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2 Marco - Educação

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CONTEXTO HISTÓRICO DE 
1946 A 1961
(Economia, política e sociedade) 
O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
Política externa:
 
 
- Reforça laços existentes entre o Brasil e os Estados Unidos;
- Rompe relações com países socialistas.
Política interna:
Promulga a nova Constituição;
Plano Salte (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia);
Aumento da inflação;
Comprometimento de produção interna nacional;
Criação da escola Superior de Guerra voltada para a formação de oficiais militares;
PCB (Partido Comunista Brasileiro) foi fechado.
Sobre a educação...
Em 1946, houve um deslocamento do projeto político do Brasil, passando do modelo agrícola e rural para um modelo industrial e urbano, que gerou a necessidade de mão-de-obra qualificada e alfabetizada.
Em 1947, o MEC promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA). A campanha possuía duas estratégias: os planos de ação extensiva (alfabetização de grande parte da população) e os planos de ação em  profundidade (capacitação profissional e atuação junto à comunidade).
Eurico Gaspar Dutra foi incapaz de formar lideranças políticas novas e preparadas para a redemocratização. Por essa razão, Getúlio Vargas retornou triunfantemente por meio de eleições.
“Bota o retrato do Velho, 
 bota no mesmo lugar, 
 o sorriso do velhinho
 faz a gente trabalhar.”
 (Marchinha carnavalesca) 
O “pai dos pobres” voltou
Getúlio Vargas (1951-1954)
Procurou recuperar economicamente o país;
Política nacionalista;
“O petróleo é nosso”;
Organizou a Companhia Vale Do Rio Doce;
Criou a Eletrobrás, o Serviço Social Rural, o Seguro Agrícola, o BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico);
Expansão da Companhia Siderúrgica de Volta Redonda
Ministro do Trabalho: João Goulart e o aumento em 100% do salário mínimo;
Getúlio era duramente criticado pela imprensa, especialmente por Carlos Lacerda;
Em 1945 o diretor de jornal Carlos Lacerda e seu filho, major Rubens Florentino Vaz, foram assassinados;
A oposição acusou Getúlio Vargas de ter sido o mandante;
Constatou-se que o mandante do crime fora Gregório Fortunato, membro da guarda pessoal de Vargas;
A oposição exigiu a renúncia do presidente;
Vargas concordou em tirar uma “licença”;
Na manhã do dia 24 de agosto, Vargas matou-se com um tiro no peito;
Sobre a educação...
Pelos dados do Censo Demográfico de março de 1951, a população brasileira era então de 51.944.397 habitantes. A população em idade escolar, de 5 a 9 anos, era de 7.015.527. O número de matrículas no ensino primário totalizava 5.175.887. Mas o Censo mostra mais. O número total de matrículas em todos os graus de ensino somava 6.118.842. Este número considera todos os níveis, do primário ao superior, para uma população em idade escolar (de 5 a 19 anos) de 18.826.409. A taxa de analfabetismo era da ordem de 52%.
O suicídio provocou uma violenta reação popular;
Os inimigos de Vargas tiveram que sumir por um tempo;
Carta de Vargas endereçado ao povo brasileiro.
A reação conservadora
Com o suicídio de Vargas assume o governo o vice-presidente Café Filho;
Governo curto (1954-1955);
Conservador e adepto ao 
capital estrangeiro;
Manipulado pela oposição.
O PSD e o PTB se uniram lançando Juscelino Kubitschek, ex-governador de Minas, para presidente, e, para vice, o líder máximo do PTB, João Goulart.
JK e Jango venceram com dificuldade.
(1902-1979)
(1918-1976)
PSD- Partido Social-Democrático;
Fundado pelos aliados de Getúlio.
PTB - Partido Trabalhista Brasileiro;
Fundado por Getúlio em 1945;
A base era formada por trabalhadores
das grandes metrópoles;
Tinha forte influência nos sindicatos.
A Eleição de 1955
“50 ANOS DE PROGRESSO
 EM 5 DE GOVERNO”
Em 31 de janeiro de 1956, Juscelino Kubitschek de Oliveira assumiu a presidência da República, procurando colocar em prática o lema de sua campanha: “50 ANOS DE PROGRESSO EM 5 DE GOVERNO”.
Pretendia desenvolver o país cinquenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infraestrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria.
Aspectos positivos do Governo JK
Kubitschek adotou uma política desenvolvimentista;
Programa de metas;
Diversas empresas instalaram-se em nosso país: A Ford Motors, a General Motors, a Willys - Overland, todas norte-americanas; a Wolkswagen e a Mercedes-Benz, alemãs; a Simca, francesa; a Toyota, japonesa; a Scânia e a Vemag, dentre outras.
Garantia das mais amplas liberdades democráticas;
Liberdade de imprensa;
Rompimento do FMI (Fundo Monetário Internacional);
Em 21 de abril de 1960, JK inaugurou Brasília.
