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Anatomia – Membros Pélvicos @gisamedvet A pata traseira é o membro pélvico, composto por segmentos: 1. Cíngulo pélvico 2. Fêmur 3. Patela 4. Tíbia e fíbula 5. Tarso 6. Metatarso 7. Falanges Ele está ligado ao esqueleto axial através da articulação sacroilíaca que une o ílio da pélvis ao sacro da coluna vertebral. CÍNGULO PÉLVICO O cíngulo pélvico consta nos ossos coxais (osso coxal de cada lado), o sacro e as primeiras vertebras caudais, forma um anel, conhecido como pelve óssea. Os coxais (direito e esquerdo) formam uma articulação cartilaginosa ao longo da linha mediana ventral, chamada de sinfase pélvica e isquiática. ILIO É o osso da pelve mais cranial. É dividido em duas partes: o corpo e a asa. O corpo entra na formação do acetábulo e é contínuo com a face pélvica do ísquio e púbis. A asa é a grande porção expandida que apresenta duas faces (face externa ou glútea e a face interna ou pélvica) uma crista e duas espinhas. A crista do ílio é parecida com um arco no contorno geral, comumente encurvada, convexa ou côncava dependendo da espécie. Dorsalmente (dorsomedialmente nas espécies de grande porte), forma umas tuberosidade sacral Em cães e gatos, é reduzido a duas espinhas baixa (ilíacas dorsais - cranial e caudal) Ventralmente (ventrolateralmente nas espécies de grande porte), o ílio forma uma tuberosidade coxal. Também é reduzido a espinhas baixas (ilíacas ventrais – cranial e caudal) em carnívoros. ÍSQUIO É o osso da pelve mais caudal. Entra na formação do acetábulo, forame obturatório e sínfise pélvica. Ele é dividido em um corpo e um ramo. O corpo entra na formação do acetábulo e fica lateral ao forame obturatório. A tabula é a porção aplanada que fica caudal ao ramo e corpo, excluindo o tuber. A tuberosidade isquiática é uma protuberância rugosa, frequentemente triangular, que serve como uma área da qual saem músculos. A margem entre a tuberosidade isquiática e a espinha isquiática é recortada pela incisura isquiática menor. Anatomia – Membros Pélvicos @gisamedvet A borda caudal é espessa e rugosa, formando o arco isquiático. PÚBIS Estende-se do acetábulo em direção medial ao osso do lado oposto até a sínfese publica e está situado na parte cranial (do assoalho) da pelve. É divisível em um corpo e um ramo cranial (acetabular) e caudal (sinfisial) A borda caudal do púbis limita a parte cranial do forame obturatório. O corpo é espesso e entra na formação do acetábulo. O ramo cranial (acetabular) estende-se do corpo ao plano mediano onde ele encontra com o do lado oposto para formar a sínfese púbica. O ramo caudal (sinfisial) caminha caudalmente da porção medial do ramos cranial. Ele torna-se estreito à medida que se dirige caudalmente para unir-se ao ramo do ísquio ao longo do forame obturatório. Sua margem cranial, conhecida como pécten do púbis, obriga a eminência iliopúbica e oferece fixação aos músculos abdominais. Os dois ramos são responsáveis por cerca de metade da circunferência do forma obturado, a maior abertura no assoalho pélvico, de onde emerge o nervo obturatório. O forame é fechado, no estado a fresco (não dissecado), por musculo e membrana. Anatomia – Membros Pélvicos @gisamedvet FÊMUR É o osso longo da coxa. Ele se articula com o acetábulo, proximalmente, e a patela e a tíbia, distalmente. Estende de modo oblíquo. Em sua extremidade proximal, possui a cabeça do fêmur, que é hemisférica e unida à diáfise (ou corpo) por um colo. A superfície articular é interrompida por uma área não articular (fóvea), à qual os ligamentos intracapsulares se fixam. Um processo grande o trocânter maior, localiza-se lateralmente, confere fixação á parte principal dos músculos glúteos, fornecendo uma longa alavanca a esses extensores do quadril. O trocânter menor, uma crista espessa e rugosa projeta a partir da margem medial e confere fixação ao musculo ilipsoas. Na base do trocânter maior, tem uma capacidade anatômico conhecido como terceiro trocânter. Uma placa óssea entre o trocânter e o colo femoral ajuda a limitar a fossa trocantérica, uma escavação aberta caudalmente e local de inserção dos pequenos músculos rotadores do quadril. A extremidade distal se articula com a tíbia e a patela. A articulação com a tíbia é feita por dois côndilos direcionados caudodistalmente e separados por uma profunda fossa intercondilar. Os côndilos medial e lateral articulam com os côndilos da extremidade proximal da tíbia. O fêmur também possui os epicôndilos medial e lateral, onde se inserem ligamentos e músculos. A tróclea é um sulco articular suave que a patela