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1 Materiais Odontológicos II Cerâmicas Convencionais É uma palavra que vem do grego (keramos), é uma matéria assada; Na odontologia a primeira vez foi empregada em um dente artificial em próteses totais; Só no século XX que começaram a ser utilizadas em restaurações metalocerâmicas e surgiram as restaurações livres de metal (metal-free); A primeira cerâmica foi em 1789 com Chemant e Duchateau; 1° coroa cerâmica em 1903 com Charles Land; E porcelanas feldspáticas em 1960 e utilizada até hoje; Características 1) Biocompatibilidade No meio bucal é compatível não é prejudicial ao nosso organismo; 2) Estabilidade de cor a longo prazo Não mancha, é uma resistência ao manchamento diferente das resinas que ao longo do tempo vao se manchando; É uma superfície lisa, poliada e que agrega poucos pigmentos externos naquela superfice; 3) Durabilidade Comparado a resina tem um alto poder de durabilidade; 4) Resistência ao desgaste; 5) Altamente estética Tem a capacidade de mimetizar um dente natural; Composição 1) Feldspato – 78 a 85% 2) Quartzo (sílica) – 12 a 22% 3) Kaolin (argila) – 3 a 4% Dependendo da cerâmica vai haver uma concentração maior de algum componente com outro componente; Na maioria das vezes uma concentração de feldspato associado ao quartzo e kaolin; Classificação TIPO 1) Convencionais: feldspaticas; Possui baixa resistência principalmente a força de tração e flexão, tornando-se frágil para determinadas ocasiões; Não dá pra usar em todos os casos, pela sua resistência; 2) Reforçadas: leucita (EMPRESS), dissilicato de lítio (IMEX), spinel, alumina, zircônia, etc; CONTEÚDO 1) Cerâmicas vítreas: feldspáticas, leucita e dissilicato de lítio; 2) Cerâmicas cristalinas/policristalinas: spinel, alumina, zircônia, etc; 2 Composição SILICA 63% ALUMINA 17% Óxido de boro 7% POTASSIO 7% SÓDIO 4% OUTROS OXIDOS 2% Próteses Parciais INLAY – pontas de cúspides não são cobertas; ONLAY – cúspides cobertas parcialmente, só algumas faces são cobertas; FACETAS - são restaurações muito finas, de espessura reduzida e por isso são confeccionadas em superficies vestibulares. Porem, é porcelana pura; Porcelanas Feldspaticas INDICAÇÕES 1) Coroas metalo-cerâmicas unitarias (anterior e posterior) sobre dentes ou implantes; Pode ser usada como uma camada de cobertura, conferindo a estetica. Já o metal que vem embaixo ele confere a resistencia, como se fosse uma coluna; 2) Proteses fixas metalo-ceramicas (simples ou complexa) sobre dentes ou implantes; Coroas e pontes metal-free (sobre sub-estrutura ceramica não feldspatica) sobre dentes ou implantes; Pode ter uma estrutura de zirconia e uma cobertura de feldspatica; 3) Inlays, onlays e facetas (sem sub-estrutura); Geralmente é feito somente até pré-molar mas mesmo assim há risco; Pacientes com bruxismo dependendo da regiao com uma coroa ou lente de contato, com uma ceramica feldspatica provavelmente vai quebrar; VANTAGENS 1) Equipamentos simples (forno e pinceis); 2) Proporciona excelentes qualidades óticas; Maior vantagem, imita as propriedades oticas dos dentes com muita precisao e qualidade (translucidez, luminiscencia); 3) Pode ser condicionada por ácido; Possui uma afinifade quimica nos adesivos e cimentos resinosos; São acido gravaveis, tornando compativeis com os adesivos; 3 DESVANTAGENS 1) É a ceramica mais frágil; 2) Restauraçoes de cobertura total necessitam de sub-estrutura; 3) Restauraçoes parciais so podem ser ajustadas após a cimentação; Enquanto não ta cimentada ainda não possui resistencia 4) Abrasiona os dentes antagonistas; Caracteristica da maioria das ceramicas; Translucidez X Resistência Se comparados são caminhos opostos. Não vai ter uma cerâmica tao translucida, vai mimetizar as estruturas do dente com maior facilidade; Translucidez está assciado a estetica; Quanto mais translucido o material menos resistencia ela vai ter; A zirconia ela é mais resistencia porem não tem nenhuma translucidez, muito opaca. Não imita as propriedades oticas de dentina; Formas De Processamento 1) Estratificação (condensação); Estrutura metalica que vai receber a cobertura da feldspatica. A primeira camada é chamada de camada opaca, para esconder o metal pois a feldspatica é transparente. E sobre a camada opaca, atraves de pincel vai construindo a anatomia final da restauração, porem a cada camada vai pro forno onde ocorre a sinterização (porcelana sai do estado liquido para o solido); 2) Injeção (prensagem); O tecnico modela a restauração em cera, logo em seguida pega a restauração e coloca em um pote e enche de gesso em volta que é levado em temperaturas extremas, quando esquentar a cera vai derreter indo embora, deixando um espaço vazio com o lugar da restauração em que a cera estava. O espaço vazio a ceramica vai preencher, dando o formato. Depois é feita a maquiagem; No caso do metal fluido, é so injetar o metal ao inves da cerâmica. 3) Fresagem (usinagem) CAD-CAM; Muito mais facil Tratamento Da Peças Proteticas Previamente À Cimentação Feldspatica → condicionamento por ac. Fluoridrico 10% por 60 a 90s (tempo de mais fragiliza a estrutura, tempo a menos ela não é atacada totalmente) → lavagem em agua corrente pelo dobro do tempo → lavagem em cuba ultrassonica com alcool isopropilico ou aplicação de acido fosforico (pois pode ficar cristais de silica solto na superficie do elemento) → silano (aguardar 60s); 4 Cerâmicas Odontológicas Cerâmicas puras, não possuem sub estrutura metálica e em um todo é total cerâmica; Com cerâmicas puras não é mais necessário sub estruturas pois o material tem uma boa resistência; Sub estrutura = capa da peça; Pode ser cerâmica pura e torna o trabalho mais estético e longevo. Pois é um material só, resistindo a mastigação; A peça que possui sub estrutura metálica não vai