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Adenohipofise Chamada também de hipófise anterior Formada por tecido glandular; Sintetiza e secreta hormônios: • Somatotrófos; • Lactotrófos; • Gonadotrofos; • Corticotrófos; • Tireotrofos Secreção pela hipófise anterior é controlada por • hormônios de liberação hipotalâmica • hormônios inibitórios hipotalâmicos (ou fatores. São secretados no hipotálamo e então conduzidos para a hipófise anterior através de diminutos vasos sanguíneos chamados hipotálamo. (vasos portais hipofisários). Esses hormônios liberadores e inibitórios atuam nas células glandulares para controlar sua secreção. A adeno-hipófise anterior contém vários tipos de células diferentes que sintetizam e secretam hormônios. Hormônio de Crescimento GH → Pode ser chamado de: • Hormonio Somatotrópico; • Somatotropina; • Growth Hormone → É um hormônio proteico, associado a GHBP (proteína). Quando o GH se liga a uma proteína seu tempo de meia vida aumenta → Promove o crescimento de quase todos os tecidos do corpo, também promove o aumento no número de mitoses, com isso promove sua multiplicação e diferenciação específica de alguns tipos celulares, tais como as células de crescimento ósseo e células musculares iniciais. → Seu receptor é ligado à via de sinalização. Mecanismos de ação Possui o receptor ligado a sinalização JAK/STAT. Receptor que está ligado a uma proteína que tem ação de fosforilar um substrato proteico que produzir uma cascata de sinalização. JAK- proteína de ação tirosinase. STAT- transdutor de sinal e ativador da transcrição. 1. Com a chegada do GH, ele se liga na parte extracelular do receptor. 2. Essa ligação gera uma mudança no meio intracelular- Ativação da JAK. 3. JAK provoca uma fosforilação do STAT. 4. STAT fosforilado se dimeriza 5. Entra no núcleo da célula, 6. Age no material genético da célula e estimula a transcrição do RNA. Efeitos Biológicos → Metabolismo Proteico • Promove o anabolismo- síntese de proteínas, a partir do aumento da deposição de proteínas. • Diminui o catabolismo- produção de musculo. • Mobilização de ácidos graxos. (fonte de energia) • Poupa proteína e produz musculo • Estimula o transporte de aa em algumas células; • Estimula a síntese de RNAm específicos Tecidos alvo: Musculo estriado esquelético e cardíaco -Deficiência- diminuição da massa muscular esquelética e cardíaca, baixo desempenho sistólico e diastólico. 1 2 3 4 5 6 - Excesso- aumento da massa muscular esquelética e cardíaca, baixo desempenho diastólico e sistólico. → Metabolismo dos Lipídeos • Promove lipólise (quebra do tecido adiposo) • Aumenta distribuição de ácido graxo no sangue, com isso promove a utilização de lipídeos em vez de glicose como fonte de energia. • Pode causar cetose. • Aumento de massa magra. → Metabolismo dos Carboidratos • Aumenta glicemia. • Diminui a captação de glicose pelos tecidos- hiperglicemia • Resistência a insulina- pelo aumento da glicemia e pelo aumento de ácidos graxos → Crescimento ósseo e de cartilagens • Aumento de deposição de proteínas; • Aumento na replicação de células, osteoclastos e osteoblastos; • Conversão de células condrocíticas em osteogênicas • Proliferação celular das placas epifisárias dos ossos longos e síntese de matriz. GH -Aumenta a disponibilidade de fatores de crescimento semelhante a insulina (IGF-1) que exerce atividade estimulante sobre a cartilagem • Crescimento ósseo em comprimento (epífises dos ossos longos, crescimento das extremidades dos ossos) • Crescimento em largura de ossos membranosos e curtos Aumento de GH na infância- gigantismo Diminuição de GH na infância- nanismo Aumento de GH na fase adulta- acromegalia- crescimento das extremidades- quadro de diabetes associado. → Estimula o fígado → Produção de Somatomedinas • Fatores de crescimento semelhante a insulina (IGF); • Principal – IGF-1 