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Doença Renal Crônica Definida quando uma TFG < 60l/min/1,73m² (funcional) e/ou albuminúria (proteína no xixi) e/ou hematúria glomerular por no mínimo 3 meses → estímulos prolongados → consequência da LRA Quanto maior a TFG, menor a mortalidade Pode evoluir de maneira assintomática por longo período → mecanismos compensatórios | os sintomas normalmente já são das complicações (diálise) Frêquencia das doenças primárias que causam DRC: DM I e II (41%), HAS (27,2), glomerulonefrite primária etc... É possível diagnosticar a DRC antes que ocorra falência funcional renal (FFR) por meio de marcadores de lesão do parênquima (albuminúria/hematúria) e/ou estimativa de TFG (a partir da dosagem de creatinina) FFR: Quando não consegue mais manter a hemodiálise Crockoft Gault (ml/min/1,73 m2) São independentes dos sintomas Com DM, a TFG começa um pouco mais alta pela alta taxa de glicose no sangue Como a capacidade funcional do rim é muito superior ao mínimo necessário, é possível ter uma (curta) sobrevivência com as funções menores que até 10% do total → os néfrons “que sobram” conseguem se adaptar as condições → multiplicando várias vezes o seu ritmo de trabalho Sugeria que somente os néfrons não atingidos pela doença contribuíam para a função renal global e a participação dos lesados era desprezível → não é mais aceita → todos os néfrons ajudam Menor função renal → maior Taxa de filtração por nefron É eliminado quase que exclusivamente pelos rins (eletroneutralidade) → até 4x o balanço é simétrico O ducto coletor faz o ajuste fino Quando há dificuldade na capacidade de concentrar a urina, a expansão do VEC deprime a reabsorção tubular de H2O e Na O fato de existir uma desorganização estrutural causada pela lesão dificulta também o funcionamento desse mecanismo Pode ocorrer uma desidratação hipertônica (ex: caso de privação de H2O em um dia muito quente) 90% é eliminado pelos rins e 10% pelo TGI Precisa de uma elevação do nível sérico (“pagando” o risco de arritmias) para ativar o mecanismo de balanço renal → aumenta (5%) para depois diminuir A produção/excreção de amônio por néfron aumenta proporcionalmente à medida que a DRC avança Quando o mecanismo cessa (chega ao seu máximo), o tamponamento ácido passa a ser realizado pelo osso → descalcifica progressivamente → osteoporose A redução do calcitirol diminui a absorção TGI de cálcio → Hipocalcemia estimula um aumento do PTH → Progressiva descalcificação óssea (além do fosfato que já vinha sendo consumido – e que também é estímulo p/ liberar PTH) O PTH facilita excreção de fosfato pelo túbulo proximal → muito elevado por além do sistema tampão a eliminação ser quase de exclusividade renal A hiperfosfatemia acaba sendo o “preço” ser pago para não ter uma redução tão grande do cálcio importante p/ contratilidade cardíaca IECA e BRA As vezes pode adicionar diuréticos para melhor controle da expansão do VEC e níveis tensionais (TFG > 55 para tiazídicos | TFG < 45 para a furosemida) Manter a HbA1c em torno de 7% → Não usar Metformina quando ClCr <30ml/min/1,73m2 – (acidose lática) Suplementar bicarbonato VO p/ manter níveis > 22mEq/L A produção de eritropoetina diminui em decorrência da lesão do parênquima renal, logo, se a deficiência de Fe estiver associada é necessário primeiro avaliar a causa do sangramento. Administrar EPO e Fe (caso necessário) Restrição de fósforo da dieta (quelantes de fosfato – sevelamer – inibem a absorção no TGI) | Se normalizar fósforo, mas persistir PTH elevado → Calcitriol + Controle do metabolismo lipídico (estatinas para diminuir a deposição de lipídio vascular e em outros órgãos → Atorvastina) Equilíbrio acidobásico O principal mecanismo fisiopatológico que pode alterar o equilíbrio AB nas células é a isquemia tecidual → queda acentuada na perfusão → impede a chegada de O2 e nutrientes na célula, e a retirada de CO2 e toxinas. O acúmulo do CO2, ácido lático e outras substâncias acidas leva a redução do pH e perda de ATP. Esse processo isquêmico pode ser tecidual local, sem repercussão sobre o pH plasmático, ou pode ser um processo generalizado, como no choque e na sepse, levando a disfunção orgânica múltipla. Definidos pelos níveis de bicarbonato Definidos pela alteração primaria dos níveis de CO2. Sistema de equilíbrio do compartimento extracelular e plasmático →HCO3 - + H H2CO2 CO2 + H2O O excesso de hidrogênio é tamponado pelo bicarbonato → forma ácido carbônico H2CO3 → convertido em CO2 e água pela anidrase carbônica nas hemácias circulantes. Esse sistema apenas ameniza as variações de pH, mas não impede. O pH plasmático depende diretamente da relação base/acido → relação HCO3/CO2. O excesso de hidrogênio consome o bicarbonato no tamponamento e reduz essa relação → o pH plasmático cai