passar luz nenhuma, sempre vai parecer mais cinza, mais opaco; As facetas podem ser feitas em cerâmicas puras, assim como os fragmentos; PT’s podem ser feitas de cerâmicas, porem as feitas sob implantes são fixas; Peças: inlay – dentro da coroa do dente; Onlay – cobre de 1 a 2/3 cúspides; Overlay – cobre todas as cuspides; Vonlay – recobimento da face vestibular e oclusal, sem chegar a cervical da palatina ou lingual; Características 1) Biocompatibilidade (biotoleraveis) Existe compatibilidade biológica, mas é importante ser materiais que compareçam em boca, tolerados por um tempo longo; Os materiais não são definitivos pois defendem também dos pH da saliva do paciente, dieta, a escovação (com o que ele escova, etc); Ex: paciente que não bebe refrigerante e possui restaurações de resina, elas vão durara mais tempo; 2) Estabilidade de cor a longo prazo Não da pra ser determinado o tempo, porém é mais estável que resina; 3) Durabilidade Muito maior o cerâmico do que o resinoso; 4) Resistência ao desgaste Também é maior que o resinoso; 5) Altamente estética Pois é construído do zero, podendo ser trabalhado, maquiado, no formato certo; Muito importante pesar o padrão de estética com o paciente, porem sempre prezar pela naturalidade; Metalo- plástica: sub estrutura metálica com acréscimo de resina na face estética (vestibular); Cerâmicas Metal-Free Cerâmicas puras; Hoje em dia o ideal é desgastar o menos possível do dente do paciente, pois acaba sendo maior o numero de esmalte. Ex: para um clareamento, vai ser melhor. Nos posteriores temos menos esmalte do que aparece principalmente na cervical. Nos pré-molares, temos 0,5 a cervical de esmalte; Pois se tiver que aumentar na dentina vai ser ruim por causa da sua capacidade de deformação, sua quantidade de água, mais colágeno. No esmalte, tem uma cimentação mais efetiva;5 Cerâmicas quanto a classificação 1) Composição Feldspática; Vidros ceramizados; Aluminizados; Zircônias; Cada uma delas é feita de uma forma e possui sua confecção; 2) Métodos de confecção Sinterização / estratificação - é a mais antiga; - liquido e pó junto com o pincel vao dando forma; - Mais demorado e menos material; - exige habilidade técnica; Prensagem / injeção - “cera perdida”, porem com a odontologia digital não vai ser necessariamente cera perdia. Podem ser feitas em blocos; - Técnicos que não possuem essa técnica, o dente deverá ser encerado; - depois da cera perdida, tem que ser estratificado em cima ou maquiada e finalizada parecida com o dente; - pastilhas, lingotes cerâmicos; - maquiagem; Fresagem / usinagem - são necessários equipamentos para CAD-CAM (fresagem); - muit mais rápido, porem ainda passa pela maquiagem; - um botão e tudo é confeccionado; - o técnico que vai decidir a confecção, porém o dentista que é responsável pela estética e resistência (material) pois ele que percebe a mastigação; Translucidas: Feldspáticas, vidros ceramizados, aluminizados e zircônia; (do maior pro menor) Resistentes: Zirconia, aluminizadas, vidros ceramizados e feldspáticas; (do maior para o menor) Lembrando que resistência e translucidez são opostas. Não da pra ter uma cermica muito resistente como a zircônia e ao mesmo tempo uma translucida como a feldspatica, elas andam em caminhos opostos; Porcelanas Feldspáticas 1) Indicações Coroas metalo – cerâmicas unitárias (anterior e posterior) sobre dentes ou implantes; Pontes fixas metalo-cerâmicas (simples e complexa) sob dentes ou implantes; Coroas e ponte metal – free (sob sub estrutura cerâmica não feldspática) sobre dentes ou implantes; Inlays, onlays e facetas (sem sub estrutura); Totalmente estratificada sempre vai ser feldspáticas; Resistência Translucidez Feldspáticas/ Vidros Ceramizados/ Aluminizados/ Zircônia Feldspáticas/ Vidros Ceramizados/ Aluminizados/ Zircônia 6 2) Composição Feldspato – 78 a 85%; Quartzo – 12 a 22%; Kaolin – 3 a 4%; 3) Vantagens Equipamentos simples (forno e pinceis); Proporciona excelentes qualidades óticas; Pode ser condicionada por ácido (fluorídrico 10%), melhoria na adesão e longevidade; 4) Desvantagens Mais frágil; Restaurações de cobertura total precisam de sub estrutura; Restaurações parciais só podem ser ajustadas após a cimentação; Pode abrasionar os dentes antagonistas. Dependendo da oclusão é mais fácil desgastar o esmalte do que a cerâmica, mais resistente que o esmalte; Vidros Ceramizados Técnica da cera perdida, onde as pastilhas de vidro pré-ceramizados, na cor desejada são derretidos e injetados sob pressão dentro do material de revestimento ou são fresadas; Podem ser injetados ou usinados (CAD-CAM); São o Empress, Empress-2, E-max, Optec, Dicor, OPC; 1) Evolução Empress → Empress 2 → E-max Press E-max= é muito utilizado pois é versátil, fácil caracterização, fácil trabalhar, mais usado na prótese seja em dente ou implante e até em facetas; 2) Confecção Injeção – maquiagem ou estratificação; Fresagem – maquiagem ou estratificação; 3) Formas de personalização Maquigem Consiste na pintura superficial da restauração após sai remoção do revestimento; Dura anos; Estratificação É feita uma sub estrutura deste material e sobre ele aplicada porcelana feldspática; Cut-Back “cortar para trás” Nunca em área de contato oclusal; É um desgaste da forma final da restsauração e sobre ela aplicada a porcelana feldspática. Tem resistência de um bloco monolítico com melhoria estética da face vestibular; Personalização muito boa em estética e resistência; Feldspática com leucita Reforçada 120Mpa Dissilicato de lítio 350-400 Mpa 7 4) Indicações Coroas unitárias; Inlay, onlay e facetas; Próteses fixas anteriores de ate 3 elementos; Dentes posteriores a sub estrutura de zircônia; 5) Vantagens Pode ser acido gravável, melhora na adesão; Permite a prova e ajuste de restaurações antes da cimentação, resistência