Ativação da mitogênese e síntese proteica nos condrócitos, que ocorre no fígado, baço, células musculares, ossos planos, irregulares, curtos e ossos que apresentam resquícios cartilaginosos, cartilagens. • IGF é ligado a proteínas de transporte • Estimulo de outros hormônios para liberação de IGF Regulação da Secreção → Secreção Pulsátil Pico de liberação na infância e na puberdade. → Hipoglicemia, deficiência de proteínas, diminuição de ácidos graxos no sangue. → Grelina- hormônio produzido principalmente pelo estomago, aumento do apetite. → Hipotalamo produz GHRH que estimula a produção de GH e produz a somatostamina que inibe a produção do GH. → Hipofise produz GH → Retroalimentação negativa • Alça curta- GH/GHRH • Alça longa- GH/somatostamina (IGF)- Inibição de produção Prolactina A prolactina (PRL) é um hormônio produzido e liberado pela adenohipófise. faz parte da família das somatotropinas. Entre as propriedades mais conhecidas, além da sua principal função sobre a glândula mamária, estão suas funções no metabolismo, com ênfase ao metabolismo glicídico e funcionamento do tecido adiposo. Sua principal função consiste em regular o desenvolvimento da glândula mamária (efeito mamogênico) durante a gestação e estimular a lactação no período pós-parto (efeitos lactogênicos e galactopoéticos) Efeitos Biológicos ▪ Reprodução; ▪ Lactação; ▪ Intermediário; FATORES: A concentração de estrogênio, progesterona, glicocorticóides, insulina, hormônios tireoidianos. O estriol é o principal estimulante na secreção de prolactina, e seus níveis estão muito maiores na gestação • Vale ressaltar que nesse período, o efeito lactogênico da prolactina é inibido pela progesterona e pelo próprio estrogênio, de modo que este hormônio atua apenas no desenvolvimento mamário. Neuro-hipófise ▪ É a extensão do SNC que armazena e secreta produtos do hipotálamo ▪ Dividido em parte nervosa e infundíbulo ▪ Trato hipotálamo hipofisário (conjunto de axônios dos neurônios dos núcleos paraventriculares e supraópticos) ▪ Eminência mediana A neuro hipófise possui axônios amielinizados e terminações nervosas de aprox. 100.000 neurônios. Terminam e estreita proximidade com a rede de capilares fenestrados da parte nervosa e contém vesículas secretoras Hormônios Neuro-Hipofisários Hormônio Anti-diurético (ADH) e Ocitocina A liberação dos hormônios acontece após receber potenciais de ação, criados nos corpos celulares em resposta a estímulos específicos. ▪ Ambos os hormônios são pequenos peptídeos contendo nove (9) aminoácidos cada - sete dos nove aminoácidos em comum! ▪ Sequências de aminoácidos homólogas são mostradas dentro das caixas sombreadas. ADH- Hormônio Antidiurético Efeitos Biológicos Em doses baixas, já atuam no RINS aumentando a reabsorção de água do filtrado glomerular (função antidiurética) - Manutenção da pressão osmótica dos líquidos corporais dentro de rígidos limites. - HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO Em altas doses, atua na MUSCULATURA LISA DOS VASOS, que resulta na contração da parede arteriolar e capilar, aumentando a resistência periférica e produzindo aumentos localizados na pressão arterial. – VASOPRESSINA RINS HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO Receptores V V1 (V1a), V2, V3 (V1b) e V4 Nos rins Receptores V2 Ações do ADH no rim ▪ Estimula a reabsorção de NaCl no túbulo reto distal (ramo ascendente espesso) ▪ Aumenta a permeabilidade do ducto coletor medular interno à uréia ▪ Aumenta a permeabilidade do ducto coletor à água Mecanismo de Ação Transporte de NaCl ▪ Ramo ascendente espesso- Medula externa Aumenta atividade do contransportador- 1Na+: 1K:2Cl- 1. Ligação do ADH ao Receptor V2 das células principais do ramo ascendente espesso; 2. Aumento da via cAMPcom ativação da proteinaquinase A, que fosforila outras proteínas; 3. Aumento da atividade do cotransporte