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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA © ABNT 2013 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 14 páginas 7188 Segunda 11.10.2013 11.11.2013 Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas Road and pedestrian live load on bridges, viaducts, footbridges and other structures 93.040 04551-9 ABNT NBR 7188:2013 Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR 7188:2013 © ABNT 2013 Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 7188:2013 Sumário Página Prefácio ...............................................................................................................................................iv 1 Escopo ...............................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e defi nições ...........................................................................................................1 4 Simbologia ..........................................................................................................................2 4.1 Generalidades .....................................................................................................................2 4.2 Símbolos-base ....................................................................................................................3 4.2.1 Letras minúsculas ..............................................................................................................3 4.2.2 Letras maiúsculas ..............................................................................................................3 5 Ações em pontes e viadutos .............................................................................................3 5.1 Cargas móveis ....................................................................................................................3 5.1.1 Cargas nos passeios .........................................................................................................4 5.1.2 Coefi cientes de ponderação das cargas verticais ..........................................................5 5.2 Forças horizontais .............................................................................................................6 5.2.1 Frenagem e aceleração ......................................................................................................6 5.2.2 Força centrífuga .................................................................................................................6 5.2.3 Ações excepcionais ...........................................................................................................6 6 Ações em passarelas .........................................................................................................7 6.1 Carga móvel ........................................................................................................................7 6.2 Carga horizontal excepcional............................................................................................7 6.3 Passarelas especiais .........................................................................................................8 7 Ações em estruturas para garagem .................................................................................8 7.1 Cargas móveis ....................................................................................................................8 7.2 Ações horizontais ..............................................................................................................9 7.3 Ações excepcionais ...........................................................................................................9 7.3.1 Colisão em pilares ..............................................................................................................9 7.3.2 Dispositivo de contenção .................................................................................................9 8 Identifi cação pública da obra ............................................................................................9 Bibliografi a .........................................................................................................................................14 Figuras Figura 1 – Disposição das cargas estáticas .....................................................................................4 Figura 2 – Disposição das cargas estáticas – Estrutura de garagens ...........................................8 Figura 3 – Identifi cação da placa pública ........................................................................................10 Figura A.1 – Disposição de cargas estáticas – Veículo especial ..................................................12 Tabela Tabela B.1 – Simulação CIV e CNF...................................................................................................13 Anexos Anexo A (normativo) Cargas de veículos especiais ........................................................................11 Anexo B (informativo) Simulação para CIV e CNF ...........................................................................13 Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR 7188:2013 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 7188 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de Estudo de Cargas em Pontes Rodoviárias (CE-02:124.09). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 14.09.2012 a 12.11.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 7188. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7188:1984), a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo destaNorma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard defi nes the basic characteristic values for moving loads from tires of road vehicle and pedestrian action to design of bridges, viaducts, galleries, walkways and garage buildings. It is subdivided into three chapters: moving load action in bridges and viaducts; moving load action in mobile catwalk; moving load action in mobile structures for garage. This code does not cover the defi nition of values to be adopted for the action of rail and subway structures (see ABNT NBR 7189). Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 7188:2013 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1 Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas 1 Esco po 1.1 Esta Norma defi ne os valores característicos básicos das cargas móveis rodoviárias de veículos sobre pneus e ações de pedestres, em projeto de pontes, viadutos, galerias, passarelas e edifícios- garagem. 1.2 Esta Norma é subdividida em três ações para cargas móveis: — pontes e viadutos; — passarelas; — carga móvel em estruturas para garagem. 1.3 Esta Norma não abrange a defi nição de valores a serem adotados para as ações em estruturas ferroviárias e metroviárias (ver ABNT NBR 7189). 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensavéis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 7187, Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido – Procedimento ABNT NBR 8681:2003, Ações e segurança nas estruturas – Procedimento 3 Termos e defi nições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nições. 3.1 ponte estrutura sujeita a ação de carga em movimento, com posicionamento variável, aqui chamada de carga móvel, utilizada para transpor um obstáculo natural (rio, córrego, vale etc.) 3.2 viaduto estrutura para transpor um obstáculo artifi cial (avenida, rodovia etc.) 3.3 passarela estrutura longilínea, destinada a transpor obstáculos naturais e/ou artifi ciais exclusivamente para pedestres e/ou ciclistas Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR 7188:2013 3.4 estrutura para garagem estrutura de edifi cações com qualquer planta, de vários andares, com rampas de acesso ou elevadores destinados ao estacionamento de veículos leves, para circulação em baixa velocidade 3.5 vão distância horizontal no eixo da superestrutura entre dois apoios consecutivos 3.6 vão livre distância horizontal no eixo da superestrutura entre as faces dos pilares ou blocos de fundação 3.7 eixo de carga conjunto total de rodas de um mesmo eixo transversal do veículo 3.8 largura efetiva largura necessária de carga distribuída para obter a envoltória desejada, para verifi cação e/ou dimensionamento 3.9 meio-fi o elemento que separa a pista de rolamento dos veículos do passeio de pedestres, com altura inferior a 35 cm 3.10 dispositivo de contenção perfi l padrão ABNT, engastado na estrutura, com a função de proteção lateral da pista rodoviária 3.11 dispositivo de contenção tipo cortina elemento com altura superior a 1,5 m, engastado na superestrutura, com a função de evitar a queda do veículo da ponte ou viaduto, a critério da autoridade competente, sobre vias metroviárias e ferroviárias 3.12 guarda-corpo elemento contínuo ou vazado de proteção do pedestre na borda do passeio 4 Simbologia 4.1 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma é constituída por símbolos-base (mesmo tamanho e no mesmo nível do texto corrente). A simbologia geral encontra-se estabelecida nesta subseção e a simbologia mais específi ca de algumas partes desta Norma é apresentada nas seções pertinentes, com o objetivo de simplifi car a compreensão e, portanto, a aplicação dos conceitos estabelecidos. