias, afebril (36,3ºC), corada, hidratada, anictérica, acianótica, normopneica (12 irp), normocárdica (78 bpm) e normotensa (120×80 mmHg). Peso: 53 kg. Altura: 1,61m. IMC: 20,4. Exame de cabeça e pescoço apresenta erosão do esmalte dentário e irritação na faringe. Aparelho respiratório com expansibilidade preservada, FTV preservado, murmúrio vesticular bem distribuído sem ruídos adventícios. No aparelho cardiovascular, apresenta ictus visível e palpável no 5º EIC na linha hemiclavicular esquerda, com bulhas rítmicas e normofonéticas, sem sopros. No exame abdominal, apresenta abdômen plano RHA normais, timpânico, espaço de Traube livre, hepatimetria sem alterações, indolor à palpação. Com base no quadro clínico da paciente, qual hipótese diagnóstica devemos considerar para essa paciente? DRGE (DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO) Qual exame é considerado padrão-ouro para confirmar o diagnóstico dessa paciente? pHmetria 1. Identifique o exame de imagem, as estruturas apontadas nas setas e descreva uma indicação para a realização deste exame: O exame é uma endoscopia digestiva alta que destaca o esôfago (parece que desce – buraco negro - pode haver pregas). Ela é indicada para afastar gravidade associado ao quadro de DRGE. 2. Identifique o exame de imagem, as estruturas apontadas nas setas e descreva uma indicação para a realização deste exame: Acima temos o estômago e a seta mais inferior o duodeno. Esse exame é o reed (radiografia do estômago, esôfago e duodeno). Ele avalia a morfologia esofágica e o tempo de transito com a utilização de contrastes 3. Identifique o exame de imagem, as estruturas apontadas nas setas e descreva uma indicação para a realização deste exame: a seta indica o estômago em uma USG endoscópica. Ela permite o estudo da parede gástrica, avalia adenomegalias e invasão. 4. Identifique o exame de imagem, as estruturas apontadas nas setas e descreva uma indicação para a realização deste exame: o órgão é o estomago (sua margem é elevada, parece que está saindo – o orifício tende a ser menor pois identificamos o intestino) em uma endoscopia digestiva alta. Ela permite realizar biópsia gástrica e pesquisa H.pylori. O trato gastrointestinal é um tubo oco composto pelo esôfago, estômago, intestino delgado, colon, reto e ânus. Cada região tem funções exclusivas, complementares e altamente integradas, que juntas servem para regular a ingestão, o processamento e a absorção dos nutrientes ingeridos e a eliminação de residuos. O esofago desenvolve-se a partir da porção craniana do intestino anterior. É um tubo muscular altamente distensível oco que se estende da epiglote à junção gastroesofágica, localizado logo acima do diafragma. Doenças adquiridas do esofago variam desde cânceres letais até "azia”, com manifestações clinicas que variam dedoença crônica e incapacitante até um mero aborrecimento. O estômago é dividido em quatro grandes regiões anatômicas: cardia, fundo, corpo e antro. A cárdia está revestida principalmente por células foveolares secretoras de mucina que formam glândulas superficiais. As glândulas antrais são semelhantes, mas também contêm células endócrinas, como células G, que liberam gastrina para estimular a secreção de ácido luminal pelas células parietais dentro do fundo gástrico e do corpo. As glândulas bem desenvolvidas do corpo e fundo também contêm células principais que produzem e secretam enzimas digestivas como a pepsina. Os problemas de estômago são causa frequente de doença clínica, com lesões inflamatórias e neoplásicas sendo particularmente comuns. 1) A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é a condição que se desenvolve quando o conteúdo do estômago retorna ao esôfago e provoca sintomas desagradáveis e/ou complicações. É um dos diagnósticos mais comuns na gastroenterologia, pois se trata de uma afecção que afeta cerca de 12% a 20% da população brasileira. a) O epitélio escamoso estratificado do esôfago não é resistente ao ácido. As glândulas submucosas do esofago proximal e distal contribuem para a proteção da mucosa pela secreção de mucina e bicarbonato. b) O tônus constante do esfincter esofágico inferior impede o refluxo do conteúdo gástrico ácido. c) O uso de tabaco é a principal condição que aumenta a pressão abdominal, contribuindo para DRGE. Na gastrite