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RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL? Também chamada de bite-wing, a radiografia interproximal é uma técnica radiográfica intraoral em que você obtém imagens das faces mesial, distal e das coroas dos pré-molares e molares, além das cristas ósseas vizinhas do maxilar e da mandíbula. Resumindo, permitem a visualização mais nítida dos dentes posteriores. O termo “bite-wing” significa “asa de mordida” — termo da Odontologia que se refere à forma como o paciente segura o receptor de raios-X (entre os dentes). Como a radiografia interproximal é realizada? Para conseguir a radiografia interproximal, o profissional de Radiologia posiciona o aparelho para que o feixe de raio-X atinja as faces proximais perpendicularmente e paralelamente ao plano oclusal. A angulação horizontal é orientada paralelamente às faces proximais dos dentes que se deseja radiografar. Já a vertical varia de 8 a 10º positivos. No processo tradicional, a asa de mordida é feita em um receptor com filme radiográfico nas dimensões 3 x 4 cm ou 3,4 x 2,2 cm. É feita numa película normal com aleta de cartolina ou colocada em posicionador interproximal. O filme é posicionado intraoralmente e o paciente faz a contenção ocluindo sobre a aleta. Caso o odontologista queira estudar as cristas alveolares, recomenda-se colocar o filme em pé. Para que o odontologista consiga visualizar os dentes superiores e inferiores em um mesmo exame, a radiografia interproximal é dividida em quatro: duas para a região dos dentes molares e duas para os dentes pré- molares. Quais as indicações da radiografia interproximal? Confira os casos em que a radiografia interproximal é indicada: • visualização das coroas dos dentes superiores e inferiores numa mesma imagem; • relação entre dentes decíduos e germes dos permanentes; • visualização de possíveis mudanças na cavidade pulpar; • visualização de cáries oclusais e interproximais; Radiografias intraorais • identificação de excessos marginais; • avaliação do estado periodontal; • visualização de cálculos dentais; • visualização das cristas ósseas; • visualização de perdas ósseas; • pesquisa de cálculo gengival; • reincidência de cáries; • pode ser usada para avaliar a eficácia de alguns tratamentos, como as restaurações. QUAIS AS VANTAGENS DA RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL? Gostaria de conhecer as principais vantagens da radiografia interproximal? Confira abaixo: a radiografia interproximal oferece maiores resolução e nitidez, pois atende aos 5 itens da radiografia ideal com mais qualidade que outras técnicas; ideal para análise de presença de cáries oclusais e interproximais, que são mais difíceis de diagnosticar durante um exame clínico, além de trauma oclusal; é mais rápida e simples, portanto exige menos exposição do paciente aos raios-X. A versão digital da radiografia interproximal proporciona ainda mais benefícios: • imagens digitais economizam armazenamento e são mais fáceis de compartilhar entre outros profissionais; • permitem marcações e edições de contraste, brilho e tamanho; • promovem a sustentabilidade, já que a receptação de imagens não lida com substâncias tóxicas tanto ao ambiente quanto aos profissionais e pacientes; • equipamentos de radiologia digital não geram resíduos poluentes ao meio ambiente; • exigem menos exposição aos raios- X; • raramente necessitam de retrabalho. RADIOGRAFIA PERIAPICAL É o tipo de radiografia que mostra detalhes da anatomia dos dentes e das estruturas anatômicas vizinhas. Ela é menor e foca em 3 objetos por imagem, em média. É um dos exames mais frequentes de radiografia intraoral e pode ser feito em qualquer tipo de dente. Não existe radiologia pericapial para todos os dentes. O profissional que deseja ver a arcada por completo deve solicitar o check- up periapical, que é uma sequência de 14 radiografias (7 da arcada superior, 7 da inferior) para a análise de todos os dentes e dos tecidos ao redor. Para crianças, o número muda para 10 radiografias. COMO A RADIOGRAFIA PERIAPICAL É FEITA? Para que a radiografia periapical seja feita corretamente, o radiologista precisa entender bem sobre o posicionamento da cabeça do paciente em relação ao aparelho e a incidência do feixe de raio-X sobre o ângulo. A cabeça deve estar no plano sagital mediano, ou seja, perpendicular à linha horizontal (neste caso, vamos considerar o chão). Nas imagens feitas na maxila, a linha de Camper deve estar paralela ao chão; já nas da mandíbula, mantenha paralela a linha