A perda de H+ é reposta por CO2, que segue a formação de bicarbonato e aumenta a relação novamente A eficácia do tampão é limitada, 2-3h após uma variação, células e ossos ajudam no tamponamento, captando ou liberando H+ trocado por sódio e potássio. Ativada para evitar grande variação na relação base/acido → os níveis plasmáticos de base acompanham os níveis ácidos (ou ao contrário.) A resposta tem início quase que de imediato (minuto). É eficaz, mas não perfeita, não evita que o pH varie de forma perigosa nos distúrbios graves A variação do pH é captada por quimiorreceptores no arco aórtico, os quais modulam impulsos aferentes pelo nervo vago até o centro respiratório bulbar. A redução do pH estimula o centro respiratório, levando a hiperventilação, eliminando mais CO2 e reduzindo a PCO2. Resposta mais lenta, (3-5 dias) → depende dos rins → o pH das células tubulares acompanha o pH plasmático Na acidose respiratória crônica, o pH está baixo, então isso estimula a excreção renal de hidrogênio e retenção de bicarbonato. Os eins precisam eliminar o excesso de H+ diariamente produzido pelo metabolismo proteico (50-100 mEq/dia) O hidrogênio é secretado pelo túbulo coletor, o qual é bastante influenciado pela reabsorção de sódio e secreção de potássio. Para cada hidrogênio secretado no lumen → 1 bicarbonato é regenerado no plasma A célula do túbulo coletor possui na membrana luminal H+ ATPase → faz a secreção tubular deste íon e mantém o pH urinário mais ácido que o plasmático. A acidez máxima da urina é um pH = 4,50, e a secreção tubular de H+ é necessária, mas não suficiente p eliminar os 50- 100 mEq produzidos. A célula tubular secreta H em troca de sódio, e o hidrogênio combina com o HCO3 filtrado formando CO2 e água no lúmen. O CO2 passa livremente pra célula tubular, e no citoplasma ocorre a reação inversa, enquanto o bicarbonato é reabsorvido e o H novamente secretado. Na alcalose metabólica, quando o HCO3 plasmático 28 mEq/L, parte do bicarbonato é eliminada na urina (bicarbonatúria), pois o limiar de reabsorção de bicarbonato foi ultrapassado. Distúrbios de ácido-base → Diminuído → consumido no tamponamento do excesso de ácido Em excesso → estimula o centro respiratório → provoca hiperventilação como mecanismo compensatório e eliminando mais CO2 : A produção aumenta pela queda do pH → pode ativar o complemento e contribuir para a fibrose intersticial no rum O ácido estimula a reabsorção óssea ou causa uma dissolução mineral óssea direta. → Proteólise Hipoperfusãotecidual Diabetes melito Ácido acetilsalicílico Metformina Etilismo Etilenoglicol Doenças malignas Infecção pelo HIV e antirretrovirais Etilismo Metanol Acidose D-láctica Linezolida Ácido piroglutâmico (5-oxoprolinúria) Diarreia Fístulas pancreáticas, biliares Acidose tubular renal proximal (tipo2) Reconstrução urinária (troca de Cl – por HCO3 – ) Insuficiência renal Acidose tubular renal tipo1 Acidose tubular renal tipo4 (hipoaldosteronismo) Dependem da doença primáriaque está produzindo a acidose e da velocidade de instalação do distúrbio. Produz hiperventilação, com movimentos respiratórios profundos (respiração de Kussmaul), observada ao exame físico, principalmente quando de um pH menor que 7,20 Dores pelo corpo e fadiga Diminuição do débito cardíaco, hipotensão arterial, diminuição do fluxo sanguíneo para os rins e o fígado, maior sensibilidade a arritmias cardíacas e diminuição da responsividade cardiovascular às catecolaminas. Insuficiência cardíaca congestiva Diminuição do nível de consciência ou coma Redução da densidade óssea Hipercalemia: Desvio iônico para o tamponamento ósseo) Ânion gap = Na + – (Cl – + HCO3 – ) A necessidade de manter a eletroneutralidade faz o número de cátions no plasma ser igual ao número de ânions Os cátions são representados principalmente pelo sódio (o potássio não é habitualmente incluído no cálculo, pois sua interferência é pequena), e os ânions, pelo cloro e bicarbonato → verificar que a soma dos ânions medidos não é igual à dosagem do sódio Tratar a doença de base e depois a acidose metabólica A administração de uma base na acidose metabólica crônica reduz o consumo muscular e melhora a força muscular, a doença óssea e retarda a progressão da doença renal crônica. A cetoacidose alcoólica é corrigida com a apropriada reposição de nutrientes e a interrupção da ingestão de etanol Acidose láctica causada por oxigenação tecidual inadequada, o ponto essencial no tratamento é a correção desta, com repleção do volume circulante efetivo, suporte ventilatório, agentes inotrópicos e tratamento da septicemia. → → A alcalose é um distúrbio acidobásico relativamente comum → importância pode ser bem avaliada quando se correlacionam mortalidade e grau de alcalose Ocorre quando existe perda de H para as células ou pro