Críticas ao Governo JK
Aumento da inflação;
Perda do poder de compra dos trabalhadores;
Endividamento externo;
Corrupção na construção de Brasília. Gastou-se muito mais que o necessário;
Sabe-se hoje que na construção de Brasília ocorreram muitos acidentes que não foram divulgados pela imprensa;
A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país;
Como vocês podem perceber, nem tudo foi “belo” nos chamados “anos dourados”.
O GOVERNO DE JÂNIO QUADROS
Nas eleições presidenciais de 1960, o vitorioso foi o ex-governador de São Paulo, Jânio da Silva Quadros.
Jânio se apresentava como administrador honesto, cativando a classe média.
Ótimo orador, Jânio prometia muito. Fascinava os humildes com ternos rasgados, cabelos mal penteados e cheios de caspas, tendo ainda o habito de fumar cigarros populares e dar demonstrações de fome nos comícios.
Candidato do minoritário PDC (Partido Democrata Cristão), recebeu apoio de outros quatro, inclusive da UDN.
 “VARRE, VARRE VASSOURINHA/
 VARRE, VARRE A BANDALHEIRA/
 QUE O POVO JÁ ESTÁ CANSADO/
 DE VIVER DESTA MANEIRA/
 JÂNIO QUADROS É A ESPERANÇA
DESTE POVO ABANDONADO”.
 (Jingle da campanha de Jânio Quadros)
Jânio Quadros venceu com facilidade. Só que para vice-presidência ganhou João Goulart, companheiro de chapa de Teixeira Lott, pois os votos não eram vinculados votava-se em separado para presidente e para vice.
No dia da posse, Jânio fez criticas contundentes a gestão anterior, alegando que herdara um país endividado.
De fato, Jânio enfrentou problemas complexos, herdando um país com uma inflação preocupante e em séria crise financeira. Sua política de austeridade, congelamento dos salários, restrições creditícias, cortes de subsídios federais, desvalorização do cruzeiro provocaram um certo desencanto popular.
Em seu curto mandato, Jânio procurou controlar os sindicatos e não hesitou em reprimir os protestos dos camponeses no Nordeste.
No dia 25 de 1961 Jânio renuncia.
“É POSSÍVEL QUE JÂNIO ACREDITASSE, ROMANTICAMENTE, NUMA AÇÃO ESPONTÂNEA DO POVO. LEMBRO-ME DE QUE, NA PARAÍBA, ONDE SE REALIZAVA UMA REUNIÃO DE GOVERNADORES, JÂNIO ERA ACLAMADO PELA MULTIDÃO TODA VEZ QUE SAÍA A RUA.” (BRANCO, 1996, p. 117.)
A POSSE DE JANGO
Com a renúncia de Jânio, o vice-presidente João Goulart, que havia sido eleito pelo PSD/PTB, encontrava-se em viagem oficial no Oriente;
Os conservadores da UDN, tentaram impedir sua posse;
Os movimentos populares cresceram durante seu governo:
	Estudantis-(UNE: União Nacional dos Estudantes)
O governo se desgastava em meio as crises, e as forças conservadoras se articulavam para derrubar João Goulart;
Jango deu apoio a um movimento de suboficiais militares, o que desagradou profundamente as Forças Armadas. Estava decretado o fim de seu governo;
No dia 31 de março de 1964, um golpe militar depôs o presidente João Goulart. Sem condições de resistir, Jango se refugiou no Uruguai.
Constituição Federal de 1946
Após entrar na Segunda Guerra Mundial, Getúlio Vargas entrou em descrédito e um movimento de oposição retirou-o do poder em 1945.
O general Eurico Gaspar Dutra assumiu a presidência de 1946 a 1951. 
A Constituição de cunho autoritário não era mais adequada parao Brasil e precisava ser substituída. O então presidente convocou uma Assembleia Nacional Constituinte para que se pudesse promulgar uma nova carta constitucional.
Vários intelectuais da época participaram da elaboração da nova Constituição: Gustavo Capanema, jurista e político mineiro; Luís Viana Filho, escritor, historiador e político baiano; Aliomar Baleeiro, jurista e político baiano; Clodomir Cardoso, jurista, escritor e político maranhense; Gilberto Freire, escritor e sociólogo pernambucano; e Barbosa Lima Sobrinho, escritor, intelectual, jornalista e político pernambucano, são algumas das personalidades que integraram a Assembleia Constituinte que elaborou e promulgou a Constituição em 18 de setembro de 1946. 
