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linguística contemporânea

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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo São João de Meriti / POLO SÃO JOÃO DE MERITI - RJ
Acadêmico: EAD-IL80070-20202A
Aluno: ROSEMARY TEIXEIRA PINTO
Avaliação: A2-
Matrícula: 20191303044
Data: 18 de Junho de 2020 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 5,50/10,00
1  Código: 29649 - Enunciado:  As últimas décadas têm assistido a um crescente interesse pela técnica de
rastreamento ocular na psicolinguística. Hoje, já é possível encontrar laboratórios em várias regiões do
Brasil com trabalhos relevantes sobre o processamento da linguagem e suas interfaces. A partir de pontos de
fixação do olhar, dentre outras medições, é possível calcular o custo de processamento de sentenças em
diferentes situações, incluindo diferentes graus de acesso à informação contextual. Considerando esses
avanços, explique três maneiras a partir das quais a psicolinguística experimental pode colaborar com o
trabalho de educadores em língua portuguesa e estrangeira.
Resposta:
A psicoliguística experimental oferece a observaçaõ em laboratório de fatores que dificultam a compreesão
de textos  e contextos da língua portuguesa, usando experimentos controlados, verifica a relação entre
cognição e comportamento, ajudando o professor a identificar, entre outros, disturbios psicológicos do
sentido da visão e audição,e alterações causadas por sequelas de danos cerebrais que prejudicam a
compreesão das aulas e atrapalham o desenvolvimento do aluno.
Justificativa: Expectativa de resposta:Os estudos sobre o processamento linguístico adquirem precisão
quando realizados a partir das técnicas de rastreamento ocular. O cálculo do custo de processamento em
situações em que os sujeitos estão expostos a diferentes graus de acesso à informação contextual — como
sentenças contendo mais ou menos palavras antes e depois das estruturas que interessam ao pesquisador
— pode ajudar professores a planejarem suas aulas ou mesmo refletirem sobre a melhor forma de
interagirem com seus alunos, consideram os níveis de dificuldades com os quais pretendem trabalhar a cada
momento. Os experimentos podem ser realizados a partir de estruturas específicas, como a voz passiva,
indicando ao professor que trabalhará com esse conteúdo como gerar ou escolher material didático
adequado de acordo com seu custo de processamento. Além disso, experimentos são realizados com
sujeitos afásicos e disléxicos, permitindo aos educadores conhecerem suas particularidades de
processamento, o que facilita no pré-diagnóstico dessas condições em sala de aula e no posterior
encaminhamento para uma equipe interdisciplinar de profissionais que possa confirmá-lo.
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2  Código: 29354 - Enunciado:  Professores de língua portuguesa e estrangeira têm, muitas vezes, de lidar com
alunos acometidos por dificuldades no processo de aquisição e processamento de linguagem, como a
dislexia. Segundo a professora Iris Giane Soares Lima (2012), "o aluno disléxico geralmente não consegue
assimilar e compreender um texto" e "muitas vezes este distúrbio é confundido como preguiça e falta de
atenção, resultando na maioria das vezes em evasão escolar". A partir do conceito de competência linguística
como algo inato, proposto por Chomsky, podemos dizer que o aluno disléxico:
 a) Possui a competência e o desempenho linguísticos necessários para se comunicar.
 b) Possui a competência, mas não o desempenho linguístico necessário para interagir.
 c) É menos competente linguisticamente do que seus colegas para a interação diária.
 d) Não exerce a competência linguística exigida nas tarefas pedidas em sala de aula.
 e) Tem sua competência e seu desempenho afetados por dificuldades de aquisição.
Alternativa marcada:
e) Tem sua competência e seu desempenho afetados por dificuldades de aquisição.
