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SEMIOLOGIA - P1

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SEMIOLOGIA: - Ciência que estuda sinais e sintomas e que resultam em um diagnostico. 
-Se divide em semiotecnica, semiogenese, clinica propedêutica, física (exame físico), funcional (ECG, RM...), 
experimental (provas funcionais, hepaticas, etc...). 
 
SEMIOTÉCNICA: é feita fundamentalmente pela ectoscopia, ocorrendo de maneira quase involuntária durante o 
atendimento. 
 
SEMIOGÊNESE: está associada à fisiopatologia da doença e ao entendimento e à origem dos sinais e sintomas. 
 
PROPEDÊUTICA CLÍNICA: Conjunto de técnicas e métodos usadas para realizar um diagnóstico e o exame físico. 
 
SINAIS, SINTOMAS E SÍNDROME: -Sintoma é uma sensação subjetiva percebida pelo paciente (queixa) e não 
observada pelo examinador. 
-Sinal é uma alteração fisiológica e/ou morfológica que indicam um diagnóstico, que pode ser observado (“eu vejo”) 
através do método clínico ou de exames complementares. SEMPRE CARACTERIZAMOS (Cronologia e evolução, 
Topografia/localização, Quantificação, Qualificação, Relação, Irradiação)! 
-Síndrome é um conjunto de sintomas e/ou sinais que podem ter diferentes causas ou sem causas. 
 
Obs: Sinal patognomônico Sinal característico de uma determinada patologia. 
 
MÉTODO CLÍNICO: Conjunto de ações com o objetivo de fazer o diagnóstico. Para descobrir o que o paciente tem! 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Quando o médico olha o paciente ele está fazendo duas coisas: inspecionando seu corpo (parte técnica) ao mesmo 
tempo em que vê a pessoa que se sente doente (componente psicológico)“. (Porto, C.C.) 
 
ANAMNESE 
 
- É uma entrevista para obter os dados e fatos relacionados com o paciente e sua doença! 
- É necessário estabelecer uma boa relação médico-paciente. 
- Permite traçar o perfil sociodemográfico, direcionando o raciocínio diagnóstico para doenças próprias da faixa 
etária, de gênero, de zonas endêmicas, bem como doenças relacionadas ao trabalho, além de permitir a adaptação 
da linguagem ao nível de escolaridade do paciente. Quanto à religião/espiritualidade, é importante saber pois 
existem algumas com restrições de transfusão, por exemplo. 
 
1 – IDENTIFICAÇÃO: Nome completo, Idade, Data de nascimento, Sexo/Gênero, Cor/etnia, Estado civil, Religião, 
Naturalidade, Residência/endereço, Profissão e escolaridade. 
 
2 - QUEIXA PRINCIPAL (QP): -Problema que levou a visita do paciente. 
-Deve-se anotar com as palavras dele e colocar entre “ ”. 
-Escolhemos 3 principais! 
-Qual é o motivo da consulta? Por que o paciente procurou ajuda? O que ele está sentindo? 
 
3 - HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL (HDA): - Detalhado, com conceitos médicos técnicos! 
-Escreve-se o Maximo possível e tudo o que for útil! 
-Relato com informações cronológicas e sucintas para outros profissionais analisarem o caso. 
-São narrativas dos problemas enfrentados e deve-se explorar os sintomas. 
1° - Anamnese 
2° - Exame físico geral (Ectoscopia + Sinais Vitais + Inspeção, palpação, percussão e ausculta – “IPaPA”) 
3° - Exame físico especifico (relacionando ao caso clinico, realizado baseando-se em hipóteses 
formuladas na anamnese e no exame físico geral) 
4° - Exames complementares (ultimo a ser feito, e serve para confirmar e/ou não o possível diagnóstico). 
 
-Deve-se questionar: Qualidades do sintoma/sinal (início, duração, local, intensidade, tipo), Quantificação do 
sintoma (extensão, descrição e escala de dor em cruzes ou 0 a 10), fatores atenuantes (algo que alivia), sintomas 
associados (algo que piora), Sintomas associados (verificar se o paciente apresenta outros sintomas não revelados e 
a sua ligação com o caso atual). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 - HISTÓRIA PATOLÓGICA PREGRESSA (HPP): - Problemas de saúde significativos passados e já sofridos pelo 
paciente. 
- Doenças médicas passadas remotas, procedimentos cirúrgicos, hospitalização, trauma, medicação, alergia. 
 
5 - HISTÓRIA FAMILIAR (HF): Inquérito sobre a saúde dos parentes do paciente e para verificar doenças na familia 
(HAS, DM, Dislipidemia, doença coronariana, AVC...)! 
 
6 - HISTÓRIA FISIOLÓGICA (HF): Refere-se as condições do nascimento, crescimento e desenvolvimento, puberdade, 
vacinação, climatério... 
 
7 - HISTÓRIA PESSOAL (Hábitos de vida): - Inventário de estilos de vida medicamente relevantes (tabagismo, 
alimentação, nível educacional, história de empregos atuais e passados com detalhes de possível exposição a 
materiais perigosos hábitos de saúde, exercícios físicos, etilismo, uso de drogas ilícitas..., lazer e atividade sexual e 
relacionamentos). 
 
REVISÃO SINTOMATÓLOGICA: - Recomenda-se fazer ela logo após a HDA, pois serve para resgatar sintomas que 
passaram despercebidos inicialmente e que fazem parte da HDA ou não. 
-Não é necessário repetir sintomas/sinais relatados na HDA. 
 
EXAME FÍSICO GERAL 
 
-Sinais Vitais e Ectoscopia! 
 
SINAIS VITAIS: PA, FC, FR, TAX 
 
ECTOSCOPIA: - É a avaliação global do doente. 
-É a primeira etapa do exame físico, devendo ser Iniciada ao primeiro 
contato com o paciente. 
-Seu objetivo é a obtenção de dados gerais (independe da queixa do 
paciente). 
- A avaliação deve ser crânio-caudal. 
 