meio externo → retenção de bicarbonato. A pura é definida por HCO3 > 26 mEq/L e pH > 7,45. → associada a vômitos e diuréticos tiazídicos e de alça. → hipocalemia (uma leva a outra). Uma alcalose metabólica grave (HCO3 > 35 e BE > +10) pode deixar o pH > 7,7 Os rins eliminam bicarbonato em excesso, não reabsorvendo do filtrado no nefron proximal quando a concentração excede 28 (bicarbonatúria). Condições em que a reabsorção fica aumentada → hipovolemia e depleção de cloreto. Reabsorção de bicarbonato é junto com a de sódio → na depleção de cloreto, o bicarbonato é trocado com ele. Hipocalemia pode causar e perpetuar a alcalose metabólica, assim como o contrario No nefron distal → sódio é reabsorvido em troca da secreção de potássio e hidrogênio = quando tem pouco K → hidrogênio é secretado no lugar. Ocorre quando tem alcalose metabólica na presença de hipovolemia, hipocloremia e hipocalemia. Ocorre quando tem alcalose metabólica na presença de hipovolemia, hipocloremia e hipocalemia. Na alcalose metabólica espera-se uma urina alcalina, porém a urina se mante acida nesse caso → a hipovolemia e a hipoclermia impedem que o excesso de bicarbonato seja eliminado. → hipocalemia também secreta hidrogênio, contribuindo pra acidificar urina Procurar na história clínica uma história medicamentosa recente, uso de álcalis, presença de diarreia ou vomito Dosar cloro sérico e avaliar estado volêmico do pcte, e dosar cloro urinário. - Hipocloremia - Cl urinário < 20 - Relacionada a eventos gastrointestinais - Vômitos ou drenagem nasogástrica importante - Sd. Zollinger-Ellison - Adenoma viloso de cólon - “Cloretorreia congênita” - Hipocloremia - Cl urinário > 20 - Perda renal primária de cloreto - Diuréticos de alça e tiazídicos - Sindrome de Batter e Gitelman - Acidose pós hipercapnia - Cl sérico normal - Cl urinário < 20 - Alta concentração de cátions ou depleção de ânions - Reposição de NaHCO2, Citrato, acetato e lactato - Hemotransfusões - Síndrome leite-álcali - Hipopotenemia - Cl sérico normal ou hipocloremia discreta - Cl urinário > 20 - Estados hipermineralocorticoídes - Hiperaldosteronismo primário e secundário - Síndrome de Liddle - Síndrome de Cushing - Nitratos - Excreção excessiva de ânion não reabsorvível - Penicilinas sintéticas condições que levam a perda do cloero em secreções do TGI, como vômitos, drenagem nasogastrica e algumas causas de diarreia. Laboratorio mostra hipocloremia e cloro urinário diminuído (<20mEq). Vomitos e drenagem nasogastrica = suco gástrico rico em HCl, então a perda do hidrogênio nessas condições gera uma alcalose metabólica. Adenoma viloso de cólon. Cloretorreia congênica = patologia congenica autossômica e recessiva, ocorrem defeitos nos trocadores de cloro/bicarbonato na mucosa Assim ocorre perda fecal de cloreto associada a déficit de excreção do bicarbonato fecal, uma alcalose hipocloremica Síndrome de Zollinger-Ellison = hipersecreção de gastrina por um turmo de duodeno ou pâncreas Muita secreção de HCl deixam as fezes acidas e perda fecal de cloreto : ocorre por um distúrbio renal primário, tendo eliminação urinaria inapropriada ou excessiva de cloreto, devido a defeitos na reabsorção desse anion nos túbulos. Pctes ficam com hipovolemia variada, com cloro sérico baixo e cloro urinário alto > 20 Diureticos tiazidicos e de alça = eliminam muito hidrogênio e potássio. Pode ocorrer por aumento da aldosterona e pela hipovolemia induzida, contribuindo ainda mais p excreção Alcalose pós-hipercapnia crônica = ocorre em pctes em DPOC em ventilação mecânica devido ao uso de bases como citrato e bicarbonato, ou excesso de cátions circulantes (acetato) ou depleção de anions (albumina). Estimulam retenção compensatória de bicarbonato pra manter o gradiente eletroquímico Hemotransfusão maciça = o anticoagulante mais usado é o citrato, funcionando como base. Síndrome leite-álcali = ingestão crônica e abusiva de leite pode levar a discreta hipercalcemia e alcalose metabólica. Administração exógena de bicarbonato de sódio = alcalose iatrogênica em pctes internados originadas no túbulo coletor, ocorre secreção de hidrogênio mediada pela aldosterona, hipocalemia, presença de anions não reabsorvíveis. O cloreto fica normal ou pouco reduzido com eliminação urinaria > 20. Hipocalemia = perpetua alcalose. Hiperaldosteronismo primário = lesão a HAS, hipocalemia e alcalose. Hipertensao renovascular = ativação do SRAA. Sindrome de Cushing = leva ao hiperaldosteronismo. Excreção de anions tituláveis = anions não reabsorvives no DC, estimula excreção de hidrogênio e potássio. Nitratos e penicilinas. uma alcalose metabólica grave (pH>7) pode levar a confusão mental, convulsões, torpor, tetania, parestesias, arritmias, hipoventilação pulmonar compensatória, aumento da produção de lactato e etc. O cálcio