Justificativa: Resposta Correta: Possui a competência, mas não o desempenho linguístico necessário para
interagir.Como indicado pelo enunciado, a competência linguística, segundo o conceito proposto por
Chomsky, é inata, ou seja, nasce com cada indivíduo. A partir dessa visão, todos nascemos competentes para
adquirir qualquer língua, e os fatores que podem interferir nessa aquisição são posteriores (relacionados à
socialização, por exemplo) e determinantes do que efetivamente iremos produzir. Ao que produzimos,
Chomsky dá o nome de desempenho linguístico. Nesse sentido, os problemas experimentados por sujeitos
disléxicos são da ordem do desempenho linguístico, e não da competência. Distratores:Tem sua
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competência e seu desempenho afetados por dificuldades de aquisição. Errada, pois, como indicado pelo
enunciado, o conceito de competência linguística proposto por Chomsky é inato, ou seja, nasce com cada
indivíduo. A partir dessa visão, todos nascemos competentes para adquirir qualquer língua e os fatores que
podem interferir nessa aquisição são posteriores (relacionados à socialização, por exemplo) e determinantes
do que efetivamente iremos produzir. Ao que produzimos, Chomsky dá o nome de desempenho linguístico.
Nesse sentido, os problemas experimentados por sujeitos disléxicos são da ordem do desempenho
linguístico, e não da competência. Não podemos dizer, portanto, que ambos foram afetados.Não exerce a
competência linguística exigida nas tarefas pedidas em sala de aula. Errada, pois ignora o conceito de
competência linguística proposto por Chomsky como algo inato ao ser humano e que, portanto, não pode
ser exigido: simplesmente, nasce com todos os seres humanos. Essa competência está presente nos sujeitos
disléxicos, sendo seu problema da ordem do desempenho linguístico.Possui a competência e o desempenho
linguísticos necessários para se comunicar. Errada, pois ignora os problemas experimentados na
comunicação por sujeitos disléxicos, relacionados a seu desempenho e ilustrados na fala do enunciado
(dificuldades de leitura).É menos competente linguisticamente do que seus colegas para a interação diária.
Errada, pois ignora o conceito de Chomsky que propõe a competência linguística como algo inato ao ser
humano. Nesse caso, o sujeito disléxico seria não menos competente, mas diferente, em termos de
desempenho, de seus colegas.
3  Código: 29563 - Enunciado:  Uma das teorias relacionadas à aquisição de linguagem (WIETHAN et al., 2012,
p. 984-985) defende que esse estudo seja feito em analogia às conexões realizadas por neurônios em rede no
cérebro humano. Demonstrando que o cérebro tem um alto grau de flexibilidade no tratamento da
informação, além da capacidade de preencher lacunas quando necessário, essa abordagem defende que
"não existe qualquer tipo de conhecimento inato da linguagem que seja de domínio específico ou localizado,
porém adquirido por meio de processadores que, embora inatos e localizados, não são de domínio
específico, ou seja, podem também processar informações de outros domínios. Além disso, defendem que o
conhecimento linguístico não é localizado em regiões particulares do cérebro e que o cérebro infantil possui
plasticidade e é altamente diferenciado no momento do nascimento". Esses pressupostos podem ser ligados
ao:
 a) Behaviorismo, uma vez que se referem ao estudo de estímulos e modelos de comportamento do
cérebro.
 b) Construtivismo piagetiano, uma vez que se referem ao estudo do cérebro de acordo com sua faixa
etária.
 c) Inatismo chomskiano, uma vez que se referem ao estudo de estruturas mentais relacionadas à língua.
 d) Conexionismo, uma vez que se referem às conexões neuronais como modo de operação para a
aquisição.
 e) Interacionismo vygotskiano, uma vez que se referem à interação, considerando seus pares e
conexões.
Alternativa marcada:
d) Conexionismo, uma vez que se referem às conexões neuronais como modo de operação para a aquisição.