1. ESTADO DE CONSCIÊNCIA: - Lúcido, consciente, bem orientado no 
tempo e espaço, colaborativo com o exame 
1 – Acordado, ativo e colaborativo (consciência)? 
2 – Postura (atitudes) atípica ou típica? 
3 – Normocorado ou hipo? 
4 - Normoidratado ou hipo? 
5 – Acianotico ou cianótico? 
6 – Anicterico ou icterico? 
7 – Bom estado geral, regular estado geral ou 
ruim estado geral? 
8 – Fácies típica ou atípica? 
8 – Perfusão capilar satisfatória ou não? 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA DOR (HDA na Anamnese) 
 
1 – Cronologia e evolução (Quando e Como) 
2 –Topografia/localização (Onde) 
3 – Quantificação (Leve, moderada, importante, muito importante) 
4 – Qualificação (Tipo) 
5 – Relação (O que o paciente faz que se relaciona com a dor) 
6 – Irradiação (É uma caracteristica do sintoma) 
 
Em cruzes (+): 
 
+/4 (Leve) 
++/4 (Moderado) 
+++/4 (Importante) 
++++/4 (Muito 
importante) 
Fisgada, aperto, cólica, 
queimação, pulsátil, latejante... 
Obs: Dor tipo queimação 
ocorre em mucosas! 
Dor tipo cólica ocorre em 
órgãos com peristalse (intestino, 
vesícula, rim, útero...)! 
 
Quando corre, 
quando come algo... 
Qualidades do sintoma/sinal: 
1.Inicio: “Quando começou?” 
2.Duração: “Há quantos 
dias?” 
3.Como:“Subito?”, “Gradual?” 
4.Local: “Onde?” 
5.Intensidade: “Cruzes - +/4” 
6.Tipo? 
7.Irradiação? 
 
Pele/ 
Tegumento 
- Acordado, ativo, reativo (para bebês). 
 
2. POSTURA: -Também chamadas de atitudes ou posições! 
-Podem ser estáticas ( em pé, sentado, deitado) ou dinâmicas (marcha)! 
-Pode ser voluntárias ou involuntárias! 
 
 
 
 
 
ATITUDES VOLUNTÁRIAS: 
 
 Ativa: é aquela assumida espontaneamente e com o paciente lúcido (Boa Postura / Má postura)! 
 
 Preferencial: paciente sem dor! 
 
 Antálgica: adotada para alívio de dor! 
-Ocorre em cólicas intestinais (gastroenterites agudas) e renais (nefrolitíase). 
-A posição mais adotada perante uma dor é apoiar sua mão sobre o local. O exemplo mais comum é o sinal de Levine 
(punho cerrado sobre o tórax) na angina. 
-Já em outros casos pode haver uma contração corporal visando reduzir o estímulo no local doloroso. 
 
- O decúbito dorsal com pernas fletidas sobre as coxas é uma postura comum, que ocorre em processos 
inflamatórios pélvicos (cólica menstrual). 
 
-O decúbito ventral em dores abdominais. 
 
- A escoliose antálgica (sinal de Vanzeti), em lombalgias. 
 
 
 
 
 
 
Ativa, Preferencial, Antálgica, Ortopneica, Ortostática, 
Genupeitoral, Cócoras, Parksoniana, Sentado, Decúbitos, 
Blechmann (Sinal do travesseiro), Apendicular de 
Signorelli, Epistótono! 
Passiva, ortótono, opistótono, 
emprostótono, pleurostótono, posição em 
gatilho (meningítica)! 
 Ortopneica: - Alivia a falta de ar (dispnéia) em pacientes com IC, Asma brônquica e Ascites volumosas! 
-O paciente fica sentado à beira do leito com pés no chão e as mãos sobre a cama.-A dispnéia é piorada pelo decúbito e melhora em 
ortostatismo. Com isso, o paciente assume a posição 
voluntária de elevação do tronco, mantendo-se em pé ou 
sentado com a cabeceira elevada. 
-Essa falta de ar geralmente ocorre em doenças com 
presença de congestão pulmonar (como na Insuficiência 
cardíaca) e em doenças com aumento de volume 
abdominal, como na ascite (o decúbito leva à compressão 
torácica pelo abdome, então essa postura alivia). 
 
Obs: Idosos com o tempo ficam corcundas e essa 
alteração (restrição dos ossos) traz dificuldade para respirar, porque não permite que o pulmão se expanda. Mas não 
é necessariamente patologico! Então podem adotar essa posição para aliviar e deixar o tórax o mais expandido para 
conseguirem respirar melhor! 
Obs2: Obesos também não conseguem respirar bem deitados (decúbito) porque a gordura faz pressão abdominal! 
 
Obs3: A respiração piora em decúbito porque em casos de algumas doenças como ICC, há congestão pulmonar 
(edema pulmonar) e com isso, o liquido do pulmão atrapalha a oxigenação, o que causa falta de ar. 
 
 
 
 
-O edema pulmonar (congestão pulmonar) é causado por doenças cardíacas como a insuficiência cardíaca (IC). A ICC 
não permite que o AE esquerdo bombeie sangue corretamente para o corpo. E com esse coração “fraco”, há um 
congestionamento, que faz com que se acumule sangue nos vasos pulmonares, o que aumenta a pressão dentro dos 
vasos, aumentando a permeabilidade deles e fazendo com que extravase líquido para o tecido pulmonar. Esse 
líquido dentro do pulmão vai gerar falta de ar! 
-O infarto também pode levar a formação de edema, porque gera IC. 
-A HAS também leva a formação de edema porque com a pressão elevada, há o aumento da resistência vascular 
periférica (do fluxo de sangue) e com isso o coração precisa trabalhar mais e como o músculo esta hipertrofiado no 
coração dos hipertensos, ele não vai conseguir fazer força suficiente, o que gera IC. 
-Alem disso estenoses valvares (valvas não abrem e sangue não sai), insuficiencia renal (aumento da volemia porque 
rim não consegue regular) e infecções pulmonares (inflamação no pulmão extravasa líquidos) também podem causar 
edema. 
 
 
- Lembrando: A IC é a incapacidade dos ventrículos se encherem e se esvaziarem de forma adequada (geralmente 
por perda da contratilidade, disturbios de FC...)! Temos a IC de vários tipos! 
 
