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Medula espinal e plexo braquial

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MARIA EDUARDA ALMEIDA 
ºTERMO 
 
 
 
 
ANATOMIA EXTERNA 
∙ Fissura mediana anterior 
∙ Sulco mediano posterior 
∙ Sulco lateral anterior 
∙ Sulco lateral posterior 
∙ Sulco intermédio posterior (apenas na 
região cervical) 
◦ Na região cervical há a presença do 
sulco intermédio posterior (entre o sulco 
mediano posterior e o sulco lateral 
posterior) 
 
ANATOMIA INTERNA 
(substância branca na periferia e 
substância cinzenta no interior – H 
medular) 
 
Substância cinzenta 
∙ Dividida em corno anterior (coluna 
anterior) e corno posterior (coluna 
posterior) bilateralmente 
◦ Nas regiões torácica e lombar temos 
também a coluna lateral 
 
Substância branca 
(local de passagem dos tractos) 
∙ Funículo anterior (fissura mediana 
anterior até a região do sulco lateral 
anterior) 
∙ Funículo lateral (do sulco lateral anterior 
até o sulco lateral posterior) 
∙ Funículo posterior (do sulco lateral 
posterior até o sulco mediano posterior) 
◦ Funículo posterior dividido na área do 
sulco intermédio posterior (por um septo) 
em 2 fascículos: grácil e cuneiforme – 
apenas na região cervical 
 
FUNÇÕES 
∙ Conduzir informações provenientes dos 
membros, tronco e órgãos internos para 
o encéfalo e oriundos dele, através dos 
nervos espinais (informações aferentes e 
eferentes) 
∙ Conexão do sistema nervoso central 
com a periferia através dos nervos 
espinais 
 
NERVOS ESPINAIS 
Estrutura: 
∙ Funcionamento misto – vai trazer 
informações sensitivas para a medula 
espinal, vai trazer informações motoras 
dos centros superiores 
∙ Dividida em segmentos medulares – não 
são divididos em cortes horizontais, são 
segmentos que fazem conexões com as 
radículas nervosas 
∙ Gânglio sensitivo do nervo espinal – (via 
aferente) agrupamentos de corpos de 
neurônios fora do sistema nervoso 
central 
- Receptor capta informações sensoriais, 
que são transformadas em estímulo 
nervoso, este vai percorrer o 
prolongamento periférico do neurônio 
pseudounipolar, passa pelo corpo de 
neurônio e pelo prolongamento central 
chegando ao sulco posterior da medula 
para fazer conexão com a coluna 
posterior 
- A informação motora caminha pela 
coluna espinal e vai sair através das 
radículas nervosas presentes no sulco 
lateral anterior, a união das radículas 
forma as raízes anteriores, que se une 
distalmente ao gânglio sensitivo 
formando o nervo espinal que faz com 
que a informação motora chegue ao 
órgão efetor 
∙ Formação n. espinal – união da raiz 
anterior com a posterior distalmente ao 
gânglio sensitivo 
∙ Nervo espinal da ramos (anterior e 
posterior) – do nervo espinal sai o ramo 
anterior 
 
SEGMENTOS MEDULARES 
∙ Nº de segmentos medulares é igual ao 
nº de nervos espinais (31 pares) 
Nervos medulares: 
MARIA EDUARDA ALMEIDA 
ºTERMO 
 
 
- 8 cervicais (7 vértebras, pois entre o 
forame occipital e a primeira vértebra 
cervical já temos a saída do primeiro 
nervo cervical ainda acima da vértebra) 
- 12 torácicos (abaixo de C8 todos os 
nervos vão emergis abaixo da vértebra 
correspondente) 
- 5 lombares 
- 5 sacrais 
- 1 coccígeo 
 
INTUMESCÊNCIAS 
Região cervical 
Região lombar (lombossacral) 
Devido a presença de plexos – várias 
conexões com as raízes nervosas 
responsáveis pela inervação de membro 
superior e membro inferior 
 
CRESCIMENTO 
Medula espinal não vai ocupar todo o 
canal vertebral, pois durante o 
desenvolvimento fetal a coluna vertebral 
cresce mais do que a medula, fazendo 
com que ela acabe em um nível superior 
(entre LI e LII), ela vai se afinando na 
região mais caudal, formando o cone 
medular e um filamento terminal com 
raízes nervosas que chamamos de cauda 
equina 
Nível LI e LII 
Cone medular 
Cauda equina 
 