Justificativa: Resposta correta: Conexionismo, uma vez que se referem às conexões neuronais como modo
de operação para a aquisição.Refere-se ao texto-base e à vertente do conexionismo que toma o processo de
atuação em rede dos neurônios, como elementos nãoespecializados para uma função em especial, como
forma de operação a ser considerada, analogicamente, nos processos de aquisição de linguagem. Ao propor
que não existe conhecimento inato de linguagem, essa corrente se distancia do inatismo e, ao não
mencionar interações sociais posteriores ao período de maturação do cérebro, se distancia do behaviorismo,
do construtivismo e do interacionismo. Distratores.Inatismo chomskiano, uma vez que se referem ao estudo
de estruturas mentais relacionadas à língua. Errada, pois o inatismo prevê um grupo de estruturas cerebrais
dedicadas, especificamente, à língua ou à linguagem, especializadas, algo que é desmentido pelo texto. Os
neurônios não apresentariam nenhuma função inata: sua especialização ocorreria por conexão em
rede.Construtivismo piagetiano, uma vez que se referem ao estudo do cérebro de acordo com sua faixa
etária. Errada, pois o texto-base não se refere ao estudo por faixa etária, mencionando o cérebro, apenas em
sua etapa de formação e infantil, estágios iniciais de maturação.Interacionismo vygotskiano, uma vez que se
referem à interação, considerando seus pares e conexões. Errada, pois o texto-base não se refere à interação
entre pares de nenhuma ordem. Além disso, os pares da teoria vygotskiana são pares em interação cotidiana,
e não cerebrais ou mentais. O texto se refere a processos internos e a teoria interacionista, ainda que
embasada em conceitos de operação da consciência, ao se referir a pares, menciona a interação
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socioambiental dos aprendizes com o mundo e entre si.Behaviorismo, uma vez que se referem ao estudo de
estímulos e modelos de comportamento do cérebro. Errada, pois embora o behaviorismo estude modelos de
comportamento e acredite em uma aquisição baseada em estímulo-resposta, esses modelos não são
cerebrais, mas externalizados. O texto-base se refere a padrões mentais.
4  Código: 29365 - Enunciado:  Um professor decide explicar o conceito de signo linguístico saussureano. Para
tanto, escreve no quadro a palavra carteira e aponta a palavra com uma das mãos e uma carteira da sala de
aula com a outra, dizendo: “O signo linguístico é composto pelo significante (apontando a palavra escrita no
quadro) mais o significado (apontando o objeto carteira)”. Saussure, em seu Curso de Linguística Geral,
descrevia o signo linguístico como composto pelo significante, como uma imagem acústica, e o significado,
como o conceito evocado por ela. Como base nisso, podemos dizer que o professor está:
 a) Incorreto em sua explicação, pois o signo linguístico não inclui significante e significado.
 b) Correto em sua explicação, baseada nos estudos pré-saussurianos de origem filosófica.
 c) Incorreto em sua explicação, pois não menciona as normas gramaticais de erro e acerto.
 d) Correto em sua explicação, pois descreve bem todos os elementos do signo linguístico.
 e) Incorreto em sua explicação, pois cria os pares significante/palavra e significado/coisa.
Alternativa marcada:
d) Correto em sua explicação, pois descreve bem todos os elementos do signo linguístico.
Justificativa: Resposta correta: Incorreto em sua explicação, pois cria os pares significante/palavra e
significado/coisa.Segundo a definição presente no enunciado, o conceito de significante proposto por
Saussure se refere à imagem acústica, ao som como imagem mental, que serve de mecanismo evocador de
significados, entendidos como conceitos, e não como associados, diretamente, ao objeto que representam
no mundo. Sendo representações mentais, depositadas na cabeça dos falantes e, portanto, abstratas, não
podem ser confundidas com suas apropriações concretas como palavras escritas em um quadro e objetos
disponíveis em uma sala. Distratores:Correto em sua explicação, baseada nos estudos pré-saussurianos de
origem filosófica. Errada, pois ignora a incorreção dos conceitos utilizados pelo professor e os relaciona a
uma fase posterior dos estudos da linguagem, como indicado pela questão, uma fase pré-saussuriana e,
portanto, não afetada pelos conceitos desenvolvidos pelo linguista suíço.Incorreto em sua explicação, pois o
signo linguístico não inclui significante e significado. Errada, pois, como diz o enunciado, Saussure propunha
que o signo linguístico era, sim, composto por significante e significado, ainda que de forma diferente da
proposta pelo professor em sua explicação.Correto em sua explicação, pois descreve bem todos os
elementos do signo linguístico. Errada, pois, como diz o enunciado, o conceito de significante proposto por
Saussure se refere à imagem acústica, ao som como imagem mental, que serve de mecanismo evocador de
significados, entendidos como conceitos, e não como associados, diretamente, ao objeto que representam
no mundo. Sendo representações mentais, depositadas na cabeça dos falantes e, portanto, abstratas, não
podem ser confundidas com suas apropriações concretas como palavras escritas em um quadro e objetos
disponíveis em uma sala.Incorreto em sua explicação, pois não menciona as normas gramaticais de erro e
acerto. Errada, pois, como diz o enunciado, o conceito de signo linguístico proposto por Saussure está
relacionado a representações mentais dos falantes, e não a idiomas específicos e suas regras de estilística e
bom uso ou a questões normativas.