- IC Sistolica x IC Diastolica: Sistolica é dificuldade de contrair e ejetar o sangue = ejeção reduzida! Já a Diastolica é a 
dificuldade de relaxar e encher = fração de ejeção preservada (porque não altera contratilidade)! 
 
- IC lado Direito x IC lado Esquerdo! 
 
 
 
 
 
 
Pulmão em 
pé/ sentado Pulmão em decúbito dorsal 
Pode haver nictúria! 
-Ocorre por causa da IC Esq, hipertensão pulmonar, 
tromboembolia pulmonar. 
-Provoca turgencia da jugular interna (vemos só o pulso dela), 
hepatomegalia (VCI congestionada, vai congestionar a veia porta 
tbm) e edema de MMII (por causa da VCI congesta, há aumento 
da P Hidrostática)! 
 
 
IC Esquerda, IC Direita, IC Congestiva (biventricular), IC 
Diastolica, IC Sistólica, IC alto débito, IC baixo débito. 
-Mais comum! 
-Ocorre porque o coração tem dificuldade em bombear ou relaxar! 
-Leva à congestão pulmonar! 
-Provoca dispnéia aos esforços, dispnéia paroxística noturna e 
ortopneia!! 
 
 força VE = perfusão = DC = Acumulo de sangue = P.Hidrostatica = 
Saida de liq p/pulmao = troca gasosa = dispneia 
É bem ≠ a falta de ar por problema pulmonar, 
da falta de ar por problema cardiaco! Para 
tirar “a prova”, faz-se o teste de enchimento 
capilar! Lento + Cianose = Cardiaco! 
Rapido s/ Cianose = pulmonar! 
Congestiva = IC Esq+IC Dir!! 
1° tem a IC Esq + Congestao 
pulmonar e depois a IC Dir 
(c/turgencia de jugular 
interna)! 
Quando tem o esq+dir = 
ICC! 
 
Dispneia por causa cardiaca: Qdo chega 
sangue VD = sangue no pulmão 
(sangue parado)! Se VE esta ruim (IC 
Esq), vai haver acumulo de liquido no 
pulmão e quando deita, o liquido 
“tampa” todo pulmão e leva à falta de ar 
(congestão pulmonar causada por IC)! 
 
VE = Acúmulo de sangue = Fluxo 
sanguineo = P Osmotica = Saída de 
liq da circulação = liq. Pulmão = 
¯troca gasosa = Falta de ar 
 
Obs4: Há mecanismos de compensação do corpo para a IC, como aumento da resistência vascular e ativação do 
SRAA (Rins) para ajustar a volemia e pressão! Porém vão causar mais prejuízos a longo prazo, como remodelamento 
cardíaco (hipertrofiado ou dilatado)! 
 
 
 
Obs5: Dispneia paroxística noturna Falta de ar que surge durante o sono, acompanhada de tosse+sibilo+sudorese, 
onde a pessoa só encontra alivio em pé ou sentado! Pode ocorrer a noite devido a sobrecarga volêmica durante a 
noite, que resulta da reabsorção dos edemas gravitacionais! 
 
 
 Ortostática: Em pé! 
 
 Sentado 
 
 Decúbitos dorsal, ventral e lateral (direito e esquerdo): No lateral, o paciente evita 
deitar com o dorso apoiado na maca e mantém o corpo em rotação. Pode ser 
adotado por grávidas ou por pacientes com dor pleurítica, que se deitam do lado da 
dor de modo a reduzir a movimentação desse hemitórax, aliviando a dor (o pulmão 
afetado não vai se expandir, então não haverá dor do atrito das pleuras). 
 
 Cócoras: -Alivio na hipóxia generalizada das cardiopatias. 
-Consiste em posição de agachamento, adotada por crianças com cardiopatia congênita 
cianótica – CCC (A forma mais comum da doença é conhecida como tetralogia de Fallot). 
-As cardiopatias congênitas (CCC) consistem em defeitos cardíacos que 
geram aumento do volume sanguíneo e o consequente aumento do 
retorno venoso, associados à diminuição da resistência vascular 
periférica, que provocam um aumento do shunt D-E (fluxo sanguineo) e o 
aumento também da cianose. 
-Em casos de comunicação interventricular, o sangue não vai para o 
pulmão, vai direto para o AE cheio de CO2 (cianose). 
-A posição de cócoras vai diminuir o retorno venoso para o AD e no VE 
vai aumentar a resistência e a PA. Com isso vai diminuir o shunt e a 
cianose! 
 
 Genupeitoral: -Também chamada de prece maometana! 
-Facilita o enchimento do coração nos casos de derrame pericárdico! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Blechmann (Sinal do travesseiro): -Comum em crianças com pericardite. 
-Piora com decúbito porque é agravada por movimentação torácica e respiração, o liquido 
que lubrifica fica para trás quando deita. Melhora sentado porque afasta os folhetos do 
coração e esse liquido vem para a frente, diminuindo o atrito e aliviando a dor. Tambem alivia a 
O pericárdio produz um líquido que reduz o atrito das batidas do coração e protege 
os pulmões durante os batimentos cardíacos normais. No caso do derrame 
pericárdico, ele é o acúmulo anormal desse fluido entre as membranas que 
envolvem o coração. Devido ao pouco espaço existente entre elas, o acúmulo 
comprime o coração e causa aumento da pressão sobre o coração (gerando dor), 
podendo afetar negativamente suas funções. Esse derrame pericárdico pode 
provocar falta de ar ou dificuldade para respirar (principalmente quando deitado), 
dor no peito e inchaço nas pernas ou abdômen. 
Na Cardiopatia: Comunicaçao interatrial  Volume sangue  RV Resist.V.Perif. Shunt Cianose 
(Com mais volume de sangue, vai ter menos resistência porque vai ter menos força e mais fluxo e com isso o 
sangue fica parado formando a cianose) 
Quando fica de Cocoras:  RV  P AD  fluxo  shunt e  Resist.V.Perif =  P VE  Cianose 
( Nessa posição diminui esse retorno venoso e com isso chega menos volume, o que aumenta a resistência e 
por conseqüência a P esq! 
 
 
pressão do coração batendo no peito! 
 
