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Esqueleto Axial - resumo

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Esqueleto AxialEsqueleto Axial
Osteologia
O esqueleto axial é formado pelos ossos da cabeça, pescoço, tronco e cauda. Sendo
composto pelos ossos da cabeça, coluna vertebral, costelas e esterno.
Significa “estudo dos ossos”. Apesar de sua aparência simples, o osso é um tecido
vivo, complexo e dinâmico, formado por um conjunto de tecidos distintos e
especializados que contribuem para o seu arranjo final.
VértebrasVértebras
Introdução
A coluna vertebral compõe-se de uma
série de ossos ímpares, cuja a
quantidade vária entre os animais
domésticos, as vertebras.
As vertebras se diferenciam de maneira
enorme, uma vez que estão presentes em
praticamente todas as partes do corpo
(pescoço, tronco e cauda). Nessas
partes, elas cumprem funções
diferentes. Logo, apresentam
características diferentes e próprias.
No entanto, mesmo com essas
diferenças as vertebras compartilham de
uma estrutura básica. As vertebras são
classificadas como ossos curtos com
substância esponjosa no centro e
substância compacta envolvendo-as. 
Estabilização das
vertebras
Aos músculos;
Ação passiva, ou seja, os ossos se
encaixam.
As vertebras devem se ajustar para as
suas funções. Logo, precisam estar
estabilizadas ou dispostas para a
movimentação e isso acontece devido:
Grupos vertebrais
As vértebras cervicais se encontram
no pescoço e são 7 em mamíferos,
com exceção do bicho-preguiça que
possui 8.
As vertebras torácicas se
encontram no tórax e variam sua
quantidade de acordo com a
espécie.
As vértebras lombares também
variam.
Nas vértebras sacrais é observado
que ocorreu uma fusão nas
vértebras, por isso pode ser
chamado de sacro (ex.: o cavalo).
Presentes na região pélvica, onde é
necessário grande estabilidade.
Formado por ossos irregulares, as
vertebras são agrupadas devido as 5
regiões diferentes que se encontram,
facilitando o estudo. Chamadas, assim,
de: vértebras cervicais, vértebras
torácicas, vértebras lombares, vértebras
sacrais e vértebras coccígeas (ou
vértebras caudais). A quantidade de
vertebras variam de acordo com a
espécie ou até mesmo dentro da espécie.
As vertebras coccígeas ou vértebras
caudais estão presentes na cauda.
 No ser humano, a cauda encolheu.
Logo o cóccix é um vestígio. 
 A lagartixa quando perde a cauda,
ocorrera um crescimento parcial.
 OBS: alguns animais usam a cauda
para o equilíbrio (como o gato, mas não
o cachorro).
EStrutura básica
de uma vertebra
Corpo
Arco 
Processos
As principais estruturas são:
O corpo com uma extremidade mais
saliente, uma extremidade convexa,
apresenta a extremidade mais
cranial.
Já a extremidade côncava apresenta
a extremidade mais caudal da
vértebra.
O Corpo é a parte ventral prismática ou
cilíndrica de uma vertebra sobre a qual
se assentam as outras partes. O corpo
gera orientações para o estudo:
Todo o restante da vertebra é chamado
de arco vertebral ou arco neural, que
se forma sobre a face dorsal do corpo
vertebral e, desse modo, delimita um
forame vertebral. 
Cada vértebra apresenta uma
determinada quantidade de processos
para a fixação de músculos e ligamentos
e para a articulação com vértebras
adjacentes.
Na parte dorsal da vértebra (na linha
mediodorsal do arco vertebral) há o
processo espinhoso, que é uma
extensão da área vertebral para a
isenção de músculos.
 Nas vértebras torácicas há um
crescimento do processo espinhoso, pois
a escapula não se movimenta com o
esqueleto axial e, sim, os músculos.
 
Na grande maioria da vértebras há o
forame ou canal vertebral, que está
associado a passagem da coluna
vertebral.
Ventral ao canal vertebral existe a parte
mais densa chamado de corpo
vertebral.
Há quatro processos articulares
posicionados no sentido cranial e caudal
em relação à raiz do processo espinhoso.