trago-comissura (linha que vai do tragus da orelha à comissura labial). Dependendo da técnica, há algumas mudanças no posicionamento da cabeça do paciente. O radiologista coloca previamente um invólucro com a película receptora no objeto que será radiografado, direcionado para ele o emissor de raio-X. QUAIS AS SUAS PRINCIPAIS INDICAÇÕES? A radiografia periapical é indicada para observar as seguintes situações: • alterações patológicas no periodonto de sustentação (trauma oclusal); • relação entre germes dentários de dentes permanentes e decíduos; • surgimento de cáries, granulomas, cistos e outras lesões; • cálculos salivares que foram aderidos aos dentes; • anatomia de dentes e tecidos adjacentes; • reabsorção do tecido ósseo; • pré e pós-cirurgias apicais; • avaliação pós-traumática; • coroas e raízes; • obturações; • implantes. QUAIS AS PRINCIPAIS TÉCNICAS? Existem duas técnicas muito usadas na radiografia periapical ― a técnica de bissetriz e a de paralelismo. Veja como cada uma funciona: BISSETRIZ Também chamada de cone curto, a técnica periapical de bissetriz é baseada na lei isométrica de Ciesynski, que diz que “o ângulo formado pelo longo eixo do dente e o longo eixo do filme resultará em uma bissetriz, na qual o feixe de raios X deverá incidir perpendicularmente”. Resumindo: o sensor (placa de fósforo) é apoiado o mais próximo possível do palato ou assoalho da boca. Os raios-X devem atingir, de forma perpendicular, entre o sensor e o dente. Assim, a imagem terá o mesmo tamanho do objeto radiografado. PARALELISMO A radiografia periapical de paralelismo ou cone longo necessita de posicionadores radiográficos específicos para posicionar o sensor paralelamente ao eixo do objeto radiografado. Essa técnica diminui o grau de distorções na imagem; como consequência, há distanciamento entre o dente e o sensor. Dependendo do posicionamento do sensor, a cabeça do paciente pode ficar um pouco deitada para trás. A RADIOGRAFIA PERIAPICAL NECESSITA DE PREPARO? Como qualquer exame radiográfico, a periapical não necessita de preparo e é totalmente indolor. Com a tecnologia digital, o exame ficou ainda mais rápido e menos invasivo, já que não necessita de filmes, não demanda retrabalhos, a precisão é muito maior e a exposição aos raios-X é consideravelmente menor. No entanto, gestantes devem avisar ao odontologista e ao radiologista sobre a gravidez, para que o primeiro profissional possa avaliar a real necessidade do exame e o segundo faça uso de um avental de https://www.dviradiologia.com.br/2018/11/20/como-identificar-um-sistema-de-implante-atraves-de-radiografias-2/ https://www.dviradiologia.com.br/2018/11/01/odontologia-na-gestacao-mitos-e-verdades/ chumbo que proteja o corpo e o feto da radiação. QUANTO TEMPO DEMORA UMA RADIOGRAFIA PERIAPICAL? A radiografia periapical digital demora poucos minutos ou até segundos, dependendo da área a ser examinada. Um check-up periapical demora mais, no entanto demanda menos tempo que a radiografia convencional. O processamento das imagens e a entrega para o odontologista também acontecem com muito mais rapidez. Após o laudo, o exame pode até ser entregue no mesmo dia. HÁ CONTAMINAÇÃO CRUZADA COM A RADIOGRAFIA PERIAPICAL DIGITAL?Ao contrário do filme radiográfico, a placa de fósforo permite múltiplos usos e não há possibilidade de esterilização por autoclave, o que pode acarretar contaminação cruzada quando não há proteção. O radiologista deve cobrir o sensor com uma barreira plástica impermeável, que é trocada a cada uso. QUAIS AS VANTAGENS DA RADIOGRAFIA PERIAPICAL EM RELAÇÃO À CONVENCIONAL? Como qualquer exame radiológico digital, a radiografia periapical, hoje, tem vários benefícios em relação à versão convencional, com filme. • menos contaminação do ambiente (incluindo solo), por não usar prata para revelação das imagens; • mais compromisso com a sustentabilidade, por não usar filme radiográfico e soluções químicas; • rapidez no compartilhamento de imagens entre radiologista e odontologista; • os exames ficam armazenados em nuvem, sem necessidade de impressão; • menos exposição do paciente e do profissional à radiação; • redução das repetições do exame por erros de imagem; • rapidez no exame e na entrega dos resultados; • menos desconforto para o paciente; • facilidade na edição de imagens; • maior precisão nas imagens. A radiografia periapical é um tipo de exame intraoral que possibilita a observação de dois ou três dentes e dos tecidos no entorno. Ela permite uma visualização mais detalhada da coroa, do germe dentário e de