de Na+:K+:2Cl 4. Efeito resultante é o crescimento da osmolalidade do interstício da medula externa; 5. Elevação do gradiente osmótico que favorece a reabsorção passiva de H2O no ducto coletor medular externo Permeabilidade à Ureia ▪ Ducto coletor- medula interna Aumenta a permeabilidade à ureia pela disposição de transportador UT1 1. Ligação do ADH ao Receptor V2 das células principais do ducto coletor 2. Aumento da via cAMP com ativação da proteinaquinase A 3. Fosforilação do transportador de ureia tipo UT1 (membrana luminal) e estimulação da inserção membranal de vesículas portadores de UT1 4. Ocorre o aumento da atividade desse transportador e maior quantidade desse transportador na membrana luminal 5. O efeito resultante é um grande crescimento da reabsorção de ureia, com aumento da concentração de ureia no interstício 6. Elevação do gradiente osmótico que favorece a reabsorção passiva de H2O no ducto coletor medular interno Transporte de H2O Por intermédio desses mecanismos de ação, o ADH contribuiu de maneira importante para o mecanismo de reabsorção de H20 nos ductos coletores • Hipertonicidade da medula renal externa e interna • Diluição do Líquido intratubular. ▪ Ductor coletor- medula externa, medula interna Aumenta a permeabilidade a agua da membrana luminal pela incorporação de AQP2 1. Ligação do ADH ao Receptor V2 das células principais do ducto coletor 2. Aumento da via CAmp com ativação da proteinaquinase A, que fosforila outras proteínas 3. Essas proteínas tem papel importante no tráfego de vesículas intracelulares (agregados de canais de água – AQP2) em direção a membrana luminal e na sua incorporação a essa membrana *Aumento da concentração citosólica cálcio e lítio atuam inibindo a adenilciclase Em altas doses, ataua na musculatura lisa dos vasos, que resulta na contração da parede arteriolar e capilar aumentando a resistência periférica e produzindo aumentos localizados na pressão arterial. Vasopressina- receptor v1 (em situações de grave desidratação) Regulação da Secreção Existem 2 fatores primários que atuam na secreção de ADH pela neuro-hipófise 1. Osmolalidade plasmática 2. Volume e pressão sanguíneos Osmolalidade plasmática Existe uma relação entre concentração plasmática de sódio (94% dos solutos do compartimento extracelular) e a osmolalidade plasmática. Concentração plasmática média de Sódio (PNa) = 142 mEq/L Cálculo da osmolalidade Posm = 2,1 x Pna = 2,1 x 142 = 298mOsm/L Concentração plasmática de ADH = 0,5 a 1,5 pg/mL PORTANTO... Déficit hídrico aumenta a osmolalidade plasmática (concentração plasmática de Sódio) Aumenta a secreção de ADH Aumento da reabsorção de água Excedente hídrico diminui a osmolalidade plasmática (concentração plasmática de Sódio) Diminui a secreção de ADH Mecanismo de atuação da alta osmolalidade na ativação de osmorreceptores centrais e na liberação de ADH pelos neurônios magnocelulares dos núcleos supraóptico e paraventricular Regulação da osmolidade plasmática pelo ADH Volume e pressão sanguíneos (reflexos cardiovasculares) Mecanismo de atuação do volume sanguíneo e pressão sanguínea nos barorreceptores e sua ação na liberação de ADH pelos neurônios magnocelulares dos núcleos supraóptico e paraventricular. Esses reflexos se originam em regiões de baixa e alta pressão sanguínea Barorreceptores - Átrio esquerdo e vasos pulmonares - Arco aórtico e seio carotídeo Levam aferência para o núcleo solitário por meio do nervo X e IX Neurônios magnocelulares dos núcleos supraópticos e paraventriculares Controle da síntese e secreção do ADH Outros fatores Estimulam a secreção de ADH - Nauseas - Vômito - Angiotensina II - Morfina - Nicotina - Altas doses de barbitúricos B. Inibem a secreção de ADH - Peptídeo atrial natriurético - Etanol* - Substância que bloqueiam o efeito da morfina
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