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 7188:2013 4.2 Símbolos-base 4.2.1 Letras minúsculas p é o valor estático da carga móvel uniformemente distribuída; q é o valor estático p acrescido de todos os coefi cientes de ponderação. 4.2.2 Letras maiúsculas P é o valor estático de uma roda do veículo; Q é o valor estático de uma roda do veículo, acrescido de todos os coefi cientes de ponderação; CIV é o coefi ciente de impacto vertical: amplifi ca a ação da carga estática, simulando o efeito dinâmico da carga em movimento e a suspensão dos veículos automotores. O CIV não simula e/ou elimina a necessidade de análise dinâmica nas estruturas sensíveis e/ou de baixa rigidez, em especial estruturas de aço e estruturas estaiadas (ver ABNT NBR 7187); CNF é o coefi ciente do número de faixas: probabilidade da carga móvel ocorrer em função do número de faixas; CIA é o coefi ciente de impacto adicional: consiste em coefi ciente destinado à majoração da carga móvel característica devido à imperfeição e/ou descontinuidade da pista de rolamento, no caso de juntas de dilatação e nas extremidades das obras, estruturas de transição e acessos; TB defi ne o trem tipo rodoviário brasileiro. 5 Ações em pontes e viadutos 5.1 Cargas móveis A carga P, em quilonewtons, é a carga estática concentrada aplicada no nível do pavimento, com valor característico e sem qualquer majoração. A carga p, em quilonewtons por metro quadrado, é a carga uniformemente distribuída, aplicada no nível do pavimento, com valor característico e sem qualquer majoração. A carga concentrada Q, em quilonewtons, e a carga distribuída q, em quilonewtons por metro quadrado, são os valores da carga móvel aplicados no nível do pavimento, iguais aos valores característicos ponderados pelos coefi cientes de impacto vertical (CIV), do número de faixas (CNF) e de impacto adicional (CIA) abaixo defi nidos: Q = P*CIV*CNF*CIA q = p*CIV*CNF*CIA As ações para pontes, galerias e viadutos rodoviários são defi nidas a partir da carga abaixo descrita. São defi nidas as cargas estáticas, sua disposição e intensidade, para verifi cações e dimensionamento dos diversos elementos estruturais, assim como para verifi cações globais. A carga móvel rodoviária padrão TB-450 é defi nida por um veículo tipo de 450 kN, com seis rodas, P = 75 kN, três eixos de carga afastados entre si em 1,5 m, com área de ocupação de 18,0 m², circundada por uma carga uniformemente distribuída constante p = 5 kN/m², conforme Figura 1. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR 7188:2013 PPP Seção BB Seção AA A B A B ℘ ℘℘ 1,5 1,5 1,5 6,0 1,5 ℘℘ ℘ 2, 0 3, 0 0,2 0, 5 Figura 1 – Disposição das cargas estáticasA carga móvel assume posição qualquer em toda a pista rodoviária com as rodas na posição mais desfavorável, inclusive acostamento e faixas de segurança. A carga distribuída deve ser aplicada na posição mais desfavorável, independentemente das faixas rodoviárias. Admite-se a distribuição espacial da carga concentrada no elemento estrutural a partir da sua superfície de contato em um ângulo de 45°. Para obras em anel rodoviário e obras com distância inferior a 100 km em rodovias de acesso a terminais portuários, as cargas móveis características defi nidas acima devem ser majoradas em 10 %, a critério da autoridade competente. Para obras em estradas vicinais municipais de uma faixa e obras particulares, a critério da autoridade competente, a carga móvel rodoviária é no mínimo igual ao tipo TB-240, que é defi nido por um veículo tipo de 240 kN, com seis rodas, P = 40 kN, com três eixos de carga afastados entre si em 1,5 m, com área de ocupação de 18,0 m², circundada por uma carga uniformemente distribuída constante p = 4,0 kN/m², conforme Figura 5.1.1. 