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06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/8 Simulado AV Teste seu conhecimento acumulado Disc.: TEORIA GERAL DO PROCESSO Aluno(a): JANE LÚCIA WUNDERVALD 202107257067 Acertos: 10,0 de 10,0 06/04/2022 Acerto: 1,0 / 1,0 ( Prova: FCC - 2011 - TJ-PE) - É correto afirmar que: é possível ao juiz, por sua própria iniciativa, determinar as provas que entender necessárias à instrução do processo, indeferindo diligências inúteis ou meramente procrastinatórias. o princípio da iniciativa da parte rege o processo civil, não comportando exceções. a coerência dos argumentos expostos caracteriza o princípio da congruência ou adstrição. o princípio da eventualidade concerne aos limites do pedido inicial formulado. o princípio isonômico previsto processualmente é meramente formal e abstrato, ao contrário de igual princípio constitucional. Respondido em 06/04/2022 15:29:21 Explicação: A afirmação feita na letra ¿E¿ está de acordo com o princípio dos poderes instrutórios do Juiz, previsto no art. 370 do CPC/15, que dispõe: ¿Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único: o juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias¿. O Juiz pode determinar a produção de qualquer meio de prova que entenda necessário ao seu convencimento, já que, para julgar, deve estar certo do que ocorreu na situação versada nos autos. Além disso, com base em seus poderes instrutórios, pode indeferir a produção de provas requeridas pelas partes, por entendê-las inúteis ou procrastinatórias, ou seja, requeridas apenas para atrasar o processo, para ganhar tempo, atrasar a decisão do Magistrado. Questão1 a https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); 06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/8 Acerto: 1,0 / 1,0 Com relação às fontes do direito processual civil brasileiro, avalie as seguintes proposições: I. O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. II. Os tratados internacionais em que o Brasil seja parte não são fontes para aplicação do direito processual civil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. IV. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. Está correto apenas o que se afirma em: II, III e IV. I e IV I e II. I, III e IV. I, II e III. Respondido em 06/04/2022 15:29:54 Explicação: Estão corretas as afirmativas : I- O processo civil será interpretado conforme os valores e normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil. III. A lei, os costumes, a doutrina e a jurisprudência são consideradas fontes do direito processual civil. A doutrina e a jurisprudência são importantes fontes do direito processual civil, seja para a elaboração das normas jurídicas, seja para a solução do litígio que se apresenta ao Poder Judiciário. As fontes de direito podem ser conceituadas, de modo geral, como os meios de produção, interpretação ou expressão da norma jurídica. Existem, por conta da aplicação dinâmica do Direito Processual aos casos concretos, diversas lacunas deixadas por ausência de previsão expressa de situações práticas no Código de Processo Civil. Por isso, existem várias fontes de direito processual; para que seja possível suprir essas lacunas e aplicar o Direito Processual de forma adequada. São fontes de direito processual:- A Constituição Federal, Os tratados internacionais,A lei complementar,A lei ordinária,As leis de organização judiciária, resoluções e regimentos internos dos tribunais,Convenções Processuais,Equidade,Precedentes. (https://direitorio.fgv.br/sites/direitorio.fgv.br/files/u100/teoria_geral_do_processo_2015-2.pd) Acerto: 1,0 / 1,0 Há diversos meios adequados à resolução de conflitos. Essa nova ideologia exige um novo repensar do papel dos advogados, acostumados a recorrer imediatamente ao Judiciário, mas que deverão adotar postura mais construtivista no sentido de verificar, a partir do conflito, qual é o melhor meio de solucioná-lo, levando em conta o tempo, custo e tempo da decisão.Então, o advogado terá papel preventivo, auxiliando a negociação das partes. E, mesmo que, ao final, o conflito não se resolva entre as partes, ele poderá ir ao Judiciário ou à arbitragem. Assinale a alternativa que representa um entendimento inadequado ou equivocado ao que se refere à arbitragem. No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC não a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário deve rever o mérito da decisão arbitral, além disso há obrigatoriedade da homologação da sentença arbitral pelo Judiciário Questão2 a Questão3 a 06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/8 para que ela se torne válida. O Código de Processo Civil não se aplica em sua integralidade ao procedimento arbitral, porque é realizado com vistas a regular a jurisdição estatal. Entretanto, pode haver, em alguns casos, necessidade de interlocução quando há cooperação entre o árbitro e o poder Judiciário. A carta arbitral, por exemplo, é meio de comunicação entre o árbitro e o juiz, estabelecendo uma relação de cooperação entre o Judiciário e a arbitragem. O art. 3° do NCPC aponta a arbitragem como forma de resolução de conflito, o que, no entender de muitos juristas, significa o reconhecimento da função jurisdicional da arbitragem. Inclusive, hoje, o desafio é democratizá-la, tornando- a mais acessível à população e não concentrada