 Apendicular de Signorelli: -Alivia apendicites! 
-Paciente deitado com perna direita semifletida (porque a dor se localiza na fossa 
ilíaca direita - FID, onde esta o apêndice). 
-Essa flexão alivia a tensão no apêndice! 
 
 Parksoniana: Paciente ao ficar em pé semiflexiona acabeça+tronco+MMII e 
ao caminhar tem passos curtos! Ocorre em pacientes com doença de 
Parkinson! 
 
ATITUDES INVOLUNTÁRIAS: 
 
 Emprostótono: Encurvamento do corpo para cima, devido à contração da 
musculatura abdominal. Ocorre em tétano, meningite, raiva, histeria! 
 
 
 Pleurostótono: O corpo se encurva lateralmente. Tambem observado em tétano, meningite, raiva, histeria! 
 
 Ortóstono 
 
 Epistótono 
 
 Postura passiva: impossibilidade do paciente em mudar de posição sem auxílio de outra pessoa, paciente 
dependente! Consiste em pacientes não responsivos (comatosos, tetraplégicos) que assumem 
involuntariamente a posição colocada pelo examinador. Nesses pacientes temos muitos casos de escaras e 
trombose venosa profunda (TVP)! 
 
 Opistótono: - É uma atitude involuntária na qual há hipertonicidade de 
todos os membros e tronco, resultando em um paciente rígido e ereto 
(curvatura do corpo para cima, se apoiando na cabeça e nos 
calcanhares, formando um arco). Pode ocorrer no tétano e meningite 
(patognomonica de meningite)! 
 
 Meningítica (Em gatilho): Hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento do 
tronco com concavidade para diante! Observado na irritação meningea! 
 
 Paciente imóvel: Geralmente ocorre em pacientes com dores agravadas pelo movimento como na 
peritonite, quando a dor piora quando o peritônio parietal toca o visceral inflamado. Ocorre em perfurações 
do trato gastrointestinal ou infecções abdominais graves: apendicite, úlcera péptica perfurada, diverticulite. 
 
3. PELE/TEGUMENTO: - Normocorado ou Hipocorado, Normohidratado ou hipoidratado. 
-Acianotico ou Cianotico. 
-Anicterico ou Icterico. 
-Pele áspera; enrugada, fina e lisa, de textura normal. 
 
SEMIOLOGIA DO APARELHO CUTÂNEO: IMPORTÂNCIA  Identificar e diferenciar doenças dermatológicas e 
também outras doenças que não estão relacionadas a pele, mas se manifestam na pele! 
 
SEMIOTECNICA -Métodos para identificar os sinais de uma doença durante um exame físico! 
-Avaliar o paciente sempre em ambiente iluminado, examinar o paciente por partes (alguns nao podem ou nao 
querem ficar descobertos), ter respeito e cuidado com o paciente! 
CARACTERÍSTICAS 
1. Coloração, 
2. Continuidade 
3. Umidade 
4. Textura 
5. Espessura/elasticidade 
6. Turgor 
7. Mobilidade 
8. Sensibilidade 
9. Temperatura 
 
(São 9: “UCC, TET e MST”) 
 
 1.COLORAÇÃO: -O que determina a coloração da pele são 2 coisas, a melanina (componente pigmentar) e a Hb 
(componente vascular)!!! 
-Pode ser: Anormal ou Normal! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dificil definir, pois existem varias cores de pele diferentes com quantidades de 
melanina e Hb diferentes! 
DISCROMODERMIA 
-Disturbios relacionados a anormalidade 
pigmentar (melanina)! 
 
-Pode ser: Aumento, diminuição ou ausência de 
pigmento melânico! 
 
1.AUMENTO: Melanodermia 
(Hiperpigmentação)! 
Ex: Pintas, manchas de nascença, icterícia! 
 
Ictericia  Pele e mucosa amarelada! Bilirrubina 
nos tecidos! Tem prurido (coceira)! Obs: Temos 
3 tipos de ictericia! 
A Pre-hepatica (relacionada a hemolise, 
sepssemias), Hepática (Cirrose e Hepatites virais 
e medicamentosas) e Pos-hepática (Colite, 
colangite, colescistite, câncer de vias biliares, 
cancer de cabeça de pâncreas). São 
acompanhadas de acolia (fezes sem cor, sem 
bilirrubina – que é metabolizada no intestino) e 
Poliúria (urina escura)! Temos que quantificar 
(em cruzes)! 
Obs2: Sepssemia  infecção generalizada! 
Algumas bactérias produzem toxinas que 
causam hemólise! 
Obs3: Hemolise  Destruiçao de hemácias! Isso 
leva a um degradaçao de Hb que sobrecarrega 
a conjugação de bilirrubina!Com isso sobra 
muita bilirrubina indireta que interfere no ciclo 
de eliminação e faz com que haja o acumulo da 
bilirrubina direta (que deixa a pessoa com 
icterícia)! 
2.DIMINUIÇÃO: Leucodermia! 
Ex: Micoses de praia (pano branco) 
 
3.AUSÊNCIA: Acromia! 
Ex:Vitiligo, albinismo... 
 
 
DISCOLORDERMIA 
-Disturbios relacionados ao componente vascular (Hb)!!! 
-Pode ser: palidez, vermelhidão e cianose! 
-Sempre comparar os lados para avaliar a cor! 
 
1.PALIDEZ: -Diminuição de Hb! 
-Precisa ser caracterizada porque é um sinal (cronologia, duração...)! 
-Pode ser localizada ou generalizada! 
A) GENERALIZADA (Central): Anemia, Hipotensão... 
Anemia  Pele e mucosas hipocoradas! 
Hipotensao Há uma redistribuição de fluxo no corpo, que dependendo da causa, vai 
direcionar o sangue para um lugar especifico ( PA cai, então o cérebro contrai todos os 
vasos e manda o sangue para a aorta), por isso há a palidez! 
B) LOCALIZADA (Periferica): Isquemia, Obstrução... 
Isquemia falta de sangue para um tecido devido a uma obstrução! 
Obstruçao arterial Trombose, aterosclerose, embolia...Que vão impedir a chegada de 
sangue para o local! 
 
