Buscar

Mandado de Injunção - Prática Simulada Direito Constitucional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AO JUÍZO DA PRESIDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO BETA
SINDICATO DOS SERVIDORES DO ESTADO BETA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº XXX, sede na rua XXX, nº XXX, bairro XXX, cidade XXX, estado Beta, CEP XXX, vem por seu advogado infra-assinado, endereço eletrônico XXX, com escritório na rua XXX, nº XXX, bairro XXX, cidade XXX, estado XXX, CEP XXX, conforme previso no artigo 5º, inciso LXXI da Constituição da República Federativa do Brasil, combinado com Art. 12, inciso III, da Lei nº 13.300/16, impetrar o presente;
Sindicato, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob nº..., com sede…,
nesta cidade, por seu advogado, conforme procuração em anexo…, com escritório..., endereço… com fundamento no art. 5º, LXXI da CF/88, vem impetrar MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO em face do Governo do Estado Beta, ante a ausência de regulamentação do direito constitucional de adicional noturno, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
I - DOS FATOS
Servidores públicos do Estado Beta, que trabalham no período da noite, procuram o Sindicato ao qual são filiados, inconformados por não receberem adicional noturno do Estado, que se recusa a pagar o referido benefício em razão da inexistência de lei estadual que regulamente as normas constitucionais que asseguram o seu pagamento.
Diante disso, o sindicato resolve, então, impetra este remédio constitucional, a fim de viabilizar o exercício em concreto, por seus filiados, da supramencionada prerrogativa constitucional, sabendo que há a previsão do valor de vinte por cento, a título de adicional noturno, no Art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho.
II – DO DIREITO
O Mandado de Injunção Coletivo ajuizado pelo Sindicato é cabível, pois visa à defesa dos interesses dos seus filiados na proteção do direito ao adicional noturno, conforme o disposto no Art. 5º, inciso LXXI, da CRFB/88.
Dessa forma, o órgão competente para processar e julgar este mandado de injunção é do Tribunal de Justiça do Estado Beta. Pois a Constituição da Republica Federativa do Brasil repartiu a competência para julgamento com base na fonte de onde deveria ter emanado a norma faltante e procurou concentrar a competência para processamento e julgamento do Mandado de Injunção nos Tribunais Superiores, sendo que no plano estadual, a competência do Mandado de Injunção pode ser definida pelas Constituições dos Estados, nos termos do Art. 125,
§ 1º, da CRFB/88, observando-se o princípio da simetria entre os entes federativos.
A legitimidade ativa do impetrante, o Sindicato, está de acordo com o Art. 12, inciso III, da Lei nº 13.300/16, dispensada a autorização dos filiados.
O Governador do Estado Beta é o legitimado passivo, haja vista que, no processo legislativo estadual, é quem detém competência privativa para iniciar o processo legislativo no presente caso, vez que as regras constitucionais estaduais de competência devem observar, por simetria, o que determina a CRFB/88. No caso, o Art. 61, § 1º, II, alínea ‘a ‘, da CRFB/88.
Ora Exa. Visto isso, é notório o direito ao benefício de adicional noturno é concedido aos servidores públicos que exercem atividade laboral noturna e é garantido em razão de previsão constitucional contida no Art. 7º, inciso IX, e no Art. 39, § 3º, ambos da CRFB/88, devendo cada ente federativo regulamentar o referido benefício por meio de lei.
III - DOS PEDIDOS
Ante todo o exposto, requer-se:
a) Que seja reconhecida a omissão do estado, a fim de que seja concedida a ordem de injunção coletiva;
b) A Conceição da determinação de prazo razoável para que o Governador promova a edição da norma regulamentadora , nos termos do Art. 8º, inciso I, da Lei nº 13.300/16;
c) suprimento da omissão normativa, garantindo-se a efetividade do direito à percepção do adicional noturno no percentual de 20% conforme disposições contidas no Art. 73 da CLT, nos termos do Art. 8º, inciso II, da Lei nº 13.300/16;
d) a notificação da autoridade omissa no endereço fornecido na inicial, para que querendo, preste as informações que entender pertinentes do caso, nos termos do art. 5º, I, da Lei 13.300/16;
e) a ciência do ajuizamento da ação ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada nos termos do art. 5º, II, da Lei 13.300/16;
f) a condenação do Impetrado em custas processuais, por aplicação analógica da Lei 12.016/09;
g) Intimação do Representante do Ministério Público, nos termos do art. 7º da Lei 13.300/16;
IV – DAS PROVAS
O autor pretende provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, conforme art. 319, VI, do CPC/15.
V - DO VALOR DA CAUSA
Valor da causa de acordo com o art. 292 do CPC/15.
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Local... e data...
Advogado... 
OAB nº....

Continue navegando