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Sistemas Digitais Aula 02A – Introdução aos Sistemas Digitais Prof. Dr. Gleison Elias da Silva 1 Análise e Desenvolvimento de Sistemas – Ciência da Computação Indice Grandezas Analógicas e Digitais Dígitos Binários, Níveis Lógicos e Formas de Onda Digitais Operações Lógicas Básicas Visão Geral das Funções Lógicas Básicas Circuitos Integrados de Funções Fixas Introdução à Logica Programável Instrumentos de Medição e Teste 2 Resultados de aprendizagem 3 Explicar as diferenças básicas entre grandezas analógicas e digitais Mostrar como os níveis de tensão são usados para representar grandezas digitais Descrever os diversos parâmetros da forma de onda de um pulso tais como tempo de subida, tempo de descida, largura de pulso, frequência, período e ciclo de trabalho Explicar as operações lógicas básicas AND, OR e NOT Descrever as funções lógicas dos circuitos comparador, somador, conversor de código, codificador, decodificador, multiplexador, demultiplexador, contador e registrador Identificar circuitos integrados digitais de funções fixas, de acordo com a complexidade deles, e os tipos de encapsulamentos de CI 3 Resultados de aprendizagem 4 Identificar a numeração de pinos nos encapsulamentos dos circuitos integrados Descrever a lógica de programação, discutir os diversos tipos e descrever como são programados os PLD Reconhecer os diversos instrumentos e compreender como eles são usados em medições e análise de defeito em sistemas e circuitos digitais Mostrar como um sistema digital completo é formado combinando as funções básicas em aplicações práticas. 4 As camadas de abstração de um sistema computacional podem ser mais detalhadas, conforme mostrado na figura ao lado. A camada mais inferior possui um nível de complexidade maior e um nível de abstração menor do que a camada imediatamente superior. 5 Abstração de um sistema computacional Sistema Computacional https://medium.com/@twitu/a-dive-down-the-levels-of-abstraction-227c96c7933c 5 6 Sistema Computacional Foto de um único átomo de estrôncio Representações de estruturas cristalinas Representação de um átomo Física (Physics): interações atômicas, arranjos moleculares, redes cristalinas, campos elétricos, potencial elétrico, corrente elétrica. Foto do átomo: https://www.nationalgeographic.com/news/2018/02/trapped-atom-photograph-long-exposure-competition-spd/ Átomo: https://hackernoon.com/atomic-swap-why-its-a-game-changer-for-exchanges-fb1380f5cb6c Foto do átomo: https://www.nationalgeographic.com/news/2018/02/trapped-atom-photograph-long-exposure-competition-spd/ Estruturas: http://www.geologyin.com/2014/11/crystal-structure-and-crystal-system.html https://en.wikipedia.org/wiki/Crystal_structure 6 7 Sistema Computacional Representação do processo de difusão atômica Representação de um dispositivo CMOS, a partir de componentes como transistores e resistores Dispositivos (Devices transitors): teorias da microeletrônica, processos de fabricação, componentes eletrônicos, migrações de contaminantes, efeito de latch-up (curto-circuito em componente CMOS, Complementary Metal–Oxide Semiconductor). Difusão: https://www.researchgate.net/publication/337788795_Temperature_Effect_on_the_Diffusion_Welding_Process_and_Mechanism_of_B2-O_Interface_in_the_Ti2AlNb-based_alloyA_Molecular_Dynamics_Simulation CMOS: http://lampx.tugraz.at/~hadley/psd/L13/latch-up/Latch-Up.html 7 8 Sistema Computacional Portas e registradores (Gates/Registers): Considerado o Nível 0 ou nível de lógica digital é o hardware verdadeiro da máquina, cujos circuitos executam os programas em linguagem de máquina de nível 1. Não existe aqui o conceito de programa como uma sequência de instruções a serem executadas. Neste nível, os objetos são denominados portas lógicas - todas elas compostas por transistores. Neste nível estuda-se como criar estruturas mais complexas combinando-se as diversas portas como AND, OR e NOT para criar estruturas como multiplexadores, flip-flops e somadores. Célula de bits: https://www.pastraiser.com/reverse/AMD9085/schematics.html Portas e registradores: https://en.wikipedia.org/wiki/Processor_register 8 9 Sistema Computacional Diagrama elétrico de um registrador de 8 bits Portas e registradores (Gates/Registers): a combinação de transistores e outros elementos (resistores, capacitores, diodos) podem formar circuitos lógicos (portas AND, OR, NAND, NOT) e registradores, que são memórias específicas de acesso muito rápido e que são importantes aos microprocessadores e microcontroladores. Célula de bits: https://www.pastraiser.com/reverse/AMD9085/schematics.html Portas e registradores: https://en.wikipedia.org/wiki/Processor_register 9 10 Sistema Computacional Portas e registradores (Gates/Registers): Neste estágio pode-se usar linguagens de descrição de hardware (HDL, acrônimo de Hardware Description Language) para facilitar o design (projeto/concepção) de circuitos digitais, como: CPLD: dispositivo lógico complexo programável (CPLD, Complex Programmable Logic Device). FPGA: arranjo de portas programáveis em