temos uso de AINES d) O esofago de Barrett é uma complicação de DRGE crônica que resulta em adenocarcinoma (tumor maligno) esofágico. A gastrite por Helicobacter pylori é a forma mais frequente e tratável de gastrite, afetando mais da metade da população mundial. O padrão histológico mais comum de gastrite crônica por H. pylori é o infiltrado inflamatório com linfócitos e monócitos na mucosa gástrica. A maioria dos pacientes é assintomática ou tem sintomas dispépticos leves autolimitados, mas alguns apresentam dor abdominal com ou sem úlcera péptica; Os organismos H. pylori são Gram negativos, em forma de hélice ou espiral e flagelados Os testes diagnósticos incluem testes invasivos, como teste de uréase e histologia. Testes não invasivos, como teste respiratório de ureia, teste de antígeno fecal e sorologia. ESÔFAGO Tubo oco com uma luz, diâmetro variável, circundado por parede com camadas: MUCOSA: Epitélio, lâmina própria, muscular da mucosa (músculo liso); SUBMUCOSA: Tecido conj. denso não modelado, glândulas (esôfago e Duodeno), plexo nervoso submucoso; MUSCULAR: (músculo liso, exceto no esôfago). Atividade peristáltica (duas camadas de músculo –circular interna e externa), plexo nervoso entre elas; SEROSA ou ADVENTÍCIA: a adventícia é formada exclusivamente de tecido conjuntivo. Se o Tecido conjuntivo for externamente delimitado por um epitélio pavimentoso simples: túnica serosa; Esôfago Constituído por epitélio escamoso estratificado: resistente à abrasão de alimentos, mas sensível ao ácido; As glândulas submucosas do esôfago proximal e distal contribuem para a proteção da mucosa pela secreção de mucina e bicarbonato; O tônus constante do esfíncter esofágico inferior (EEI) impede o refluxo do conteúdo gástrico ácido. DRGE O refluxo do suco gástrico é central para o desenvolvimento de lesão da mucosa na doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): o Condições que diminuem o tônus de EEI; o Condições que aumentam a pressão abdominal: uso de álcool e tabaco, obesidade, gravidez, esvaziamento gástrico retardado e aumento do volume gástrico. Em muitos casos, não se identifica nenhuma causa definitiva. o Complicações: ulceração do esôfago, hematêmese, melena, e esôfago de Barrett. Esôfago de Barrett Identificado endoscopicamente pela presença de mucosa glandular no esôfago tubular acima da junção esofagogástrica; Histologicamente: substituição do epitélio escamoso estratificado por epitélio colunar especializado com células caliciformes, expresso como metaplasia intestinal. Esôfago normal Esôfago de Barret caracterizado por células caliciformes – forma de barril ou circulares com tonalidade citoplasmática azulada; Tumores do Esôfago 6ª causa de tumor em Homens (INCA, 2020): o Adenocarcinoma de esôfago geralmente ocorre no terço distal do esôfago e pode invadir a cárdia gástrica adjacente; o Carcinoma nos terços médio e superior; O adenocarcinoma de esôfago geralmente surge em um fundo de esôfago de Barrett e DRGE de longa data. O risco de adenocarcinoma é maior em pacientes com displasia documentada e ainda maior pelo uso de tabaco, obesidade e radioterapia anterior. Acometimento local, proliferando para o interior do esôfago, invadindo órgãos ao redor, disseminando para gânglios linfáticos ao redor da lesão ou se disseminando para outros órgãos a distância (metástase). Rastreamento: Não há uma justificativa para realização de endoscopia em pacientes assintomáticos, entretanto a sua realização em pacientes com doença do refluxo gastro-esofágico pode ser importante para detecção de tumores iniciais ou mesmo lesões pré-malignas. A histologia permite pesquisar a H.pylori e analisar o nível da inflamação sendo o exame mais específico e sensível. CASO CLÍNICO A.R.C, sexo feminino, 26 anos foi encaminhada ao ambulatório de gastroenterologia com história de pirose retroesternal há 5 anos. Anteriormente o sintoma se apresentava de forma esporádica, mas nos últimos 6 meses, a frequência e a intensidade dos episódios aumentaram. Atualmente apresenta episódios todos os dias da semana com piora após refeições volumosas e após deitar-se, além de ser acompanhada de regurgitação; sem fator de melhora. Refere que associado a esses sintomas, apresenta tosse seca e rouquidão. Ao exame físico, a paciente encontrava-se em bom estado geral, lúcida