alta, no limite de 1 mm de espessura; Ótima adaptação marginal, feito por injeção ou usinagem; Não pode ser estratificação pois pode ficar alguma coisa além do termino na sub estrutura; Aluminizadas (In Ceram, Procera Alumina) Utilizadas como sub estrutura; Está em desuso, pois em vantagens e resistência é parecida com a zircônia; 1) Vantagens Maior resistência compressiva e flexural; Podem ser cimentadas com cimentos de fosfato de zinco, ionômero de vidro resinoso; 2) Desvantagens Menor translucidez; Não são condicionáveis por acido fluorídrico; Zircônia 1) Vantagens Alta resistência flexural, para posteriores é ótimo; Próteses fixas extensas sobre dentes e implantes (atá 14 elementos); Altamente biocompatível; Alta radiopacidade; Ótima adaptação marginal; São exclusivamente usinadas, ótima na adaptação marginal; 2) Desvantagens Alta dureza no corte, ou seja, se precisar de algum ajuste é necessário brocas novas e varias; Não é condicionado por ácido, tendo uma adesão crítica; Baixa translucidez, passa pouca ou nenhuma luz; 8 Tecnologia Cad Cam Facilitando a vida da prótese, ortodontia, etc; Devem ter no máximo 5 anos que chegaram, não substituem nem o dentista e nem o técnico porem agiliza processos e mesmo depois de pronta ainda tem ajustes de maquiagem do técnico; CAD CAD – COMPUTER AIDED DESIGN Nome genérico de sistemas computacionais (softwares) utilizados para facilitar o projeto e desenhos técnicos; Exo-Cad (o mais usado hoje em dia); Não é exclusivo da odontologia, na área da arquitetura, automobilística também é usada; CAM CAM – COMPUTER ASSISTED MANUFACTURING É o uso de um software para trabalhar maquinas na fabricação de peças; Seu princípio básico é criar um processo de produção mais rápida, de maneira mais precisa e econômica; DSD pode fazer uma simulação do que vai acontecer com a boca do meu paciente, a desvantagem é que não consegue fazer o arco inferior; Em um único disco de zircônia na fresadora consigo confeccionar vários blocos; MANUFATURA REGRESSIVA = É aonde se tem um bloco e parcialmente é removido fragmentos até chegar na peça que eu quero; CAD-CAM EM ODONTOLOGIA 1) Aquisição de imagens (escaneamento); Um escanear intra oral ou de bancada e consegue guardar a imagem na nuvem para sempre; 2) Manipulação do software; Planejamentos virtuais com software específicos; 3) Usinagem de peças; Impressão de modelos, de peças, provisória facilitando e agilizando o processo. Sendo o modelo de gesso se desfaz ao longo do tempo; 4) Cerâmicas fresáveis: dissilicato de lítio, alumina, feldspática e zircônia; 5) Necessária caracterização – pintura (maquiagem) ou estratificação; Estratificação, quando é feito o cut-back a região cortada vai ser diminuída da fresadora e na área do corte ele faz uma estratificação, pois tem uma melhoria na resistência do material na incisal por ser um material monolítico. Geralmente peças muito brancas foram fresadas e não houve caracterização; AQUISIÇÃO DE IMAGENS 1) Moldagem convencional e escaneamento do modelo de gesso; Tratamento hibrido; 9 2) Escaner de contato; Não existe mais, muito usado antigamento na sub estrutura de zircônia; 3) Escaner a laser; 4) Escaner de modelo por captura de imagens (atual); Cria o modelo virtual pronto, não precisando de elastômeros; 5) Moldagem virtual – scanner intra-oral; Levado a boca do paciente como se fosse uma câmera; É um sistema mais caro; Ex: Itero é da ortodontia para o Invisalign. Em relação a oclusão, tem uma área exclusivano próprio equipamento; MANIPULAÇÃO DE SOFTWARE Desenho virtual da infraestrutura ou da restauração; ENCERAMENTO DIGITAL O objetivo é que tudo seja digital, mais fácil, mais rápido e dependendo um custo menor; ENCERAMENTO ANALOGICO X DIGITAL A grande vantagem é que o digital não se perde, fica guardado; No analógico, pode se perder cera; CIMENTAÇÃO Sobre o isolamento absoluto; MATERIAIS PARA USINAGEM 1) Zircônia; Discos e blocos de zirconia; 2) Alumina; Não tao usados, a zirconia substitui; 3) Dissilicato de litio; Mais usada, por ser mais versatil (e-max); Blocos unitarios 4) Porcelana feldspatica; Blocos unitarios 5) Titanio; Usinagem de protocolo ceramico, implantes instalados e vai fazer uma protese total. Biocompativel e não oxida; 6) Cromo-cobalto; Muitas vezes para grade de PPR; Discos; 7) Cera; Discos; 8) Polimetil metacrilato (PMMA); Resina para provisorias; 10 USINAGEM DA PEÇA Aonde é confeccionada a peça; ESTRATIFICAÇÃO DA CERAMICA Referencia de gengiva e proximal com os todos os dentes encaixados; MANUFATURA ADITIVA = vai construindo aos poucos, capaz de criar objetos físicos a partir de um modelo digital; Impressão 3D A resina liquida se torna solida no processo de impressão e assim como todo polímero ele não finaliza a polimeração na presença de oxigênio, sendo levada a uma câmara com luz para a finalização; 11 Métodos De Seleção De Cor Em Odontologia: Escalas, Equipamentos Auxiliares E Métodos Instrumentais As exigências estéticas e expectativas no tratamento protético reabilitador são atualmente muito altas. Desta forma, é um desafio restaurar os dentes no que diz respeito á reprodução de cores, especialmente na região estética. Aa primeira coisa que se repara em sorrisos é o alinhamento e cores. A cor é uma sensação sendo algo subjetivo pois meu cérebro interpreta da forma dele. Pra que haja percepção da cor são necessários 3 elementos: uma fonte de luz, um objeto e um observador; A luz incide no objetivo e vai ser lida pelo meu nervo optico e passado para o cérebro; Dimensões Da Cor Ela possui 3 dimensões, chamada de: 1) Matiz É a família da cor, sendo ela propriamente dita; Verde, vermelho, azul e amarelo; “color tone” Vai variar sempre na vertical 2) Croma É a quantidade de pigmento que o matiz vai ter; Com mais pigmento ou menos. Vai variar sempre na horizontal 3) Valor Relacionado a quantidade de preto e branco na cor, seria o brilho. É um dos principais erros na odontologia. Modelo cielab é o método mais atual que existem pra fazer a dimensão de cor; E além dessas 3 propriedades ainda existem as propriedades dos dentes, como: 1) Translucidez É a propriedade do esmalte, é o quanto de luz atravessa e o que não atravessa no esmalte. 