Estão mais nas extremidades e mais
dorsalmente. Ajudam a forma as
articulações entre as vertebras.
Existem dois processos laterais
chamados de processos transversos
que se projetam lateralmente a partir da
base do arco vertebral. São áreas de
sustentação dos músculos.
 Observa-se que nas vértebras
torácicas não há muito, pois existem as
costelas. Já, nas cervicais, são para os
músculos laterais e existem para a
movimentação. 
Há dois processos mamilares entre os
processos articulares transversos e
cranial das vértebras torácicas e
lombares.
Outros processos podem ser encontrados
em outras espécies.
Vértebras Cervicais
Nem todas as vértebras possuem todos
esses elementos.
OBSERVAÇÃO:
Para a abreviação é utilizado a inicial da
vértebra e o número. Ex: primeira
vértebra cervical (C1)
No caso, das vértebras caudais é
utilizado CA ou CC. Ex: primeira vértebra
caudal, CA1 ou CC1.
São o primeiro conjunto de vertebras, na
parte do pescoço, nos mamíferos são 7
(exceção o bicho-preguiça).
A primeira vértebra cervical e a segunda
são extremamente modificadas para
permitir a livre movimentação da
cabeça.
PRIMEIRA VÉRTEBRA
CERVICAL (C1) OU
ATLAS
O arco dorsal é liso, lembra até
mesmo um "telhado".
O arco ventral é mais irregular, com
fossas.
O atlas, em sua parte cranial, não se
articula com vertebras, mas, sim, com o
crânio na parte occipital.
O atlas não possui corpo e, sim consiste
em duas massas laterais unidas por um
arco ventral e outro dorsal que formam
um anel ósseo (o canal vertebral).
Também não possui processo espinhoso.
Um processo transverso prolongado se
projeta lateralmente de cada massa;
esses processos planos são chamados de
asas do atlas.
O atlas não tem processo espinhoso. Ele
somente possui tubérculos, que são
pequenas pretuberâncias, que são o
tubérculo dorsal e o tubérculo ventral. 
 O tubérculo é rugoso, áspero.
Sendo assim, uma ótima área de ligação.
O tubérculo dorsal é um ligamento de
nuca, bem forte e resistente que
sustenta o peso da cabeça.
O crânio tem duas saliências. Logo, a C1
é côncava, possui áreas mais fundas.
Essas áreas mais fundas são nomeadas
de fóvea articular cranial, na outra
extremidade existe a fóvea articular
caudal, que são planas.
Vista dorsal 
Vista caudal (fóvea articula caudal)
Processo transverso
Tubérculo ventral
Tubérculo dorsal
Forame transverso
Canal vertebral ou forame vertebral
Fóvea articular caudal
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Vista cranial (fóvea articula cranial)
Processo transverso
Tubérculo ventral
Tubérculo dorsal
Canal vertebral ou forame vertebral
Fóvea articular cranial
1.
2.
3.
4.
5.
A face ventral da asa é escavado para
formar a fossa do atlas. Não é uma área
de articulação, mas sim lugares que
músculos se alojam.
Forame vertebral lateral, é o forame
que passa para o canal vertebral,
são os forames mais centrais 
Forame transverso atravessa a
parte caudal da asas, para a ligação
de vasos sanguíneos
 Forame alar que passa pela base da
fossa do atlas. Nos carnívoros
domésticos não há forame alar
completo, chamado incisura alar.
Os forames são furos nos ossos para a
passagem de nervos ou vasos
sanguíneos.
Os forames presentes na C1 são:
 Nos ruminantes não há.
 Processo transverso
 Forame alar
 Forame vertebral lateral
 Forame transverso
 Tubérculo dorsal
1.
2.
3.
4.
5.
 Tubérculo ventral
 Forame vertebral
 Forame transverso
 Processo transverso
1.
2.
3.
4.
Vista dorsal
Vista ventral
diferenciar espécies
Formato mais retangular 
Incisura alar
Formato mais retangular 
Forame transverso
localizado caudalmente
na asa do atlas.
Carnívoros
Suínos
O corpo cilíndrico apresenta uma crista
ventral bem desenvolvida.