• O resultado foi uma carta constitucional bastante avançada para a época. Entre suas novas regulamentações estavam:
A igualdade de todos os cidadãos perante a lei;
A liberdade de expressão, sem censura, fora em espetáculos e diversões públicas;
Sigilo de correspondência inviolável;
Liberdade de consciência, crença e exercício de quaisquer cultos religiosos;
Liberdade de associação para fins lícitos;
Casa como asilo do indivíduo torna-se inviolável;
Prisão apenas em flagrante delito ou por ordem escrita de autoridade competente e a garantia ampla de defesa do acusado;
Pena de morte é extinta;
Os três poderes são definitivamente separados;
A Constituição de 1946 ficou em vigência até o Golpe Militar, em 1964. 
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL (DE 18 DE SETEMBRO DE 1946)
Emendas Constitucionais            Atos Complementares            Atos Institucionais
		A Mesa da Assembleia Constituinte promulga a Constituição dos Estados Unidos do Brasil e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, nos termos dos seus arts. 218 e 36, respectivamente, e manda a todas as autoridades, às quais couber o conhecimento e a execução desses atos, que os executem e façam executar e observar fiel e inteiramente como neles se contêm. 
	 Publique-se e cumpra-se em todo o território nacional. 
	 Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1946; 125º da Independência e 58º da República. 
		FERNANDO DE MELLO VIANNA Presidente Georgino Avelino 1º Secretário Lauro Lopes 2º Secretário Lauro Montenegro 3º Secretário Ruy Almeida 4º Secretário. 
	Este texto não substitui o publicado no DOU de 19.9.1946, republicado em 25.9.1946 e 15.10.46
      		Nós, os representantes do povo brasileiro, reunidos, sob a proteção de Deus, em Assembléia Constituinte para organizar um regime democrático, decretamos e promulgamos a seguinte 
 			CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL 
TíTULO VI 
Da Família, da Educação e da Cultura 
CAPÍTULO II 
Da Educação e da Cultura 
      		Art 166 - A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola. Deve inspirar-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. 
        	Art 167 - O ensino dos diferentes ramos será ministrado pelos Poderes Públicos e é livre à iniciativa particular, respeitadas as leis que o regulem. 
      	Art 168 - A legislação do ensino adotará os seguintes princípios: 
     I - o ensino primário é obrigatório e só será dado na língua nacional; 
    II - o ensino primário oficial é gratuito para todos; o ensino oficial ulterior ao primário sê-lo-á para quantos provarem falta ou insuficiência de recursos; 
   
	 III - as empresas industriais, comerciais e agrícolas, em que trabalhem mais de cem pessoas, são obrigadas a manter ensino primário gratuito para os seus servidores e os filhos destes; 
     	IV - as empresas industrias e comerciais são obrigadas a ministrar, em cooperação, aprendizagem aos seus trabalhadores menores, pela forma que a lei estabelecer, respeitados os direitos dos professores; 
	V - o ensino religioso constitui disciplina dos horários das escolas oficiais, é de matrícula facultativa e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se for capaz, ou pelo seu representante legal ou responsável; 
     VI - para o provimento das cátedras, no ensino secundário oficial e no superior oficial ou livre, exigir-se-á concurso de títulos e provas. Aos professores, admitidos por concurso de títulos e provas, será assegurada a vitaliciedade; 
     VII - é garantida a liberdade de cátedra. 
	       
		 Art 169 - Anualmente, a União aplicará nunca menos de dez por cento, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nunca menos de vinte por cento da renda resultante dos impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino. 
		Art 170 - A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios. 
      	Parágrafo único - O sistema federal de ensino terá caráter supletivo, estendendo-se a todo o País nos estritos limites das deficiências locais. 	
		Art 171 - Os Estados e o Distrito Federal organizarão os seus sistemas de ensino. 
     Parágrafo único - Para o desenvolvimento desses sistemas a União cooperará com auxílio pecuniário, o qual, em relação ao ensino primário, provirá do respectivo Fundo Nacional. 
  		Art 172 - Cada sistema de ensino terá obrigatoriamente serviços de assistência educacional que assegurem aos alunos necessitados condições de eficiência escolar. 
        	Art 173 - As ciências, as letras e as artes são livres. 
		Art 174 - O amparo à cultura é dever do Estado. 
     Parágrafo único - A lei promoverá a criação de institutos de pesquisas, de preferência junto aos estabelecimentos de ensino superior. 
       	Art 175 - As obras, monumentos e documentos de valor histórico e artístico, bem como os monumentos naturais, as paisagens e os locais dotados de particular beleza ficam sob a proteção do Poder Público. 
Lei de Diretrizes e Bases - LDB
Citada primeiramente na Constituição de 1934. Cabe a União a responsabilidade de “traçar as diretrizes da educação nacional” (art. 5);
 O anteprojeto da LDB foi elaborado para atender a esse dispositivo constitucional;
A LDB é a lei orgânica e geral da educação brasileira. Dita as diretrizes e as bases da organização do sistema educacional com base nos princípios presentes na Constituição;
A primeira LDB foi criada em 1961.