circula 50% ligado a proteínas (albumina) e 50% livre cálcio ionizado. O pH alcalino aumenta a avidez da albumina pelo cálcio, ou seja, fica mais ligado, reduzindo a fração ionizada, e assim alcalose pode precipitar sintomas de hipocalcemia O pH ácido faz o efeito inverso, aumentando a fração ionizada, e a acidose ”protege” dos sintomas. devemos permitir que o rim consiga excretar o excesso de bicarbonato durante 3-5 dias. Pcte hipovolêmico e hipocloremico = manter pcte euvolemico e normocalemico e corrigir depleção de cloreto Usa SF a 0,9% associado a reposição oral ou venosa de KCl. Pcte hipervolêmico e alcaloses não responsivas ao cloreto = usar acetazolamida Quando não funcionar faz infusão de ácidos minerais (HCl ou monoidroclotero de arginina). Hiperaldosteronismo ou hipercostisolismo = reposição de K e uso de diuréticos poupadores do potássio. → Definida por uma PCO2 > 45 mmHg e pH < 7,35 → o hidrogênio acumulado é derivado do CO2 da hipoventilação pulmonar. Comum em pctes com insuficiência respiratória → acidose respiratória aguda →. decorre de uma patologia pulmonar grave que levou a fadiga dos músculos respiratórios,ou a obstrução grave das VAS por corpo estranho, edema e glote Pode ser por lesão SNC, medicamentos que inibem o centro respiratório, doenças da medula espinhal Ocorre em pneumopatias crônicas como DPOC ou síndrome de Pickwick → começam a reter CO2 de forma lenta e progressiva. Há um reajuste no centro respiratório pra manter PCO2 mais alta quando há um distúrbio grave da troca gasosa pulmonar → aumento do espaço morto pulmonar (áreas ventiladas e não perfundidas). O centro respiratório desses pacientes está hipossensível à pCO2 e hipersensível à hipoxemia O aumento da PCO2 é compensado pela retenção renal de HCO3 → aumenta base excesso na gasometria, sendo eficaz uma vez que é lento e progressivo e o pH não cai muito. Uma pneumopatia pode descompensar essa acidose, causando retenção aguda e queda grande do pH O paciente evolui com síndrome da carbonarcose → CO2 vasodilata o cérebro caso aumente agudamente → alterações sensoriais Intubação traqueal e ventilação mecânica → traz a PCO2 para o valor normal ou prévio e o pH para faixa normal. A acidose respiratória crônica não precisa ser tratada, quando compensado, apenas tratamento da doença de base. Se descompensar, intubar se houver alteração do sensório, fadiga respiratória ou pH < 7,25 → Definida por PCO2 < 35 e um pH > 7,45 por hiperventilação pulmonar → causada por qualquer condição que estimule a ventilação pulmonar pode resultar na redução da pCO2 Além da enfermidade básica, os SS estão relacionados com o o pH do sangue, a circulação cerebral e o nível de cálcio iônico: parestesias nas extremidades e na região perioral; alteração na consciência; e espasmos carpopedais. (contações involuntárias nas mãos e nos pés) Algum fator estimula continuamente o centro respiratório (ex: sepse por GN, insuficiência hepática, doenças que comprometem o diencéfalo, mesencéfalo ou ponte) O rim elimina mais bicarbonato para compensar o pH e leva a um base excesso mais negativo. O consumo de hidrogênio é pela perda de CO2 → diminui a PCO2. PRECISA ser rápido pois → leva de forma instantânea á vasoconstrição cerebral e a síndrome do hipofluxo cerebral → alterações sensoriais, tetania e parestesias. Deve-se tratar a causa básica como a ansiedade, depressão, sepse, crise asmática e TEP. O uso de bolsas coletoras de ar é necessário nos casos graves e refratários → exala o ar numa bolsa e inspira o CO2 exalado. Se estiver em ventilação mecânica → aumentar o espaço morto → aumentando o circuito do respirador Clearence de creatinina Retomando o tutorial 1 → A creatinina é um indicador de função renal mais usado na avaliação laboratorial. É o produto final da decomposição da fosfocreatina e é excretada na urina quanto → mais músculo, mais creatinina O que o clearence de creatinina → dosagem sérica → quantidade de uma determinada substância no sangue É usado para monitorar a progressão da doença renal e tem sido um teste amplamente utilizado para estimar a taxa de filtração glomerular (TFG). A medição é realizada a partir da coleta de urina de 24h → É liberado na circulação a uma taxa relativamente constante e tem uma concentração sérica estável A depuração da creatinina é calculada pela fórmula: → Depuração da creatinina; → Níveis urinários de creatinina (em mg/dL); → Volume de urina colhido em 24 horas; → Creatinina plasmática Função do Fósforo É o ânion mais abundante do organismo (principalmente na forma de fosfato inorgânico) → importante em funções biológicas, componente essencial da membrana celular e dos ácidos nucleicos, além de atuar na sinalização celular, no transporte de oxigênio, na manutenção do equilíbrio acidobásico e na mineralização óssea. Hipofosfatemia: Raquitismo e osteomalacia Hiperfosfatemia: doença renal crônica → risco cardiovascular aumentado A homeostase do fósforo depende da interação entre o aparelho digestivo, os ossos e os rins, cabendo ao PTH, à vitamina D e ao fator de crescimento fibroblástico 23 (FGF23) a sua regulação Representa 1% do peso corporal total → 85% encontram-se nos ossos e dentes; 14% nos tecidos moles; e apenas 1% no fluido extracelular (mitocôndrias → proteínas, complexos com cálcio e magnésio e ortofosfatos livres) O fósforo sérico varia com a idade, o período do dia (níveis mais baixos próximos do meio-dia), a estação do ano e o jejum. 