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Atividade Penal

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QUESTÃO 1
Funcionário público que utilizar o cargo para exercer defesa de interesse privado lícito e alheio perante a administração pública, ainda que se valendo de pessoa interposta, cometerá o crime de advocacia administrativa. 
CERTA [ x ] ERRADA [ ] JUSTIFIQUE: O enunciado descreve o tipo penal do artigo 321 do Código Penal, que trata sobre advocacia administrativa.
Advocacia administrativa Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa
QUESTÃO 2
Um médico de hospital particular conveniado ao Sistema Único de Saúde praticou conduta delituosa em razão da sua função, configurando-se, a princípio, o tipo penal do peculato-furto. Assertiva: Nessa situação, como não detém a qualidade de servidor público, o agente responderá pelo crime de furto em sua forma qualificada.
CERTA [ ] ERRADA [ x ] JUSTIFIQUE: Ele responderá por peculato furto, presente no art. 312 do Código Penal § 1º , pois de acordo com o art. 327 do Código penal o médico em questão equipara-se a um funcionário público por estar convencionado ao SUS.
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.
QUESTÃO 3
Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a qual, então, ocultou as provas contra o traficante. FAÇA A ANÁLISE PENAL
Nesse caso, a investigadora está praticando o crime de concussão, previsto no artigo 316 do CP, pois “exigiu” que o traficante lhe pagasse um valor para que ela evitasse o indiciamento dele.
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
QUESTÃO 4
Maurício, funcionário do gabinete do Vereador Tício em um determinado município paulista, ocupante de cargo em comissão, recebe a quantia em dinheiro público de R$ 2.000,00 para custear uma viagem na qual representaria o Vereador Tício em um encontro nacional marcado para a cidade de Brasília. Contudo, Maurício se apropria do numerário e não comparece ao compromisso 7 19 oficial, viajando para o Estado de Mato Grosso do Sul com a família, passando alguns dias em um hotel na cidade de Bonito. FAÇA A ANÁLISE PENAL
Mauricio responderá pelo crime de peculato de apropriação, previsto no art. 312 do CP, e terá sua pena será aumentada na terça parte por ser ocupante de cargo em comissão na administração direta, nos termos do art.327 §2º do CP.
QUESTÃO 5
Ronaldo, que exercia função pública apenas temporariamente, sem receber remuneração, exige R$ 1.000,00 para dar prioridade na prática de ato de ofício que era de sua responsabilidade. Apesar da exigência, o fato vem a ser descoberto antes do pagamento da vantagem indevida e antes mesmo da prática com prioridade do ato de ofício. FAÇA A ANÁLISE PENAL
Ronaldo deve responder pelo crime de concussão, previsto no art. 316 do CP, por exigir vantagem indevida em razão da função que exercia, ainda que temporariamente. Por ser um crime forma, o delito se consumou no momento em que houve a exigência da vantagem indevida.
QUESTÃO 6
João foi aprovado em concurso público para ingresso no quadro de funcionários do Ministério Público, sendo nomeado e tendo tomado posse, e, apesar de não ter assumido sua função por razões burocráticas, já foi informado de que seria designado para atuar junto à Promotoria de Justiça Criminal de Duque de Caxias. Ciente da existência de investigação para apurar ilícitos fiscais que estariam sendo praticados por empresário da cidade, colega de seu pai, procura o advogado do investigado e narra que será designado para atuar na Promotoria com atribuição para o caso, passando a solicitar a quantia de 50 mil reais para, de alguma forma, influenciar naquela investigação de maneira favorável ao indiciado. FAÇA A ANÁLISE PENAL
Apesar de João ainda não ter assumido a função, ele responderá pelo crime de corrupção passiva, por ter solicitado vantagem indevida para infringir o dever funcional. Art. 317 do CP. O fato de João ainda não ter assumido o cargo não impede que o crime se configure. QUESTÃO 7
João, Procurador de Assembleia Legislativa, ao deixar seu gabinete ao final do expediente, esquece de trancar a porta de sua sala, como determinam as regras de segurança. Aproveitando-se desse fato, Miguel, outro funcionário público que exerce suas funções no local, ingressa no gabinete e subtrai o computador pertencente à Assembleia. FAÇA A ANÁLISE PENAL
João responderá por peculato culposo, art. 312, § 2º do CP, em razão de sua negligencia. Se João reparar o dano antes da sentença irrecorrível, a punibilidade, do crime, será extinta. Mas caso, repare após a sentença irrecorrível a sua pena irá ser reduzida pela metade, o art. 312, §3º do CP.
QUESTÃO 8	
Paulo é chefe de uma repartição pública, onde também trabalha Julia, sob a sua supervisão e subordinação. Tomando conhecimento de uma falta funcional praticada por esta sua funcionária, deixa de tomar as providências próprias exigidas por seu cargo e de responsabilizá-la, pois sabendo que ela é mãe de três filhos, acredita que necessita continuar exercendo suas funções sem mácula na ficha funcional. FAÇA A ANÁLISE PENAL
Trata- se do crime previsto no art. 320 do CP, pois deixou de responsabilizar Julia, sua subordinada, que havia cometido falta funcional no exercício do cargo, por indulgencia.
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.
QUESTÃO 9
Renê é funcionário público e trabalha como vigia de uma repartição pública municipal de João Pessoa. Em uma determinada noite, no final do ano de 2014, Renê desvia-se da função de guarda e, por negligência, permite que terceiros invadam o prédio público e de lá subtraiam diversos bens avaliados em R$ 10.000,00. Instaurado Inquérito Policial, o Ministério Público denuncia o funcionário público Renê pelo crime de peculato culposo. O feito tramita regularmente e Renê é condenado em primeira instância à pena de 6 meses de detenção. Renê, inconformado, apela ao Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Antes do julgamento do recurso Renê resolve reparar o dano à municipalidade, depositando em juízo o valor do prejuízo. FAÇA A ANÁLISE PENAL
Nesse caso, segundo o artigo 312, §3º do CP, a punibilidade do crime praticado por Renê, peculato culposo, será extinta, pois Renê reparou o dano antes de sentença irrecorrível.
QUESTÃO 10
Joaquim, recém-aprovado no concurso para o cargo de delegado da polícia civil do Estado X, ao tomar conhecimento de que seria logo nomeado e empossado no cargo, procura Felipe, conhecido traficante local e, em razão do cargo que passaria a ocupar, exige o pagamento de quantia equivalente a 10% do rendimento mensal do tráfico, alertando-o sobre possíveis “problemas” que poderia enfrentar, caso a exigência não fosse atendida. Considerando o caso, é correto afirmar que Joaquim praticou. FAÇA A ANÁLISE PENAL
Joaquim praticou o crime de concussão, pois exigiu vantagem indevida em razão da sua função, presente no artigo 316 do CP. Para a configuração desse delito não é necessário que Joaquim já tenha assumido sua função.

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