5.1.1 Cargas nos passeios Nos passeios para pedestres das pontes e viadutos, adotar carga uniformemente distribuída de 3 kN/m² na posição mais desfavorável concomitante com a carga móvel rodoviária, para verifi cações e dimensionamentos dos diversos elementos estruturais, assim como para verifi cações globais. O elemento estrutural do passeio é dimensionado para carga distribuída de 5 kN/m². As ações sobre os elementos estruturais dos passeios não são ponderadas pelos coefi cientes de impacto vertical (CIV), coefi ciente do número de faixas (CNF) e coefi ciente de impacto adicional (CIA). Todos os passeios de pontes e viadutos devem ser protegidos por dispositivos de contenção, dimensionados conforme 5.2.3.2.2 Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 7188:2013 5.1.2 Coefi cientes de ponderação das cargas verticais 5.1.2.1 Coefi ciente de impacto vertical As cargas móveis verticais características defi nidas no modelo acima devem ser majoradas para o dimensionamento de todos os elementos estruturais pelo coefi ciente de impacto vertical CIV, obtendo-se os valores Q e q para dimensionamento dos elementos estruturais. CIV = 1,35, para estruturas com vão menor do que 10,0 m; CIV Liv = + ∗ + ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟1 1 06 20 50 , , para estruturas com vão entre 10,0 m e 200,0 m onde Liv é o vão em metros para o cálculo CIV, conforme o tipo de estrutura, sendo; Liv usado para estruturas de vão isostático. Liv: média aritmética dos vãos nos casos de vãos contínuos; Liv é o comprimento do próprio balanço para estruturas em balanço; L é o vão, expresso em metros (m). Para estruturas com vãos acima de 200,0 m, deve ser realizado estudo específi co para a consideração da amplifi cação dinâmica e defi nição do coefi ciente de impacto vertical. 5.1.2.2 Coefi ciente de número de faixas As cargas móveis características, defi nidas conforme 5.1, devem ser ajustadas pelo coefi ciente do número de faixas do tabuleiro CNF, conforme descrito abaixo: CNF = 1 – 0,05*(n – 2) > 0,9 onde n é o número (inteiro) de faixas de tráfego rodoviário a serem carregadas sobre um tabuleiro transversalmente contínuo. Acostamentos e faixas de segurança não são faixas de tráfego da rodovia. Este coefi ciente não se aplica ao dimensionamento de elementos estruturais transversais ao sentido do tráfego (lajes, transversinas etc.). 5.1.2.3 Coefi ciente de impacto adicional Os esforços das cargas móveis defi nidas em 5.1 devem ser majorados na região das juntas estruturais e extremidades da obra. Todas as seções dos elementos estruturais a uma distância horizontal, normal à junta, inferior a 5,0 m para cada lado da junta ou descontinuidade estrutural, devem ser dimensionadas com os esforços das cargas móveis majorados pelo coefi ciente de impacto adicional, abaixo defi nido: CIA = 1,25, para obras em concreto ou mistas; CIA = 1,15, para obras em aço. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados6 ABNT NBR 7188:2013 5.2 Forças horizontais 5.2.1 Frenagem e aceleração As forças horizontais devido à frenagem e/ou aceleração aplicadas no nível do pavimento são um percentual da carga característica dos veículos aplicados sobre o tabuleiro, na posição mais desfavorável, concomitantemente com a respectiva carga: Hf = 0,25*B*L*CNF onde Hf ≥ 135 kN; B é a largura efetiva, expressa em metros (m), da carga distribuída de 5 kN/m2; L é o comprimento concomitante, expresso em metros (m), da carga distribuída 5.2.2 Força centrífuga As forças horizontais provenientes da força centrífuga nas obras em curva horizontal, aplicadas no nível da pista de rolamento, são um percentual da carga do veículo tipo aplicado sobre o tabuleiro, na posição mais desfavorável, concomitante com a respectiva carga. Hfc = 2,4*P em kN, para curva com raio R < 200 m; Hfc R P= ∗480 em kN, para curva com raio 200 < R < 1 500 m Hfc = zero para raios superiores a 1 500 m onde R é o raio da curva horizontal no eixo da obra, expresso em metros (m). 5.2.3 Ações excepcionais As ações excepcionais (colisões) sobre os diversos elementos estruturais e sobre a obra, de uma forma global, exigem verifi cações somente no estado-limite último e de estabilidade global de forma isolada, concomitante apenas com as cargas defi nidas em 5.1. 5.2.3.1 Colisão em pilares Todos os pilares próximos a rodovias e ferrovias devem ser protegidos por dispositivos de contenção apropriados, dimensionados de acordo com 5.2.3.4. Como medida mitigadora de eventuais impactos, os pilares situados junto a faixas rodoviárias devem ser verifi cados para uma carga horizontal de colisão de 1 000 kN na direção do tráfego, e 500 kN perpendicular ao tráfego, não concomitantes entre si, aplicadas a uma altura de 1,25 m do terreno ou pavimento. Estes valores decrescem linearmente com a distância do pilar à pista, sendo zero a 10,0 m. A consideração acima não elimina a hipótese de colapso parcial ou total da estrutura em função da magnitude da colisão. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 7188:2013 5.2.3.2 Colisão ao nível do tabuleiro A ação é aplicada em um comprimento de 50 cm, no topo do elemento, admitindo-se distribuição espacial a 45°. Em 5.2.3.3 a 5.2.3.6 são descritas as ações nos diversos elementos de proteção. 