2) Opalescência Propriedade do esmalte que quando a luz incide ela vai refracionar em outras duas cores: o azul e o laranja, sendo o azul ele é refletido e o laranja transmitido; 3) Textura Ninguém tem um dente totalmente liso; 4) Fluorescência Habilidade de uma estrutura absorver comprimento de onda menor, fora do espectro de luz visível (UV), e emitir energia luminosa, dentro do espectro visível; A seleção de cor na odontologia ela pode ser realizada utilizando o método subjetivo, por meio da comparação visual com paletas de escalas de cor, ou pelo método objetivo, utilizando espectrofotometria por meio de aparelhos disponíveis comercialmente como colorímetros, scanner digital intra oral e espectofotômeros ou ainda, através da combinação de técnicas como tem sido recomendada na literatura. Os estudos dizem que pra maior acerto de cor é melhor fazer a combinação dos métodos subjetivos e objetivos; 12 Fatores Que Influenciam Na Seleção De Cor idade, gênero, disposição, etc; Dental Color Matcher Escolho primeiro o valor (aquele que possui brilho), a cor que der match eu fico com ela e escolho o CROMA e escolho o matiz se está mais pra vermelho ou laranja; A cor da área bucal e da área circundante influencia na seleção de cor. 13 Ligas Metálicas Metais que são utilizados nas práticas odontológicas, a prótese é a que mais usa essas ligas ainda. Não é que o metal tenha ficado ruim, pelo contrário são materiais excelentes para a restauração. Apesar de serem mais resistentes, hoje em dia os custos são mais baixos e possuem uma estética bem melhor. Como são aplicadas? 1) Inlays, onlays 2) Coroas e pontes metálicas Quase não existem mais totalmente metálicas; 3) Coroas e pontes metalo-cerâmicas São estéticas, porem vão ser mais opacas; 4) Pinos intra-canais Podem ser confeccionados os núcleos metálicos fundidos RMF- restauração metálica fundida NMF- núcleo metálica fundida (pinos), não são mais usados pois esse metal mecanicamente tende a fazer a uma força de efeito cunha, que flexiona e transmite muita carga nas paredes radiculares, aumentando a chance de fratura. Hoje em dia os de pino de fibra e resina composta se comportam melhor e semelhante a dentina (com melhor modulo de elasticidade); 5) Estruturas para PPR Estrutura encerada para depois ser fundida; 6) Intermediários em próteses sobre implantes Implantes de liga de zircônia e seus componentes também são de metal; Propriedades De Uma Liga 1) Biocompatibilidade Não devem induzir nenhum tipo de resposta ao nosso organismo, o organismo deve “esquecer” que existe aquele material no corpo; 2) Facilidade de fundição, soldagem e polimento Devem ser fácies de trabalhar, pois eles possuem diferença em pontos de fusão e dependendo pode dificultar ou facilitar o manejo daquela liga; 3) Baixa contração de solidificação Quando funde uma peça, se compra a liga no estado solido, passando pela fundição (estado liquido) e vai ser injetado para adquirir o formato que foi definido; Baixa contração para ser evitado distorções 14 4) Mínima reatividade com material de revestimento Quando são coroa metalo cerâmicas, que recebe uma cobertura de cerâmica. O ideal é que o metal e a cerâmica tenham compatibilidade, tenho que saber como a minha cerâmica vai se comportar em relação a altura, umidade, temperatura, forças colocadas na mastigação. 5) Boa resistência ao desgaste 6) Alta dureza superficial 7) Resistência à flexão (metalo-ceramicas) 8) Resistência ao manchamento 9) Resistência a corrosão Ouro é um material que não sofre corrosão, já o cobre sofre muito (ele oxida); Classificação Das Ligas 1) Quanto a dureza (resistência a penetração, ao risco, corte) Tipo I – macia. Dureza Vickers entre 50 e 90 (baixa dureza superficial); Tipo II – média. Dureza Vickers entre 90 e 120; Tipo III – dura. Dureza Vickers entre 120 e 150; Tipo IV – extra-dura. Dureza Vickers, acima de 150; Aplicação das ligas Tipo I – trabalhos pequenos, aonde não demandam tanto esforço mastigatório; Tipo II – há um maior esforço sobre elas; Tipo III – trabalhos ainda maiores pela demanda de forças. A coroa veneer é uma coroa total metálica e recebe so uma camada de cerâmica somente na vestibular; Tipo IV – aonde há uma alta demanda mastigatória, são aonde exigem mais. Maior demanda mais duro deve ser o metal; 2) Quanto a quantidade de metais nobres Que fazem parte da liga, os melhores metais para uso na odontologia; Os metais nobres são os metais que são resistentes a corrosão e ao manchamento na cavidade oral; Ouro (Au), Paládio (Pd), Platina (Pt)*, Ródio (Rh), Rutênio (Ru), Irídio (Ir) e Ósmio (Os); *são os metais nobres de uso odontologico. As ligas altamente nobres contem mais de 40% do peso em ouro e 60% do peso em outros metais nobres, como: Au-Ag-Cu-Pd;Au-Pt-Pd; Au-Pd-Ag; Au-Pd; O primeiro elemento é sempre o de maior peso; 15 Ligas nobres são aquelas que contem mais de 25% do peso em elementos metálicos nobres e já são misturas as ligas nobres com as não nobres, como: Ag-Pd-Au-Cu; Ag-Pd; Pd-Au; Pd-Au-Ag; Pd-Cu; Pd-Co; Ligas de metais básicos são aquelas que contem menos de 25% do peso em elementos metálicos nobres, como: Ti-Al-V; Ni-Cr-Mo-Be; Ni-Cr-Mo; Co-Cr-Mo; Co-Cr-W; Cu-Al; Os principais metais de uso odontológico, são: Ouro; Prata; Paládio; Platina; Níquel; Cromo; Cobalto; Molibdênio; Berílio; Titânio; Outros componentes utilizados, em associação a essas ligas metálicas. São: Carbono; Cobre; Estanho; Ferro; Gálio; Índo; Irídio; Magnésio; Manganês; Nióbio; Zinco; Zircônio; Utilização Das Ligas De Acordo Com A Utilização Prótese Fixa Infraestrutura para coroas e pontes metalo-cerâmicas; Coroas totalmente metálicas; Núcleos metálicos; Soldas; Principais ligas utilizadas em prótese fixa: Ni-Cr/Co-Cr (cromo-cobalto) Resistência à flexão; Resistência à corrosão; Coeficiente de expansão térmica semelhante à cerâmica; Se o metal expandir e a cerâmica não acompanhar, a cerâmica não suporta e não expande igual o metal e ela fratura. Sempre tem que se comportar semelhante a cerâmica; Adesão a cerâmica odontológica; União química do metal com a cerâmica de cobertura; Temperatura de solidus alta o suficiente para resistir a sinterização da cerâmica; 16 Prótese Parcial Removível Estrutura metálica Resistência à corrosão; Ela é instalada no ambiente úmido. Resistência ao deslutre; Para que não pareça desgastada e não fique com uma aparência e aspecto ruim. Flexibilidade em espessuras menores; Grampo e braço de retenção, tem que ser inserido e removido sem que haja quebra e consiga passar no equador protético Resistência a flexão em espessuras maiores; Principais ligas utilizadas em prótese parcial removível: Estrutura metálica – liga Co-Cr-Mo (cromo-cobalto-molibdênio) Componentes rígidos, resistindo às deformações plásticas; Na verdade, elas são deformações elásticas, principalmente na hora da colocação do grampo e aí ele passa pelo equador protético. Deformação transitória; Elevado modulo de elasticidade (rigidez); Ela não se deforma com facilidade. IMPLANTODONTIA Implantes dentários*; Conexões protéticas; Características desejáveis Alta biocompatibilidade, como o exemplo do titânio e o osso se integra a ele. Como se fosse uma anquilose; Resistência à flexão; Principal força gerada na mastigação. Resistência à corrosão; Coeficiente De Expansão Térmicas – CET Ao ser aquecido, o espaço inter-atômico de um material aumenta, isso gera uma expansão, denominada expansão térmica; Os CET da liga e da cerâmica devem ser próximos; Galvanismo Quando ocorre a presença de várias ligas diferentes em meio bucal, o ambiente úmido pode cria uma “pilha” e um choque pode ocorrer; Interação entre dois ou mais materiais que estão em contato em um mesmo meio condutos produzindo um fluxo de elétrons. 17 Cimentos Resinosos São os mais utilizados, pois possuem boas adesões; Eles podem ser classificados de duas formas: 1) Quanto ao método de polimerização; Fotopolimerizáveis Vantagens: tempo de trabalho indeterminado e maior estabilidade de cor; Ele só vai tomar presa se colocar luz e enquanto não colocar a luz ele não polimeriza Com exceção dos cimentos duais e os foto polimerizáveis, os outros cimentos são compostos de aminas terciarias e canforoquinona possuem capacidade de amarelamento ao longo prazo, colocando uma maior estabilidade de cor; Desvantagens: menor gama de indicações; Se a peça tem uma espessura maior que 1,5mm, a luz do fotopolimerizador não vai passar e não pode ser indicado. Indicação: facetas laminadas, fragmentos cerâmicos e quaisquer outras restaurações que tenham alta translucidez para passagem da luz; Quimicamente ativados – autopolimerizável, SEM a presença de luz; Vantagens: polimeriza sem a necessidade de luz, polimerizado quimicamente; Desvantagens: tempo de trabalho reduzido e possibilidade de manchamento com o tempo; Existe canforoquinona e amina terciaria nesses cimentos; Indicações: coroas metálicas, coroas metalo-cerâmicas, pinos intra-radiculares, brackets ortodônticos e quaisquer outras restaurações que não tenham translucidez para passagem da luz; Presa dual (quimicamente e fotopolimerizavel) Vantagens: dupla forma de polimerização e maior gama de indicações; Desvantagens: possibilidade de manchamento com o tempo, pela presença de canforoquinona e amina terciaria; Indicações: coroas metálicas, coroas metalo-cerâmicas, facetas que possuírem até 1,5mm, coroas metal-free, pinos intra-radiculares e brackets ortodônticos; 2) Quanto ao método de tratamento dentinário; Na forma de cola na dentina ou no esmalte, são diferentes; Total etch ou Condicionamento ácido total ou Pré-condicionantes; Quando eu condiciono o ácido em toda a superfície, em esmalte e dentina; Exemplo: ácido + primer + adesivo; ácido + primer/adesivo; A última camada de resina, ela não vai polimerizar na presença de oxigênio e preciso bloquear o oxigênio que está na superfície com géis hidrossolúveis após a colocação da resina é importante pois bloqueia o oxigênio e tenham uma verdadeira conversão dos polímeros e polimerizem pela luz do fotopolimerizador; 18 Self-etch ou Autocondicionantes; Utilizar adesivos autocondicionantes, utilizando ácido apenas em esmalte ou não utilizar o ácido e utilizando a apenas o adesivo que apresenta primer e ácido; É a escolha quando eu tenho um caso que tenho muita dentina exposta e não quero causa sensibilidade no paciente; Sempre ler a bula e saber se os cimentos são compatíveis; Self adhesive ou autoadesivo; Quando NÃO é necessário nenhum tratamento de superfície, nem em esmalte e nem em dentina. Não preciso de ácido e nem adesivo; Como Escolher A Cor Do Cimento? A escolha de cor é voltada para procedimentos estéticos, também na cimentação. Depende também da espessura da peça a ser cimentada, porque peças muito espessas não consegue que a luz do fotoativador não passe; E o tipo de cimento que vou utilizar em sua forma de polimerização Como Funcionam Os Cimentos Autoadesivos? Ele foi desenvolvido a partir das propriedades dos cimentos convencionais, como: fosfato de zinco pelo seu imbricamento, CIV pela capacidade de liberar flúor e adesão; No condicionamento Total-etch, acontece no esmalte prolongamento dos túbulos dentinarios e na dentina micro imbricamento, limpos pelo