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PRIMEIRA VERSAO DA TEORIA CLASSICA DA ADMINISTRACAO

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1 
 
1.5 CORRENTES DE PENSAMENTO DA ADMINISTRAÇÃO 
 
Teoria é o conjunto de suposições inter-relacionadas para explicar o que se pretende, e 
depende da capacidade desta explicação para resolver problemas concretos e prover uma base 
para planear. 
No campo da Administração, as teorias são um conjunto de princípios e prescrições que 
visam facilitar a realização dos objectivos das organizações e serão mais ou menos válidas na 
medida em que isso efectivamente ocorrer. 
Cada teoria foi criada possuindo uma “abordagem” e, significa dizer que, cada estudo se 
transformou numa teoria e teve uma óptica, uma maneira de enfatizar ou evidenciar os valores 
e relações económicas, sociais e políticas da época em que foram criadas. 
As teorias administrativas são conhecimentos organizados e produzidos pela experiência 
prática das organizações e são fundamentadas como um conjunto de afirmações e regras, feitas 
para formatar o que se verifica como realidade. 
O século XX trouxe consigo uma grande quantidade de Teorias administrativas, e de 
acordo com Chiavenato (2003), as teorias mais importantes e que mais contribuíram para o 
desenvolvimento das organizações foram: 
Teoria Clássica da Administração; Teoria das Relações Humanas; Teoria Neoclássica da 
Administração; Teoria da Burocracia; Teoria Estruturalista; Teoria Comportamental; Teoria 
dos Sistemas e Teoria da Contingência. 
1.5.1 - TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Na transição para o século XX, a actividade industrial se expandiu aceleradamente no 
mundo todo, mais intensamente nos EUA. Desenvolveu-se a tecnologia e novos produtos: 
automóveis, aparelhos de som, rádio, cinema, lâmpadas elétricas e outros. Cresceram as 
empresas criadas para fabricá-los e, com elas, o desenvolvimento das cidades e dos países. 
Todo esse processo recebeu o nome de Revolução Industrial. A Abordagem Clássica da 
Administração se originou das consequências geradas por essa revolução. Poderemos 
generalizar dizendo que essa abordagem nasceu da necessidade de se encontrar a solução para 
dois factores: 
 
1. Principais Representantes da Escola da Administração Científica 
 
2 
 
 
A Escola da Administração Científica foi desenvolvida nos Estados Unidos, a partir dos 
trabalhos de Taylor, por engenheiros como Frederick Winslow Taylor (1856-1915), Henry 
Lawrence Gantt (1861-1919), Frank Bunker Gilbreth (1868-1924), Henry Ford (1863-1947) e 
outros. 
A corrente dos Anatomistas (estrutura) e Fisiologistas (funcionamento) da organização 
desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol, foi chamada de Teoria Clássica. 
Ela era formada, principalmente, por executivos de empresas da época, como Henry Fayol 
(1841-1925), James D. Mooney, Lyndall F. Urwick 
 
2. Fundamentos da Abordagem Clássica da Administração 
 
Abordagem Clássica da Administração constitui-se em duas abordagens: 
• Administração Científica: Com Ênfase nas Tarefas (Taylor); 
• Teoria Clássica: Com Ênfase na Estrutura (Fayol). 
 
1.5.1.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA DE FREDERICK WINSLOW TAYLOR 
 
Administração Científica, com ênfase nas tarefas de Taylor, desenvolveu a sua tarefa 
utilizando os métodos de observação e mensuração. A sua preocupação original foi eliminar os 
desperdícios e as perdas sofridas pelas indústrias e elevar a produtividade pela aplicação de 
métodos e técnicas da engenharia industrial. 
Em 1903, Taylor publicou o livro “Shop Management” “Administração de Oficinas” 
sobre técnicas de racionalização do trabalho do operário por meio do Estudo de Tempos e 
Movimentos. Esse livro foi fruto dos estudos de Taylor, que efectuou análises das tarefas de 
cada operário, decompondo seus movimentos e processos de trabalho. A partir desse estudo, 
Taylor apresentou as seguintes ideias: 
1. A organização deve aplicar métodos científicos e não improviso para formular 
princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controlo das 
produções; 
2. A organização deve selecionar empregados que possuem condições para realizar 
tarefas; 
 