A extremidade cranial do corpo se
caracteriza pelo processo odontóide, que
lembra um dente, situado centralmente,
o qual é visto como o corpo deslocado do
atlas com base em seu desenvolvimento.
Esse processo é semelhante a um bastão
em carnívoros e a um bico em outras
espécies. Logo, o processo odontóide
invade o atlas. No atlas há uma parte
chamada de fóvea para o processo
odontóide. 
O processo articular caudal é liso e
côncavo, voltado para o disco
intervertebral, e fica no arco do áxis.
Do lado do processo odontóide existe o
processo articular cranial que fica no
corpo. 
O arco doáxis possui o processo
espinhoso alongado e pretuberante, o
qual se projeta sobre a extremidade
cranial e caudal do corpo vertebral em
carnívoros e apenas na extremidade
caudal no suíno. Ele é uma lâmina óssea
retangular em ruminantes e se bifurca
caudalmente no equino. A incisura
vertebral caudal que corresponde ao
processo espinhoso é grande. O
processos espinhoso conflui com os
processos articulares caudais em
carnívoros e equinos, mas permanece
separados em ruminantes e nos suínos. 
Formato mais
quadrado 
Não possui forame
transverso
segunda VÉRTEBRA
CERVICAL (C2) OU
Áxis
A palavra áxis significa eixo, ou seja, a
vértebra áxis cria um eixo de rotação
com a vértebra atlas, que
consequentemente faz a cabeça girar. 
Formato mais
quadrado 
Possui todos os
forames 
Ruminantes
Equinos
 Crista dorsal
 Processo transverso
 Forame vertebral lateral
 Dente
 Faceta articular cranial
Forame transverso
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Os processos transversos são discretos
(não tem asas no áxis) e são perfurados
na direção da base pelo forame
transverso (estão na base do processo
transverso). Não tem forame alar.
A incisura vertebral cranial, presente em
carnívoros, é substituida por um forame
vertebral lateral nos outros mamíferos
domésticos, complementado por uma
ponte óssea estreita. 
Suínos - processo espinhoso lembra uma
"crista de galo" sendo alto e "quadrado",
com comprimento mais curto. O
processo odontóide é redondo, cilíndrico.
Ruminantes - processo espinhosos não
bifurca, sendo laminar, alto e fino. O
processo odontóide de ruminantes é
curvo. Os processos articulares são
unidos.
Equinos - processo espinhoso bífido
caudalmente e se estende. O processo
odontóide é plano. O processo articular
estão separados.
Assim, como o atlas, o áxis é modelado
conforme suas funções. O dente do áxis
forma, juntamente a fóvea do atlas
articular correspondente, uma
articulação trocóidea ao redor da qual o
atlas e a cabeça giram. As faces
articulares em cada lado do processo
espinhoso formam a inserção de
ligamentos (especialmente ao ligamento
nucal) e de músculos. 
diferenciar espécies
Carnívoros - o processo espinhoso tem
uma ponta e é direcionado cranialmente,
dente bastante pontiagudo, incisura
vertebral lateral.
Vista dorsal
 Crista dorsal
 Forame vertebral lateral
 Faceta articular cranial
 Dente 
Crista ventral
Forame transverso
Processo transverso
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
 Dente
 Forame transverso
 Processo transverso
 Crista ventral
1.
2.
3.
4.
Vista ventral
Vista lateral
Vista caudal Vista cranial
Dente
Vértebras c3, c4
e c5
Os corpos da vértebras se tornam cada
vez mais curtos do sentido cranial ao
caudal. 
As faces ventrais da 3ª para a 5ª
vértebra cervical possuem uma crista
ventral firme, a qual se torna indistinta
ou ausente na 6ª e 7ª vértebras. A
extremidade cranial (que pode ser
chamada de cabeça da vértebra) é
convexa e a extremidade caudal é
correspondentemente côncava.
Os processos espinhosos são
relativamente curtos na maioria dos
mamíferos domésticos, mas seu
cumprimento aumenta gradualmente em
direção à parte torácica da coluna. Ou
seja, o que diferencia as vértebras C3,
C4 e C5 é o tamanho do processo
espinhoso, que começa menor na C3 e
vai aumentando até a C5. 