e orientada em tempo e espaço, sem linfadenomegalias, afebril, corada, hidratada, anictérica, acianótica, normopneica, normocárdica e normotensa. Peso: 53 kg. Altura: 1,61m. IMC: 20,4. O gastroenterologista apontou como principal suspeita a Doença do Refluxo Gastroesofágico e solicitou Endoscopia Digestiva Alta com biópsia. Após um mês, a paciente retornou ao consultório médico com os resultados dos exames. A Endoscopia Digestiva Alta apresentou esofagite erosiva e esôfago de Barrett. O que é Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE)? É uma patologia ocasionada pelo retorno do conteúdo gástrico através do esôfago oriunda de algum problema de mobilidade do esfíncter esofágico inferior. Qual a relação da DRGE com o esofago de Barrett? O esôfago de Barret é uma complicação da DRGE, uma vez que como o refluxo manda para o esôfago conteúdo gástrico este tenta se proteger alterando o seu epitélio. Histologicamente como se caracteriza o esôfago de Barrett? Qual importância dessa patologia? O epítileo natural do esôfago é estratificado escamoso, porém com o esôfago de barret ele se torna colunar simples para se proteger do ácido atrases dessa metaplasia. No entanto, com a progressão da doença essa diferenciação celular pode gerar mutações (as displasias) que acabam originando uma neoplasia que é o adenocarcinoma. A morfologia do esôfago de barret fica semelhante ao do intestino, inclusive apresentando células caliciformes (bolinhas brancas) ESTÔMAGO Identificadas 3 regiões histologicamente: o Cárdia; o Fundo e Corpo - estrutura microscópica idêntica; o Piloro (ou antro). Histologia Epitélio superficial: cilíndrico (colunar) simples, forma numerosas invaginações minúsculas, ou fovéolas gástricas- secreção de mucinas neutras; Corpo/fundo: o Células Parietais: HCl e fator intrínseco; o Células mucinosas: secreção de muco (efeito protetor da mucosa); o Células Principais: pepsinogênio; Antro/piloro: o Glândulas; o Células G: gastrina - estimular a secreção de ácido luminal ; o Células D: somatostatina. Glândulas mais compactas, células parietais eosinofílicas predominam na parte superior. Glândulas fracamente compactas, ocupam cerca metade da espessura da mucosa; as foveolas são invaginações Gastrites Termo usado popular e indevidamente para queixas como indisposição ou dor epigástrica, melhor designadas dispepsias; Processo inflamatório da mucosa gástrica em proporção variável, de evolução aguda ou crônica, acompanhado ou não de sintomas clínicos; Fundamental: interação clínico/ endoscopista/ patologista; Dispepsia: queixa clínica. AGUDA: processo inflamatório agudo, geralmente transitório da mucosa gástrica; Etiologia: AINES, álcool, tabagismo, ingestão de ácidos e álcalis fortes, intoxicação alimentar, uremia, stress severo (grandes cirurgias, queimaduras, trauma ou choque), infecção aguda pelo H.pylori; Histologia: infiltrado inflamatório polimorfonuclear; CRÔNICA: associada principalmente ao H.pylori Histologia: infiltrado inflamatório mononuclear; Com atividade: presença polimorfonucleares; Ativa e erosiva: destruição glândula. H.pylori: Normalmente revestindo a mucosa. Mais comum na região antro; (parecem acentos agudos meio rosados) Nessa imagem ela é encontrada no meio da glândula e em outros pontos corada de azul Região de corpo/fundo infiltrado inflamatório presente. Tanto o monocelular (linfócitos) como o policelular (neutrófilos nesse caso eles estão tentando se infiltrar na parte mais inferior da glândula, onde vemos células diferentes das demais). Presença de H. pylori na glândula da região do antro. A infecção por Helicobacter pylori, um tipo de bactéria, é a causa mais comum de gastrite e úlcera péptica em todo o mundo. A infecção é muito comum e aumenta com a idade. Até os 60 anos de idade, cerca de 50% das pessoas são infectadas. Contudo, estudos recentes demonstram que a bactéria H. pylori vem infectando um número cada vez menor de pessoas jovens. A bactéria H. pylori desenvolve-se na camada mucosa protetora do revestimento gástrico, local em que se encontra menos exposta aos sucos altamente ácidos produzidos pelo estômago. Além disso, o H. pylori produz amônia, que ajuda a protegê-lo do ácido gástrico e lhe permite romper e penetrar a camada mucosa. A grande "Novidade "do Quarto Consenso Brasileiro de Infecção pelo