3 
 
3. A organização deve oferecer aos seus empregados condições adequados de 
trabalho; 
4. O empregado deve ser treinado para aperfeiçoar a execução das tarefas; 
5. A organização deve criar uma atmosfera de cooperação entre os funcionários para 
garantir que os resultados e objectivos sejam alcançados. 
 
Em 1911, Taylor publicou o livro “Princípios de Administração Científica, que se 
preocupava com o planeamento, a padronização, a divisão e o controlo das actividades, com 
foco no seguinte: 
1. A improvisação deve ceder lugar ao planeamento e à ciência. 
2. A administração científica cuidava dos padrões de produção, padronização de 
máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para execução de tarefas e prêmios de 
produção para incentivar a produtividade. 
3. O objectivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade para o patrão 
e para o empregado. 
 
Taylor ainda nos apresentou os seguintes pensamentos sobre o trabalho nas organizações: 
1. Os empregados não produzem muito porque têm medo de ficarem desempregados: 
os trabalhadores pensam que se aumentarem a produtividade, eles podem perder 
seus empregos ou terem redução nos seus salários. 
2. A gerência não tem total conhecimento sobre a rotina de trabalho e o tempo 
necessário de cada tarefa. 
3. Há falta de padronização de métodos e técnicas de trabalho. 
 
I - Princípios da Administração Científica de Taylor: 
 
1. Planear: Substituir a improvisação pela ciência por meio do planeamento do 
método. 
2. Preparar: Selecionar cientificamente os trabalhadores, de acordo com suas 
aptidões, e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com 
o método planeado. Prepara-se também as máquinas e os equipamentos de 
 
4 
 
produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e 
materiais. 
3. Controlar: Controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo 
executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. 
4. Executar: Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a 
execução do trabalho seja bem mais disciplinada. 
 
II - Criticas Teoria Administrativa (Científica Taylor) 
 
Ocorreu com a chamada pesquisa de Hoxie, para estudar os tumultos e as greves. Um 
comitê (Relações Industriais) mostrou os inconvenientes morais, sociais e psicológicos do 
sistema baseado exclusivamente no rendimento e na eficiência. 
1. Os operários não conseguiam trabalhar dentro do padrão estabelecido e começaram 
a se queixar de exploração. O trabalho especializado se tornara humilhante e 
degradante. 
2. Mecanicismo (muita ênfase nas tarefas e pouca nas relações humanas). 
3. Super especialização do operário. 
4. Visão microscópica do homem (individual). 
5. Ausência de comprovação científica (é o melhor?) 
6. Abordagem incompleta da organização (omite aspectos humanos e a organização 
informal). 
7. Limitação do campo de aplicação (restrita à produção). 
8. Abordagem prescritiva e normativa (padroniza situações; receitas antecipadas). 
9. Abordagem do sistema fechado (não recebe influência de fora da organização). 
 
 
 
 
1.5.1.2 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO HENRY FAYOL 
 
5 
 
 
O objectivo da Teoria Clássica e da Administração Científica era o mesmo: a busca da 
eficiência das organizações. Com Henry Fayol (1841-1925): 
 
I - As funções básicas da empresa: 
 
1. Técnicas: Relacionadas com a transformação e a produção de bens (produtos e 
serviços. 
2. Comerciais: ligadas com as transações de compra, venda e permuta. 
3. Financeiras: voltadas para captação e o bom uso do capital. 
4. De Segurança: Relacionadas com a preservação e a protecção das pessoas e dos 
bens. 
5. Contabilidade: Relacionadas com os controlos e registos, como inventários, 
balanços, custos e estatísticas. 
6. Administrativas: Relacionadas com a integração de todasas operações da 
organização, as actividades administrativas coordenam e sincronizam as 
actividades anteriores”. 
 