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5  Código: 29639 - Enunciado:  Leia, atentamente, o texto a seguir: Sob a perspectiva dessa gramática, o erro
gramatical não existe, ou, melhor explicando, caracteriza-se como um “erro” apenas as formas ou estruturas
que fogem ao funcionamento das diversas variedades de uma língua. Aceita-se, por exemplo, o uso do
pronome “você” juntamente com “te” ou “tua”, ou ainda a substituição de “nós” por “a gente”. Ou seja, essa
gramática trata os “erros” de maneira diferente: utiliza-se um critério social, estabelecendo como mais
importante a interação entre os falantes, o contexto e o que é adequado a cada momento. (Adaptado de
POSSENTI, 1996.) O texto está se referindo ao conceito de gramática: 
 a) Universal, como objeto de estudo da gramática gerativa que inclui várias percepções acerca do
fenômeno.
 b) Gerativa, em seu estudo de todos os mecanismos necessários para a formação de sentenças na
língua.
 c) Normativa e tradicional, com seu foco nas regras do bem falar e do bem escrever em cada povo e
língua.
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 d) Histórico-comparativa, em suas aproximações históricas de diversas línguas para formar uma
genealogia.
 e) Descritiva e funcional, com seu foco nas funções exercidas por cada elemento da língua e em seus
usos.
Alternativa marcada:
e) Descritiva e funcional, com seu foco nas funções exercidas por cada elemento da língua e em seus usos.
Justificativa: Resposta correta: Descritiva e funcional, com seu foco nas funções exercidas por cada
elemento da língua e em seus usos.As gramáticas descritivas e funcionais não se ocupam com juízos de valor,
atendo-se à descrição científica acerca de como o fenômeno linguístico ocorre em cada contexto de uso, tal
como exemplificado pelo texto, a partir de critérios sociais. Distratores:Histórico-comparativa, em suas
aproximações históricas de diversas línguas para formar uma genealogia. Errada, pois a linguística histórico-
comparativa, mesmo em sua versão de gramática, realiza um estudo diacrônico, cujo objetivo é descrever o
status de diversas línguas em um continuum temporal, relacionando-as umas às outras de forma a criar
relações analógicas de parentesco. Gerativa, em seu estudo de todos os mecanismos necessários para a
formação de sentenças na língua. Errada, pois a gramática gerativa se aplica ao estudo dos mecanismos
sintáticos necessários à formação de sentenças antes mesmo de que sejam produzidas e, portanto, não
considera as variações linguísticas por elas sofridas posteriormente em seu estudo, bem como juízos de
valor.Universal, como objeto de estudo da gramática gerativa que inclui várias percepções acerca do
fenômeno. Errada, pois a gramática universal é o objeto de estudo da gramática gerativa que estaria
presenteem todos os seres humanos, ainda que inativa, como mecanismo inato presente em um dispositivo
de aquisição de linguagem (ou DAL) e, portanto, não está relacionada a variações linguísticas posteriores à
etapa de aquisição de linguagem.Normativa e tradicional, com seu foco nas regras do bem falar e do bem
escrever em cada povo e língua. Errada, pois a gramática normativa estabelece juízos de valor e noções de
certo/errado com base nas normas de cada país e no que é considerado culto por cada sociedade e,
portanto, não se relaciona com o enunciado.