Os processos transversos e articular são
bem desenvolvidos em todas as
vértebras cervicais. Da 3ª a 6ª vértebra
cervical, o processo transverso é
perfurado pelo forame transverso. O
somatório dos forames transverso forma 
um canal transverso nos dois lados da
coluna vertebral cervical, o qual abriga a
passagem do nervo vertebral, e da
artéria e veia vertebrais. 
Nas vértebras cervicais C3, C4 e C5,
independente da espécie, há duas
cúspides no processo transverso.
A partir da C3 não há mais forame
lateral.
Entre duas vértebras há os forames
intervertebrais, que são formados a
partir das incisuras vertebrais caudais e
craniais. A partir do áxis já existe a
incisura vertebral caudal.
Forame intervertebral, formado
pelas duas incisuras
Vértebra c6
Os equinos possuem
menos processo
espinhoso do que o
bovino nas cervicais.
Vale ressaltar que... 
Nas articulações das vértebras, o
corpo articula com o corpo (já que
uma parte é convexa e outra côncava)
e o arcos articulas com os arcos.
Um processo articular do áxis fica no
corpo. E, agora os processos
articulares ficam no arco.
Resumindo...
Os processos articulares são grandes,
orientados horizontalmente, e possuem
faces articulares planas. As
extremidades cranial e caudal dos arcos
vertebrais apresentam incisuras
profundas em ambos os lados e, desse
modo, formam grandes forames
intervertebrais entre vétebras contíguas. 
Diferenciar espécies
Carnívoros - as diferenças não são tão
específicas.
Equinos - as vértebras cervicais dos
cavalos são mais cumpridas, o
comprimento, assim, é a maior dimensão
delas. O processo espinhoso é pequeno.
O processo transverso é mais regular.
Ruminantes - o processo espinhoso é
grande e os processos transversos são
mais dispariados.
O que diferencia a C6 das outras
vértebras, é que no processo transverso
há 3 cúspides. 
Diferenciar espécies
A vértebra C6 de bovinos tem
as 3 cúspides bem separadas,
sendo uma vértebra mais
alongada. 
São mais curtas;
Não tem forame transverso;
Só tem uma cúspide no processo
transverso.
É uma vértebra diferente das já vistas,
por ser uma vértebra de transição das
cervicais para as torácicas.
Apresenta características, como:
É importante lembrar que as costelas só
articulam com a coluna após a C7. Nunca
antes.
Vértebra c7
Vértebras
Torácicas
Diferenciar espécies
Logo, é necessário que haja uma área
que indique que a vértebra vai articular
com as costelas e essa área são as
fóveas costais caudais (fica na borda do
corpo, sendo uma profundidade).
Ruminantes - o processo
espinhoso e mais ou
menos a metade da
altura da vértebra.
Equinos - possuem
processo espinhoso
pequeno 
processos espinhosos longos para a
fixação da forte musculatura;
as vértebras torácicas craniais
desempenham uma função adicional
como parte da coluna vertebral
completa ao transmitir o peso do
corpo para os membros torácicos e,
juntamente com as costelas,
propiciam fixação para os músculos
das costelas, dos tórax e do ombro.
Corpo curto com extremidades
planas
Processos articulares curtos;
Arcos vertebrais de encaixe muito
próximo;
Processos espinhosos bastante
longos;
Variam em número de acordo com a
espécie. 
A união dessas vértebras se caracteriza
pela sua flexibilidade limitada.
Adaptadas à sua função, às vértebras
torácicas são equipadas com aspectos
anatômicos especiais: 
As vértebras torácicas se articulam com
as costelas. Todas as vértebras torácicas
compartilham as mesmas
características:
Fóveas costais nas duas
extremidades para as cabeças da
costela e nos processos transversos
para os tubérculos das costelas. 
Vale ressaltar, que só vértebras
torácicas possuem fóvea cranial, nem
mesmo a C7, para articular com as
costelas.
Como as vértebras torácicas não tem
tanto movimento, os processos
articulares são mais próximos e a
tendência é que os processos articulares
caudais se aproximem mais.
Enquanto as incisuras vertebrais craniais
são superficiais, as incisuras caudais são
muito mais profundas. O forame
intervertebral é comparativamente
maior para permitir a passagem dos
nervos e vasos espinais, e costuma ser
dividido em dois por uma ponte óssea
em ruminantes. 