2.VERMELHIDÃO: -Aumento de Hb! 
- Precisa ser caracterizada também! 
-Pode ser localizada ou generalizada! 
 
A)GENERALIZADA: Exercício físico (vasodilatação), exposição ao sol, febre (patológica), 
viroses (patologica)... 
B)LOCALIZADA: Inflamação, alergia... 
 
3.CIANOSE: - Coloração azul-arroxeada da pele e das mucosas, causada pelo aumento de 
Hb Reduzida nos tecidos (Hb+CO2)! 
- Sangue arterial é rico em Hb + O2 (saturada)! Sangue venoso é rico em Hb+CO2 
(insaturada)! Quando temos a presença de Hb+CO2 no sangue arterial, temos a cianose! 
- Já tivemos Cianose de forma “fisiológica” quando nascemos e quando “apertavamos o 
dedo com um elástico” quando éramos crianças (sangue venoso ficava parado no dedo e 
deixava ele roxo)! 
Lembrando: Obstrução arterial = palidez! Obstrução venosa = Cianose! 
-Pode ser de origem: Central, periférica, mista ou por alterações na Hb! 
 
A)CENTRAL (Generalizada): Alterações na Hematose (doenças pulmonares) ou no Shunt 
cardíaco (fluxo sanguineo Dir-Esq)! Percebemos na face (ponta do nariz, lobos das 
orelhas, na boca)! 
Ex: Asma e bronquite Broncoconstricção faz ar ter dificuldade para entrar e sair, e 
mesmo o alveolo estando normal, vai ter dificuldade de oxigenar e trocar o sangue, o 
que vai levar ao acumulo de CO2! (Generalizada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.CONTINUIDADE: Preservada ou Alterada (lesões, lacerações, escaras, ulceras...)! 
 
3.UMIDADE: -Usa-se a técnica de deslizar as pontas ventrais dos dedos (falange distal) sobre a pele! 
-Reduzida ou aumentada! 
 
 
 
4. TEXTURA: - Desliza-se a parte ventral dos dedos (as 3 falanges) sobre a pele! 
-Pele pode estar lisa, enrugada ou áspera! 
 
 
 
 
5. ESPESSURA/ELASTICIDADE: 
 
Para espessura: - Pinça-se a epiderme e a derme (mais superficial)! 
Pode ser: Normal, diminuída ou aumentada! 
 
 
Para Elasticidade: -Pinçamos a pele da mesma forma (epiderme e derme)! Mas pesquiso a velocidade do retorno da 
pele ao seu normal! 
-Pode ser: Hipo, normal ou hiperelastica! 
 
 
 
Pele ressecada (Desidratação, Hipotireoidismo...) 
Sudorese (ansiedade)! 
 
Pele de bebê, 
edema, 
cicatrizes... 
Pele do Idoso, 
emagrecimento, desidratação, 
fim do edema... 
Exposição ao sol, hipotireoidismo... 
Pele fina (pele de bebê, idoso...), cicatrizes, edema... 
Pele Infiltrada (esclerodermia, 
psoríase, lúpus...) 
Pele demora a “voltar”! 
Ex: Desidratação, desnutrição, pele do idoso! 
 
 (Continuação CIANOSE) 
 
Enfisema Pulmonar  Como os alvéolos estão destruídos, mesmo que o ar chegue e saia normal, não vai haver troca, e com isso vai haver o 
acumulo de CO2 no corpo! (Generalizada) 
 
Pneumonia  Os alvéolos cheios de secreção também vão prejudicar a troca gasosa, com acumulo de CO2! (Generalizada) 
 
IC Esq  Tem repercussões retrogradas e anterógradas! Nas retrogradas, temos congestão atrial e pulmonar! Nas Antero temos enchimento 
capilar lento (perfusao), cansaço, fraqueza,  DC (debito cardíaco)! O VE fraco faz com que não chegue sangue para o Lado direito! Com isso no 
lado direito vai ficar “parado” e vamos ter Congestão pulmonar (aumentoda P Hidrostatica por causa do sangue “parado”, com formação de 
edema pulmonar, que vai atrapalhar as trocas e gerar cianose, Hipoxemia e hipercapenia)! 
Obs: Lembrando que a IC Esq tem dispnéia paroxística noturna, posição ortopneica e sudorese! 
Obs2: Para diferenciar falta de ar e cianose cardíaca da pulmonar  Vemos o enchimento capilar!!! 
Se for enchimento capilar LENTO = Cardíaco! Se for RAPIDO = Pulmonar! 
Se a Cianose for Mão e pé = cardíaca. Só Mao = pulmão! 
B)LOCALIZADA (Periferica): Causado por obstruções venosas e estase (sangue parado)! Percebemos nas extremidades dos dedos! 
Ex: Trombose venosa obstrução gera estase e cianose! 
Vasoconstricção  no frio, por exemplo, deixa as extremidades cianóticas! 
IC Dir  Como o coração direito esta fraco, temos “sangue” parado (estase), que leva a obstrução da VCI, que leva a hepatomegalia (porque 
obstrui Veia porta) e formação de edema MMII (estase faz P Hidrostatica e sair plasma), também temos a presença de turgencia jugular interna 
(VCS congesta não permite que o sangue da jugular “desça”) e da ascite (o aumento da P Hidrostatica na veia porta permite a saída de Liquido 
para o interior do abdome/peritonio)! E tambem pode levar a formação de Cianose Localizada (esse sangue VENOSO parado vai levar ao acumulo 
de sangue com CO2)! 
C) MISTA: Uma doença tem a presença de cianose central e periferica! Os dois tipos, por isso é mista! 
Ex: ICC (Congestiva) Nela temos a IC Esq (Central) e a IC Dir (Periferica), por isso temos os dois tipos de cianose! 
 