6  Código: 29369 - Enunciado:  A linguística pode ser classificada de várias formas. Podemos dizer que existe
uma linguística diacrônica (do grego dia = através + chronos = tempo), também chamada de evolutiva ou
histórica, e uma linguística sincrônica (do grego sin = conjunto, simultaneidade+ chronos = tempo), também
chamada de estática ou descritiva. Antes de Saussure, dava-se pouca relevância aos aspectos sincrônicos
dos estudos linguísticos. Pensar a linguística em seus aspectos sincrônicos é importante porque, a partir
dessa perspectiva, podemos estudar:
 a) As diferentes manifestações culturais dos povos, seus escritos, comparando fases de
desenvolvimento.
 b) A língua como um sistema de signos socialmente praticados ou de regras sintáticas inerentes à
mente.
 c) As diferentes línguas naturais humanas, em seus percursos históricos, como membros de uma
família.
 d) Padrões subjacentes a todas as línguas naturais humanas, desde seu surgimento até os dias de hoje.
 e) Características de evolução da linguagem, apontando o que é entendido como correto em cada
época.
Alternativa marcada:
b) A língua como um sistema de signos socialmente praticados ou de regras sintáticas inerentes à mente.
Justificativa: Resposta Correta: A língua como um sistema de signos socialmente praticados ou de regras
sintáticas inerentes à mente. Refere-se a estudos de práticas sociais ou regras mentais que independem da
cronologia em que os estudamos, sendo inerentes ao aparato social e/ou biológico humano. Esses estudos
fazem referência à sincronia mencionada no enunciado e aos trabalhos de Saussure e, posteriormente, de
Chomsky. Distratores:As diferentes manifestações culturais dos povos, seus escritos, comparando fases de
desenvolvimento. Errada, pois esse estudo, associado à fase pré-saussuriana filológica dos estudos da
linguagem, depende de um recorte cronológico, como sugerido pelo fato de que compara fases de
desenvolvimento dos povos em questão.As diferentes línguas naturais humanas, em seus percursos
históricos, como membros de uma família. Errada, pois esse estudo, associado à fase pré-saussuriana
histórico-comparativa dos estudos da linguagem, depende de um recorte cronológico, como sugerido pelo
fato de que envolve percursos históricos e uma genealogia de famílias linguísticas.Características de
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evolução da linguagem, apontando o que é entendido como correto em cada época. Errada, pois esse
estudo, associado à fase pré-saussuriana filosófica dos estudos da linguagem, depende de um recorte
cronológico, como sugerido pelo fato de que envolve compreender o que é correto em cada época.Padrões
subjacentes a todas as línguas naturais humanas, desde seu surgimento até os dias de hoje. Errada, pois esse
estudo, embora possa ser associado a uma visão saussuriana, chomskiana e, até mesmo, a outras visões
discutidas acerca dos estudos da linguagem, faz um recorte cronológico ao sugerir que discutirá padrões
comparando-os histórico-comparativamente (desde seu surgimento até os dias de hoje).
7  Código: 29366 - Enunciado:  Leia as reflexões a seguir, realizadas por dois alunos em contextos bem
diferentes sobre suas aulas de língua portuguesa (SILVEIRA; XAVIER, 2003): "[...] usava-se só as regras com
palavras isoladas, não se usava a palavra num contexto. Tinha professor que ensinava por ensinar. Era
ensinada normas [...] mas isso era passado com palavras isoladas e não num contexto. O professor só
ensinava assim. A língua portuguesa no ensino médio é tratada como algo bem básico, os professores
ensinam o que o 'sistema' promete que é particularmente a gramática e pouco de interpretação de texto,
focando principalmente na gramática." (MG)"Durante minha prática discente os professores tinham como
prioridade empregar o uso correto da gramática, sem se preocupar com as variações da língua e com sua
oralidade [...] dizendo que 'esta palavra está errada, você pronunciou tal palavra errada para esse contexto',
sem se preocupar com por que essa variação ocorreu." (BA) Considerando os relatos expostos, elenque duas
contribuições que a gramática gerativa e a gramática funcional podem oferecer para o planejamento de uma
aula de língua portuguesa que vá além das questões normativas. Lembre-se de mencionar os conceitos de
conscientização e uso linguístico em sua resposta.