apenas nos grandes centros econômicos. Há limites da arbitragem, porque essa ampla liberdade para convencionar sobre o processo arbitral é chamada de ¿liberdade vigiada¿ pela doutrina, pois encontra limites nos princípios cardeais do devido processo legal, quais sejam: o contraditório, a igualdade entre as partes, a imparcialidade dos árbitros e o livre convencimento motivado. Jurisdição e arbitragem são formas de composição do litígio; além disso, hoje, majoritariamente, se diz que a arbitragem é jurisdição, porque também proporciona a composição da lide de forma definitiva. Respondido em 06/04/2022 15:30:39 Explicação: No cumprimento da sentença arbitral, o NCPC a manteve no rol dos títulos executivos judiciais e o Judiciário não revê o mérito da decisão arbitral, nem tampouco há a homologação da sentença arbitral pelo Judiciário Gabarito Comentado Acerto: 1,0 / 1,0 A respeito da Jurisdição no Brasil é CORRETO afirmar que: No ambito do direito processual civil pode ser classificada como contenciosa e voluntária. Siginifica o mesmo que PROCESSO, uma vez que representa as decisões judiciais proferidas. No âmbito do direito processual civil pode ser classificada como inerte ou preventiva, considerando a atuação inicial do juiz ou das partes interessadas. Significa o mesmo que AÇÃO, uma vez que representa a busca das partes ao acesso à justiça. Respondido em 06/04/2022 15:31:38 Gabarito Comentado Questão4 a 06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/8 Acerto: 1,0 / 1,0 A competência se diferencia da jurisdição, devendo ser entendida como a medida ou quantidade de jurisdição atribuída a cada órgão que integra o Judiciário. A divisão de competência terá relevância em função das grandes dimensões territoriais do Brasil e da necessidade de especialização, o que propicia melhorias na prestação jurisdicional. Com base nos institutos da jurisdição e da competência, assinale a alternativa INCORRETA: A incompetência absoluta é matéria de ordem pública, que deve ser verificada de ofício pelo juiz e pode ser arguida pelas partes a qualquer tempo e grau de jurisdição, pois não está sujeita à preclusão. A incompetência absoluta gera nulidadeabsoluta. Desse modo, caberá ao julgador verificá-la até proferir sentença. Caso não o faça, a sentença de mérito que for proferida por juízo absolutamente incompetente será impugnável por meio de recurso. O reconhecimento de incompetência absoluta induz à automática nulidade do ato proferido por juiz incompetente, não se preservando a decisão, cabendo, assim, ao novo juiz anular essa decisão. Logo, segundo o NCPC, não se preserva a decisão proferida por juiz incompetente. A incompetência relativa deve ser alegada pelo réu em preliminar de Contestação, no prazo adequado, pois está sujeita à preclusão. Se o réu não o fizer, o órgão jurisdicional que era abstratamente incompetente passa a ser competente para o caso concreto. Na verdade, o NCPC estabelece que tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser arguidas em preliminar de Contestação. A incompetência absoluta pode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte, a incompetência relativa, e também a convenção de arbitragem ¿ que é outra preliminar ¿ são defesas sujeitas à preclusão, ou seja, se não forem alegadas pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas conhecer ex officio nem os litigantes poderão vir a suscitá-las posteriormente. A competência é pressuposto processual de validade: para que haja um processo válido e regular, é preciso que o órgão jurisdicional não seja absolutamente incompetente. Já a jurisdição, é pressuposto processual de existência: para que a relação jurídica processual se constitua, é necessária a jurisdição. As regras de competência sempre decorrem da lei em sentido amplo (suas regras estão contidas na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais, nas leis federais e estaduais, nos regimentos dos tribunais e nos provimentos). Respondido em 06/04/2022 15:32:30 Explicação: O reconhecimento de incompetência absoluta não induz à automática nulidade do ato proferido por juiz incompetente: preserva-se a decisão, cabendo ao novo juiz decidir o que fazer com essa decisão. Aposta-se na preservação da decisão, ainda que proferida por juiz incompetente. Gabarito Comentado Acerto: 1,0 / 1,0 (FGV/2016/MPE/RJ) - São elementos identificadores da ação: Questão5a Questão6 a 06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/8 causa de pedir, legitimidade e demanda. partes, causa de pedir e pedido; juízo, partes e pedido; partes, interesse processual e pedido; juízo competente, causa de pedir e demanda; Respondido em 06/04/2022 15:33:00 Explicação: As condições da ação são fatores que orientam e balizam o próprio direito de ação. São elas: a legitimidade, o interesse de agir e a possibilidade jurídica do pedido, embora esta última não conste expressamente na disciplina do Novo Código de Processo Civil e seja por alguns considerada não mais como uma condição da ação. A legitimidade é ativa e passiva. Ativamente, por regra, apenas o titular do direito material pode pleitear em seu nome, como consta do artigo 18 do NCPC. Colha-se: Art. 18 Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico. O interesse de agir se traduz na noção de que apenas por meio da prestação jurisdicional, corporificada pelo processo, que