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ESQUELE AXIAL – COLUNA VERTEBRAL @gisamedvet A coluna vertebral também chamada de espinha é composta por uma série de ossos irregulares individuais denominados vertebras que se estendem a partir do crânio até a ponta da cauda. A maioria das vértebras não tem nomes individuais. Em vez disso, elas são numeradas dentro de cada região da cranial à caudal. Exemplo as vertebras torácicas: T1, T2, T3... Os números habituais de vertebras de cada região, chamado formulas vertebrais, estão listados na tabela seguinte para algumas espécies comuns. CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS VÉRTEBRAS Uma vertebra típica consiste em um corpo, um arco e um grupo de processos. Estrutura básica de uma vértebra CORPO O corpo de uma vertebra é a porção ventral principal do osso. É a porção mais forte e mais maciça. Os corpos das vertebras adjacentes são separados pelos discos fibrocartilaginosos intervertebrais, que funcionam como pequenos amortecedores feitos de cartilagem. A superfície dorsal é aplanada e entra na formação do canal vertebral enquanto que a face ventral é limitada lateralmente e está em relação com vários músculos e vísceras. Na região torácica, o corpo apresenta dois pares de facetas nas extremidades, para articulação com a parte das cabeças de dois pares de costelas. ESQUELE AXIAL – COLUNA VERTEBRAL @gisamedvet ARCO Está formado sobre a face dorsal do corpo. O corpo e o arco formam um anel ósseo que envolve o forame vertebral. A série de anéis vertebrais, com os ligamentos que os unem, fecha o canal vertebral que contem a medula espinhal e seus envoltórios. PROCESSOS Os processos articulares: dois craniais e dois caudais projetam-se das bordas do arco. Eles apresentam superfícies articulares adaptadas aquelas das vertebras adjacentes. A superfície restante é rugosa, para inserções muscular e ligamentar. O processo espinhoso ou espinha é simples e projeta-se dorsalmente do meio do arco. Ele varia muito de forma, tamanho e direção em diferentes vertebras. Esse processo proporciona inserção a músculos e ligamentos. Os processos transversos: são dois e projetam-se lateralmente dos lados do arco ou da junção do arco com o corpo. Na região cervical, os processos transversos da terceira á sexta vértebras cervicais apresentam uma porção cranial e caudal. A formação é referida como processo costal, que é o homólogo da costela na região torácica. A parte caudal, ou processo transverso verdadeiro, sai do arco vertebral caudal ao forame transverso. Os processo transversos são perfurados pelo forame transverso que, nas seis primeiras vertebras dá passagem à artéria e veia vertebrais e a um plexo de nervos simpáticos. O processo transverso da sétima vertebra cervical é desprovido de um forame transverso e os processos transversos são unicúspide, exceto no homem e no porco, que apresentam um forame. Na região torácica, cada um apresenta uma faceta para articulação com o tubérculo de uma costela. Eles também dão inserção a músculos e ligamentos. Algumas vertebras também apresentam uma crista ventral, tubérculo ventral ou um arco hemal. Processos mamilares são encontrados, em muitos animais, nas vertebras torácicas caudais e lombares craniais, entre os processos e articulares craniais ou sobre os últimos. Processos acessórios, quando presentes, estão situados entre os processos transversos e articulares caudais. ESQUELE AXIAL – COLUNA VERTEBRAL @gisamedvet CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DAS VÉRTEBRAS VÉRTEBRAS CERVICAIS Localizadas na região do pescoço. Este é único grupo de vertebras que tem um número constante na maioria das espécies. Quase todos mamíferos possuem sete vertebras cervicais (mesmo a girafa de pescoço longo tem apenas sete vertebras cervicais muito longas). As duas primeiras vertebras cervicais têm algo incomum em forma e em nomes específicos. A primeira, C1, é chamada de atlas. O atlas tem dois grandes processos transversos em forma de asas chamados asas do atlas. O atlas é único por não possuir corpo vertebral: ele consiste apenas em um anel ósseo no qual a medula espinhal passa, com as duas asas sobressaindo lateralmente. Logo caudal ao atlas está a segunda vértebra cervical (C2), chamada áxis. Seus aspectos mais proeminentes são os seus grandes processos espinhosos em forma de lâmina que se projetam dorsalmente. E o dente em forma de pino que se insere na extremidade caudal do atlas para ajudar a formar a articulação atlantoaxial. As outras vertebras cervicais são de aparência bastante normal e são numeradas como o resto das vertebras. VÉRTEBRAS TORÁCICAS Estão localizados dorsais ao tórax. Os aspectos mais característicos das vertebras torácicas são os seus processos espinhos altos e as suas facetas articulares laterais, que formam articulações com as cabeças das costelas. VÉRTEBRAS LOMBARES São dorsais à região do abdome. Como as vértebras torácicas, seu número varia entre as espécies e mesmo dentro de uma espécie. Seus corpos são grandes e volumosos, pois elas têm que suportar todo o peso dos órgãos abdominais e das demais estruturas sem o auxílio das costelas, que ajudam a suportar os conteúdos torácicos. VÉRTEBRAS SACRAIS São únicas na medida em que se fundem para formam uma única e solida estrutura denominada sacro. O número de vertebras fusionadas na sacro varia entre as espécies. O sacro está localizado dorsal à região pélvica e forma uma articulação de cada lado da pélvis que é chamada articulação sacroilíaca. ESQUELE AXIAL – COLUNA VERTEBRAL @gisamedvet VÉRTEBRAS CAUDAIS OU CACCÍGENAS São os ossos da cauda. O seu número varia grandemente não apenas entre as espécies, mas mesmo dentro de uma espécies. As primeiras poucas vértebras caudais tem a característica usual de vértebras, tais como corpo, arcos e processos, mas, mais próximos da ponta da cauda, elas são reduzidas a pequenas hastes simples de osso.
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