campo (FPGA, Field Programmable Gate Array). ASIC: circuitos integrados de aplicação especifica (ASIC, Application Specific Integrated Circuits). PAL: Arranjo de lógica programável (PAL, Programmable Array Logic). HDL: https://en.wikipedia.org/wiki/Hardware_description_language FPGA e CPLD: https://pt.wikipedia.org/wiki/Field-programmable_gate_array ASIC: https://pt.wikipedia.org/wiki/ASIC Hardware: https://en.wikipedia.org/wiki/Hardware_architecture 10 11 Sistema Computacional Portas e registradores (Gates/Registers): São exemplos de linguagens de descrição de hardware (HDL): VHDL: VHSIC-HDL, Very High Speed Integrated Circuit Hardware Description Language. Verilog (IEEE 1364-2005 - IEEE Standard for Verilog Hardware Description Language). AHDL: Altera Hardware Description Language. AHPL: A Hardware Programming Language. Bluespec: liguagem de alto nível HDL baseada em Haskell. COLAMO: Common Oriented Language for Architecture of Multi Objects. CUPL: Compiler for Universal Programmable Logic. VHDL: https://en.wikipedia.org/wiki/VHDL 11 12 Sistema Computacional Microarquitetura do Intel 4004 Microarquitetura (microarchitecture or μarch): é a forma como um determinado conjunto de instruções (ISA, Instruction Set Architecture) é implementado em um processador, podendo ser implementado com microarquiteturas diferentes, devido a diferentes objetivos de um determinado projeto ou devido a mudanças na tecnologia. A arquitetura do computador é a combinação da microarquitetura e da arquitetura do conjunto de instruções. Microarquitetura: https://en.wikipedia.org/wiki/Microarchitecture Microarquitetura: https://www.geeksforgeeks.org/microarchitecture-and-instruction-set-architecture/ Microarquitetura 4004: https://pnghut.com/png/ejZnXVd2PH/intel-4004-instruction-set-architecture-microprocessor-8085-transparent-png ISA: https://en.wikipedia.org/wiki/Instruction_set_architecture 12 13 Sistema Computacional Microarquitetura do Intel Core 2 Microarquitetura do Intel Nehalem Microarquitetura Microarquitetura Core 2: https://en.wikipedia.org/wiki/Microarchitecture Microarquitetura Nehalem: https://en.wikipedia.org/wiki/Nehalem_(microarchitecture) 13 Introdução O termo digital é derivado da forma com que os computadores realizam operações, contando dígitos. Durante muitos anos, as aplicações da eletrônica digital ficaram confinadas aos sistemas computacionais. Hoje em dia, a tecnologia digital é aplicada em diversas áreas: Televisão; Sistemas de comunicação; Radares e Sistemas de navegação e direcionamento; Sistemas militares; Instrumentação médica; Controle de processos industriais; Equipamentos eletrônicos de consumo. 14 Ábaco: https://bxr.wikipedia.org/wiki/%D0%90%D1%80%D0%B8%D1%84%D0%BC%D0%B5%D1%82%D0%B8%D0%BA%D1%8D#/media/File:%D0%90%D0%B1%D0%B0%D0%BA.jpg Anticítera: http://www.sitedecuriosidades.com/im/g/5185D.jpg 14 Introdução – Aplicação de SD 15 Transmissor de TV digitalFU518D-500W - FMUSER Receptor Smart TV 85” Ultra HD 4K 85Q70AA - Samsung Transmissor TV digital: http://www.fmuser.net/Keditor/attached/image/20190313/20190313174943514351.jpg ou http://pt.fmuser.net/ Receptor de TV digital: https://m.media-amazon.com/images/I/81MYQWZLfsL._AC_SL1500_.jpg 15 Introdução – Aplicação de SD 16 Sistemas de comunicações Sistemas de comunicações: https://www.directionsmag.com/pressrelease/8655 16 Introdução – Aplicação de SD 17 Unidade de medição inercial (IMU, Inertial Measurement Unit) Radar móvel 59N6-ТЕ - Rosobornexport IMU modelo HG1930 - Honeywell Radar: https://www.menadefense.net/military-industry/a-new-russian-3d-radar-for-hypersonic-target-detection/ IMU: https://en.wikipedia.org/wiki/Inertial_measurement_unit Avião: https://en.wikipedia.org/wiki/Aircraft_principal_axes https://aerospace.honeywell.com/content/dam/aerobt/en/documents/landing-pages/brochures/N61-1637-000-000-HG1930InertialMeasurementUnit-bro.pdf 17 Introdução – Aplicação de SD 18 Tanque de batalha principal Leopard 2 A7+ - Krauss-Maffei Wegmann Tanque de batalha principal T-14 Armata - Uralvagonzavod Tanque: https://www.kmweg.com/systems-products/tracked-vehicles/main-battle-tank/leopard-2-a7/ 18 Introdução – Aplicação de SD 19 Avião caça F-16 Fighting Falcon – Lockheed Martin Avião caça JAS 39 Gripen E – Saab - Força Aérea Brasileira Gripen: https://www.aereo.jor.br/2020/08/03/primeiro-caca-gripen-da-fab-vai-sobrevoar-brasilia-no-dia-do-aviador/ F-16: https://br.sputniknews.com/defesa/2019100414597805-f-16-com-cores-da-bandeira-dinamarquesa-escolta-aviao-de-reconhecimento-russo-fotos/ 19 Introdução – Aplicação de SD 20 Tomógrafo Biograph Vision (PET/CT, Positron Emission Tomography/Computed Tomography) - Siemens Imagens PET/CT mostrando pequenas metástases hepáticas em paciente com carcinoma colorretal PET/CT: https://www.medicaldevice-network.com/wp-content/uploads/sites/11/2019/10/2l-Image-Biograph-Vision.jpg https://www.siemens-healthineers.com/ve/molecular-imaging/pet-ct/biograph-vision 20 Introdução – Aplicação de SD 21 Simulador de estrada para veículos Model 329 Road Simulator - MTS Controle de processos industriais Simulador: https://corp.mts.com/cs/groups/public/documents/library/cm3_002014.pdf Planta: https://www.automationskills.com/what-is-a-control-systems-engineer/ 21 Introdução – Aplicação de SD 22 Equipamentos eletrônicos de consumo https://www.pinterest.es/pin/795589090395961926/ 22 Introdução – Aplicação de SD 23 Eletrodomésticos inteligentes (Smart Home Appliances) https://www.azernews.az/region/128364.html 23 Grandezas Analógicas e Digitais Os circuitos eletrônicos podem ser divididos em duas grandes categorias: Analógicos; Digitais. A eletrônica analógica envolve grandezas com valores contínuos e a eletrônica digital envolve grandezas com valores discretos. 