20 mg/kg/dia ou aproximadamente 1.200 mg em um homem de 60 kg A maior parte (60%) vem de alimentos como leite, carne bovina, aves, peixes e ovos. Outros alimentos ricos em fósforo são cereais, leguminosas, frutas, chás e café A absorção do fósforo dietético é de 60 a 70%, principalmente no nível do duodeno e do jejuno proximal. Quando há hiperfosfatemia a absorção intestinal acontece principalmente de maneira passiva → jejuno e o íleo, e a absorção é diretamente proporcional à concentração de fósforo nesses segmentos → 200 mg são secretados na bile e na saliva. A parte inorgânica do tecido ósseo, responsável pela mineralização do tecido osteoide, é composta pelos íons cálcio e fosfato agrupados na forma de cristais de hidroxiapatita. A enzima fosfatase alcalina estimula a mineralização por aumento da concentração local de fosfato, a partir da hidrólise de ésteres de fosfato. A inadequada mineralização da matriz óssea pode resultar em raquitismo → inadequada mineralização do osso cortical e trabecular (sem placa de crescimento) Em um adulto normal, cerca de 6,0 g de fósforo inorgânico é filtrado diariamente → 80 a 90% são reabsorvidos nos túbulos renais (controle hormonal) Túbulo contorcido proximal → 80% da reabsorção Alça de Henle → reabsorção quase nula Tubulo contorcido distal → de 5 a 10% da reabsorção O fósforo não é secretado pelos túbulos renais e aproximadamente 10% da carga filtrada é excretada Controla a absorção intestinal no duodeno e no jejuno → calcitirol (forma ativa) Presente nas células tubulares renais proximais → estimula a síntese de cAMP e a via da fosfolipase C → diminuição da reabsorção de fósforo → fosfatúria O papel principal do PTH em adultos é manter a calcemia, e não a concentração de fósforo sérico Diminui a expressão dos cotransportadores Na-Pi-IIa e Na-Pi-IIc no rim → diminui a síntese de calcitirol → diminui a absorção intestinal de fosfato o klotho é um novo gene envolvido na supressão de vários sinais e sintomas ligados ao envelhecimento (hormônio) → por meio de seu domínio extracelular, é um correceptor que aumenta especificamente a sensibilidade dos receptores FGF ao FGF23. A proteína klotho parece ser capaz de converter o “FGFR genérico” em um receptor específico para o FGF23. ℓ ℓ Em +/- 2% dos pacientes hospitalizados | Frequente em alcoólatras Alcoolismo e abstinência alcoólica aguda Síndrome de realimentação Corticosteroides Hiperparatireoidismo Anormalidades do metabolismo da vitamina D Alcalose respiratória Síndrome de Fanconi Jejum prolongado Cetoacidose diabética Imatinibe H. hereditárias associadas a raquitismo Má absorção intestinal Leucemia aguda H. hereditárias associadas a nefrolitíase Síndrome do osso faminto Tenofovir Osteoporose Osteomalacia induzida por tumor ou oncogênica Os pacientes sintomáticos apresentam níveis de fósforo abaixo de 1,0 mg/dℓ → alcoolismo crônico; hiperalimentação sem fosfato e ingestão crônica de antiácidos Hematológico: Maior rigidez do eritrócito e pode causar hemólise → defeitos na fagocitose e trombocitopenia Neuropsiquiátrico: Encefalopatia metabólica, com sintomas de irritabilidade, confusão mental, estupor e até mesmo coma Muscular: Miopatia proximal, por comprometimento da musculatura esquelética, ou até mesmo disfagia, por alteração da musculatura lisa. Ósseo: Raquitismo ou osteomalacia. Cardiopulmonar: Insuficiência cardíaca de baixo débito Anamnese + exame físico Exames: Dosagem de cálcio sérico e urinário, a medida da fosfatase alcalina(de preferência a isoenzima óssea) e a dosagem de PTH e vitamina D. Levar em consideração: Etiologia subjacente, gravidade, tempo de duração, função renal e sintomas associados Estabilizar o paciente e administrar solução IV → pacientes graves Em pacientes leves ou moderados, o tratamento pode ser feito com fosfato VO, com ingestão de alimentos ricos em fósforo (1 mg de fósforo/mℓ de leite de vaca) ou de cápsulas de fosfato de sódio ou potássio (2 a 3 g/dia) → doses mais elevadas podem causar flatulência e diarreia Osteomalacia oncogênica → remoção do tumor ℓ Resulta da incapacidade dos rins em excretar o fosfato de maneira eficiente Aumento do aporte de fósforo