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CONCEITUAÇÃO: É um fenômeno gastrointestinal marcado por aumento no número de evacuações, normalmente acima de 3x ao dia, redução na consistência das fezes, tornando- as mais pastosas/líquidas e redução do volume fecal. CLASSIFICAÇÃO FISIOPATOLOGIA SINAIS E SINTOMAS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO 1.0 MECANISMO FISIOPATOLÓGICO Osmótica Secretora Exsudativa Disabsortiva Motora 2.0 TEMPO DE EVOLUÇÃO Aguda: até 2 semanas; Persistente: 2 à 4 semanas; Crônica: A partir de 4 semanas; 3.0 ETIOLOGIA Infecciosa Não infecciosa (Medicamentos e doenças sistêmicas); Pode ser causada por vírus, bactérias, protozoários e parasitas intestinais, mas é comumente limitada e causada por vírus. Crianças: Rotavírus; Adultos: E. Coli e Viral; Citomegalovírus, Norovírus; Imunodeprimido: Clostridium; Osmótica: Causada por uma substância osmoticamente ativa e não absorvível, como na intolerância à lactose e normalmente cessa com jejum. Secretória: Aumento da secreção ou inibição da absorção e não cessa ao jejum, ex: Bactérias produtoras de toxinas. Exsudativa: Bactérias que liberam toxinas e mediadores inflamatórios com muco e sangue; Desinteria. Disabsortiva: Originada no intestino delgado e com presença de esteatorreia/desnutrição; D. Celíaca, giardíase, etc. Motora: Resultando de alterações motoras do TGI; Viral: Autolimitadas, Secretórias e tem acometimento geral; Bacteriana: Mais causada por Escherichia coli e pode ser secretória ou exsudativa dependendo da sua “classe” O quadro clínico é marcado por: Diarreia líquida aquosa ou sanguinolenta; Náuseas; Vômitos; Dor abdominal; Febre; Desidratação; Sangue, muco ou pus nas fezes; SINAIS DE GRAVIDADE Hipovolemia; Sinais de toxemia; Sangue nas fezes; Mais de 6 evacuações em 24; Mais que 1 semana; Dor abdominal grave; Grupo de risco; ALTA: Acomete ID, Maior evacuação e volume, esteatorreia, dermatite perianal e acidez fecal; BAIXA: Afeta o Cólon e gera muco, sangue e pus, com várias evacuações em baixa quantidade e tenesmos; Exames complementares normalmente são desnecessários e quando for pedir, que seja: Pesquisa de leucócitos e sangue nas fezes; Coprocultura com antibiograma (falso negativo); Calprotectina fecal (reincidência de DII); Parasitológico; Pesquisa de toxinas A e B; Colite Pseudomembranosa Hemograma; Função renal; Eletrólitos; PCR; Somente em casos mais graves Na Avaliação: Duração; HIV +? Idoso? Imunocomprimido? Gravidade do quadro Quadro inflamatório? Sangue/ Muco/ Pus? Qual Ag etiológico? - Normalmente é autolimitado; Realizar: Suporte básico; Hidratação: VO ou parenteral com solução cristaloide; Necessidade de Internação? Dieta (Evitar Leite e derivados devido intolerância à lactose secundária); Sintomáticos; Antissecretores que são contraindicados em diarreias invasivas e com presença de sangue; Loperamida e Racecadotrila; Probióticos são indicados principalmente em crianças e diarreias com ATB; ATB empírico em Sinais de gravidade ou Diarreia do viajante; Ciprofloxacino, Sulfametoxazol ou macrolídeos; COLITE PSEUDOMEMBRANOSA - Suspeitar de Clostridium difficile; Associada ao uso de Antibióticos, Tratar com metronidazol ou vancomicina VO; Complicação: Fulminante: Colonoscopia; !! IMPORTANTE: DIARREIA AGUDA POR E. COLI ÊNTERO-HEMORRÁGICA PODE CAUSAR A SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA, MARCADA POR: FALÊNCIA RENAL, ANEMIA HEMOLÍTICA ANGIOPÁTICA E TROMBOCITOPENIA NÃO IMUNE QUE INICIA DE 5 A 10 DIAS APÓS A DIARREIA
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