tem início com a ação, atingir-se-á a pretensão do autor. Está inscrito no artigo 17, que também faz referência à legitimidade: Art. 17 Para postular em juízo, é necessário ter interesse e legitimidade. A possibilidade jurídica do pedido se traduz na hipótese de que a Jurisdição poderá, sem impedimentos de fato (usucapião da Lua, por exemplo) ou de direito (pleitear que se mate alguém), atender à pretensão do autor, caso seja julgada procedente. Assim, percebe-se que as condições da ação são essenciais à possibilidade de exercício perfeito do direito de ação. Sua inexistência acarreta a chamada carência de ação. Por outro lado, os elementos da ação são fatores formais, identificáveis no artigo 319 do NCPC. São eles: as partes, em sua correta identificação, a causa de pedir e o pedido. Sua inexistência traz prejuízos formais à petição inicial, primeira manifestação do direito de ação. Sua ausência enseja a emenda da petição inicial ou sua inépcia, sendo esta última impedimento ao prosseguimento da ação por extinção do processo sem resolução de mérito. Acerto: 1,0 / 1,0 ( Prova: FCC - 2010 - TCE-RO) - A jurisdição contenciosa civil: é atividade substitutiva. é exercida por membro do Ministério Público. não pressupõe território. é exercida pelo Tribunal de Contas da União. é divisível. Respondido em 06/04/2022 15:33:15 Questão7 a 06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 6/8 Explicação: A jurisdição é exercida pelo Estado, por meio do Poder Judiciário, razão pela qual não é exercida pelos Tribunais de Contas e membros do Ministério Público. Somente os Juízes, que são membros do Poder Judiciário, em regra, exercem esse poder-dever- função do Estado. Salienta-se que em hipóteses excepcionais, como por exemplo, no processo de impeachment (art. 52, I e II, da CF/88) o julgamento poderá ser feito fora do Poder Judiciário. Mas vejam que a jurisdição somente é exercida quando as partes não conseguem, de comum acordo, resolver os seus conflitos. Ao decidir e condenar, o Estado está substituindo a vontade das partes, o que significa dizer que a jurisdição é uma atividade substitutiva, pois o Estado impõe uma decisão em substituição à vontade das partes, pois a vontade da parte não prevalece em relação a função jurisdicional do Estado. Acerto: 1,0 / 1,0 A repressão à má-fé processual é disciplinada em diversas fontes normativas que orientam a aplicação do direito. A multa por litigância de má-fé pode ser aplicada ao autor, réu e interveniente e mesmo ao causídico, o que deve ser apurado em ação própria, baseada no Estatuto da OAB. Partindo do tema em questão, analise as situações do cotidiano forense apresentadas a seguir e assinale a única em que restou caracterizada a ocorrência de má-fé processual A propositura de várias ações idênticas quanto às partes, à causa de pedir e ao pedido, distribuídas a juízos distintos com nomen iuris diversos, objetivando concessão de medida liminar e revisão de cláusulas de um mesmo contrato, configura má-fé processual de temerária. O protocolo intempestivo de petição intercorrente e de recurso geram, indubitavelmente, a presunção de má-fé do signatário, ao buscar postergar o feito e gerar tumulto processual, cabendo a aplicação de multa em tais hipóteses. Na impugnação ao cumprimento de sentença, quando o fundamento do pedido disser respeito a excesso na execução, a lei estabelece ser imprescindível que o impugnante aponte o valor que entende correto, sob pena de rejeição da medida impugnativa e a presunção de litigância de má-fé pela postergação do feito. A propositura de ação cautelar de exibição de documentos e, sucessivamente, a propositura de ação de revisão de contrato, gerando a perda do objeto da primeira por motivo superveniente, caracteriza conduta despida de probidade e merece a aplicação da multa por litigância de má-fé. Respondido em 06/04/2022 15:33:51 Explicação: Ver art. 80 CPC Acerto: 1,0 / 1,0 (TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que: Questão8 a Questão9 a 06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 7/8 a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa interesses de incapazes. vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial. ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários. nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges. para propor ações queversem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário. Respondido em 06/04/2022 15:34:20 Explicação: Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias. O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para, sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses, é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar. Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo. Acerto: 1,0 / 1,0 No rito da Lei 9099/95 é correto afirmar: vigora, de forma ampla, o princípio da ampla defesa; a parte deverá comparecer acompanhada obrigatoriamente de advogado constituído. adotam-se os princípios da oralidade, celeridade, economia, informalidade e da simplicidade dos atos processuais; a defesa do réu é obrigatoriamente feita por escrito; Respondido em 06/04/2022 15:35:40 Gabarito Comentado Questão10 a 06/04/2022 15:37 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 8/8 javascript:abre_colabore('38403','279853904','5189325483');
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