Insuficiência renal Síndrome de lise tumoral Nefropatia aguda pelo fosfato Hipoparatireoidismo Rabdomiólise Acromegalia/hipertireoidismo Calcinose tumoral Dividido em manifestações agudas (hipocalcemia e tetania) → após sobrecargas exógenas ou endógenas de fósforo & manifestações crônicas → calcificações de tecidos moles e hiperparatireoidismo secundário Visa a diminuir o aporte e a absorção gastrintestinal e a promover a maior excreção renal do fósforo Restrição dietética de fósforo e utilizar quelantes intestinais (sais de cálcio e sevelame) + oxihidroxido sucroférrico (velphoro) Função do Magnésio Quarto íon mais abundante do organismo e o segundo mais comum no espaço intracelular, com o cálcio participa da regulação da atividade neuromuscular no espaço extracelular. Já no intracelular, liga-se à ATP e é um importante cofator para várias enzimas, transportadores e ácidos nucleicos, regulando o funcionamento celular e o metabolismo energético. A homeostase do magnésio é controlada pela interação dinâmica entre absorção intestinal, reabsorção óssea e excreção renal. Um adulto normal apresenta aproximadamente 24 g de magnésio corporal total → 60% estão nos ossos, 39% no espaço intracelular (músculos e tecidos moles) e 1% no espaço extracelular No plasma, cerca de 60% do magnésio se encontra livre (fração iônica), 35% ligado às proteínas e 5 a 10% formando complexos com bicarbonato, citrato e fosfato A ingestão habitual de magnésio é de aproximadamente 4 mg/kg/dia (300 a 360 mg/dia). Suas principais fontes são vegetais de folhas escuras, granola, aveia, farelo de trigo, arroz integral, amêndoa, amendoim, banana e leite → +/- 120 mg (a absorção pode variar de 25 a 60% da quantidade ingerida) são absorvidos no intestino delgado O movimento ativo de absorção de sódio direciona a absorção intestinal passiva de água e magnésio no intestino delgado. Além disso, proteínas e carboidratos na luz intestinal e a vitamina D estimulam a absorção, enquanto o fosfato inibe a absorção intestinal de magnésio. Deposita-se no esqueleto, como parte da estrutura cristalina da hidroxiapatita. Alguns dados sugerem que a deficiência de magnésio possa se associar à osteoporose também em humanos. Aproximadamente 80% do magnésio plasmático é filtrado pelo glomérulo Hipomagnesemia: 99 a 99,5% da carga filtrada Hipermagnesemia: Até 80% da taxa filtrada pode ser excretada Principal reabsorção (70%) ocorre no ramo ascendente e espesso da alça de Henle → 20% no túbulo contornado proximal e 10% no túbulo distal. Depois de alcançar o interior da célula → é transportado para o interstício, contra um gradiente eletroquímico → existência de um canal Na-Mg e/ou de uma bomba Mg-ATPase, que seriam responsáveis pela saída. O controle da reabsorção do magnésio não está especificamente ligado a um hormônio. O PTH, a calcitonina, a vitamina D, o glucagon, o hormônio antidiurético (HAD), a aldosterona, os esteroides sexuais e os agonistas beta- adrenérgicos podem afetar o metabolismo do magnésio, mas não se conhece a real importância clínica de cada um desses fatores. ℓ ℓ Geralmente é assintomática e os níveis séricos de magnésio não são determinados rotineiramente → difícil o estudo da prevalência dessa condição clínica e a frequência das diversas causas. Aproximadamente 12% dos pacientes hospitalizados podem apresentar hipomagnesemia. Em UTI, essa prevalência pode chegar a 65%. Evidências sugerem que a presença de hipomagnesemia está associada a um aumento de morbidade e mortalidade Diarreia crônica Diuréticos Síndrome do osso faminto Pancreatite aguda Nefrotoxinas e outros medicamentos Hipomagnesemia com hipocalcemia secundária (HHS) Álcool Síndrome de realimentação Leptospirose Causas hereditárias renais Leve a moderada → assintomática | aguda e grave → vários sinais e sintomas O quadro é acompanhado por outros distúrbios metabólicos (ex: hipopotassemia, hipocalcemia e alcalose metabólica) Deve-se suspeitar de hipomagnesemia quando de diarreia crônica, uso de diuréticos, hipocalcemia, hipopotassemia refratária e arritmias ventriculares complexas. A Fração excretora de Mg pode ser calculada com amostra única de urina → valores maiores que 2% sugerem perda renal Reposição oral de Mg em níveis de 1,4 – 1,7 mg/dℓ e IV quando < 1,4 mg/dℓ Efeitos adversos associados ao IV incluem flush facial, hiporreflexia, hipotensão, bloqueio atrioventricular e hipocalcemia. ℓ Distúrbio eletrolítico pouco frequente e a hipermagnesemia sintomática é menos comum ainda → a hipermagnesemia grave pode ser potencialmente fatal Insuficiência renal aguda Pré-eclâmpsia grave Insuficiência suprarrenal HPT1º Eclâmpsia Hipercalcemia hipocalciúrica familiar (FHH) Doença renal crônica Acidose metabólica Abuso de laxativos ou enemas que contenham magnésio Feocromocitoma Estados