5.2.3.3 Meio-fi o O elemento estrutural deve ser dimensionado para uma carga horizontal perpendicular à direção do tráfego de 100 kN. 5.2.3.4 Dispositivo de contenção O elemento deve ser dimensionado para uma força horizontal perpendicular à direção do tráfego de 100 kN e carga concomitante de 100 kN. 5.2.3.5 Dispositivo de contenção tipo cortina A critério da autoridade competente, este elemento deve ser dimensionado para uma força horizontal perpendicular à direção do tráfego de 450 kN e carga concomitante de 100 kN aplicada a 1,5 m acima do pavimento. As considerações acima não eliminam a hipótese de colapso parcial ou total da estrutura em funçãoda magnitude da colisão. 5.2.3.6 Guarda-corpo O elemento deve ser dimensionado para uma força horizontal transversal linearmente distribuída de 2,0 kN/m. 6 Ações em passarelas 6.1 Carga móvel A carga a ser adotada é uma carga uniformemente distribuída, aplicada sobre o pavimento entre os guarda-corpos, na posição mais desfavorável, sem consideração de coefi ciente de impacto vertical: p = 5,0 kN/m² 6.2 Carga horizontal excepcional Como medida mitigadora de eventuais impactos, deve ser considerada uma carga horizontal pontual de 100 kN aplicada no ponto mais desfavorável da estrutura da passarela no sentido do tráfego sob a passarela. Todas as ligações da superestrutura e respectivos pilares de passarelas devem ser verifi cados para esta ação excepcional. A consideração acima não elimina a hipótese de colapso parcial ou total da estrutura em função da magnitude da colisão. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados8 ABNT NBR 7188:2013 6.3 Passarelas especiais Tratando-se de passarelas esbeltas, leves, sensíveis a vento e a ação dinâmica dos pedestres, principalmente em estruturas de aço, mistas, pênseis ou estaiadas, é necessária a comprovação de sua estabilidade global e verifi cação dos diversos elementos estruturais através de modelos dinâmicos e verifi cação à fadiga. 7 Ações em estruturas para garagem 7.1 Cargas móveis A carga móvel a ser adotada é uma carga uniformemente distribuída, aplicada sobre o pavimento, na posição mais desfavorável, admitindo-se carregamentos repartidos e alternados nos diversos vãos da estrutura, com valor de p = 3 kN/m² sem considerar o coefi ciente de impacto vertical. Este valor se aplica em toda a estrutura para a verifi cação global, situação de congestionamento e dimensionamento dos diversos elementos estruturais. Quando o acesso à estrutura da garagem tiver uma altura ou largura livre transversal superior a 2,50 m e inferior a 3,5 m, a estrutura e os diversos elementos que a compõem devem ser verifi cados para a passagem eventual isolada do veículo utilitário leve sobre quatro pneus com peso total de 80 kN, conforme Figura 2. 15 KN 25 KN 15 KN 25 KN 3,0 X 1, 5 Figura 2 – Disposição das cargas estáticas – Estrutura de garagens Quando o acesso à estrutura da garagem tiver uma altura ou largura livre transversal superior a 3,5 m, a estrutura e os diversos elementos que a compõem devem ser projetados adotando-se uma carga uniformemente distribuída, aplicada sobre o pavimento, na posição mais desfavorável, admitindo-se carregamentos repartidos e alternados nos diversos vãos da estrutura com valor de p = 4 kN/m² sem a consideração de coefi ciente de impacto vertical. Os diversos elementos estruturais também devem ser verifi cados para a passagem eventual isolada do veículo TB-240 defi nido em 5.1, sem a consideração do coefi ciente de impacto vertical. No caso de estrutura de edifi cação enterrada sob via pública, a estrutura de sustentação da via pública deve ser projetada como tabuleiro de ponte, utilizando-se as defi nições de carga móvel apresentadas na Seção 5. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 7188:2013 7.2 Ações horizontais As forças horizontais devido à frenagem e/ou aceleração só devem ser consideradas na estrutura de sustentação da via pública conforme prescreve esta Norma. 7.3 Ações excepcionais As ações excepcionais (colisão) sobre os diversos elementos estruturais e sobre a obra de forma global exigem verifi cações somente no estado-limite último e de estabilidade global, de forma isolada. 7.3.1 Colisão em pilares Os pilares existentes junto à circulação de veículos, devem ser verifi cados para uma força horizontal de colisão de 100 kN na direção do tráfego e 50 kN perpendicular ao tráfego, não concomitantes entre si, aplicadas a uma altura de 1,0 m do pavimento. 7.3.2 Dispositivo de contenção Considerar o estabelecido em 5.2.3.4. 