Lei de Diretrizes e Bases 
n. 4.024/61
A Comissão foi composta, em sua maioria, de renovadores;
O projeto estava em consonância com a coalização conservadora que sustentava o Governo Dutra;
O líder do governo na Câmara, Gustavo Capanema, foi contra a iniciativa de Mariani. Para ele, a proposta da LDB não possuía intenções pedagógicas, mas sim era um projeto “anti-Vargas”;
Arquivamento do projeto.
O anteprojeto da LDB foi elaborado, em 1948, por Clemente Mariani, o Ministro da Educação daquela época, em conjunto com uma Comissão;
Segunda etapa dos debates sobre o projeto
Esse intervalo de 13 anos foi marcado por diversos conflitos, especialmente ideológicos:
Escola Particular X Escola Pública, também conhecido como o conflito entre “católicos e liberais”;
“Substitutivo Lacerda” de Carlos Lacerda, elaborado em 1958;
O Manifesto “Mais Uma Vez Convocados” em 1960;
Final da década de 50 e início dos anos 60: intensificação do processo de mobilização popular;
A questão da cultura e da educação populares entra em cena. Os movimentos mais relevantes foram:
Movimento de Educação de Base (MEB) e 
Movimento Paulo Freire de Educação de Adultos.
“Escola Nova Popular”
A LDB só foi promulgada em 20 de dezembro de 1961, após todo um processo de marchas e contramarchas;
“O longo caminho de tramitação da primeira LDB não é propriamente fruto da maturação e aprofundamento, (...)” (VIEIRA, 2003, p. 115);
Resultou, de fato, pelo relativo descaso do legislador e devido às, já mencionadas, marchas e contramarchas do conflito ensino público X ensino privado.
Principais características da LDB 
Lei n° 4.024/61
Dá mais autonomia aos órgãos estaduais, diminuindo a centralização do poder no MEC (art. 10);
Regulamenta a existência dos Conselhos Estaduais de Educação e do Conselho Federal de Educação (art.8 e 9);
Garante o empenho de 12% do orçamento da União e 20% dos municípios com a educação (art. 92);
Dinheiro Público não exclusivo ás instituições de ensino públicas (art. 93 e 95);
Obrigatoriedade de matrícula nos quatro anos de ensino primário (art. 27);
Formação do professor para o ensino primário no ensino normal de grau ginasial ou colegial (art. 52 e 53);
Formação do professor para o ensino médio nos cursos de nível superior (art. 59);
Ano Letivo de 180 dias (art. 72);
Ensino Religioso facultativo (art. 97);
Permite o ensino experimental (art. 104).
Em conclusão, o que foi a LDB de 1961?
De acordo com Vieira e Farias (2003):
	“Trata-se de um texto que nasce velho, na medida em que muitas de suas concepções já haviam sido superadas pelas ideias emergentes no panorama educacional do período. Da tentativa de conciliação entre interesses divergentes surge uma lei que mais favorece à ideologia da escola privada, do que ao aprimoramento da escola pública. Já se disse, a propósito, que o único mérito da LDB foi ‘a quebra de rigidez e certo grau de descentralização’ (Romanelli, op. cit., p. 181).” (p. 115).
Já na avaliação de Anísio Teixeira: 
	“(...), embora a LDB tenha deixado muito a desejar em relação às necessidades do Brasil na conjuntura de sua aprovação, ele considerou uma vitória a orientação liberal, de caráter centralizador, que prevaleceu no texto da lei. (...) a aprovação das diretrizes e bases da educação nacional significou ‘meia vitória, mas vitória’ (TEIXEIRA, 1962). A vitória só não foi completa em razão das concessões feitas à iniciativa privada, (...)” (SAVIANI, 2011, p. 307).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1946
http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/leis/L4024.htm#vetos
http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=102346
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Diretrizes_e_Bases_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_Nacional
http://www.uesc.br/eventos/cicloshistoricos/anais/aliana_georgia_carvalho_cerqueira.pdf
http://paulocsantos.spaceblog.com.br/1178211/PRINCIPAIS-CARACTERISTICAS-DAS-LDBS-1961-1971-1996-2-PARTE/
http://wwwp.fc.unesp.br/lizanata/LDB%204024-61.pdf
MOCELLIN, Renato. Brasil: para compreender a história. 6° série/ São Paulo: Editora do Brasil, 1999.
ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. 1930-1970. 27ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 
SAVIANI, Dermeval. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed., rev. Campinas: Autores Associados, 2011. 
SHIROMA, Oneida Oto; MORAES, Maria Celia; EVANGELISTA, Olinda. Política Educacional. O que você precisa saber sobre. 3. Ed. RJ:DP&A, 2004. 
VIEIRA, Sofia Lerche; FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Política Educacional no Brasil: Introdução Histórica. Editora Plano, 2003
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