hipercatabólicos A gravidade varia de acordo com a intensidade do distúrbio → quando < 3,6 é praticamente assintomática Sintomas neuromusculares (letargia), cardiovasculares (hipotensão arterial) e eletrolíticos (hiperpotassemia) Níveis de magnésio sérico acima de 2,5 mg/dℓ Prevenção em pacientes com déficit de função renal → evitar o uso de produtos que contenham magnésio. Pacientes graves e sintomáticos: Infusão IV de gliconato de cálcio a 10% Nos pacientes em hemodiálise, recomenda-se o tratamento com dialisado sem magnésio Funcionamento do “Inibidores da enzima conversora de angiotensina” (IECA) Os IECA são anti-hipertensivos → hipertensão ainda é fator de risco importante no desenvolvimento de DRC → o tratamento com AH de diferentes classes é uma estratégia essencial para reduzir a morbidade cardiovascular e renal → alcançar uma pressão arterial menor que140X90 mmHg Reduzir os níveis de Angiotensina II com inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA) eficazes por via oral Captopril; enalapril, lisinopril, quinapril, ramipril, bezenapril, moexpril, fosinopril, trandolapril e perinopril Os IECAs diminuem a PA → reduzindo a resistência vascular periférica sem aumentar o débito cardíaco, a frequência ou a contratilidade O fármaco bloqueia a ECA → que hidrolisa a angiotensina 1 que forma a angiotensina 2 (vasoconstritor) O ECA também degrada a bradicinina peptídeo que aumenta a produção de óxido nítrico e prostaciclinas nos vasos sanguíneos. (vasodilatadores) Logo, os IECAs diminuem os níveis de angiotensina II e aumentam os níveis de bradicinina. Ocorre a vasodilatação de arteríolas e veias diminuição da secreção de aldosterona → menor retenção de sódio e água Os efeitos ainda atuam diminuindo pré-carga e pós-carga cardíaca → reduz o trabalho cardíaco. Em pacientes com nefropatia diabética → retardam a progressão e diminuem a albuminuria. → diminuição da pressão intraglomerular devido à vasodilatação da arteríola eferente. Em pacientes após o IAM → regressão da hipertrofia ventricular esquerda e na prevenção do remodelamento ventricular. Tratamento de pacientes com disfunções sistólicas Os IECAs são usados pela via oral (O é o único disponível para o uso intravenoso) Todos são convertidos no fígado (menos o captopril e o lisinopril melhores para o tratamento de hipertensãoem pacientes com grave insuficiência hepática.) São eliminados primariamente pelos rins → doses ajustadas em pacientes com insuficiência renal Tosse seca, erupções cutâneas, febre, alteração do paladar, hipotensão e hipercalemia. Os IECAs podem induzir mal formações fetais → contraindicados na gravidez. Elevação de ureia e creatinina sérica (pequena e reversível) Hipercalemia (em diabéticos) Redução da TFG e aumento da ureia, creatinina e potássio em pacientes com estenose bilateral das artérias nais ou com estenose de artéria renal em rim único funcionante. É um BRA (Bloqueadores do receptor de angiotensina II) → Antagonizam os efeitos da angiontensina II → relaxam o músculo liso, provocam vasodilatação, aumento da excreção renal de sal, reduzem o volume plasmático e diminuem a hipertrofia celular. Diálise Antes de indicar a diálise as meninas terapêuticas conversadoras são propostas: Dieta, medicamentos, controle da PA e da glicemia e mudança do estilo de vida → A recomendação da diálise ocorre quando o tratamento conservador não é capaz de manter a qualidade de vida do paciente e quando há o surgimento de sinais e sintomas importantes da uremia Diálise é o nome genérico que se dá a qualquer procedimento que promova a remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente → filtragem do sangue. Ela tem como princípio a retirada de líquido e toxinas como ureia e creatinina do paciente com insuficiência renal, além de poder corrigir distúrbios no pH, no sódio e no potássio sanguíneos A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal → e sim substituir os rins que estão com seu funcionamento prejudicado. Ela é indicada para pacientes que apresentam deficiência no funcionamento de seus rins → os dois rins juntos apresentam menos do que 10% de sua capacidade funcional quando se indica o início do tratamento dialítico. Classificada em (hipercalemia ou hipervolemia refratárias às medidas clínicas prévias ou quando há risco iminente de vida, pericardite e encefalopatia urêmica.) ou Uso de um equipamento específico que filtra o sangue diretamente e o devolve ao corpo do paciente com menos impurezas. É o tratamento mais usado → é realizado por toda vida ou até se submeterem a um transplante renal bem-sucedido. Realizada em sessões com duração média de três a quatro horas, três vezes por semana. Podem existir modificações no tempo e na frequência dessas sessões de acordo com o estado clínico do paciente Durante as sessões