Resposta:
A gramática gerativa leva em consideração a criatividade do aluno, ajudando-os a fazer escolhas , tornando-
os competentes, habilidosos e concientes das variações de sua própria língua. A gramática funcional
contribui com o ensino da gramática relacionada a um contexto social, a interação social com propósito
comunicativo, usando gêneros textuais.
Justificativa: Expectativa de resposta:A visão gerativa de gramática pode contribuir para a conscientização
linguística dos alunos a partir de exercícios focados na estrutura da frase, na construção dos sintagmas
verbais e nominais e em seu custo de processamento. A visão funcionalista da gramática pode contribuir a
partir de exercícios envolvendo os diferentes usos da língua, em situações contextualizadas, envolvendo a
produção de e-mails, vídeos e apresentações, dentre outros, estudando variações relevantes para a vida dos
alunos e para o mercado profissional. Conscientizar os alunos em relação a esses aspectos biológicos,
cognitivos e funcionais do uso da língua colabora para o desenvolvimento de sua autonomia como falantes e
para o desenvolvimento de um pensamento crítico-reflexivo acerca da língua como recurso político-
identitário a partir do qual interagimos no mundo.
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8  Código: 29431 - Enunciado:  A hipótese de Sapir-Whorf sustenta que a língua que falamos determina a forma
como pensamos, admitindo uma versão forte (em que tal determinação é completa) e uma versão fraca (em
que tal determinação é apenas parcial). Dito isso, analise o exemplo a seguir: os russos distinguem duas
cores no que os falantes de língua portuguesa chamam de azul (goluboy “azul-claro”, sinniy “azul-
escuro”). Considerando esse caso, poderíamos dizer que os russos comprovam a versão:
 a) Fraca da hipótese, já que veem as cores de forma diferente.
 b) Forte da hipótese, já que pensam o mundo de forma diferente.
 c) Forte da hipótese, já que usam de mais palavras que nós.
 d) Forte da hipótese, já que veem o mundo de forma diferente.
 e) Fraca da hipótese, já que pensam as cores de forma diferente.
Alternativa marcada:
b) Forte da hipótese, já que pensam o mundo de forma diferente.
Justificativa: Resposta correta: Fraca da hipótese, já que pensam as cores de forma diferente.A hipótese de
Sapir Whorf indica que a linguagem determina o pensamento e, no caso dos russos, o exemplo oferece
elementos acerca de como eles pensam as cores — correspondentes a uma parte da experiência humana, e
não a sua totalidade —, o que indicaria prova para determinação parcial. Distratores:Forte da hipótese, já que
veem o mundo de forma diferente. Errada, pois a hipótese de Sapir Whorf pressupõe que a linguagem
determina o pensamento, e não o contrário. Dessa forma, caso estivesse sugerido que os russos veem o
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mundo de forma diferente, isso não seria prova de que a hipótese estaria correta. De qualquer forma, o
exemplo não sugere que eles veem o mundo de forma diferente, mas que categorizam o mundo de forma
diferente.Fraca da hipótese, já que veem as cores de forma diferente. Errada, pois a hipótese de Sapir Whorf
pressupõe que a linguagem determina opensamento, e não o contrário. Dessa forma, caso estivesse
sugerido que os russos veem o mundo de forma diferente, isso não seria prova de que a hipótese estaria
correta. De qualquer forma, o exemplo não sugere que eles veem o mundo de forma diferente, mas que
categorizam o mundo de forma diferente.Forte da hipótese, já que usam de mais palavras que nós. Errada,
pois a hipótese de Sapir-Whorf não está relacionada ao número de palavras, especificamente, utilizado pelos
falantes de uma língua, mas a categorias abstratas de pensamento.Forte da hipótese, já que pensam o
mundo de forma diferente. Errada, pois não há provas suficientes, em um exemplo específico sobre a cor
azul, de que todas as categorias de pensamento estejam influenciadas pela linguagem, como sugerido pela
versão forte do conceito.

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