ácido. Removendo a smear layer e depois formando a camada hibrida com o adesivo e preenchendo as áreas que foi feita micro abrasão; No sistema self-etch, não tem uma remoção completa na smear layer principalmente na dentina pois eu não coloco ácido nela. Mesmo assim, o componente ácido do adesivo causa algum micro abrasão quando colocado ativamente, menos prolongamento porem vai ter uma micro abrasão. No sistema self adhesive, que é quando eu não realizo nenhum tratamento em superfície, não removo smear layer e consequentemente não tenho uma micro abrasão pra ter uma boa adesão. Não necessitam de tratamento superficial no dente; Smear layer não é removida; Menor sensibilidade pós-operatória; Pois eu não condiciono a dentina e nem o esmalte. Tolerantes à umidade; Liberação de flúor; 19 VANTAGENS Muito utilizado em pinos anatômicos. Boa estética; Ótimas propriedades mecânicas; Estabilidade dimensional; Adesão micromecânica; Pelo imbricamento, igual ao fosfato de zinco; Adesão química;Para a rápida cimentação de restaurações cerâmicas puras de alta resistência, metálicas e metalocerâmicas; Pacientes que não gostam muito de ficar em consultório e queiram uma consulta “rápida”; Condicionamento Em Cerâmicas A composição da cerâmica vai mudar a forma de condicionamento da minha peça. Ex: a zircônia não é condicionada pois ela não vai conseguir ser abrasionada. Porem as cerâmicas auto graváveis (feldspáticas e vidros ceramizados), tem que entender o condicionamento; PEÇAS A SEREM CONDICIONADAS: FELDSPATICAS E VIDROS CERAMIZADOS (E-max e leucita); Esse condicionamento tem que ser feito logo após a prova na boca e visto que ela está ajustada. Na prova seca, logo após fazer o condicionamento. Colocar esse ácido na área interna da peça de acordo com o tempo da cerâmica. depois de condicionado, a peça tem que ser lavada com cuidado e não pode ter toque com a pele ou tecidos moles porque é um ácido toxico. E então, vai ser lavado por água e ar por 1 min ou cuba ultrassônica (por 5 min) ou ácido fosfórico 37% friccionando por 1 minuto ou ivoclean com fricção por 1 min. Silano É o agente que garante a adesão química dos componentes inorgânicos da cerâmica à porção orgânica do cimento resinoso. Tem que ser aplicada log após o ácido fluorídrico e limpeza da superfície da peça condicionada. Seguindo alguns passos: 1) Provar a peça e escolher o cimento de acordo com a espessura; 2) Qual a forma de tratamento em superfície vai ser feita; 3) Qual a forma de tratamento da superfície interna da cerâmica; CONDICIONAMENTO DDAS CERÂMICAS ÁCIDO FLUORÍDRICO 10% ÁCIDO FLUORÍDRICO 5% 90 segundos em Feldspáticas 20 segundos em Emax ou leucita 30 segundos em E-max 20 Cimentos Convencionais Cimentação É o uso de uma substancia moldável ou modelável que tem como objetivo selar duas partes, mantendo-as juntas. Com o objetivo de preencher o de qualquer gap que exista entre um corpo e outro, um espaço vazio entre o dente e a restauração criando embricamento mecânico entre as partes; A superfície do dente e a superfície a ser cimentada possuem superfícies irregulares, e o cimento vai preencher essas lacunas e irregularidades. A partir do momento que a zona é preenchida e aí vai ter a união dessa restauração ao dente. A grande diferença é para os resinosos é que além de promover o embricamento mecânico, sendo a retenção mecânica, que quando o cimento preenche esse espaço ele vai criar uma retenção mecânica e na polimerização ele fica preso e retido nessas micro reentrâncias, impedindo seu deslocamento. se as superfícies fossem lisas, não conseguiria ter a retenção mecânica. Os cimentos convencionais não possuem o componente químico da adesão, eles não promovem a adesão e dependem das micros reentrâncias para poder penetrar e promover um travamento, um embricamento mecânico de uma peça a outra. Os cimentos resinosos não dependem exclusivamente da irregularidade das superfícies, pois possuem a capacidade adesiva, tendo afinidade química com a superfície dentária e com a superfície de determinadas superfícies em cerâmicas e essa afinidade promove a adesão desses elementos. Restaurações em cerâmicas e porcelanas podem ser extremamente polidos pois a garantia de adesão vai estar no cimento. E uma peça polida é tudo que uma moldagem, protético quer. O que pode ser cimentado na odontologia? 1) Pinos pré-fabricados; 2) RMF; 3) Núcleos fundidos; 4) Coroas metalo-cerâmicas; 5) Inlays, onlays e facetas; 6) Coroas cerâmicas metal-free; 7) Restaurações provisórias; 8) Braquetes e bandas ortodônticas; 9) Núcleos fundidos; Características Desejáveis De Um Cimento Bom tempo de trabalho e de presa (5 a 9 min); Ter cuidado para não perder esse tempo de trabalho para que eu consiga posicionar e corrigir algum alinhamento e posicionamento. Espessura de película (<25µm); Seria justamente o encaixe sob o preparo, mas microscopicamente possui um espaço entre a peça e o preparo, preciso desse espaço para que a peça seja posicionada de forma passiva sem força. Se a restauração for muito justa, o assentamento não seria de 21 forma passiva, e esse espaço quem preenche é o cimento impedindo que placa bacteriana não entre nesse espaço. Porem se maior o espaço, maior força o cimento vai ter que fazer pra manter a restauração sob o dente; Boa resistência à compressão, tração e cisalhamento; Compressão: tensão que tende a comprimir um corpo, diminuir o tamanho do corpo; Tração: é o que tende a alongar um corpo; Cisalhamento: é o que vai deslizar um corpo sobre o outro; Baixa solubilidade; Por estar em um meio aquoso, ele não pode se dissolver pois perde o poder de retenção e aquela peça vai se deslocar; Não irritante à polpa; Não devem estimular resposta indesejada a polpa em um dente vital, já um dente já tratado endodonticamente já não faz tanta diferença; Fatores