II - Funções universais da Administração 
 
1. Prever: Avaliação do futuro, de tudo aquilo que poderá acontecer. Um bom 
plano de acção, que deve incluir unidade, continuidade, flexibilidade e precisão. 
2. Organizar: Preparar tudo que seja útil ao funcionamento da empresa, desde a 
parte material até aquilo que se refere ao pessoal e ao social. 
3. Comandar: Fazer agir o pessoal, de forma a obter o máximo retorno em todos 
os aspectos, mas, principalmente, os globais. 
4. Coordenar: A harmonia de todas as actividades é o fundamental; os negócios e 
os trabalhos dependem dessa harmonia para o sucesso; a perfeita sincronização 
de todas as coisas e acções leva-nos à harmonia. 
5. Controlar: Medir e dimensionar os actos para a verificar se eles estão a ocorrer 
de acordo com o plano traçado; localizar as falhas e erros é o principal objectivo, 
com a finalidade de corrigi-los. 
 
6 
 
 
III - Os princípios gerais da Teoria Clássica são: 
 
1. Divisão do Trabalho: Especialização das tarefas e das pessoas, visando 
aumentar a eficiência. 
2. Autoridade e Responsabilidade: Direito de dar ordens e esperar obediência; a 
responsabilidade é uma consequência da autoridade e, por isso, devem ser 
equilibradas entre si. 
3. Disciplina: Obediência, comportamento e respeito às normas estabelecidas. 
4. Unidade de Comando: O empregado deve receber ordens de um único superior 
(princípio da autoridade única). 
5. Unidade de Direção: Uma cabeça e um plano para cada grupo de actividades 
que tenham o mesmo objectivo. 
6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: Os interesses 
gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares. 
7. Remuneração do pessoal: Essa remuneração deve ser justa, capaz de satisfazer 
às necessidades dos empregados e atender à empresa em termos de retribuição. 
8. Centralização: Concentração da autoridade no topo da empresa. 
9. Cadeia Escalar: Linha de autoridade do escalão mais alto ao mais baixo 
(princípio do comando). 
10. Ordem: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem material e 
humana). 
11. Equidade: Amabilidade e justiça para obter a lealdade do pessoal. 
12. Estabilidade e duração do pessoal: Quanto mais tempo um empregado 
permanecer no cargo, melhor é; a rotatividade é um factor negativo. 
13. Iniciativa: Capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso. 
14. Espírito de Equipa: Harmonia e união entre os empregados. 
 
IV - Criticas a Teoria Administrativa (Clássica Fayol) 
 
7 
 
 
1. Abordagem simplificada da organização formal. Não são levados em 
consideração o psicológico e o social dos empregados. 
2. Ausência de trabalhos experimentais (empirismo da ciência, senso comum). 
3. Extremo racionalismo na concepção da Administração. 
4. Teoria da máquina (comportamento mecânico). 
5. Abordagem incompleta da organização (preocupa-se somente com a 
organização formal). 
6. Abordagem de sistema fechado (variáveis previsíveis e conhecidas). 
 
 
COMPARAÇÃO GERAL DAS DUAS TEORIAS 
Teoria Administrativa Clássica FAYOL Teoria Administrativa Científica TAYLOR 
Ênfase na estrutura da organização Ênfase na definição das tarefas dos 
empregados 
Objetivo: Aumentar a eficiência da organização 
por meio da definição dos vários níveis de 
responsabilidade. 
Objetivo: Aumentar a eficiência da 
organização por meio da especialização dos 
operários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5.3 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS 
 