 
 6.TURGOR: -Pinçamos a hipoderme, esfregando! 
-Serve para avaliar a hidratação da pele (Suculência)! 
-Pode ser aumentado (edema), normal ou diminuído (desidrataçao)! 
 
 
 
7.MOBILIDADE: -A pele tem uma certa mobilidade sobre os tecidos subjacentes (tecidos abaixo)! 
-A desidratação aumenta a mobilidade da pele e o emagrecimento acentuado também! 
-Pode ser: aumentada, normal ou diminuída! 
 
8.SENSIBILIDADE: - Vamos avaliar somente a sensibilidade da pele agora, a neurológica não! 
-Ela pode ser tátil, térmica ou dolorosa! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.TEMPERATURA: - Colocamos os dedos para sentir (região ventral ou dorsal) a pele! 
- Pode ser: Normal, Aumentada ou diminuída! 
- Devemos comparar lados! Permite identificar algo de errado no local! 
-É diferente da medição da febre, é sinal sobre a temperatura! 
Ex: Isquemia  um membro acometido com isquemia estará pálido e gelado! Se eu comparar com um membro 
normal, ele estará com T normal e mais “quente” em relação ao membro isquêmico! 
Hipotensao severa  paciente se encontra sudoreico e muito gelado! 
Trombose Se há diferença de temperatura entre dois membros, por exemplo, pode também haver a suspeita de 
trombose em um membro! 
- É importante lembrar que sentimos nosso tato tem uma capacidade de distinguir uma diferença de T muito baixa 
(ate 2°C de diferença), então se eu sinto a diferença de forma clara, é preocupante e muito importante,mesmo que 
aparentemente pareça irrelevante! 
Velhice e emagrecimento! (“murcha”) 
Edema, esclerodermia (enrijecimento crônico da pele)... 
 
-Para fazer os testes, o paciente deve estar de olhos 
fechados (para a visao não induzir ou interferir com 
engano)! 
- Avaliamos se existe parestesia (alteração da 
sensibildiade)! 
-Pode estar diminuída, aumentada ou ausente! 
Diminuída:Hipoestesia 
Ex: AVC... 
Ausente  Anestesia 
Ex: hanseníase, AVC... 
Aumentada  Hiperestesia 
Ex: inflamação, neuropatias... 
 
- Verifica se o paciente ente o estimulo 
de Calor e diferenciar o calor do frio! 
 
Uso de microagulhas, para ver se a pessoa capta os estímulos álgicos! 
Parestesia ≠ Plegia ≠ Paresia 
Parestesia = alteração de sensibilidade! 
Ex: aumento (hiperestesia), diminuição (hipoestesia) ou 
ausência (anestesia)! 
Plegia = perda total dos movimentos! 
Ex: Paraplegia, tetraplegia, monoplegia! 
Paresia = Diminuição da força, perda parcial dos movimentos! 
Ex: Hemiparesia (um lado só é afetado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PELE E FÂNEROS 
 
-PELE: Possui anexos (fâneros). É constituída de 3 camadas (epiderme, derme e hipoderme)! 
 
Obs: RECEPTORES TÁTEIS  Corpusculos de Paccini (pressão), C. de Krause (Calor e frio), C.de Meissner (Tato). 
 
Obs2: T CORPORAL  Febre, hipertermia.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-FÂNEROS: glândulas sebáceas, folículos pilosos (pelos e cabelos), glândulas sudoríparas, unhas. 
 
1.Glândulas sebáceas: - Em todo corpo exceto nas regiões palmo-plantares! 
-A maior parte das gl.sebáceas fica em volta dos folículos pilosos, (unidade pilossebácea)! 
-Essa unidade pilossebácea dá origem aos pelos e é cercada de fibras musculares lisas (músculo eretor do pelo). 
-A secreção sebácea é feita de forma constante (proteção contra microorganismos). 
 
-Aumento = seborréia  gordurosa (cravo) ou oleosa (alteraçoes neuroendócrinas) 
-Diminuição  hipotireoidismo, disf.ovariana, baixa vitamina A 
 
2.Folículos pilosos: - Pelos e cabelos! 
-Tricogênese: hipófise-tireoide, suprarrenais, gônadas, sistema nervoso. 
 
Obs: Fases  anagena, catagena e telogena 
Obs2:Tireoide: homem  estimula / mulher  deprime 
 
-Modificações qualitativas: liso (lisótrico), ondulado ( quimatrótico), crespo (ulótrico)... 
-Modificações quantitativas: Hipertricose, hipotricose, atricose, alopecia, calvície... 
 
Obs: Hipertricose  hipergonadismo, calvície... 
Obs2: Hipoplasia Hipopituitária Ovárica  causa cabelos finos, delgados e quebradiços. 
Obs3: As sombrancelhas se espessam no aumento de funcionamento da tireóide e suprarrenais! 
 
3.Glândulas sudoríparas: -Presentes em toda a pele, principalmente nas áreas palmo-plantares e axilas. 
- Reguladas pelo SNC e glândulas (Hipofise e suprarrenal). 
-Superficiais (écrinas) e profundas (apócrinas). 
 
 
 
 
 
 
 
- Hipotermia: T abaixo de 35,0ºC (axilar). Incapacidade de manter a T corporal “certa”. 
 
 
-Hipertermia: Elevação não patológica da T acima de 37,0ºC (axilar) após exercícios físicos, banhos quentes e emoções intensas. 
 
-Febril: Elevação patológica da T acima do normal (Ação sobre o hipotálamo e sobre os receptores de febre periféricos), originada por doença, com T 
entre 37,2ºC e 37,8ºC (axilar). O início de uma febre (mas também pode ser habitual, fisiológica, psicogênica, neurogênica, alérgica...). 
 
-Febre: T de 37,9 ºC a 38,9ºC relacionada a quadros infecciosos. 
Tipos de febre: Contínua, remitente, intermitente, recorrente, inversa. 
 
-Apirexia: cessação ou ausência de febre 
 
-Pirexia: T de 39ºC a 40ºC. T alta. 
 
-Hiperpirexia: T acima de 40ºC, considerada altíssima. 
 