MENINGES 
∙ Medula envolta por membranas 
contínuas com as meninges cranianas 
∙ Função de proteção e estabilidade para 
a medula dentro do canal vertebral 
Dura-máter – composta apenas pelo 
folheto interno, diferentemente da dura-
máter craniana, vai envolver a medula 
com o saco dural na região de SII 
Aracnoide – meninge intermediária bem 
aderida a dura-máter, possuem 
trabéculas aracnoideas 
Pia-máter – mais interna, bastante 
aderida ao sistema nervoso da medula 
espinal, forma o filamento terminal que 
perfura a dura-máter e se liga a região do 
cóccix 
 
 
ESPAÇOS MENÍNGEOS 
∙ Espaço epidural (entre a dura-máter e a 
vértebra, presença de tecido adiposo e 
vasos sanguíneos) 
∙ Espaço subdural (espaço potencial, 
quantidade mínima de líquido apenas 
para que não fiquem grudadas) 
∙ Espaço subaracnóideo (entre aracnoide 
e pia-máter, local em que encontramos o 
líquor) 
 
∙ Plexo nervoso – rede formada pelo 
entrelaçamento dos axônios dos ramos 
anteriores dos nervos espinais adjacentes 
(exceto TII a TXII). Rede nervosa com 
entrelaçamento de fibras. 
 
∙ Plexo braquial – formado a partir das 
raízes nervosas de C5, C6, C7, C8 e T1 
- As vezes C4 ou T2 
(Raízes se juntam formando troncos, 
depois teremos divisões e formação de 
fascículos que se dividem em nervos) 
 
Troncos: 
◦ Ramos anterior da raiz de C5 e C6 
formam um tronco superior 
◦ C7 continua e sozinho e forma o tronco 
médio 
◦ C8 e T1 se juntam e formam o tronco 
inferior 
 
Divisões: 
- Anterior e posterior a artéria axilar 
◦ As divisões posteriores de todos os 
troncos (superior, médio e inferior) vão 
formar o fascículo posterior 
◦ As divisões anterior vão formar o 
fascículo lateral e o medial 
◦ A divisão do tronco superior e a do 
tronco médio vão formar o fascículo 
lateral 
◦ A divisão do tronco inferior se continua 
formando o fascículo medial 
 
Fascículo posterior 
N. axilar 
N. radial 
 
Fascículo lateral 
N. músculo cutâneo 
MARIA EDUARDA ALMEIDA 
ºTERMO 
 
 
 
Fascículo medial 
N. ulnar 
 
Parte do fascículo lateral e medial se 
unem 
N. mediano 
 
INERVAÇÃO MM. SUPERIORES: 
 
Nervo axilar 
Inerva 2 músculos: 
M. deltoide 
M. redondo menor 
Comprometimento desse nervo prejudica 
o movimento de abdução 
Alteração de sensibilidade 
 
Nervo radial 
M. tríceps braquial 
M. braquiorradial 
M. extensores na região posterior do 
braço, antebraço, punho e dedos 
 
Nervo musculocutâneo 
Perfura o músculo coracobra1quial e 
emite ramos 
M. coracobraquial 
M. bícepr braquial 
M. braquial 
Responsáveis pela flexão do cotovelo 
(compartimento anterior do braço) 
Lesão do n. – dificuldade de realizar 
movimento de flexão do cotovelo, 
diminuição da sensibilidade da região 
mais lateral do antebraço 
 
Nervo ulnar 
Inerva o m. flexor ulnar do carpo, e mm. 
Da região hipotênar (4º e 5º dedos) 
Lesão – problemas na flexão, abdução e 
oponência do dedo mínimo 
Sensibilidade na região da mão tanto na 
região dorsal quanto palmar, envolvendo 
o 5 dedo e metade do 4, na região 
hipotênar 
 
Nervo mediano 
Inerva os músculos do compartimento 
anterior do antebraço – responsável pela 
flexão de punho e dedos e pronação 
Inerva os músculos da região tenar da 
mão (polegar, 2, 3 e 4º dedos) 
M. pronador redondo, mm. flexores dos 
dedos 
M. oponente do polegar 
 
Lesão de Erb Duchenne 
Estiramento da região do plexo braquial, 
estiramento da região de tronco superior 
das raízes nervosas 
Lesão nervosa de C5 e C6 
Mais superior inerva partes mais 
proximais, estiramento excessivo 
provavelmente a alteração é na região do 
ombro 
 
Lesão de Kumpke 
Envolvimento das raízes inferiores, C7,C8, 
T1 
Quanto mais inferior inerva partes mais 
distais 
Lesões que geram comprometimento no 
movimento da mão 
 
Referências: 
Ângelo Machado, cap 4 e 10 
Moore, cap 3

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