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Pré natal de risco habitual

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pré-natal de risco habitual 
Preconiza-se o mínimo de sete consultas de pré-natal, 
onde deve-se haver ao menos 01 consulta com 
médico a cada trimestre. 
 
primeira consulta 
SUBJETIVO 
• Sintomas e queixas? 
• Oferecer planejamento reprodutivo; 
• Questionar sobre condições de moradia, trabalho 
e exposições ambientais; 
• Atividade física? 
• Alimentação e hábito intestinal? 
• Sintomas urinários, presença de leucorréia ou 
outras perdas vaginais? 
• Exantema e febre? 
• Tabagismo, exposição direta ou indireta à fumaça 
de cigarro, uso de álcool e outras substâncias 
psicoativas (lícitas ou ilícitas)? 
OBJETIVO 
• Exame físico completo céfalo-caudal 
• Medições: Peso, Altura, IMC, Pressão arterial, 
DUM 
• Medições pré-natal: edema, altura uterina, 
gravidez planejada, idade gestacional, batimento 
cardíaco fetal, movimentação fetal 
• Conferir cartão de vacina. 
BCF – a partir de 12 semanas | MF – a partir de 19 
semanas |AU – a partir de 12 semanas 
 
Cálculo da IG: somar o número de dias do intervalo 
entre a DUM e a data da consulta, dividindo o total 
por sete. 
Cálculo da DPP: somar sete dias ao primeiro dia da 
última menstruação e subtrair três meses ao mês em 
que ocorreu a última menstruação. 
PLANO 
• Solicitação dos exames de rotina. 
• Realizar testes rápidos (HIV, Hepatite B e C, Sífilis). 
• Prescrição de Ácido Fólico 400 mcg/dia (antes da 
refeição) – recomenda-se até 12ª semana e 
manter, se necessário, após avaliação laboratorial. 
• Prescrição de sulfato ferroso 40 mg/dia (antes da 
refeição), recomenda-se a partir de 12ª semana 
até terceiro mês pós-parto, cuja readequação 
dependerá da avaliação no pré-natal. 
• Em casos de intolerância ao sulfato ferroso oral, 
usar a versão mastigável 100mg – 1x/dia às 
refeições. 
• Encaminhar para consulta odontológica, para o 
COC – Clínica Odontológica Concentrada de 
referência. 
• Encaminhamento para pré-natal de alto risco e 
outras especialidades, caso necessário. 
exames laboratoriais 
PRIMEIRA 
ROTINA 
SEGUNDA 
ROTINA 
TERCEIRA 
ROTINA 
Hemograma 
completo + 
contagem de 
plaquetas 
Eletroforese de 
hemoglobina 
Tipo sanguíneo 
e fator RH 
Glicemia em 
jejum 
EAS 
Urocultura 
TSA 
EPF 
TSH 
T4 livre 
Rubéola 
IGG/IGM 
Toxoplasmose 
IGG/IGM 
VDRL 
Anti HBS 
(reagente após 
imunização) 
HBsAg 
Anti HCV 
Anti HIV 
EAS 
 
Urocultura 
 
Toxoplasmose 
IGG e IGM 
(caso IGG não 
reagente na 
primeira 
rotina) 
 
Teste de 
tolerância a 
glicose (entre 
24 e 28 
semanas ou a 
partir da 20ª 
semana em 
caso de SOP 
prévio) 
 
 
Hemograma 
completo + 
contagem de 
plaquetas 
 
Glicemia em 
jejum 
 
Toxoplasmose 
IGG e IGM 
(caso IGG não 
reagente na 
primeira 
rotina) 
 
EAS 
 
Urinocultura 
 
EPF 
Obs.: Solicitar mensalmente Coombs indireto de 
gestante com fator RH negativo e urinocultura em 
casos de histórico de ITU, anemia falciforme ou 
traço falcêmico. 
 