 
 
 
 
-Sinal de Lenander: Sinal de apendicite aguda! Dissociação áxilo-retal (DIFERENÇA entre a T retal e T axilar em MAIS DE 1°)! Além 
dele temos outros sinais clássicos de apendicite aguda! 
-Sinal da Cruz: Subida da temperatura e queda do pulso! 
 
Contínua  varia 1° e fica constante! 
Remitente  varia mais de 1° (2° p/ mais) durante o mesmo dia! 
Intermitente  febre- normal- febre. 
Recorrente  alterna febre - normal – febre, entre dias ou semana! 
Ex: Terçã! 
Inverso  Febre de manha > febre a tarde (com calafrio, intensa e 
defervescencia - diminui) 
T ORAL: 36,3 a 37,4° 
 
T AXILAR: 35,8 a 36,5° 
 
T RETAL: 37 a 37,8° 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Estado: Bom estado geral, Estado geral regular ou levemente comprometido, Estado geral ruim ou muito 
comprometido 
 
 
 
 
7. Fácies: - Expressão fisionômica do paciente! Auxiliamno diagnostico! São modificações funcionais e/ou 
morfológicas da face que remetem à uma patologia. 
-Temos 2 grupos: a Fácies normal ou atípica (Não indica nenhuma patologia) e as Fácies anormais ou típicas (Fácies 
leonina; mongolóide; hipocrática; etc...) 
Hiperidrose/ efidrose: suor excessivo Hipoidrose: Reduçao no suor Anidrose: incapacidade de suar 
Hiperidrose  tifo, pneumonia, hipertireoidismo 
Hipoidrose  lepra, hipotireoidismo, diarréia, baixa vit A 
Anidrose  Mixedema, rubéola, gerodermia 
 
 
- Regulam T corporal! 
- Produz suor! 
- Podem sofrer alterações de espessura e forma diante da presença de patologias locais e sistêmicas. 
 
-Modificações qualitativas: higiene, cor, odor, composição e consistência. 
-Modificações quantitativas: hiperidrose, hipohidrose e anidrose 
 
 
 
 
 
 
-Hematidrose: suor com sangue 
-Osmidrose: mau cheiro 
-Bromidrose: mau cheiro e muito suor 
-Desidrose: Hiperidrose + alteração na pele (pequenas bolhas cheias de líquido aparecem nas palmas das mãos e nos dedos). 
 
3. Unhas: -Queratina dura, recobrem a falange distal dos dedos e são fixadas no leito ungueal. 
-Onicoses: qualquer alteração do aparelho ungueal, podem ser de ordem congênita e hereditária, traumática e, infecciosa. 
-Sinal de Stephen Mckenzie  compressão do leito ungueal, verificar coloração do leito (ENCHIMENTO CAPILAR) 
 
-Consistencia: onicoma-Modificações patológicas: aplasia moniliforme, tricorrex nodosa (mau trato), triconodose (fragilidade), encravado e 
torto, tricostase espinhosa (pelos unidos, difícil separa-los) 
 
Obs: Alocromatriquia  variação de cor, exceto o branco 
lacia (amolecimento), onicorrexe (“linhas”, estrias que aparecem na unha) 
 
Obs: Hapaloniquia  unha mole Helconixe: ulceração 
-Alteraçao superficial: sulco de Beau (linhas transversais nas unhas resultantes da interrupção temporária da proliferação da matriz ungueal 
(pacientes com quadros inflamatórios sistêmicos ou em uso de alguns medicamentos, como os quimioterápicos). 
-Aderencia: onicólise (fungo, unha “descola”), onicocriptose (unha encravada). 
 
Hiperidrose: Tifo, pneumonia, hipertireoidismo 
Hipoidrose: lepra, hipotireoidismo, diarréia, desidratação, baixa vit A 
Anidrose (ausência de suor): Mixedema, Rubeola, Gerodermia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fáscies TIPICAS (15 tipos): 
 
1. Fácies hipocráticas: Paciente extremamente emagrecido, com um olhar inexpressivo, pálido e desidratado. Indica gravidade e 
comprometimento da saúde. 
2. Fácies renal: edema bipalpebral, edema matutino, proteinuria e palidez. Geralmente indica doenças renais (principalmente síndrome 
nefrÓtica e glomerulonefrite aguda). 
 
 
 
 
 
- O edema matutino é simétrico e bilateral e desaparece no decorrer do dia, assim como o cardíaco e o hepático. 
- É importante não confundir edemas alérgicos com os renais, sendo que os alérgicos são assimétricos, com prurido e não tem período do 
dia especifico para ocorrerem. 
-O edema surge porque o rim não esta fazendo sua filtração normal e não esta eliminando os líquidos que ficarão acumulados. Como as 
prots saem no xixi, vamos ter uma baixa P Oncótica e isso também favorece a formação do edema! 
 
3.Fácies leonina: Paciente com madarose (ausência de pelos na metade final da sobrancelha - Sinal de Hertogler), pele espessa e com 
lesões sólidas (nódulos, tubérculos e leproma). Indica geralmente hanseníase. 
 
Obs: o sufixo ‘’oma’’ geralmente indicará a presença de um tumor. 
 
4.Fácies tetânica: Paciente com contratura dos musculos da face, lábios repuxados (riso sardônico). Indica geralmente hipocalcemia e 
hipoparatireoidismo. 
 
5.Fácies adenoide: Paciente com a boca aberta (nariz entupido) e cabeça para trás. Indica geralmente hipertrofia da adenóide, que causa 
obstrução nasal (leptorrino), é comum ter rinorreia. 
 
6.Fácies heredo-luética: Paciente com fronte olímpica e nariz em sela. Geralmente ocorre em crianças de mães com sífilis gestacional ou 
surge em pacientes com sífilis hereditária tardia. 
 
7.Fácies de Hutchinson: Paciente com Blefaroptose palpebral e sobrancelhas arqueadas. Geralmente ocorre em pacientes com problemas 
neurológicos, como pacientes com miastenia grave que compromete nervos motores e os movimentos (é uma doença degenerativa). 
 