podem surgir efeitos colaterais causados por rápidas alterações do volume de líquido e no equilíbrio químico do organismo do paciente → cãibras musculares e a hipotensão → o paciente requer meses para se adequar ao tratamento hemodialítico FAV (fístula arteriovenosa) é uma ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, com a finalidade de tornar a veia mais grossa e resistente para que as punções possam ocorrer sem complicações. A fístula pode ser feita com as próprias veias do indivíduo ou com materiais sintéticos. É preparada com uma pequena cirurgia no braço ou na perna, executada por um cirurgião vascular e com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência 2 a 3 meses antes do início da hemodiálise. Uso de equipamento específico que infunde e drena uma solução especial diretamente no abdômen do paciente, sem contato direto com o sangue 1ª escolha para o tratamento da DRC → crianças e adolescentes Presença de lesão do peritônio causada por fibrose ou doença maligna → a principal razão para a interrupção de uma diálise peritoneal é a ocorrência de episódios frequentes de peritonite (a desistência dos pacientes e família também seja um fator) Para a realização da filtração do sangue, esse tipo de diálise utiliza-se do peritônio (membrana localizada dentro do abdômen que reveste os órgãos internos) → a membrana que age como um “dialisador”, é uma membrana semipermeável, heterogênea, contendo múltiplos e diferentes poros, com uma fisiologia e uma anatomia relativamente complexa → utilização de solução de diálise (“banho” de diálise) para a realização do processo de purificação. A solução de diálise passa da bolsa de plástico através do cateter para a cavidade abdominal Onde permanece por várias horas. A solução é então drenada e uma nova solução volta a preencher o abdômen, recomeçando o processo de depuração. Em geral, são feitas de 3 a 6 trocas de líquido durante o dia. Cada momento de troca entre as bolsas de solução de diálise deve ser executado cuidadosamente para que se evitem infecções Regime contínuo de DP manual em que a solução de diálise está continuamente presente na cavidade abdominal durante 7 dias da semana → mais comum → pacientes idosos, crianças e aqueles para os quais a hemodiálise não é conveniente ou possível Esse método, geralmente, é realizado em casa e independe do equipamento. O próprio paciente pode fazer a infusão e a retirada (drenagem) da solução de diálise do abdômen ou pode ser auxiliado por outra pessoa treinada para fazer essas trocas de bolsas, eliminando assim a necessidade de acesso venoso Há a conexão do cateter a uma máquina (cicladora) que preenche o abdômen e drena a solução de diálise automaticamente → geralmente é realizada à noite, enquanto o paciente dorme, o que permite maior liberdade ao mesmo durante o dia Esse método é pouco utilizado no Brasil devido ao alto custo da máquina necessária É realizada em hospital, sendo indicada para aqueles pacientes que não podem realizar outras formas de tratamento de diálise, como paciente com alta permeabilidade de membrana e função renal residual significativa. Esse método está associado a um maior número de complicações → Cerca de 24 horas, em ambiente hospitalar, com trocas a cada 1-2 horas, duas vezes por semana (40 a 60 litros). No período entre as diálises, o abdômen seco permanece seco (DAUGIRDAS, 2003; RIELLA, 2003). Transplante Renal Substituição de um órgão sem função por um outro capaz de suprir todas as necessidades vitais daquele paciente → o doador renal ser doador vivo ou falecido Permite o reestabelecimento da função renal a níveis satisfatórios, sem sinais de sintomas urêmicos e distúrbios hidroeletrolíticos e melhoria na qualidade de vida do paciente. Pequena parcela da população portadora de DRC, geralmente em estádio V, se beneficia do transplante renal no Brasil. É indicada para pacientes com DRC, que está recebendo ou não terapia de substituição renal (diálise peritoneal ou hemodiálise). Na técnica do transplante renal, são mantidos os rins do paciente, mas o novo rim é colocado através da anastomose com os vasos ilíacos e com o ureter Estima-se que as sobrevidas dos pacientes transplantados de doador vivo e doador falecido sejam de 90 e 80%, respectivamente, no primeiro ano da terapia. O transplante renal requer o uso de imunossupressores uma vez que isso diminui a taxa de rejeição do órgão. → irá aumentar a chance de infecções deste paciente, principalmente nos primeiros meses pós transplante. O transplante renal consiste numa melhor sobrevida e melhor qualidade de vida para o paciente, comparando com as outras terapias de substituição renal. Retardo mental grave Neoplasias ativas Problemas psiquiátricos graves Alterações não passíveis de correção em vias urinárias Oxalose primária