 
8 
 
Com o desenvolvimento, em todos os países industrializados da época, a Administração 
Científica estava a ser acusada de massificar e tornar mecanicista o trabalho do homem nas 
empresas. 
Em 1924, a Academia Nacional de Ciências, dos Estados Unidos, fez uma pesquisa de 
verificação da correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos 
princípios da Administração Científica. Essa experiência foi realizada na fábrica de Hawthorne, 
da Western Eletric Company, situada em Chicago – EUA. A experiência foi coordenada por 
George Elton Mayo (1880-1949), filósofo, médico e cientista social australiano e radicado nos 
EUA, professor e director do Centro de Pesquisas Sociais, da Harvard School of Business 
Administration. 
A experiência de Hawthorne delineou os princípios básicos da Teoria das Relações 
Humanos, e segundo Chiavenato (2003), conclui-se que: 
1. O nível de produção não é determinado pela capacidade física do empregado, mas pelas 
normas sociais e as expectativas do grupo a que o mesmo pertence. O trabalhador 
desajustado socialmente terá baixa eficiência e os aspectos sociológicos, psicológicos e 
emocionais são mais importantes que os técnicos. Quanto maior a integração social no 
grupo de trabalho, maior a disposição para produzir. 
2. O comportamento social dos empregados se apoia totalmente no grupo que pertence. 
Os trabalhadores não agem como indivíduos isolados, mas somente como membros de 
grupo, e qualquer desvio das normas grupais acabam sofrendo punições sociais ou 
morais dos demais membros para ajustar-se aos padrões impostos. 
3. As normas e padrões sociais condicionam o comportamento dos trabalhadores, e os que 
produziram acima ou abaixo da norma socialmente determinada perderam o respeito e 
a consideração dos demais. Os trabalhadores preferiram produzir menos e ganhar 
menos, a arriscarem suas boas relações com o grupo. 
4. A empresa passou a ser vista como uma organização social composta de grupos sociais 
informais, que se confronta com a organização formal da empresa. As pessoas passaram 
a participar 33 de grupos sociais dentro da organização e a se manter em constante 
interação social. 
5. A especialização de tarefas, após as observações de Mayo e de seus colaboradores, não 
era a maneira mais eficiente de divisão de trabalho, pois, os operários trocavam de 
posição para variar e evitar a monotonia, contrariando as ordens recebidas. As trocas 
 
9 
 
tinham efeitos negativos na produção, mas elevavam o moral do grupo. A ênfase dessa 
Teoria nos aspectos emocionais se dá porque estes elementos não são planejados e são 
irracionais, típicos do comportamento humano. 
6. A concepção de homem social, na Teoria das Relações Humanas é derivada do facto de 
que a motivação económica é secundária na determinação do rendimento do 
trabalhador, sendo prioritário, o reconhecimento do trabalho, a aprovação e a 
participação social. 
 
II - Cinco “focos” sobre os quais Elton Mayo apoiou sua teoria: 
1. Motivação: 
• A motivação humana procura explicar por que as pessoas se comportam de 
determinada maneira. 
• Ela é a tensão persistente que leva à acção, visando à satisfação de uma 
necessidade. 
• Uma das formas para despertar nas pessoas a motivação é o Clima 
Organizacional. Quanto melhor o Clima Organizacional, maior a satisfação 
das necessidades dos empregados. 
2. Liderança: 
• A liderança é o processo em que uma pessoa é capaz, por suas características 
individuais, de entender as necessidades da organização e obter o 
envolvimento e a participação dos colaboradores para alcançar os objetivos 
dessa organização. 
• A liderança é necessária em todos os tipos de organização e pode assumir 
feições diferenciadas. A Escola das Relações Humanas propõe várias teorias 
que categorizam os tipos de lideranças adotados pelas empresas, os quais 
são: 
o Liderança Autocrática: O líder centraliza as decisões e impõe 
ordens ao grupo. 
o Liderança Liberal: O líder delega totalmente as decisões ao grupo 
e não controla o comportamento dele, deixando-o à vontade. 
 