Os processos espinhosos das vértebras
torácicas craniais têm orientação
caudodorsal, enquanto as vértebras
torácicas caudais e as vértebras
lombares são inclinadas cranialmente.
Os processos mamilares estão presentes
apenas nas vértebras torácicas e
lombares. Eles situam-se no sentido
imediatamente cranial aos processos
transversos nas vértebras posicionadas
em sentido cranial à vértebra anticlinal,
e estão unidos com os processos
articulares para formar os processos
mamilares articulares combinados nas
vértebras caudais à vértebra anticlinal.
Os processos mamilares estão encima do
processo transverso, na parte dorsal.
Eles ajudam na fixaçãode músculos,
para manter a coluna estendida.
O corpo de cada vértebra torácica possui
uma fóvea costal cranial e outra caudal
lateral a base do arco vertebral. As
fóveas das vértebras adjacentes,
complementadas pelos discos
intervertebrais, formam cavidades para
as cabeças das costelas. Os curtos e
firmes processos transversos
apresentam fóveas articulares para a
articulação com o tubérculo da costela.
As duas fóveas costais são mais
profundas e situadas mais distantes uma
da outra na região torácica cranial, mas
se tornam progressivamente menos
profundas e mais próximas, o que resulta
em maior estabilidade das costelas
craniais e maior mobilidade caudal. 
Diferenciar espécies
As costelas tem um formato mais
arredondado para articular com as
vértebras. As costelas encaixam entre
as duas vértebras nas fóveas costais
cranial e caudal.
A faceta da costela articula com a
parte ventral do processo transverso
da vertebra torácica - fóvea costal do
processo transverso.
Fóvea costal cranial fica próxima do
copo na extremidade cranial.
Todas as vertebras torácicas tem 3
fóveas, menos a última vértebra
torácica, pois ela não tem fóvea costal
caudal por não haver mais costelas.
OBSERVAÇÕES:
Carnívoros - o comprimento do processo
espinhoso diminui.
Equinos - na ponta do processo espinhoso
há uma dilatação
Ruminantes - mantém o diâmetro do inicio
ao fim do processo espinhoso.
Vértebras
Lombares
Não existem fóveas costais. 
Os processos espinhosos são mais
curtos e voltados craniodorsalmente. 
Os processos transversos são longos,
achatados e sua projeção lateral é
maior. São bem desenvolvidos.
As extremidades cranial e caudal dos
corpos apresentam faces articulares
planas.
Os processos articulares se
aproximam mais ainda.
As vértebras lombares se diferenciam das
torácicas por serem mais longas e
apresentarem um formato de corpo mais
uniforme. 
Os processos transversos e espinhosos,
bem como a crista ventral pronunciada,
fornecem ampla superfície para a fixação
dos músculos lombares internos e das
musculaturas abdominal, axial e pélvica.
Diferenciar espécies
Nas últimas lombares, há dilatação nos
processos transversos para a ligação com
o Sacro.
Vale ressaltar que a medida que os ossos
crescem a cartilagem vai se calcificando
Equino - o processo espinhoso é mais alto
do que largo, como também o processo
espinhoso está inclinado.
Ruminante - o processo espinhoso, a
largura e a altura são muito parecidos.
Lembra um "quadrado".
Sacro
O sacro é conjunto de vértebras sacrais
que se unem (sinostose) e faz parte da
cavidade pélvica. Desde o nascimento há
vértebras fundidas.
A ossificação das articulações vertebrais
resulta em uma perda da flexibilidade da
coluna vertebral sacral, o que aumenta a
eficácia do ímpeto de avanço na
locomoção dos membro pélvicos para a
coluna vertebral. 
O sacro é um quadrilátero em carnívoros,
mas triangular em outros mamíferos
domésticos.
A parte mais cranial do sacro é chamada
de base, enquanto a mais caudal é
chamada de ápice. Apresenta duas partes
laterais, aumentadas pelas asas do sacro. 
