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Estados absolutista, totalitario, liberal 2015 aula 11 estado liberal Estado Absolutista INÍCIO DA IDADE MODERNA =O declínio do feudalismo, o surgimento do Estado Absolutista e o advento do Renascimento na Europa costumam marcar o início da Idade Moderna (séc XIV) - - profundas transformações no mundo ocidental: formação dos Estados Nacionais, expansão marítima, reformas religiosas, enorme avanço tecnológico. O Estado moderno pôs fim ao período medieval (quando o governo era exercido por senhores feudais) após um longo processo de desintegração dos feudos, movido por revoltas camponesas, num cenário de surgimento e expansão das cidades. Estado Absolutista Estado Absolutista = organizado sob os moldes monárquicos, tem como característica mais evidente a concentração de todos os poderes na mão do rei – criação, execução e julgamento das leis. ( executivo, legislativo, judiciario) O governo absolutista controlava as atividades econômicas (com a criação de impostos, por exemplo), as funções administrativas e as Forças Armadas. nobreza e o clero foram gradativamente perdendo poder diante da ascensão das burguesias nacionais, classe que desempenhou papel revolucionário ao ajudar a acabar com os regimes feudais. Estado Absolutista O Estado é um contrato social – Thomas Hobbes é o pensador inglês do século XVII mais associado ao absolutismo político. Hobbes defende a tese de que os homens são movidos pelo medo e pela necessidade, recorrendo a todo instante à violência, pois estão permanentemente em condição de guerra. Por isso existe o Estado: para proteger os homens, os quais, em seu estado de natureza, não seriam necessariamente dotados de bondade. O acordo entre os homens que faz surgir o Estado mostra, portanto, o caráter antinatural deste pacto social. E quanto mais forte fosse a presença do Estado, mais protegido estaria o indivíduo. Por isso, Hobbes defendia a concentração de poder, para guiar as ações humanas em prol de um sentido comum. Estado totalitário Totalitarismo é um regime político no qual o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada. No regime totalitário, o líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistema totalitário, eles acabam ficam às margens do poder. Estado totalitário Os regimes ou movimentos totalitários mantêm o poder político através de uma propaganda abrangente divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo Estado, um partido único que é muitas vezes marcado por culto de personalidade, o controle sobre a economia, a regulação e restrição da expressão, a vigilância em massa e o disseminado uso do terrorismo de Estado. Estado totalitário Os regimes totalitários surgem no mundo contemporâneo em um período marcado pela crise do sistema capitalista em algumas regiões da Europa. o totalitarismo faz referência a todo e qualquer tipo de governo onde um único indivíduo ou partido passa a controlar as diversas instâncias do Estado. campo político, o totalitarismo não aceita a existência de múltiplas orientações político-partidárias. Na economia, o Estado totalitário empreende uma série de intervenções que colocam o mesmo como líder máximo e direto do progresso material da nação. instrumentos de repressão são colocados à disposição do Estado para que seus interesses sejam imediatamente atendidos. Justificando sua ação em nome da unidade e dos interesses nacionais, o Estado totalitário encerra as liberdades civis. Estado Liberal Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. “liberalismo” como uma determinada concepção de Estado, na qual este tem poderes e funções limitados. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. apoiam ideias como eleições democráticas, direitos civis, liberdade de imprensa, liberdade de religião, livre comércio e propriedade privada, mas não é necessariamente democrático. Estado Liberal Liberalismo é forma ao mesmo tempo racional e intuitiva de organização social em que prevalece a vontade da maioria quanto à coisa pública, e que está livre de qualquer fundamento filosófico ou religioso capaz de limitar ou impedir a liberdade individual e a igualdade de direitos, e no qual o desenvolvimento e o bem estar social dependem da divisão do trabalho, do direito de propriedade, da livre concorrência e do sentimento de fraternidade e responsabilidade filantrópica frente à diversidade de aptidões e de recursos dos indivíduos. Estado Liberal podemos citar como princípios básicos do liberalismo: Defesa da propriedade privada; - Liberdade econômica (livre mercado); transparência, - Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado); - Igualdade perante a lei (estado de direito); os direitos individuais Na década de 1970 surgiu o neoliberalismo, que é a aplicação dos princípios liberais numa realidade econômica pautada pela globalização e por novos paradigmas do capitalismo. Estado social Estado de bem-estar social, Estado-providência ou Estado social é um tipo de organização política e econômica que coloca o Estado como agente da promoção (protetor e defensor) social e organizador da economia. o Estado é o agente regulamentador de toda vida e saúde social, política e econômica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas, em níveis diferentes, de acordo com o país em questão. Cabe ao Estado do bem-estar social garantir serviços públicos e proteção à população. Estado social Ao longo do século XIX se vivia sob a forma de estado liberal que entrou em profunda crise no início do século XX. A Primeira Guerra Mundial foi resultado da intensa de disputa por mercados trava pelos países europeus. Crise de 1929, decorrente da superprodução que o mercado foi incapaz de absorver. Até então, estava em pauta a retirada do Estado da regulamentação econômica, mas a solução da crise foi justamente a retomada do Estado. A partir da década de 1930, então, expandiu-se o modelo chamado de Estado de Bem-Estar Social, no qual o Estado é organizador da política e da economia, encarregando-se da promoção e defesa social. O Estado atua ao lado de sindicatos e empresas privadas, atendendo às características de cada país, com o intuito de garantir serviços públicos e proteção à população. O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de uma determinada corrente de pensamento político. A que corrente se refere o trecho? "Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da equidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade como outros estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade." (Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991). 13 Visão Política de Locke Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo teólogo e bispo francês Jacques Bossuet. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim napopulação. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil. Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica. Para Locke, o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o povo, era o mais importante. Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdade pela escravidão.
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