Ultrassonografia 
• Transvaginal agendamento entre 11 e 13 semana. 
• Obstétrica entre a 20 a 24ª semana. 
• Até a 28ª semana gestacional – Consultas mensais. 
• Da 28ª até a 36ª semana – Consultas quinzenais. 
• A partir da 36ª semana – Consultas semanais 
interpretações laboratoriais 
VDRL: positivo 
• Prescrever: Penicilina G Benzetatina 
2.400.000.000 UI (1.200.000.000 em cada glúteo), 
via IM, semanal, por 3 semanas. 
• Testar e tratar o parceiro. 
• Notificar o caso. 
• Encaminhar ao PNAR. 
Glicemia em jejum: Entre 92 e 125 mg/dl. 
Repetir imediatamente a glicemia com o jejum 
correto de 12h, caso mantenha-se alto, confirmado 
diabetes gestacional: solicitar hemoglobina glicada, 
encaminhar ao pnar e orientar quanto a alimentação 
e atividade física. 
Glicemia em jejum: > 126 mg/dl. 
Encaminhar para o PNAR, nutricionista e 
endocrinologista. 
consultas subsequentes 
• Oferecer na segunda consulta o exame 
citopatológico de colo uterino. 
• Fazer testes rápidos em cada trimestre. 
• Informar a gestante, com antecedência, sobre a 
maternidade de referência (HSJB) para o seu parto 
e orientar a visitar o serviço para conhecer. 
• Orientar sobre a Lei do Direito a Acompanhante 
no Parto. 
vacinação da gestante 
dTpa e dT 
• com três doses de penta/DTP/dTpa/dT - aplicar 
uma dose de dTpa entre a 20 a 36ª semana. 
• com menos de três doses de penta/DTP/dTpa/dT 
- completar o esquema com pelo menos 1 dose de 
dTpa entre a 20 a 36ª semana. 
• não vacinada – preferencialmente 1 e 2ª dose 
com dT adulto e 3ª dose com a dTpa. 
hepatite B 
• com três doses – sem necessidade de reforço 
• com menos de três doses – completar o esquema 
vacinal. 
• sem registro de dose – 3 doses. Intervalo de 1 mês 
após a primeira dose e a terceira dose é aplicada 
com intervalo de 6 meses após a primeira dose. 
influenza 
• dose única em gestante ou puérpera conforme a 
campanha adotada pelo município. 
febre amarela 
• aplicar a primeira dose caso a gestante não tenha 
nenhum registro. Pode ser aplicada em qualquer 
idade gestacional desde que a gestante não se 
enquadre dentro das contraindicações específicas 
da vacina. 
orientações 
a) náuseas e vômitos: 
Motivo: Durante o primeiro trimeste, o nível de 
progesterona faz com que o movimento do conteúdo 
estomacal fique lento, provocando náuseas e vômitos. 
Esse processo de pico hormonal ocorre até a 
formação da placenta. 
• Dieta fracionada com menor volume (Evitar 
frituras, alimentos gordurosos e alimentos com 
odor forte ou desagradável ou os que causem 
desconforto/intolerância); 
• Modificar o tempero das preparações - evitar o 
uso de condimentos picantes, preferir temperos 
suaves; 
• Preferir alimentos sólidos pela manhã e ricos em 
glicídios (biscoitos tipo cracker, torradas, iogurte 
gelado entre outros); 
• Ingerir água para evitar a desidratação e acidose 
metabólica, nos intervalos das refeições. 
Encaminhar ao PNAR em casos de hiperemese 
gravídica. 
b) fraquezas e desmaios: 
• Indicar dieta fracionada (5-6 refeições por dia), 
com menor volume; 
• Evitar o jejum prolongado e um intervalo grande 
entre as refeições, visando prevenir a 
hipoglicemia e a hipotensão; 
 
c) cãimbras: 
• Recomendar o consumo de alimentos fontes de 
potássio (água de coco, banana, laranja, entre 
outros), cálcio e vitamina B1; 
• Evitar a prática de exercícios em excesso 
 
d) constipação intestinal e gases 
• Aumentar a ingestão de fibras: frutas laxativas 
(mamão, ameixa, laranja entre outras) e as 
demais com bagaço; vegetais de preferência crus; 
• Estimular o consumo de produtos integrais 
(cereais, pães, biscoitos, farinhas); 
• Estimular o consumo de farelo de trigo ou aveia. 
Iniciar com 1 colher de chá e aumentar conforme a 
tolerância, chegando até a 2 colheres de sopa/dia, 
pois, casos de distensão abdominal são descritos 
no início do tratamento; 
• Evitar o sedentarismo, para regularizar o hábito 
intestinal. Orientar para o atendimento do reflexo 
retal; 
• Orientar a ingestão mínima de 2 litros de água por 
dia; 
• Mastigar bem os alimentos, evitar falar durante as 
refeições e comer devagar e fazer as refeições em 
ambiente calmo. 
 
e) movimentação fetal 
É perceptível a partir de 19 semanas. O feto precisa 
se mexer todos os dias, ao menos uma vez de 
manhã, outra a tarde e outra a noite. 
• Orientar em casos de baixo movimento: 
comer chocolate ou algo doce e deitar-se do 
lado esquerdo (para descomprimir a veia cava 
inferior). 
• Encaminhar a maternidade imediatamente 
caso não observe movimentação fetal.

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