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Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte IV | Odontologia Legal Monique Devaniê
Traumatologia 
Lesões por Meio Físico-químico 
Asfixias
Parte IV
Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte IV | Odontologia Legal Monique Devaniê
Resumo da Aula
 Asfixias por constricção do pescoço
 Estrangulamento
 Conceitos
 Fisiopatologia
 Sinais Externos
 Sinais Internos
 Mecanismo de morte
Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte IV | Odontologia Legal Monique Devaniê
(PC - PI - NUCEPE) Ao exame perinecroscópico foi detectada a presença constante de sulco
horizontal, estigmas ungueais, face vultuosa e cianótica, protrusão da língua e cogumelo de
espuma, exoftalmia, cianose dos leitos ungueais, linha argentina, equimose retrofaríngea de
Brouardel, ruptura de músculos da região cervical, descolamento transversal da íntima da
artéria carótida, da veia jugular e infiltração hemorrágica da bainha dos vasos.
Trata-se de:
Treinando...
a) Asfixia por sufocação.
b) Asfixia por engasgamento.
c) Asfixia por estrangulamento.
d) Asfixia por esganadura.
e) Asfixia por enforcamento.
Questão de Concurso
Traumatologia: Lesões por Meio Físico-químico - Asfixias - Parte IV | Odontologia Legal Monique Devaniê
A. Asfixia por constrição do pescoço
Classificação das Asfixias
a) Enforcamento
b) Estrangulamento
c) Esganadura 
a) Oclusão dos orifícios externos das vias aéreas
b) Oclusão das vias aéreas
c) Soterramento
d) confinamento
a) Compressão do tórax
a) Meio líquido (afogamento)
b) Ambiente de gases irrespiráveis 
(asfixia por gases)
1. Direta ou Ativa
2. Indireta ou Passiva
B. Asfixia por sufocação
C. Introdução do indivíduo em
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Estrangulamento
 Tipo de asfixia por constricção do pescoço
 Impede passagem de ar aos pulmões
 interrompe a circulação do sangue ao encéfalo
 Comprime os nervos do pescoço
 O corpo da vítima age passivamente
 Laço acionado pela força das mãos do agente
fisiopatologia = enforcamento
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Estrangulamento
 Natureza: Homicida
 Excepcionalmente: suicida (torniquete cervical)
 Nas mulheres e nas crianças, o estrangulamento homicida é bastante fácil
 Notadamente quando existe o elemento surpresa
 Geralmente a vítima é atacada pelas costas
Galvão Galvão
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Estrangulamento
 Laço (corda, fio condutor, etc)
 Estrangulamento Antibraquial
 Ação do braço e do antebraço, conhecida como “golpe de gravata".
 Criminoso ou acidental (um indivíduo tenta conter outro)
 Ação da prega do cotovelo sobre a face lateral do pescoço
 Oclusão das vias aéreas
 Obstrução da circulação das carótidas
 Difícil é precisar o diagnóstico, pois os sinais encontrados não são tão
evidentes quanto os deixados pelo laço no estrangulamento e no
enforcamento ou pelos dedos na esganadura.
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Sinais Externos 
 Aspecto da face e do pescoço
 Geralmente a face se mostra tumefeita e violácea
 Máscara equimótica de Morestin
 Lábios e as orelhas arroxeados
 Cogumelo de espuma na boca e narinas (róseo ou sanguinolento)
 Procidência da língua - se projeta além das arcadas dentárias e é
extremamente escura.
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Sinais Externos 
 Aspecto da face e do pescoço
 Otorragia
 Exoftalmia
 Equimoses de pequenas dimensões na face, nas conjuntivas,
pescoço e face anterior do tórax
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Sinais Externos 
 Sulco
 Quanto mais consistente e duro for o laço, mais constante é o sulco.
 Pode ser único, duplo ou múltiplo.
 Se apresenta em sentido horizontal, podendo, no entanto, ser
ascendente ou descendente, como nos casos de homicídio, em que
o agente puxa o laço para trás e para cima.