A face dorsal apresenta processos
espinhosos, que podem estar presentes
apenas em forma residual em algumas
espécies, e várias ondulações. A face
ventral, voltada para a cavidade pélvica,
se caracteriza por linhas transversais,
que indicam os limites anteriores das
vértebras individuais.
O sacro bovino apresenta a crista medial
(formado a partir da unificação dos
processos espinhosos), duas cristas
intermediarias (formadas pelos
processos articulares craniais) e duas
cristas laterais. Enquanto, o sacro equino
somente as cristas laterais.
Forames sacrais ventrais;
Forames sacrais dorsais.
O canal do sacro não possui o mesmo
conteúdo do canal vertebral, o que passa
por ele são nervos do fim da medula e
para se distribuírem precisam de
aberturas, os forames.
Nos ruminantes, os dorsais são mais
mascarados.
As asas do sacro são áreas de articulação,
sendo mais ásperas. No entanto, não
geram movimentos, pois toda articulação
é área de contato de ossos, mas nem
todas são dotadas para o movimento.
A área áspera dorsal as asas é chamada
de face auricular, que gera aderência a
parte pélvica que é áspera também. A
calcificação dessas duas áreas podem
ocorrer, pois depende muito da idade.
O promontório fica na base do sacro, na
parte pélvica, e a cérvis vai estar em
baixo a ele. O promontório é muito
utilizado na palpação retal, servindo como
localização da cérvis. 
Vértebras caudais
ou coccígeas
Essas vértebras tendem a perder os seus
elementos restando apenas o corpo.
Ligação da costela
com o esterno
A extremidade dorsal da costela é a
que se liga as vértebras 
A extremidade ventral é a que se liga
ao esterno por cartilagens, tendo um
aspecto esponjoso.
Há a parte lateral e a medial (que é
côncava)
A presença do tubérculo apresenta a
parte mais caudal.
A presença da cabeça apresenta a
parte mais cranial.
As costelas são ossos longos e pares. E
alguns autores classificam as costelas
como ossos longos e outros como
alongares.
A extremidade cranial e caudal são
observadas a partir de duas estruturas na
parte dorsal da costela, o tubérculo e a
cabeça.
Entre o tubérculo e a cabeça, há a
estrutura chamada de colo.
Na cabeça da costela, se encontra ainda a
fóvea da cabeça da costela, com a
finalidade de inserção de ligamentos, que
fica entre a face articular da cabeça 
CostelasCostelas
da costela. No tubérculo, há a face
articular do tubérculo costal (ou da
costela)
A parte longa da costela é chamada de
corpo.
Verdadeiras ou esternais: são as
costelas que se ligam diretamente ao
esterno
Falsas ou asternais: são as costelas
que não se ligam ao esterno
diretamente. Embora, possuem
cartilagens que ligan as costelas
entre si até o esterno.
Flutuantes: são as costelas que não
estão ligadas entre si, nem ao
esterno, somente com as vértebras.
São nomeadas de:
Curiosidade: as costelas verdadeiras são
as mais fáceis de serem quebradas por
um impacto, por serem mais restritas.
Diferenciar espécies
Bovinos: são mais largas.
Equinos: aspecto mais cilindrico.
O esterno possui uma morfologia muito
variada. Seu nome vêm do latim que
significa "escudo".
A parte mais cranial do esterno é
achatada de uma maneira latero-lateral,
enquanto a parte mais caudal é achatada
mais dorso-ventral.
O esterno possui uma crista ventral, que
em aves é chamada de quilha, para
aumentar a área de ligação de músculos. 
 Só os equinos possuem essa crista em
relação aos animais domésticos.
O esterno é formado por esternebras.
Sendo a primeira esternebra chamada de
manúbrio, mais cranial a ela há uma
cartilagem chamada de: cartilagem do
manúbrio. O manúbrio é uma ótima área
para exames e coleta de medula óssea. 
A última esternebra é denominada xifóide,
com a função de inserção de músculos
abdominais, mais caudal a ela há a
cartilagem da xifóide.
OBS.: animais domésticos não possuem
clavícula. 
EsternoEsterno
Diferenciar espécies
Ruminantes: Tem um achatamento dorso
ventral em seu esterno.
Equinos: possuem crista ventral. Tem um
achatamento latero-lateral em seu
esterno

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