10 
 
o Liderança Democrática ou Consultiva: O líder conduz e orienta o 
grupo e incentiva a participação das pessoas nas decisões. 
3. Comunicação: 
• A comunicação é um processo interativo e de entendimento de uma 
mensagem entre um emissore um receptor. 
• Para a Teoria das Relações Humanas, a comunicação é importante no 
relacionamento entre as pessoas e na explicação das orientações para os 
objetivos organizacionais. • Fluxo de comunicação: via de mão dupla entre 
chefes e subordinados. 
4. Organização Informal: 
• Surge nas organizações em consequência do conjunto de interações e 
relacionamentos espontâneos entre as pessoas. 
• Os grupos informais definem regras de comportamentos, recompensas ou 
sanções sociais, objetivos e escala de valores, crenças e expectativas. 
5. Dinâmica de Grupo: 
• Cada membro do grupo influencia e é influenciado pelos outros membros. 
• Características do grupo: 
o Finalidade ou objetivo comum; 
o Estrutura dinâmica de comunicações; 
o Coesão interna. 
O sucesso das organizações depende diretamente das pessoas. Os novos papéis do 
Administrador é saber comunicar, liderar, motivar e conduzir as pessoas. 
 
 
 
 
II - Critica A Teoria das Relações Humanas 
 
A Teoria das Relações Humanas também sofreu críticas severas em alguns aspectos: 
 
11 
 
o Negação do conflito entre empresa e trabalhadores; restrição de variáveis que 
foram analisadas; 
o Concepções utópicas do trabalhador: operário feliz e integrado ao trabalho, nem 
sempre existe; 
o Ênfase excessiva nos grupos informais: a integração grupal foi supervalorizada; 
o Espionagem disfarçada: espionar as ideias e insatisfações dos trabalhadores para 
inteirar-se dos movimentos trabalhistas reivindicatórios e ausência de novos 
critérios de gestão, só indicando de forma mais prática, o que deve ou não ser 
feito. 
 
 
1.5.4 TEORIA BUROCRACIA DA ADMINISTRAÇÃO 
 
I - Generalidade 
 
A Teoria da Burocracia surgiu na década de 1940, para suprir as críticas das teorias 
organizacionais existentes, especialmente a Teoria Clássica (excesso de mecanicismo) e a 
Teoria das Relações Humanas (sociológica e utópica em demasia). 
A origem da Burocracia data da Antiguidade, como visto nos primórdios da 
Administração, porém foi a partir da descoberta dos estudos de Max Weber, sociólogo e 
economista alemão, autor da Sociologia da Burocracia, estudiosos, apropriaram-se dos 
conceitos da teoria weberiana adaptando-a aos pressupostos organizacionais administrativos da 
época. As falhas práticas das Teorias acima citadas, a necessidade de um modelo organizacional 
mais racional, o crescimento desordenado e a complexidade das empresas foram os factos que 
mais contribuíram para o surgimento da Teoria da Burocracia 
 
 
 
II - Principais autores 
 
 
12 
 
Max Weber (1864 – 1920): principal mentor, embora seus estudos só tenham sido 
traduzidos para o inglês em 1958, e no Brasil em 1967; Os estudiosos que colaboraram para 
explicitar a Teoria da Burocracia 47 foram: Robert K. Merton; Philip Selznich, Alvin Goudner, 
Peter M. Blau; Richard Scott; Reinhard Bendix; Robert Michels; Terence Hopkins; Daniel Katz 
e Robert L. Kahn, entre outros. 
 