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Sinais Externos 
 Sulco
 Profundidade uniforme e não há descontinuidade
 Pode-se verificar a superposição do sulco onde a parte do laço se cruza
 Bordas cianóticas e elevadas
 Leito deprimido e apergaminhado
 Linha argêntica – pode ser observada
 Situado abaixo da cartilagem tireóide
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Sinais Internos
 Lesões nos planos profundos do pescoço
 Infiltração hemorrágica dos tecidos moles do pescoço
 Tela subcutânea e a musculatura subjacente ao sulco
 Pelo fato de o laço imprimir força de mesma intensidade em torno do
pescoço e agir em sentido horizontal, apresentam a mesma distribuição
e altura em todo o perímetro nos planos internos do pescoço.
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Sinais Internos
 Lesões nos planos profundos do pescoço
 Lesões da laringe
 Podem haver lesão nas cartilagens tireóide e cricóide e no osso hióide
 Lesões das artérias carótidas
 Manifestadas macroscopicamente quase sempre em ambos os lados,
na túnica íntima da artéria carótida
• Sinais de Amussat e Lesser (roturas transversais)
Vanrell
Sinal de Amussat: 
a. carótida comum
Sinal de Lesser: 
a. carótidas interna e externa
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Sinais Internos
 Lesões nos planos profundos do pescoço
 Lesões das artérias carótidas
 Manifestadas macroscopicamente quase sempre em ambos os lados,
na na túnica adventícia da artéria carótida
• Sinais de Friedberg
‐ Infiltração hemorrágica
• Sinais de Etienne Martin
‐ Rotura transversal
Dica
 Quase todas as vezes, a
mesma intensidade e
mesma altura.
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Sinais Internos
 Lesões a distância
 Estão representadas pelos sinais clássicos de asfixia vistos no
estudo geral sobre o tema.
Sinais internos (SI)
 Características do sangue
 Equimose visceral
 Congestão polivisceral
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Mecanismo da Morte por Estrangulamento
 Morte por asfixia mecânica
 Interrupção da passagem do ar atmosférico até os pulmões pela constrição do
pescoço comprimindo a laringe.
 Na morte por estrangulamento, a asfixia é mais decisiva que no enforcamento,
principalmente devido à posição do laço.
 Experiências demonstram que a traquéia se oblitera com uma pressão de 25 kg.
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 Morte por obstrução da circulação
 Compromete mais intensamente as veias jugulares que as artérias carótidas
 Artérias carótidas são menos comprometidas que as artérias vertebrais
 Sangue do segmento cefálico fique bloqueado.
Mecanismo da Morte por Estrangulamento
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 Morte por compressão dos elementos nervosos do pescoço
 Tem influência mais decisiva na morte por estrangulamento, cujo mecanismo
mais bem explicado é a inibição
 O laço exerce pressão sobre o feixe vásculo-nervoso do pescoço,
principalmente no nervo vago
Mecanismo da Morte por Estrangulamento
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(PC - PI - NUCEPE) Ao exame perinecroscópico foi detectada a presença constante de sulco
horizontal, estigmas ungueais, face vultuosae cianótica, protrusão da língua e cogumelo de
espuma, exoftalmia, cianose dos leitos ungueais, linha argentina, equimose retrofaríngea de
Brouardel, ruptura de músculos da região cervical, descolamento transversal da íntima da
artéria carótida, da veia jugular e infiltração hemorrágica da bainha dos vasos.
Trata-se de:
Agora ficou fácil!
a) Asfixia por sufocação.
b) Asfixia por engasgamento.
c) Asfixia por estrangulamento.
d) Asfixia por esganadura.
e) Asfixia por enforcamento.
Questão de Concurso
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Em relação ao quadro sinóptico das diagnoses jurídicas da causa mortis, no que
se refere às formas de morte, assinale a alternativa correta.
(PC - PI - NUCEPE) 
a) Enforcamento: homicídio muito raro, suicídio frequente, acidente possível.
b) Acidente de trânsito: homicídio raro, suicídio frequente, acidente frequente.
c) Estrangulamento: homicídio típico, suicídio muito raro, acidente possível.
d) Imersão/submersão: homicídio raro; suicídio frequente; acidente frequente.
e) Esganadura: homicídio.
Questão de Concurso
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