8.Fácies parkinsoniana: Paciente com “máscara de cera”, com hipomimia (perde a mimica facial e fica sem expressão). Geralmente é 
comum em doença de Parkinson que é uma doença neurológica degenerativa que causa manifestações como rigidez, tremor e que 
compromete movimentos. 
 
9. Fácies basedowniana: Paciente com a face fina, emagrecida, exoftalmia bilateral e magro; pescoço engrossado pelo bócio. Comum em 
HIPERTIREOIDISMO e na doença de Basedow-Graves (disfunção da tireóide). 
 
10.Fácies mixedematosas: comum em HIPOTIREOIDISMO, pele ressecada, alopecia/CALVICIE, sinal de Hertoghe (Madarose - refração das 
sobrancelhas laterais), cansaço, fadiga, desânimo e metabolismo lento. 
 
Obs: Se chama mixedema porque não é um edema, ou seja, não se trata de liquido! E sim um acumulo de POLISSACARIDEOS! No edema, a 
pele fica com aspecto de casca de laranja/seca e o infiltrado migra no corpo (o mixedema não!). 
 
11.Fácies acromegálicas: Paciente com extremidades grandes (orelha, nariz e queixo). Comum em pacientes com acromegalia (tumores na 
adenohipófise que causarão um aumento na somatotrofina). Disturbio na produção de GH (STH = GH em adultos)! 
 
Obs: “Acro” = extremidade 
Obs2: Acromegalia ≠ Gigantismo! 
Gigantismo ocorre GH em crianças que não fecharam ainda as cartilagens! Já a Acromegalia ocorre em adultos, que já fecharam! 
 
12.Fácies de Cushing: Paciente com ‘’face de lua cheia’’, pele oleosa ruborizada e com acne. Comum em síndrome de Cushing, onde os 
pacientes com distúrbio no córtex adrenal (tumor, uso de remédios), com produção de cortisol. Leva à deposição de gordura na face, 
obesidade centrípeta e HISRUTISMO!!! 
 
13.Fácies na paralisia facial: É comum a blefaroptose (pálpebra caída) e caimento do lado ipsilateral (mesmo lado ou homolateral. Ocorre 
em paralisia periférica). Comum quando há paralisia periférica no 7° par de nervos cranianos que acomete a hemiface, diferente da central 
que acomete o quadrante inferior. 
 
14.Fácies mongoloide: Paciente com olhos amendoados, boca aberta e orelha baixa. Comum em síndrome de Down; 
 
15.Fácies Addisoniana: Paciente com  cortisol, ACTH, muita Betatrofina (estimula cels beta pâncreas = muita glicose) Paciente com 
hiperpigmentação da pele. Comum na doença de Addison, ocasionada por uma hipofunção das glândulas suprarrenais e deficiência do 
cortisol. 
 
 
Lesao nos nefrons por causa das proteínas que NÃO são reabsorvidas mas FILTRADAS (vão sair em excesso 
no xixi – PROTEINURIA e no SANGUE vamos ter HIPOALBULMINEMIA), com essa baixa de prots no sangue, 
há a queda da produção de EPO (produzinda nos rins - que leva a anemia (palidez)) e sem EPO não vamos 
ter hemácias e ai vai ter baixa de O2! 
 
 
 
 
8. Enchimento capilar: -Se refere ao fornecimento de sangue aos tecidos periféricos (como os pés e as mãos). 
-A perfusão periférica é avaliada através da técnica do enchimento capilar. É realizada fazendo-se uma pressão na 
base da unha ou nos lábios, de modo que a coloração passe de rosada para pálida. Retirando-se a pressão a 
coloração rosada deve retomar num tempo inferior a dois segundos. 
- Pode ser: Preservado ou diminuído. 
(Mais detalhes coloquei na parte de Cianose) 
 
CLINICA PROPEDEDÊUTICA - PROGNOSTICO E DIAGNOSTICO 
 
PROPEDÊUTICA CLÍNICA: Conjunto de técnicas e métodos usadas para realizar um diagnóstico e o exame físico. 
 
EXAME CLÍNICO (Método clínico): -Formula hipóteses diagnosticas, estabelece relação médico-paciente e influencia 
na tomada de decisão. 
-Composto pela Entrevista médica, Exame físico (para sua realização há quatro técnicas: inspeção, palpação, 
percussão e ausculta) e Examescomplementares (solicitados de acordo com as hipóteses diagnósticas ou com o 
diagnóstico de certeza). 
 
DIAGNÓSTICO: -Elaboração de uma hipótese; reconhecimento médico da doença com base nos sinais e sintomas 
apresentados e nos exames complementares realizados, a partir de manifestações clínicas e/ou laboratoriais. 
Quando diminuído, indica baixo débito cardíaco (e 
as vezes obstrução arterial periférica)! 
 
- Fatores que contribuem para o diagnóstico: conhecimento médico, obtenção de dados através do exame clinico e 
físico, tempo destinado à consulta, registros no prontuário, raciocínio e observações clinicas, exames 
complementares, relação médico-paciente. 
-Reconhecer a doenças pelas suas manifestações clínicas! 
- Os tipos de diagnóstico pode ser clínico (reconhecimento de uma doença com base na anamnese e no exame 
físico), sindrômico, anatômico, funcional ou fisiopatológico (traduz o distúrbio da função do órgão atingido pela 
enfermidade), etiológico, histopatológico, radiológico... 
 
Obs: Diagnóstico diferencial  analisa e compara várias enfermidades que podem apresentar quadro clínico 
semelhante, eliminando as de menor probabilidade em vista dos dados disponíveis. 
 
RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO: conjunto dos processos de pensamento que selecionam, interpretam, analisam e 
combinam informações com o objetivo de tomar decisões sobreum paciente em uma determinada situação clínica. 
Para um bom raciocínio diagnóstico, o médico deve ter raciocínio clinico e fisiopatológico. 
 
Obs: Erros podem ser por ignorância, julgamentos, diagnostico mal feito... 
 
PROGNÓSTICO: previsão da evolução da doença, leva em consideração as consequências e as sequelas ocasionadas 
pela patologia (desenvolvimento da doença, complicações, formas terminais...)

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