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DILUENTES FARMACEUTICOS

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DILUENTES FARMACEUTICOS 
Comprimidos: formas farmacêuticas solidas, geralmente 
preparadas com auxílio de adjuvantes farmacêuticos, 
obtidos principalmente por compressão com maquinas de 
comprimir capazes de exercer grande pressão para 
compactação de pós e grânulos. 
Tipos de maquinas de compressão 
 Maquinas de comprimir de punção único ou 
maquinas excêntricas ou alternativas: possuem uma 
única matriz ou um par de punções 
 
 Maquinas de comprimir rotativas ou de estações 
múltiplas: possuem várias matrizes e jogos de 
punções 
 
 Maquinas de comprimir hidráulicas 
computadorizadas: a movimentação dos punções 
pode ser controlada e modificada; usos na 
investigação da sensibilidade de um fármaco a 
determinadas variações 
 
 
 
 
Fases da compressão 
 Alimentação 
 Compactação 
 Ejeção do comprimido 
 
Produção de comprimidos 
 Por compressão direta 
 Mistura dos pós 
 Compressão 
 Por granulação prévia 
 Granulação por via úmida 
 Granulação por via seca ou por 
compressão (briquetagem) 
Compressão direta 
 Vantagens 
 Redução do tempo de produção 
 Maior estabilidade 
 Dissolução mais rápida: ocorre rápida 
desintegração do comprimido 
 Desvantagens 
 Materiais de enchimento e aglutinantes 
especiais mais caros 
 Partículas relativamente grandes para 
obter fluidez e densidade bruta aceitáveis 
 Dificultam a obtenção de misturas de alta 
homogeneidade 
 Leva a segregação 
 
Granulação a seco ou por compressão 
 Partículas pulvereas primarias são agregadas sob 
alta pressão por 2 processos principais: 
 Maquinas de comprimir por meio de 
compactação 
 Compactação em rolo: produz uma 
lamina de material pulvereo 
 Maquinas de comprimir por meio de 
compactação 
 
 Compactação em rolo: produz uma lâmina de 
material pulvereo 
 
Granulação por via úmida 
 Usa um liquido de granulação, que deve ser um 
solvente volátil, atóxico e facilmente removido 
após secagem 
 Agua, etanol, isopropanol, isolados ou em 
combinação 
 Aglutinantes em solução ou na massa a ser 
granulada 
 Massa úmida é forçada a passar por um tamis, 
produzindo grânulos úmidos que posteriormente 
serão secos 
 Tamisação 
 Método pode sofrer variações 
 
EXCIPIENTES USADOS EM FF SÓLIDAS 
Diluentes 
Aglutinantes 
Desagregante 
Deslizantes 
Lubrificantes 
Adsorventes 
Corantes 
Agentes molhantes 
Flavorizantes 
Edulcorantes 
Tampões 
Solventes 
SOLVENTE X DILUENTE 
Diluente: material de enchimento inerte usado para 
produzir volume, propriedades de fluxo e 
características de compressão desejáveis em capsulas, 
comprimidos e outras FF sólidas 
Solvente é usado para dissolver outras substancias em 
soluções 
 Lactose 
 Sacarose 
 Materiais a base de sacarose 
 Dextrose 
 Manitol 
 Sorbitol 
 Amidos 
 Celulose microcristalina 
 Derivados da celulose 
 Fosfato de cálcio dibasico diidratado 
 Sulfato de cálcio diidratado 
 Cloreto de sódio 
 Atributos de um bom diluente 
 Não podem ser tóxicos 
 Fisiologicamente inertes 
 Não podem, per si, apresentar contraindicações 
ou devido a algum componente serem 
contraindicados para algum segmento da 
população 
 Física e quimicamente estáveis, não interagindo 
com os fármacos ou outros componentes da 
formulação 
 Não podem apresentar contaminação 
microbiológica 
 Custo baixo 
 Devem estar disponíveis comercialmente no país 
onde será produzido 
 Ser compatíveis com o corante 
 Não apresentar efeito prejudicial sobre a 
biodisponibilidade do fármaco 
Fosfato de cálcio + tretraciclinas 
Lactose + fenitoína 
 Lactose 
 É um dos materiais de enchimento mis usados em 
comprimidos 
 Possui muitas características desejáveis: 
o Sabor agradável 
o Dissolve-se em agua 
o Não é higroscópica 
o Baixa reatividade 
o Boa compatibilidade 
o Boas características de escoamento (até 20 – 25% de 
fármaco) 
o Baixo custo 
 
 Forma anidra 
o Pode reter agua – UR elevadas 
o Lactose anidra é diretamente compressível 
 
 Forma hidratada 
o Usos na granulação por via úmida 
 
 Ambas são açúcares redutores com potencial para 
interagir com aminas primarias e secundarias (reação de 
Mailard) 
 Principal limitação: intolerância a lactose apresentada 
por algumas pessoas 
 