24 FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 24 Sistema eletrônico analógico Um sistema de amplificação de som é um exemplo de uma aplicação da eletrônica analógica. 25 FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 As ondas sonoras, que são de natureza analógica, sendo captadas por um microfone e convertidas em uma pequena tensão analógica denominada sinal de áudio, a qual varia continuamente de acordo com as variações no volume e na frequência do som. A tensão de saída do microfone é aplicada na entrada de um amplificador linear. A saída do amplificador, que é uma reprodução ampliada da tensão de entrada, é enviada para o altofalante, que converte o sinal de áudio amplificado de volta para o formato de ondas sonoras com um volume muito maior que as ondas sonoras originais captadas pelo microfone. 25 Sistema eletrônico analógico e digital O aparelho de CD (Compact Disk) é um exemplo de um sistema no qual são usados tanto circuitos analógicos quanto digitais. 26 Echo Dot (4ª geração) smart speaker com relógio digital e Alexa - Amazon FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 As ondas sonoras, que são de natureza analógica, sendo captadas por um microfone e convertidas em uma pequena tensão analógica denominada sinal de áudio, a qual varia continuamente de acordo com as variações no volume e na frequência do som. A tensão de saída do microfone é aplicada na entrada de um amplificador linear. A saída do amplificador, que é uma reprodução ampliada da tensão de entrada, é enviada para o altofalante, que converte o sinal de áudio amplificado de volta para o formato de ondas sonoras com um volume muito maior que as ondas sonoras originais captadas pelo microfone. 26 Sistema eletrônico digital Um relógio de pulso (smartwatch) e um celular (smartphone) são exemplos de aplicação da eletrônica digital. 27 Smartwatch Amazfit GTS 2 - Xiaomi Smartwatch Serie 6 GPS - Apple Smartphone Galaxy Z Fold 3 - Samsung FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 As ondas sonoras, que são de natureza analógica, sendo captadas por um microfone e convertidas em uma pequena tensão analógica denominada sinal de áudio, a qual varia continuamente de acordo com as variações no volume e na frequência do som. A tensão de saída do microfone é aplicada na entrada de um amplificador linear. A saída do amplificador, que é uma reprodução ampliada da tensão de entrada, é enviada para o altofalante, que converte o sinal de áudio amplificado de volta para o formato de ondas sonoras com um volume muito maior que as ondas sonoras originais captadas pelo microfone. 27 Dígitos binários A eletrônica digital envolve circuitos e sistemas nos quais existem apenas dois estados possíveis representados por dois níveis de tensão diferentes: ALTO; BAIXO. Esses dois estados também podem ser representados por: Níveis de corrente; Bits; Ressaltos num CD ou DVD; Abertura e fechamento de uma chave elétrica; Incidência ou não de luz; Etc. 28 FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 28 Dígitos binários O sistema de numeração de dois estados é denominado de binário e os seus dois dígitos são 0 e 1. Um dígito binário é denominado de bit, uma contração das palavras binary digit (dígito binário). Em sistemas digitais tais como computadores, as combinações de dois estados, denominadas códigos, são usadas para representar números, símbolos, caracteres alfabéticos e outros tipos de informações. O byte é um código, pois é a combinação de 8 bits. 29 FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://sites.google.com/site/linguagembinariahumana/ 29 Níveis Lógicos Entretanto, em um circuito digital prático, um nível ALTO ou BAIXO pode ser qualquer tensão entre um valor mínimo e um valor máximo especificados. Esses valores dependem da família do circuito lógico digital, no que se refere à tecnologia/arquitetura interna. Esses valores são chamados de níveis de tensão de limiar lógico (Logic threshold voltage levels). 30 As tensões usadas para representar 1 e 0 são denominados níveis lógicos. Teoricamente, um nível de tensão representa umnível ALTO e o outro representa um nível BAIXO. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 30 Níveis Lógicos – Famílias lógicas 31 Classificação quanto à tecnologia/arquitetura interna: Bipolar DTL (Diode Transistor Logic, Lógica de Diodos e Transistores); DCTL (Direct Coupled Transistor Logic, Lógica de Transistores diretamente acoplados); RTL (Resistor Transistor Logic, Lógica de Transistores e Resistores); RCTL (Resistor Capacitor Transistor Logic, RTL com Capacitores); HTL (High Threshold Logic, Lógica de alto limiar); TTL (Transistor Transistor Logic, Lógica Transistor-transistor); ECL (Emitter Coupled Logic, Lógica de Emissores Acoplados). http://paginapessoal.utfpr.edu.br/fabioks/disciplinas/tecnico-integrado/el04e-eln-digital-1/el04e-eletronica-digital-1-tecnico-integrado/aulas/Familias-Digitais_Bertoldo_Fabio_Schneider.pdf 31 Níveis Lógicos – Famílias lógicas 32 Classificação quanto à tecnologia/arquitetura interna: MOS (Metal Oxide Semiconductor Logic, Lógica de MOSFET): pMOS (MOSFET canal P); nMOS (MOSFET canal N); CMOS (Complementary MOS Logic, Lógica MOS complementar), há sempre um pMOS e um nMOS em arquitetura complementar. http://paginapessoal.utfpr.edu.br/fabioks/disciplinas/tecnico-integrado/el04e-eln-digital-1/el04e-eletronica-digital-1-tecnico-integrado/aulas/Familias-Digitais_Bertoldo_Fabio_Schneider.pdf 32 Níveis Lógicos – Famílias lógicas 33 NAND MOS NAND TTL FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 http://www.bosontreinamentos.com.br/eletronica/eletronica-digital/o-que-sao-portas-logicas/ https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cmos_nand.svg https://commons.wikimedia.org/wiki/File:TTL_NAND_003.svg 33 Níveis Lógicos – Famílias lógicas 34 Níveis de tensão de limiar lógico (Logic threshold voltage levels) http://www.interfacebus.com/voltage_threshold.html 34 Formas de ondas digitais 35 Formas de onda digitais consistem em níveis de tensão que comutam entre os níveis, ou estados, lógicos ALTO e BAIXO. Os pulsos vistos nas figuras acima são ideais porque se considera que as bordas de subida e descida comutam num tempo zero (instantaneamente). Pulsos ideais FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 35 Formas de ondas digitais 36 Na prática, essas transições nunca ocorrem instantaneamente, embora para a maioria dos circuitos digitais funcionarem consideramos pulsos ideais. Pulso real – representação FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 36 Formas de ondas digitais 37 A sobrelevação do sinal (overshoot), a subelevação do sinal (undershoot) e as oscilações de amortecimento (damped oscillations) são produzidas algumas vezes por efeitos de indutância e capacitância parasitas. A inclinação pode ser causada por capacitância parasita e circuitos resistivos que formam um circuito RC com uma pequena constante de tempo. Inclinação FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 37 Formas de ondas digitais 38 O tempo necessário para um pulso passar do nível BAIXO para o nível ALTO é denominado tempo de subida (tr – rise time) e o tempo necessário para a transição do nível ALTO para o nível BAIXO é denominado tempo de descida (tf – fall time). Na prática, é comum medir o tempo de subida a partir de 10% da amplitude do pulso (altura a partir da linha de base) até 90% da amplitude do pulso e para medir o tempo de descida consideramos o tempo de 90% a 10% da amplitude do pulso. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 38 Formas de ondas digitais 39 Os 10% da parte inferior e os 10% da parte superior não são incluídos nos tempos de subida e descida devido a não-linearidade da forma de onda nessas áreas. A largura de pulso (tW – pulse width) é a medida da duração do pulso e é frequentemente definida como o intervalo de tempo entre os pontos de 50% das bordas de subida e descida. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 39 Formas de ondas digitais 40 A maioria das formas de onda encontradas em sistemas digitais são compostas de uma série de pulsos, algumas vezes denominados trem de pulsos, podendo ser classificadas como não-periódicas ou periódicas. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 40 Formas de ondas digitais 41 Uma forma de onda periódica é aquela que se repete num intervalo fixo, denominado de período (T). A frequência (f) é a taxa com que ela se repete e definida como sendo o inverso do período (T): (1) FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 41 Formas de ondas digitais 42 Uma característica importante de uma forma de onda digital periódica é o ciclo de trabalho (Wc), a razão entre a largura de pulso (tW) e o período (T), expresso em porcentagem: (2) FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 42 Formas de ondas digitais – Ex. 1.1 43 Considere a forma de onda, a seguir e as medidas temporais em milissegundos. Determine: (a) período: O período é medido a partir da borda de um pulso até a borda correspondente do próximo pulso. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 43 Formas de ondas digitais – Ex. 1.1 44 (b) frequência: (c) ciclo de trabalho: FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 44 Formas de ondas digitais – Clock 45 Uma informação binária manipulada por sistemas digitais aparece como formas de onda que representam sequências de bits. Cada bit na sequência ocupa um intervalo de tempo definido denominado tempo de bit. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 45 Formas de ondas digitais – Clock 46 Em sistemas digitais, todas as formas de onda são sincronizadas com uma forma de onda de temporização de referência denominada clock. O clock é uma forma de onda periódica na qual cada intervalo entre os pulsos (período) é igual ao tempo de um bit. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisãotécnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 46 Formas de ondas digitais – Clock 47 Observe que, nesse caso, cada mudança de nível na forma de onda A ocorre na borda positiva da forma de onda do clock. A forma de onda do clock por si só não transporta informação. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 47 Diagramas de Temporização 48 Um diagrama de temporização é um gráfico de formas de onda digitais que mostra a relação atual de tempo de duas ou mais formas de onda e como cada forma de onda muda em relação às outras. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 48 Transferência de dados 49 Dados se referem a grupos de bits que transportam algum tipo de informação. Em sistemas computacionais os dados em binário são transferidos de um circuito para outro dentro de um sistema digital ou de um sistema para outro para cumprir um determinado propósito de duas formas: Em série; Em paralelo. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://www.academia.edu/6951758/Transmiss%C3%A3o_serial_e_paralela 49 Transferência de dados 50 Na forma de transmissão serial os dados são transferidos de um ponto para outro enviando-se um bit de cada vez ao longo de uma única linha. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 50 Transferência de dados 51 No forma de transmissão paralela todos os bits de um grupo são enviados em linhas separadas ao mesmo tempo. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 51 Transferência de dados 52 Tipo de Transmissão Vantagens Devantagens Série Um número mínimo de linhas é necessário. Gasta um tempo maior, para transferir um determinado número de bits Paralela A transferência dos bits depende da quantidade de linha e é simultânea É necessário um número de linhas igual ao número de bits. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 52 Transferência de dados – Ex. 1.2 53 Considere o diagrama de temporização abaixo, no qual um clock de 100 kHz é usado como referência. Considere também que o bit mais à esquerda é o primeiro a ser transferido. (a) Determine o tempo total necessário para a transferência serial de oito bits contidos na forma de onda A vista na figura, a seguir, e indique a sequência de bits. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 53 Transferência de dados – Ex. 1.2 54 Como a frequência do clock é 100 kHz, o período é: Se gasta 10 µs para transferir cada bit da forma de onda. O tempo total de transferência serial para 8 bits é: FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 54 Transferência de dados – Ex. 1.2 55 Para determinar a sequência de bits, examine a forma de onda apresentada na figura durante cada tempo de bit. Se a forma de onda A for nível ALTO durante o tempo de bit, um 1 é transferido. Se a forma de onda for nível BAIXO durante o tempo de bit, um 0 é transferido. O bit mais à esquerda é o primeiro a ser transferido. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 55 Transferência de dados – Ex. 1.2 56 (b) Qual é o tempo total de transferência dos mesmos oito bits em paralelo? O tempo total de transferência paralela de 8 bits é: FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 56 Operações lógicas básicas 57 Em sua forma básica, a lógica é o campo do raciocínio humano que nos diz que uma certa proposição (declaração) é verdadeira se certas condições forem verdadeiras. Proposições podem ser classificadas como verdadeiras ou falsas. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://static.todamateria.com.br/upload/lo/gi/logica-og.jpg 57 Operações lógicas básicas 58 Diversas proposições, quando combinadas, formam funções proposicionais ou lógicas. A seguinte declaração lógica a seguir pode ser feita: A luz está ligada apenas se a lâmpada não está queimada e a chave está ligada. A primeira declaração é verdadeira apenas se as duas últimas forem verdadeiras. A primeira declaração (“A luz está ligada”) é a proposição básica e as outras duas declarações são as condições das quais a proposição depende. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://i.ytimg.com/vi/TGe_bMJjQps/hqdefault.jpg 58 Operações lógicas básicas 59 Em 1847, o matemático e filósofo inglês George Boole publicou um trabalho intitulado The Mathematical Analysis of Logic (A Análise Matemática da Lógica), sua primeira exposição de álgebra booleana. Sete anos depois, em 1854, Boole publicou um trabalho mais detalhado intitulado An Investigation of the Laws of Thought (Uma investigação das leis do pensamento), no qual se fundamentam as teorias matemáticas da lógica e das probabilidades. Este trabalho contém a expressão completa do primeiro sistema prático de lógica em forma algébrica. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Boole https://publicdomainvectors.org/pt/vetorial-gratis/Ilustra%C3%A7%C3%A3o-em-vetor-de-%C3%ADcone-de-link-externo/21232.html 59 Operações lógicas básicas 60 ISBN-13: 978-1782050049 Imagem: Sydney Padua, 2015 FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://sydneypadua.com/2dgoggles/happy-200th-birthday-george-boole/ 60 Operações lógicas básicas 61 A álgebra Booleana, como é conhecida hoje em dia, é aplicada no projeto e análise de sistemas digitais O termo lógica é aplicado a circuitos digitais usados para implementar funções lógicas. Em operações lógicas, as condições verdadeiro/falso mencionadas anteriormente são representadas por ALTO (verdadeiro) e BAIXO (falso). As três operações lógicas básicas: NOT, AND e OR, estão indicadas pelos seus símbolos padrão, abaixo. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentose aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 61 Operações lógicas básicas – NOT 62 A operação NOT (NÃO) comuta de um nível lógico para o nível lógico oposto. Quando a entrada for nível ALTO (1), a saída será nível BAIXO (0) e quando a entrada for nível BAIXO, a saída será nível ALTO. Nos dois casos, a saída não é o mesmo nível lógico que a entrada. A operação NOT é implementada por um circuito lógico conhecido como inversor. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 62 Operações lógicas básicas – NOT 63 A operação NOT (NÃO) feita com chave (switch) e com transistor bipolar de junção (BJT, Bipolar Junction Transistor). Inversor com chave (interruptor) Inversor com transistor BJT https://www.electronics-tutorials.ws/boolean/bool_3.html https://www.trainboard.com/highball/index.php?media/not-gate.125505/ 63 Operações lógicas básicas – NOT 64 Portas lógicas NOT (NÃO) Pinagem CI 74LS04 https://www.schoolsofkingedwardvi.co.uk/ks2-computing-computing-theory-8-boolean-logic/ https://suchprogramming.com/beginning-logic-design-part-1/ 64 Operações lógicas básicas – AND 65 A operação AND (E) gera uma saída de nível ALTO apenas quando todas as entradas forem nível ALTO. Quando pelo menos uma entrada for nível BAIXO, a saída será nível BAIXO. A operação AND é implementada por um circuito lógico conhecido como porta AND. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 65 Operações lógicas básicas – AND 66 A operação AND (E) feita com chaves (switches) e com transistor bipolar de junção (BJT, Bipolar Junction Transistor). AND com chaves (interruptores) AND com transistores BJT https://www.electronics-tutorials.ws/boolean/bool_1.html https://www.reddit.com/r/ECE/comments/g3bz2w/i_am_building_logic_gates_and_it_seems_like_the/ 66 Operações lógicas básicas – AND 67 Portas lógicas AND (E) Pinagem CI 74LS08 https://laptrinhx.com/digital-logic-and-gate-3323853559/ https://www.datasheet-pdf.info/entry/7408 https://www.datasheet-pdf.info/entry/7408 https://suchprogramming.com/beginning-logic-design-part-1/ 67 Operações lógicas básicas – OR 68 A operação OR (OU) gera uma saída de nível ALTO quando pelo menos uma entrada for nível ALTO. Apenas quando todas as duas entradas forem nível BAIXO, a saída será nível BAIXO. A operação OR é implementada por um circuito lógico conhecido como porta OR. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 68 Operações lógicas básicas – OR 69 A operação OR (OU) feita com chaves (switches) e com transistor bipolar de junção (BJT, Bipolar Junction Transistor). OR com chaves (interruptores) OR com transistores BJT https://www.electronics-tutorials.ws/boolean/bool_2.html https://www.electronics-tutorials.ws/logic/logic_3.html 69 Operações lógicas básicas – OR 70 Portas lógicas OR (OU) Pinagem CI 74LS32 https://laptrinhx.com/digital-logic-or-gate-3247933123/ https://suchprogramming.com/beginning-logic-design-part-1/ 70 Funções lógicas básicas 71 Os três elementos lógicos básicos AND, OR e NOT podem ser combinados para formar circuitos lógicos mais complexos que realizam diversas operações úteis e que são usados para construir sistemas digitais completos. Algumas das funções lógicas comuns são: Comparação; Aritmética; Conversão de código; Codificação; Decodificação; Seleção de dados; Armazenamento; Contagem. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 71 Funções lógicas – Comparação 72 Comparação: A comparação de magnitude é realizada por um circuito lógico denominado comparador. Um comparador compara dois números e indica se eles são iguais ou não. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 72 Funções lógicas – Aritméticas 73 Adição: A adição é realizada por um circuito lógico denominado somador. Um somador soma dois números binários (nas entradas A e B com um carry na entrada Cin) e gera uma soma (∑) e um carry (vai um) de saída (Cout). FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 73 Funções lógicas – Aritméticas 74 Subtração: A subtração também é realizada por um circuito lógico denominado subtrator. Um subtrator necessita de três entradas: duas para os números a serem subtraídos e uma para o borrow (empréstimo). Veremos adiante que a subtração pode ser realizada por um somador porque a subtração é simplesmente um caso especial da adição. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 74 Funções lógicas – Aritméticas 75 Multiplicação: A multiplicação é realizada por um circuito lógico denominado multiplicador. Os números são multiplicados sempre dois de cada vez, assim são necessárias duas entradas. A saída do multiplicador é o produto. Devido a multiplicação ser uma série de adições com deslocamentos nas posições dos produtos parciais, ela pode ser realizada usando um somador associado a outros circuitos. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 75 Funções lógicas – Aritméticas 76 Divisão: A divisão pode ser realizada por meio de uma série de subtrações, comparações e deslocamentos, sendo que dessa forma ela pode ser feita usando um somador associado a outros circuitos. São necessárias duas entradas no divisor e as saídas geradas são o quociente e o resto. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 76 Funções lógicas – ULA 77 Em um microprocessador, a unidade lógica e aritmética (ALU – Arithmetic Logic Unit) realiza as operações de soma, subtração, multiplicação e divisão bem como as operações lógicas sobre os dados digitais conforme determinado por uma série de instruções. Uma ALU típica é construída com várias centenas de portas lógicas. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 http://www.exclusivearchitecture.com/?page_id=2508 77 Funções lógicas – Conversão de código 78 Um código é um conjunto de bits organizados em um padrão único e usado para representar uma informação específica. Um conversor de código converte uma informação codificada de uma forma em uma outra forma de código. Como exemplos disso temos as conversões entre binário e outros códigos, como: Decimal codificado em binário (BCD – Binary Coded Decimal); BCD 8421 ou natural; BCD 3 em excesso; BCD 5421. Código Gray; FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento;revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 78 Funções lógicas – Conversão de código 79 Códigos alfanuméricos: ASCII (American Standard Code for Information Interchange) Código padrão americano para troca de informação; Unicode UCS (Universal Character Set) ISO/IEC 10646 define o Conjunto Universal de Caracteres; UTF-7; UTF-8; UTF-16; UTF-32/UCS-4; SCSU; Punycode. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 79 Funções lógicas – Conversão de código 80 Alguns códigos alfanuméricos obsoletos: EBCDIC: alguns computadores IBM (8 bits). SELECTRIC: máquinas de escrever IBM (7 bits). HOLLERITH: cartões perfurados (12 bits). FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 80 Funções lógicas – Codificação 81 A função de codificação é realizada por um circuito lógico denominado codificador, que converte informação, tal como um número decimal ou um caractere do alfabeto, em alguma forma codificada. Por exemplo, um certo tipo de codificador converte cada um dos dígitos decimais, de 0 a 9, em um código binário. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 81 Funções lógicas – Decodificação 82 A função de decodificação é realizada por um circuito lógico denominado decodificador, que converte uma informação codificada, como um número binário, numa forma não codificada, como a forma de um número decimal. Por exemplo, um tipo particular de decodificador converte um código binário de 4 bits em um dígito decimal apropriado.. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 82 Funções lógicas – Seleção de dados 83 Dois tipos de circuitos que selecionam dados são: Multiplexador (MUX); Demultiplexador (DEMUX). Um multiplexador (mux) é um circuito lógico que comuta dados digitais a partir de diversas linhas de entrada em uma única linha de saída numa sequência temporal especificada. Funcionalmente, um multiplexador pode ser representado pela operação de uma chave eletrônica que conecta sequencialmente cada uma das linhas de entrada à linha de saída. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://www.electronics-tutorials.ws/combination/comb_2.html 83 Funções lógicas – Seleção de dados 84 Um demultiplexador (demux) é um circuito lógico que comuta dados digitais de uma linha de entrada para diversas linhas de saída numa sequência temporal especificada. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 84 Funções lógicas – Armazenamento 85 Armazenamento é uma função necessária na maioria dos sistemas digitais, sendo a sua finalidade guardar informação binária por um período de tempo. Alguns dispositivos de armazenamento são usados para armazenamento temporário e outros são usados para armazenamento por longo tempo. Image courtesy of the University of Amsterdam Dot pattern on the screen of a Williams memory tube of a Ferranti Mark I computer Tubo de Williams, 1947 FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 http://www.reginaldtiangha.com/cpsc509/wiltube.