desliza. Radiografia da região pélvica, articulações coxofemorais, ossos femorais e articulações do joelho de um gato (projeçãoventrodorsal), cortesia da Profª. Drª. Ulrike Matis, Munique. Fêmur do gato, do cão e do suíno (representação esquemática, vista craniolateral). PATELA É um osso curto que se articula com a tróclea da extremidade distal do fêmur. Ela é considerada como um osso sesamóide grande intercalado no tendão do musculo quadríceps femoral. Anatomia – Membros Pélvicos @gisamedvet Esqueleto da articulação femorotibiopatelar direita de um cão (vista cranial). Esqueleto da articulação do joelho direito de um cão (vista caudolateral) TÍBIA E FÍBULA A tíbia é um osso longo, grande e prismático que suporta e articula-se distalmente com o talus. Lateralmente se articula com a fíbula. A tíbia possui um corpo e duas extremidades. A extremidade proximal possui duas eminencias articulares, chamados côndilos medial e lateral, esses se articulam com os côndilos do fêmur. A eminencia intercondilar ou espinha é uma proeminência central. A tíbia possui uma tuberosidade, muito robusta. Um sulco, que aloja os tendões de certos músculos da perna, separa a tuberosidade da face cranial do côndilo lateral. A extremidade distal apresenta uma face articular conhecida como cóclea, que se adapta à tróclea do talus. A crista central e os sulcos que flanqueiam a cóclea possuem uma defleção craniolateral, embora seu ângulo varie conforme a espécie. Uma saliência óssea, o maléolo medial, está presente na face medial da cóclea. Uma saliência similar chamada maléolo lateral, é encontrada em equinos e representa a parte distal assimilada da fíbula. Em outras espécies, o maléolo lateral, é dada pela fíbula. A fíbula está situada ao longo da borda lateral da tíbia. Ela é muito mais delgada do que a tíbia e não se articula com o fêmur. No porco e cao a fíbula possui um corpo completo e duas extremidades, porém no cavalo e boi é muito reduzida e, além disso modificada. Na sua extremidade distal, como dito anteriormente a depender da espécie animal a fíbula poder formar o maléolo lateral, ou esse mesmo processo pode estar tensionado com a tíbia. Radiografia da articulação do joelho direito de um cão (projeção craniocaudal); cortesia da Profª. Drª. Ulrike Matis, Munique. Radiografia da articulação do joelho direito de um cão jovem (projeção mediolateral); cortesia da Profª. Drª. Ulrike Matis, Munique. Extremidade distal do fêmur esquerdo, patela e extremidade proximal da tíbia de um equino (vista lateral). Extremidade distal do fêmur esquerdo, patela e extremidade proximal da tíbia de um equino (vista medial). Extremidade proximal da tíbia direita de um equino (vista da extremidade). Extremidade proximal da tíbia esquerda de um equino (vista caudal). TARSO Também chamado de jarrete. Contém um grupo de ossos curtos, em número de cinco a sete nos diferentes animais. A fileira proximal consiste de dois ossos, a talus (társico tibial) e o calcâneo (társico fibular). Anatomia – MembrosPélvicos @gisamedvet O talus está situado no lado tibial (medial) e tem uma tróclea para articulação com a extremidade distal da tíbia para formar a parte mais móvel da articulação do jarrete. O calcâneo está situado no lado fibular (lateral). Tem um processo: a tuberosidade do calcâneo, que projeta-se proximalmente e em direção plantar, e constitui uma alavanca para os músculos que estendem a articulação do jarrete. A fileira distal consiste de quatro ossos quando sete elementos társicos estão presentes, como no porco e cão. Eles são designados numericamente: primeiro társico, segundo társico etc. O társico central está interposto entre as fileiras. Em ruminantes, os ossos társicos central e quatro são fusionados, formando o osso quartocentral. Esse se estende transversalmente por toda a largura do tarso e articula-se com todos os outros ossos. Os ossos distais do tarso nem sempre são separados: o primeiro e o segundo são fusionados em equinos, enquanto o segundo e o terceiro são fusionados em ruminantes. Esqueleto do tarso nos mamíferos domésticos (representação esquemática), segundo Ellenberger e Baum, 1943 Esqueleto do tarso direito de um cão (vista lateral). Esqueleto do tarso direito de um cão (vista plantar). OSSOS METATÁRSICOS, FALANGES E SESAMÓIDES São quase exatamente os mesmos que os ossos metacarpianos (região torácica). Radiografia da articulação tarsal, dos ossos metatarsais e das articulações falângicas de um cão (projeção dorsoplantar), cortesia da Profª. Drª. Ulrike Matis, Munique.
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