 Lactose spray-dried: 
o É diretamente compressível (não precisam passar pelo 
processo de granulação para serem comprimidos) 
o Compressão direta + desintegrante + lubrificante 
o Pode escurecer na presença de umidade excessiva, 
aminas e compostos aminados 
 Sacarose 
 Evitar uso em diabéticos 
 Empregada em pequenas quantidades pois é altamente 
aglutinante e ataca os punções das maquinas de 
comprimir 
 Comprimidos que se destinam a dissolver-se lentamente 
na boca 
 Em associação com outros compostos (também para 
compressão direta) 
 Outros açúcares a base de sacarose 
 
 Dextrose 
 Também é um açúcar 
 Comercializada na forma hidratada e anidra (quando são 
requeridas pequenas quantidades de umidade) 
 Pode substituir parte da lacose spray-dried para reduzir 
a tendência dos comprimidos ao escurecimento 
 Pode ser usada por via úmida ou para compressão direta 
 Também pode funcionar como aglutinante, edulcorante 
 
 
 
 Manitol ou manita 
 Açúcar mais caro usado como diluente (p/ baratear o 
preço do comprimido pode ser usado com outro 
diluente) 
 Comprimidos mastigáveis 
o Calor de solução negativo (frescor) e paladar 
agradável 
o Baixa solubilidade 
 Formulações com manitol possuem características 
pobres de escoamento e necessitam de quantidades 
relativamente elevadas de lubrificante 
 Praticamente não higroscópico 
o Adequado para formulações contendo compostos 
onde a sensibilidade a umidade possa ser um 
problema (vitamina C, B12 e ácido acetilsalicílico) 
 
 Sorbitol (neosorb, sorbitab) 
 Isômero óptico do manitol 
 Usado em conjunto com o manitol p/ reduzir o custo do 
manitol 
 É higroscópico p/ umidades superiores a 65% 
 Ambos têm teor calórico reduzido 
 Não são conhecidas, até hoje, propriedades 
carcinogênicas 
 Usado na granulação por via úmida como na 
compressão direta 
 Como diluente entre 20 a 90% 
 Muito solúvel em agua e etanol 
 
 Derivados da celulose 
 Muito empregados como diluentes 
 São biocompativeis e quimicamente inertes 
 Boas propriedades de formação de comprimidos e de 
desintegração 
 Devido a sua higroscopicidade podem ser incompatíveis 
com fármacos que tendem a hidrólise no estado solido 
 Celulose microcristalina (mais comumente usado para 
isso): 
o Tipo mais comum de derivado de celulose usado na 
formulação de comprimidos 
o É obtida por hidrolise da celulose, seguida da 
secagem por aspersão 
o Diferentes dimensões granulométricas possuirão 
características de fluxo direto diferentes 
 
o Compressão direta: boas propriedades de 
escoamento e compressão 
o Como diluente em comprimidos 20 a 90% 
o Diluente de propriedades únicas no que diz respeito a 
produção de comprimidos coesos 
o Caro para ser usado em quantidades elevadas: 
combinado com outros materiais (lactose, amido, 
fosfato de cálcio dibasico diidratado) 
o Assim como o amido, possui varias finalidades 
(adsorvente, aglutinante, antiaderente) 
 
 Fosfato dicalcico diidratado 
 Pouco usado, só em casos específicos 
 Substancia inorgânica 
 Não higroscópica 
 Hidrofílica 
 EmcompressR 
 Não deve ultrapassar 60%: redução da velocidade de 
dissolução de substancias ativas pouco hidrossolúveis 
 Levemente alcalino 
 Boa fluidez: usado p/ compressão direta 
 Sulfato de cálcio, assim como o fostato, também 
apresenta vantagem de possuir baixas concentrações de 
agua não ligada e ter uma baixa afinidade p/ a umidade 
atmosférica 
 
 
 Cloreto de sódio 
 Bom diluente 
 Pouco usado pois ataca os punções 
 Recomendado para comprimidoscomo os de 
hipocloritos: facilita a dissolução da substancia ativa, pois 
é muito solúvel em agua 
 Uso em comprimidos hipodérmicos 
 Como diluente 10 a 80% 
 Muito solúvel em agua 
 
 Amidos 
 Ocasionalmente usado como diluente, é mais usado 
como desagregante ou aglutinante 
 Fontes: 
o Milho, mandioca, arroz, trigo, batata... 
 Teor de umidade alto (11 a 14%): eliminar por secagem 
até cerca de 3%, em temperatura inferior a 50°C (pois se 
ultrapassar tal temperatura haverá uma desidratação 
irreversível do amido) 
 Amidos especiais: teor de umidade 2 a 4%, são caros 
o Diretamente compressíveis 
 
o Hidrolisados

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