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_de_Williams 85 Funções lógicas – Armazenamento 86 Tipos comuns de dispositivos de armazenamento são: Flip-flops; Registradores; Memórias semicondutoras; Discos magnéticos; Fitas magnéticas; Discos ópticos (CD). FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 86 Funções lógicas – Armazenamento 87 Flip-flops Um flip-flop é um circuito lógico biestável (dois estados estáveis) que pode armazenar um bit de cada vez, podendo ser 1 ou 0. A saída de um flip-flop indica qual bit está armazenado. Um nível ALTO na saída indica que um 1 está armazenado e um nível BAIXO na saída indica que um 0 está armazenado. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 87 Funções lógicas – Armazenamento 88 Registradores: Um registrador é formado pela combinação de vários flip-flops de forma que um grupo de bits possa ser armazenado. Por exemplo, um registrador de 4 bits é construído a partir de quatro flip-flops. Registrador de 4 bits com entrada serial/saída serial FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 88 Funções lógicas – Armazenamento 89 Registradores: Além de armazenar bits, registradores podem ser usados para deslocar os bits a partir de uma posição para outra dentro do registrador ou para fora (para um outro circuito); portanto, esses dispositivos são conhecidos com registradores de deslocamento. Os dois tipos básicos de registradores de deslocamento são: Serial; Paralelo. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 89 Funções lógicas – Armazenamento 90 Memórias semicondutoras: As memórias semicondutoras são dispositivos usados tipicamente para armazenagem de uma grande quantidade de bits. Memória apenas de leitura (ROM, Read-Only Memory) os dados em binário são armazenados de forma permanente ou semipermanente não podendo ser alterados prontamente. Memória de acesso aleatório (RAM, Random-Access Memory), os dados em binário são armazenados temporariamente e podem ser alterados facilmente. RAM ROM FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 90 Funções lógicas – Armazenamento 91 Memórias Magnéticas: As memórias de discos magnéticos são usadas no armazenamento de massa de dados em binário. Como exemplos temos os disquetes (Floppy disks) usados em computadores bem como os discos rígidos (HD, Hard Disks). Hard Disk Floppy Disk 8”, 5 ¼” e 3 ½” FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 https://www.kitguru.net/components/hard-drives/anton-shilov/shipments-of-wd-hard-disk-drive-hit-a-multi-year-low/ https://hddclub.com/hard-disk-drive-complete-guide/ https://hddclub.com/wp-content/uploads/2016/01/floppy-disk.jpg 91 Funções lógicas – Armazenamento 92 Memórias Magnéticas: Fitas magnéticas ainda são usadas em aplicações de memorização e para backup de dados a partir de outros dispositivos de armazenamento. LTO (Linear Tape-Open) cartridgeMagnetic Tape Systems FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 http://www.tape-storage.net/en/about_tape_storage/ 92 Funções lógicas – Armazenamento 93 FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 http://www.tape-storage.net/en/about_tape_storage/ 93 Funções lógicas – Contagem 94 A função de contagem é importante em sistemas digitais. Existem muitos tipos de contadores digitais, mas a finalidade básica deles é contar eventos representados por transições de níveis ou pulsos. Para contar, o contador tem que “lembrar” do número atual para poder passar para o próximo número da sequência. Portanto, a capacidade de armazenamento é uma importante característica de todos os contadores, sendo que os flip-flops são geralmente usados para implementá-los. FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 http://www.tape-storage.net/en/about_tape_storage/ 94 [1] FLOYD, Thomas L., Sistemas digitais: fundamentos e aplicações; tradução José Lucimar do Nascimento; revisão técnica Antonio Pertence Júnior – 9ª. ed., Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN-13: 978-85-7780-107-7 [2] TOCCI, Ronald J; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L., Sistemas digitais: princípios e aplicações; tradução Sérgio Nascimento; revisão técnica Renato Giacomini – 12ª ed., São Paulo: Pearson, 2019. 1056 p. (Biblioteca Virtual Pearson), ISBN-13: 978-85-4302-501-8 [3] CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan Valeije., Elementos de Eletrônica Digital – 42ª ed., São Paulo: Érica, 2018. 440 p. ISBN-13: 978-85-3653-038-3 95 Estas transparências foram baseadas nos livros da bibliografia acima, em sítios (sites) da internet . Bibliografia 96 Bibliografia ISBN-13: 978-85-7780-107-7 ISBN-13: 978-85-4302-501-8 ISBN-13: 978-85-3653-038-3 NOTA: Para a bibliografia complementar consulte o plano de ensino da disciplina ATENÇÃO Os autores das imagens e dos textos contidos nesta apresentação podem requerer direitos autorais, assim antes de reproduzi-las ou mesmo divulgá-las consulte o autor deste conteúdo, a fim de solicitar a fonte do material. O uso deste material destina-se apenas à consulta no processo de ensino e aprendizagem da disciplina supra citada e, portanto, fica proibido o processo de escaneamento, fotocópia, reprodução ou ainda, postagem em sites acessível ao público ou protegido por senha, no todo ou em parte. 97