Que Influenciam No Deslocamento Da Prótese Falta de retenção/estabilidade dos preparos dentários; O preparo ideal deve fornecer retenção e estabilidade. Mas preparos muito curtos, conicidade excessiva, paredes axiais muito inclinadas diminuem o poder de um imbricamento mecânico e a força da mastigação favorece o deslocamento. Falhas durante a cimentação; Dependendo do cimento demandam um protocolo rígido; Dissolução do cimento; Existem no mercado mais e menos solúveis, e os mais solúveis estao mais dispostos a se dissolver e mais chance de se deslocar; Falhas adesivas dos cimentos; É a falha que ocorre na união entre o cimento e a restauração ou essa adesão falhou entre o cimento e o dente. Aconteceu na interface dente e cimento ou cimento com cerâmica; Uma falha adesiva é quando a restauração está limpa e o dente fica cheia de cimento, que por algum motivo não foi cimentado corretamente OU o cimento poderia ter ficado todo na restauração e o dente limpo; Falhas coesivas dos cimentos; É a falha que acontece dentro da linha do cimento, é uma falha interna pode ser por diversos fatores, como: prazo de validade, má manipulação, polimerização incorreta do cimento, etc; Uma falha coesiva, quando eu olho pro dente tem cimento grudado e quando eu olho pro dente também tem cimento em sua superfície; Cáries secundarias; Por alguma razão o paciente as vezes não colabora na higiene, ou a restauração acumulou placa, etc; Fatores Inerentes Aos Cimentos Que Influenciam Na Retenção Da Prótese Espessura da película; Não deve ser obrigado a preencher uma espessura de maior de 25µm; Altos valores de resistência; 22 Devem resistir a compressão, tração e cisalhamento. Maior o potencial desse cimento, melhor vai ser ele; Adesão; Que os cimentos convencionais ainda não possuem essa capacidade adesiva. Apenas o CIV que ainda tem uma baixa capacidade, mas não é considerado um adesivo; Fatores Que Influenciam O Tempo De Trabalho E De Presa Relação pó-líquido; Altera as propriedades do material; Velocidade de incorporação do pó; Tempo de espatulação; Temperatura da placa de manipulação; Cimentos Definitivos Fosfato de zinco; É o mais antigo dos agentes cimentantes; Espessura de película – 20 a 25µm; Tempo de presa – 5 a 9 min; Composição: Pó – óxido de zinco (90%), óxido de magnésio (10%); Líquido – ác. Fosfórico, fosfato de alumínio e água; INDICAÇÕES - Coroas e pontes metalo-cerâmicas; - Coroas e pontes metal-free de alta resistência (zircônia); Pela porcelana não ser ácido gravável (ác. fluorídrico) Porque eu não utilizaria um cimento resinoso pra cimentar uma peça de zircônia? Se por um acaso o dente, o seu remanescente tiver um pino de metal, não tem porque utilizar o resinoso pois além de gastar mais de quaisquer formas vai ser por imbricamento mecânico; - Pinos metálicos intra-radiculares;- Restaurações metálicas fundidas; - Bandas ortodônticas; CONTRA-INDICAÇÕES - Restaurações estéticas indiretas parciais (inlay, onlay e facetas) em porcelana; - Restaurações estéticas indiretas parciais (inlays, onlays e facetas) em cerômero (resina+porcelana); - Pinos de fibra de vidro; Cimento ionômero de vidro (CIV); Espessura de película <25µm; Tempo de trabalho ± 5 min; Altamente solúvel nas primeiras 24 horas; Adere à estrutura dentária; Liberação de fluoreto; 23 Composição: Pó – vidro de cálcio e flúor-silicato-aluminio. Líquido – ác. Poliacrílico (originalmente), ác. Itacônico, ác. Maléico, ác. Tricarboxilico e ác tartárico; INDICAÇÕES - Coroas e pontes metalo-cerâmicas; - Coroas metal-free de alta e média resistência; - Pinos metálicos intra-radiculares; - Pinos de fibra de vidro, apesar de não ser mais o indicado; - Restaurações metálicas fundidas; - Bandas ortodônticas; CONTRA-INDICAÇÕES - Restaurações estéticas indiretas parciais (inlay, onlay e facetas) em porcelana; - Restaurações estéticas indiretas parciais (inlays, onlays e facetas) em cerômero (resina+porcelana); A adesão é fraca e não tem poder estético igual ao fosfato de zinco; *não é interessante fazer a espatulação do CIV com a espátula de metal pois em uso com a placa de vidro ele solta alguns vidros e não pode ter essa reação. Ou uso a espátula de plástico com a placa de vidro OU o bloquinho de papel com a espátula plástica. Resinoso; *os melhores cimentos provisórios são aqueles a base de oxido de zinco sem eugenol. Pois se vai cimentar uma peça cerâmica de forma definitiva com cimento resinoso, quando for cimentar provisoriamente tem de utilizar sem o eugenol pois futuramente ele vai inibir a adesão do cimento resinoso; 24 Materiais Em Implantodontia Os primeiros implantes são os agulhados, que faziam muito sucesso na época, mas era uma possibilidade mais próxima. Chamados também de trans ósseos que transfixavam todo o osso, de ponta a ponta. E teve também os implantes subperiostais, que eram placas que eram posicionadas sobre o periósteo e depois vinham as próteses. Ou seja, não estão no osso estão abaixo dele, no periósteo; Ou endosteo, mais semelhante aos de hoje em dia (dentro do osso), como se fosse um tripé; E após isso tudo, começaram a desenvolver em formatos de parafusos com espirar para que fizesse o travamento mecânico, como se fosse um parafuso (endosteo); Osseointegração (Ancoragem Direta) Contato direto entre o osso e a superfície do implante, não vai ter mais a camada fibrosa que acontecia nos implantes antigos; Ausência de tecido não-ósseo intermediário; Anquilose promove maior estabilidade (pois não tem ligamento periodontal) e tem a raiz e imediatamente tem o osso alveolar, eles estão fusionados; E dependente da química da superfície e do desenho do implante. A osteo integração ela me dá o conceito da integração química entre a parede do implante (titânio) e a superfície óssea, porem também tem a retenção mecânica gerada