II- Foco 
 
Max Weber, sociólogo alemão, é considerado o fundador da Teoria da Burocracia. Para 
Weber, burocracia significa o tipo de organização onde a racionalidade e eficiência atinge o seu 
grau mais elevado. Weber enumerou algumas características de uma organização ideal do ponto 
de vista da burocracia: 
 
1. Caráter legal das normas e regulamentos: é baseada em legislação própria e 
previamente estabelecida e possui caráter legal porque confere às pessoas nomeadas em cargos, 
poder de coação sobre os subordinados. 
2. Caráter formal das comunicações: na burocracia, as comunicações regras e 
decisões, são escritas, criando a formalidade com o preenchimento de formulários e a rotina 
que advém desse procedimento. 
3. Caráter racional e divisão do trabalho: a divisão do trabalho é sistemática e 
adequada aos objetivos pretendidos de máxima eficiência com cada funcionário e sua respectiva 
função, com suas atribuições e responsabilidades. 
4. Impessoalidade nas relações profissionais: a distribuição das atividades é feita em 
termos de cargos e funções, e não pessoas envolvidas. 
5. Hierarquia da autoridade: segundo o princípio da hierarquia, cada cargo inferior 
deve estar sob o controle e supervisão de um posto superior. 
6. Rotinas e procedimentos padronizados: as regras e normas técnicas regulam a 
conduta do ocupante de cada cargo e suas atividades são executadas de acordo com as rotinas 
e procedimentos. 
7. Competência técnica e por mérito: a escolha do profissional é feita por meio de 
méritos adquiridos e na competência técnica. São usados critérios de avaliação e classificação 
para toda a organização. 
 
13 
 
8. Especialização da Administração: os administradores da burocracia não são seus 
donos ou acionistas, assim surgiu a especialidade de gerir o negócio. 
9. Profissionalização dos participantes: cada funcionário da burocracia é um 
profissional especializado nas atividades do cargo que ocupa. 
10. Completa previsibilidade do comportamento funcional: os funcionários deverão 
comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização e conforme o previsto. 
 
III - Crítica da teoria da burocracia 
As disfunções são anomalias de funcionamento e que outros estudiosos deram muita 
ênfase aos resultados positivos da organização burocrática, esquecendo-se dos outros aspectos, 
como as tensões internas, importantes para o contexto geral da organização. Dentre as 
disfunções podem ser citadas: 
1. Internalização das regras e apego aos regulamentos (passam de meios a 
principais objetivos). 
2. Excesso de formalismo e de papelada. 
3. Resistência às mudanças. 
4. Despersonalização do relacionamento. 
5. Categorização como base do processo decisório. 
6. Super conformidade às rotinas e aos procedimentos. 
7. Exibição de sinais de autoridade. 
8. Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público. 
 
 
TEORIA COMPORTAMENTAL 
 
Fundamentada bo Behaviourismo, desenvolveu-se nos Estados Unidos da América, 
corrente administrativa, que temo autores Herbert Simon, Mc Gregor ou Maslow, entenderam 
que, mais importante do que definição de um conjunto de normas de funcionamento das 
organizações, é o estado e a compreensão do comportamento humano nessas mesmas que 
interessa. Enquanto os estruturalistas foram influenciados pela ciência comportamentais, 
nomeadamente pela psicologia organizacional. 
 
14 
 
Os comportamentalistas representados por Maslow apresentam uma teoria da motivação 
segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa 
hierarquia de importância e de influenciação. 
• Necessidades de autorrealização: trabalho criativo e desafiante; diversidade 
e autonomia; participação nas decisões; 
• Necessidade de estima: responsabilidade por resultados; orgulho e 
reconhecimento; promoções; 
• Necessidades sociais: amizade e colegas; interação com clientes; gerente 
amigável; 
• Necessidades de segurança: condições seguras de trabalho; remuneração e 
benefícios; estabilidade no emprego; 
• Necessidades fisiológicas: intervalos de descanso; conforto físico; horário de 
trabalho razoável; 
Com crescimento empresarial, deu origem a novas actividades na empresa, além de maior 
diversificação e complexidade da tecnologia, surgiu nos EUA, na década de 1960, surgiu uma 
nova teoria que se fundamenta com a mudança “Teoria do desenvolvimento organizacional” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	TEORIA COMPORTAMENTAL

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