H. Pylori na parte de terapêutica, foi a determinação de aumentar o tempo de duração do esquema triplice anti H.Pylori convencional (IBP + Amoxicilina + Claritromicina) de 7 para 14 dias. Houve um ganho de quase 10% na Taxa de Erradicação no tratamento por 14 dias (81,9 %) em relação ao esquema de sete dias (72,9 %). PRÉ-TESTE: A infecção por Helicobacter pylori é reconhecida como a causa mais frequente de gastrite crônica em adultos e crianças. Seu diagnóstico é realizado com métodos invasivos em fragmentos de mucosa gástrica obtidos com pinça endoscópica e os não- invasivos são os que independem de endoscopia para sua realização. Sobre a infecção pelo Helicobacter pylori analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. a) Para o tratamento do Helicobacter pylori é comum utilizar como protocolo terapêutico o uso de antimicrobianos e inibidores da bomba de prótons. b) Teste rápido da urease: é baseado na liberação de amônia que se forma pela atuação da urease produzida pelo H. pylori sobre a ureia (hidrólise). Os indicadores de cor, pela mudança de pH. A sensibilidade do método é muito boa. É um método não invasivo. F c) Teste de sorologia quantifica anticorpo da classe IgM contra H. pylori, indicando infecção ativa pelo microrganismo. Para fazer o diagnóstico da infecção causada pela bactéria H. pylori, e então poder começar o tratamento, médico e paciente podem recorrer a vários exames diferentes. Existem tanto testes não invasivos quanto métodos invasivos. Quais são os testes não invasivos e invasivos para detecção da bactéria H. Pylori? o Não invasivos: teste respiratório de ureia; sorologia; antígeno fecal o Invasivos: teste de uréase; histopatológico e cultura Paciente chega ao consultório e após avaliação clínica é solicitado o exame de sorologia IGG e IGM para H. Pylori, apresentando o resultado: O IgM é um anticorpo marcador de fase aguda, assim o paciente o apresenta elevado indicando que enfrenta uma infecção ativa. O teste sorológico é indireto e apesar de ser sensível não é muito específico podendo dar falsos diagnósticos, assim ele não deve ser usado como confirmador de diagnóstico. FARMACOLOGIA A infecção pelo Helicobacter pylori (HP) é causa de diversas patologias, incluindo gastrite crônica, úlcera péptica e câncer gástrico. O aumento crescente na resistência aos antimicrobianos utilizados no seu tratamento, justificaram a realização do IV Consenso Brasileiro sobre o H. pylori, realizado em agosto de 2017. Fármacos para tratamento de distúrbios gasttointestinais: o Redutores de acidez gástrica: Antiácidos Antagonistas de receptores de H2 (histamina) Inibidores de bomba de H+ o Protetores da mucosa gástrica Sucralfato Compostos de bismuto Análagos das prostaglandinas o Antimicrobianos Amoxicilina Compostos de bismuto Claritromicina Metronidazol Tetraciclina Declarações sobre o tratamento, retiradas do IV Consenso Brasileiro sobre o H. Pylori: o Declaração 24: Apesar dos niveis de resistência crescentes à Claritromicina e às Fluoroquinolonas no Brasil, o seu uso ainda é recomendado no tratamento do HP. Apesar da alta resistência in vitro aosnitroimidazolicos, estas drogas podem ser prescritas em situações, doses e períodos específicos; o Declaração 25: A duração da terapia de erradicação do HP deve ser de 14 dias, especialmente para a terapia tripla padrão, afim de alcançar uma alta taxa de erradicação; o Declaração 27: Terapia tripla consistindo na combinação de IBP, Amoxicilina e Claritromicina por 14 dias recomendada como tratamento de primeira linha. Alternativas incluem terapia quádrupla com Bismuto por 10 a 14 dias e terapia concomitante por 14 dias; Quais mecanismos de ação destes medicamentos: antimicrobianos irão eliminar as bactérias (destruindo suas paredes celulares) e os IBP por inibirem a liberação de prótons torna o meio menos ácido, controlando o pH e permitindo a cicatrização das lesões já existentes. Explique como funciona o esquema de tratamento? Terapia tripla consistindo na combinação de IBP, Amoxicilina e Claritromicina. A duração da terapia de erradicação do HP deve ser de 14 dias com uso dos fármacos a cada 12h Quais as vantagens da associação entre IBP e antimicrobianos? permite a eliminação da bactéria aliado com a solução das lesões.
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