pelo osso; Porque titânio? Questão de biocompatibilidade e indução da resposta positiva do tecido ósseo adjacente. Mas não é porque eu tenho um implante com osteo integração que não vou precisar de retenção mecânica gerada pelas espiras, pelo contrário a retenção vai melhorar; GUIAS CIRURGICOS: confeccionados em consultas previas durante o planejamento com o embasamento nos exames requisitados, para orientar o implantodontista no melhor posicionamento dos implantes. eles precisam ter um posicionamento espacial bem planejado, pois precisa simular as raízes que ali foram perdidas e para que as futuras coroas protéticas tenham o melhor posicionamento possível de acordo com o seu osso. CARGA IMEDIATA: é uma técnica que no mesmo momento que no osso o implante, instala também a prótese sob implante. Componente de zircônia que vão fazer a ligação ao implante que está no osso, os componentes de zircônia são chamados de Abutment ou Intermediários. Parecidos com o preparo e o buraco é a entrada Abutment; 25 Modelos De Implantes Basicamente, possuem duas formas de implantes: 1) Cônicos Geralmente utilizados em maxila, pela característica do osso maxilar sendo um osso não tão compacto (denso); 2) Cilíndricos E na mandíbula por ser um osso mais compacto (denso), vão ser mais indicados; E possuem comprimentos diferentes: Possuem uma alta variedade, por causa da diversidade de pacientes. Assim como tem pacientes que possuem uma atrofia óssea em que não vai ser capaz de colocar um implante muito grande, como um de 16mm; Simulação de várias raízes em diferentes tamanhos; Como as larguras: Simulam a plataforma oclusal dos dentes a serem reabilitados. 1) Estreitos Como um incisivo central 2) Regulares 3) Largos Como em dentes molares, que recebem uma força mastigatória maior. Sendo necessária uma melhor plataforma para receber as tensões daquela área. Composição A maioria são utilizados os implantes de titânio, os implantes de zircônia ainda estão sendo mais estudados e por serem mais estéticas, mas os resultados ainda não são tão longevos para que possam se consolidar na literatura; Sendo sua composição: de titânio puro, ligas de titânio (combinação de Ti6Al4V) e zircônia. Outros implantes de rotina são os implantes zigomáticos, são extremamente longos em pacientes que possuem uma atrofia de maxila muito grande e que não possui osso suficiente, e são ancorados no zigomáticos. E os minis implantes, que são utilizados na ortodontia que vem comprovando eficiência na movimentação ortodôntica. Modelos De Próteses Sobre Implantes Pode ser confeccionado qualquer tipo de prótese sobre implantes, como: unitárias, parciais, pontes, removíveis, totais, etc. 26 Prótese por protocolo: confeccionado uma prótese em que não se coloca um implante por dente e na verdade, se coloca de 4 a 6 implantes e se prende uma PT sobre esse implante. Uma prótese fixa; Overdenture: PT que é presa sobre implante, porem ela é removível dando a possibilidade de remover e colocar a hora que quiser. Attachment/bola, mecanismo de encaixe; As próteses podem ser unitárias, feita uma coroa apenas para aquele implante. Ou podem ser múltiplas, como uma ponte fixa sobre dentes; Elas podem ser cimentadas ou aparafusadas. Um implante que está dentro do osso (endósseo), que possui o abutment e a coroa protética pode se prender a esse abutment de duas formas. Na parafusada pode haver um parafuso dentro que prende a coroa a esse abutment, ou cimentada ao abutment que é como se estivesse colando ou cimentando como se fosse uma cimentação no preparo. Enxertos Ósseos Por muitas vezes, o paciente quer ser reabilitado porem não tem osso suficiente para ser base desse implante. 1) Autógenos Enxertos transplantados de um lugar para o outro de um mesmo indivíduo. Podem ser intra ou extra-orais, ele é seu próprio doador; Ex: osso cortical e osso medular; É o único enxerto que possuem as 3 propriedades (osteoindutor, osteocondutor e osteogênico); Região como exemplo de doação 2) Alógenos (aloenxertos) Enxertos transplantados entre indivíduos de uma mesma espécie, porém geneticamente diferentes. Osso humano, porem de outro indivíduo; Ex: banco de ossos. Não é osteogênico, não possui células osteogênicas viáveis e capaz por si só de formar osso. Risco teórico de transmissão porque o osso passa por um tratamento antes de estar pronto para o enxerto, diminuindo a contaminação. Porém, por ainda assim ser baixa é considerado teórico. 27 3) Xenógenos São retirados de um doador de outra espécie; Tecido ósseo desproteinizado, para que não haja reação no paciente sobre o osso. Biocompatibilidade; Ex: Osso bovino(Bio-Oss); Regiões muitos extensas para os enxertos, não será a primeira escolha. E talvez precise fazer uma combinação de outro tipo de enxerto. 4) Materiais aloplásticos São materiais sintéticos ou inorgânicos utilizados como substitutos aos enxertos ósseos. Podem ser de quatro tipos: hidroxiapatita, beta-fosfato tricálcio, polímeros e vidros bioativos. A literatura mostra que a eficácia deles é menor, comparado aos outros tipos de enxertos. Objetivos Dos Enxertos Osteogênese – quando o material contém células formadoras de osso; É instalado naquela região, e o enxerto por si próprio consegue restaurar e formar osso naquela região. Osteocondução – quando serve de arcabouço para nova formação óssea; Vai ser como uma estrutura para auxiliar a formação óssea pelo próprio paciente, pois quem vai formar osso são as próprias células (osteogênicas) do mesmo. Porem, ela vai ser facilitada pelo enxerto porque ele forma uma estrutura que facilita essa formação óssea. Osteoindução – quando a matriz do enxerto contém substâncias indutoras da formação óssea; *Heterógeno: são os xerógenos. *Homógeno: são os alógenos.
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