todo o corpo dos dentes, sendo por isso um dos procedimentos mais solicitados pelos odontologistas. RADIOGRAFIA OCLUSAL DIGITAL Na atualidade, a radiografia oclusal digital permite a obtenção de imagens em formatos digitais. A radiografia digital possui inúmeras vantagens em relação à radiografia convencional (em película). Dentre essas vantagens, destacamos a facilidade de arquivo em suportes digitais, a possibilidade de ajustar ou manipular a imagem (brilho, contraste, zoom, etc.), a partilha ou envio à distância das imagens, entre outras vantagens. As radiografias digitais podem ser visualizadas em qualquer tipo de equipamento digital, como computadores, tablets, etc. desde que possuam as capacidades necessárias para o efeito. https://www.dviradiologia.com.br/2018/10/26/radiologia-digital-versus-tradicional-qual-e-a-melhor/ https://www.dviradiologia.com.br/2018/10/26/radiologia-digital-versus-tradicional-qual-e-a-melhor/ https://www.dviradiologia.com.br/2018/12/27/radiologia-digital-e-sustentabilidade-economica-e-protege-o-planeta/ As radiografias oclusais digitais apresentam- se como o formato preferencial, nos dias de hoje, pelos motivos apresentados anteriormente. No entanto, a radiografia oclusal em formato convencional (película) é ainda utilizada com relativa frequência, contudo, tende a cair rapidamente em desuso, face às vantagens oferecidas pelo formato digital. INDICAÇÕES DO EXAME Entre outras, a radiografia oclusal possui indicação no diagnóstico e avaliação de determinadas patologias, conforme enumeramos de seguida: • Despiste e localização de raízes ou fragmentos dentários retidos; • Despiste e localização de dentes inclusos; • Verificação de dentes supranumerários; • Estudos de determinadas anomalias (avaliar extensão de lesões ósseas, por exemplo); • Etc. PREPARAÇÃO PARA O RX OCLUSAL A radiografia odontológica oclusal não requer qualquer preparação especial. Nos casos em que o médico dentista necessite de recorrer ao exame, este pode ser executado, de uma forma simples, durante a consulta. A radiografia oclusal não possui nenhum risco ou complicação digna de relevo. O exame pode ser executado em adultos e crianças de qualquer idade. RADIOGRAFIA OCLUSAL NA GRAVIDEZ A radiografia oclusal pode ser realizada durante a gravidez. Ou seja, a gestação não constitui uma contraindicação significativa na realização do RX, desde que sejam respeitadas as devidas precauções. É de fundamental importância que a grávida informe o médico ou assistente sobre a gestação ou eventual suspeita de gravidez, por forma a evitar que o bebé não seja exposto à radiação emitida durante a realização do exame. Em caso de gravidez e como medida de proteção, a paciente será coberta com um avental específico. Este avental é fabricado com um revestimento de chumbo, material este, que permite proteger o bebé e resto do corpo da exposição à radiação. Saiba, aqui, tudo sobre tratamentos dentários na gravidez. EXECUÇÃO DA RADIOGRAFIA OCLUSAL A radiografia oclusal pode ser efetuada no consultório médico com todo o conforto para o doente. Para a sua realização são colocados previamente, na boca do paciente, detetores ou sensores, que serão seguidamente sujeitos à emissão de um feixe de raios-x, possibilitando desse modo a obtenção da imagem radiográfica da região a estudar, através da captação desse feixe ionizante num formato digital ou em película. O exame é indolor (não provoca qualquer tipo de dor). QUANTO TEMPO DEMORA O EXAME? A radiografia oclusal é de execução bastante rápida (duração média de um a dois minutos). OUTROS EXAMES RADIOLÓGICOS https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/dor-de-dente-na-gravidez/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/dor-de-dente-na-gravidez/ Na radiologia odontológica, para além da radiografia oclusal, outros exames radiológicos com caraterísticas distintas, podem ser realizados, a saber: • Ortopantomografia ou radiografia panorâmica; • Raio X interproximal ou bite wing; • Radiografia periapical ou RX periapical. https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/radiologia-odontologica/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/ortopantomografia/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/ortopantomografia/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/radiografia-bite-wing/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/radiografia-periapical/ https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/radiografia-periapical/
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