8 Identifi cação pública da obra As pontes e os viadutos projetados de acordo com as premissas desta Norma devem possuir, em lugar bem visível, uma placa com as seguintes indicações (conforme Figura 3): a) nome do acidente natural ou artifi cial ou nome da obra; b) extensão, em metros; c) massa total do veículo (TB) considerado no cálculo da estrutura; d) ano de execução da obra. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados10 ABNT NBR 7188:2013 PONTE SOBRE O RIO PARAÍBA EXTENSÃO 430m TB 450 OBRA EXECUTADA EM 2011 100 1 2,5 R = 5 65 Figura 3 – Identifi cação da placa pública Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR 7188:2013 Anexo A (normativo) Cargas de veículos especiais A critério do órgão com jurisdição sobre a rodovia, as obras a serem implementadas devem ser verifi cadas para o transporte de carga especial o descrito a seguir: a) prever em projeto que o veículo seguirá as prescrições de operação abaixo, quando da transposição da obra de arte especial: — as obras de arte devem estar interditadas ao tráfego dos demais veículos; — o veículo deve trafegar em eixo predefi nido (em princípio o eixo da estrutura); — o veículo deve trafegar com velocidade constante inferior a 5 km/h; — suspender o transporte especial quando da ocorrência de ventos com velocidade acima de 20 m/s; — se necessário, controlar a liberação do tráfego de forma gradual após a transposição do veículo especial sobre a obra; b) em virtude das prescrições de transposição prevista acima deve desprezar na verifi cação estrutural da obra de arte especial os seguintes efeitos: — carga distribuída; — vento; — impacto vertical e número de faixas; — frenagem; — força centrífuga; e — ações excepcionais defi nidas nesta Norma; c) deve-se proceder à verifi cação para os estados-limites últimos, considerando os coefi cientes de majoração defi nidos na ABNT NBR 8681 referentes a carregamentos especiais e utilizando como veículo tipo o veículo do croqui conforme Figura A.1.Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados12 ABNT NBR 7188:2013 Carga especial total P - 512t. Seção longitudinal 16 ×16,00 tr 15×1,55 = 23,25m 15 ×1,55 = 23,25m 16 ×16,00 tr Seção transversal 320,0 cm 15,00 m 61,50 m 20 2010 2060 201020 2010 20 201030 30 Figura A.1 – Disposição de cargas estáticas – Veículo especial Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4:30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 7188:2013 Anexo B (informativo) Simulação para CIV e CNF CIV = 1+1,06 (20/(Liv + 50 )) ; CNF = 1-0,05 (n – 2) > 0,9 A simulação para CIV está na terceira linha da Tabela B.1, e o CNF nas linhas seguintes, conforme esta Norma. Na segunda linha está o CIV, conforme ABNT NBR 7188, para efeito de comparação. Tabela B.1 – Simulação CIV e CNF Liv 5 8 10 20 30 40 50 60 80 100 120 140 160 180 200 ABNT NBR 7188 1,37 1,34 1,33 1,26 1,19 1,12 1,05 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 CIV 1,35 1,35 1,35 1,30 1,27 1,24 1,21 1,19 1,16 1,14 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 n CIV/ABNT NBR 0,99 1,00 1,02 1,03 1,06 1,10 1,15 1,19 1,16 1,14 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 1 CIV*CNF 1,42 1,42 1,42 1,37 1,33 1,30 1,27 1,25 1,22 1,20 1,18 1,17 1,16 1,15 1,14 2 CIV*CNF 1,35 1,35 1,35 1,30 1,27 1,24 1,21 1,19 1,16 1,14 1,12 1,11 1,10 1,09 1,08 3 CIV*CNF 1,28 1,28 1,29 1,24 1,20 1,17 1,15 1,13 1,10 1,08 1,07 1,06 1,05 1,04 1,03 4 CIV*CNF 1,22 1,22 1,22 1,17 1,14 1,11 1,09 1,07 1,05 1,03 1,01 1,00 0,99 0,98 0,98 Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15] © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados14 ABNT NBR 7188:2013 Bibliografi a [1] “Specifi cations for highway bridges” – Part 1 – common – Japan Road Association – March 2002; [2] EC1 prEN1991-2 “Action on Structures – Part 2: Traffi c loads on bridges” ; “Einwirkungen auf Tragwerke - Teil 2: Verkerslasten auf Brucken”; “ Action sur les structures – Partier 2: Actions sur les ponts, dues au traffi c”, 07/2003; [3] DIN 1072 FB 101 “Einwirkungen auf Brucken”, (Ações (infl uência) sobre Pontes). Leitfaden zum DIN Fachbericht 101, ausgabe Ernst & Sohn, Marz 2003; [4] LORENZO, A.R.F. “Reavaliação do Trem Tipo a luz das cargas reais nas rodovias brasileiras” , Tese de Doutorado, USP,2006. Ar qu iv o de im pr es sã o ge ra do e m 1 8/ 02 /2 02 0 20 :1 4: 30 d e us o ex cl us iv o de M U R IL O M EI R O N D E PA D U A SO AR ES [8 93 .3 22 .3 71 -1 5] Arquivo de impressão gerado em 18/02/2020 20:14:30 de uso exclusivo de MURILO MEIRON DE PADUA SOARES [893.322.371-15]
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