Buscar

diversidade cultural

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIVERSIDADE CULTURAL DO BRASIL 
A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas regiões.
DIVERSIDADE CULTURAL DO BRASIL
1
O que diferencia uma cultura das outras são os elementos constitutivos, que consequentemente, compõem o conceito de identidade cultural.
Isso significa que o individuo pertencente a determinado grupo se identifica com os fatores que determinam sua cultura.
A diversidade cultural engloba o conjunto de culturas que existem. Esses fatores de identidade distinguem o conjunto dos elementos simbólicos presentes nas culturas e são eles que reforçam as diferenças culturais que existem entre os seres humanos.
Muitos pesquisadores afirmam que o processo de globalização interfere na diversidade cultural. Isso porque há um intenso intercâmbio econômico e cultural entre os países, os quais muitas vezes, buscam a homogeneidade.
IDENTIDADE CULTURAL
Identidade Cultural é um conceito das áreas da sociologia e antropologia, que indica a cultura em que o indivíduo está inserido. Ou seja, a que ele compartilha com outros membros do grupo, seja tradições, crenças, preferências, dentre outros.
Além disso, determinados fatores de identidade são decisivos para que um grupo faça parte de tal cultura, por exemplo, a história, o local, a raça, a etnia, o idioma e a crença religiosa.
Continuação 
No Brasil, desde a época dos descobrimentos no século XVI, os principais povos que constituíram a cultura brasileira foram os portugueses, os africanos e os índios.
Portanto, a cultura brasileira é o resultado da miscigenação de diversos grupos étnicos, e, além dos três principais, a população brasileira é formada por imigrantes.
A miscigenação étnica acontece entre pessoas que não possuem as mesmas características de biotipo físico.
Não devemos usar a palavra “raça” para se referir a este fenômeno, pois para os seres humanos só existe uma raça: a humana. Atualmente, prefere-se empregar o termo “etnia” para diferenciar os distintos grupos humanos.
Para fins de estudo, a humanidade é dividida em três grandes grupos étnicos: brancos, negros e amarelos. Neste último, estão incluídos os indígenas.
MISCIGENAÇÃO 
Haverá miscigenação, por exemplo, quando um(a) negro(a) e um(a) branco(a) gerarem um(a) filho(a). Por isso, não se considera miscigenação quando duas pessoas com a mesma cor da pele, mesmo que pertençam a nacionalidades diferentes, gerem outro indivíduo.
É importante destacar que etnia não se confunde com nacionalidade. Por exemplo: qual será a etnia do filho de um alemão e uma sueca (ou vice e versa)? Sabemos que a maioria dos alemães e suecos é branca, mas o que dizer daqueles que são imigrantes, porém possuem a nacionalidade alemã ou sueca? Assim, o conceito de nacionalidade é mais abrangente que o de etnia.
Continuação 
A miscigenação do povo brasileiro
Pela sua formação histórica, o Brasil é um país miscigenado cultural e etnicamente.
Os portugueses, que eram brancos, tiveram filhos com índias e negras. Por sua vez, os negros também se uniram com indígenas.
Os filhos nascidos dessa união foram classificados pelo tom da pele como mulatos, cafuzos e caboclos. Cada uma dessas uniões, posteriormente, receberiam outros nomes.
Isto gerou uma sociedade onde a cor da pele determinava o lugar que o indivíduo ocupava
RELATIVISMO CULTURAL 
o relativismo cultural propõe o entendimento de povos e culturas diferentes através de suas próprias crenças.
Ao invés de utilizar termos como “superior” ou “inferior”, o relativismo cultural busca compreender certos comportamentos de acordo com a dinâmica social daquela população.
Por conseguinte, ninguém teria direito a emitir juízos de valores sobre essas práticas e classificá-las como imorais ou amorais, certas ou erradas.
Uma frase do filósofo e historiador alemão Oswald Spengler (1880-1936) resume esta ideia:
Toda cultura tem seu próprio critério, no qual começa e termina sua validade. Não existe moral universal de nenhuma natureza.
ETNOCENTRISMO 
Etnocentrismo é um conceito antropológico usado para definir atitudes nas quais consideramos nossos hábitos e condutas como superiores aos de outrem.
Isso acontece em todas as sociedades, devido aos preconceitos produzidos pela própria dinâmica cultural e que nos leva a adotar os padrões culturais que nos são familiares.
etnocentrismo contém os radicais “etno” (derivado de etnia, que significa, por sua vez, semelhança de hábitos, costumes e cultura) e “centrismo” (posição que coloca algo no centro, como referência central a tudo que está a sua volta). A visão etnocêntrica é aquela que vê o mundo com base em sua própria cultura, desconsiderando as outras culturas ou considerando a sua como superior às demais.
ETNOCENTRISMO X RELATIVISMO 
O Etnocentrismo é a bagagem cultural de uma sociedade, ela determina que o modo de vida adotado por eles seja o correto, e todas as outras culturas opostas incorretas. 
   O Etnocentrismo também esta muito ligado à superioridade e a dominação, considerando a classe dos dominados como sub-humanos, e os enxergam como uma ameaça a sua maneira de ser, e a maneira que encontraram para defender-se foi eliminar quem os ameaçava, de forma violenta e sangrenta. A outra forma de demonstrar seu poder sem eliminar, é oprimindo e explorando, dando o status de inferioridade e descriminação.
O Relativismo Cultural não julga uma cultura, afirmando que uma seja superior a outra como no etnocentrismo, é feito uma análise, onde se produz novos conhecimentos para entender o porquê determinada região age de forma distinta de outra.
   Acredita-se que cada cultura é relativa ao lugar que esta inserida, só faz sentido para a sociedade que faz parte daquilo. Não se pode apontar o  certo e o errado, o bonito e o feio, porque os parâmetros usados para o julgamento são as bases culturais que cada indivíduo carrega dentro de si, o que pode ser normal em nossa cultura, já para outra pode ser completamente inaceitável  e vice-versa.
   Devido estes fatores o relativismo cultural afirma que todas as culturas são válidas, que todas têm suas diferenças e que variam de acordo com o contexto a que se esta inserida.
O QUE É GLOBALIZAÇÃO 
Os tipos de globalização são três: econômica, cultural e da informação. A globalização é o processo de aproximação entre as diferentes sociedades e países existentes de todo o Planeta, seja na esfera econômica, social, cultural ou política. Esse processo acontece através do avanço nos sistemas de transporte e de comunicação.
GLOBALIZAÇÃO CULTURAL
Este tipo de globalização também proporcionou a troca de costumes, culturas e tradições, por conta da aproximação das diversas nações do planeta. Essas trocas passam pelo processo de aculturação, isto é, quando vários elementos culturais são misturados.
Valores e símbolos culturais que pertenciam originalmente a uma região ou nação, passam agora a estar presentes em vários lugares do mundo. Em decorrência disso, necessidade de haver um maior debate sobre a tolerância entre as diferenças culturais aumenta.
Alguns aspectos que influenciam a globalização cultural são:
Novas tecnologias de informação;
Troca constante de bens de consumo entre os países (produtos, filmes, séries, músicas, etc)
Diversidade cultural do brasil
REGIÃO NORDESTE
Entre as manifestações culturais da região estão danças e festas como o bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, terno de zabumba, marujada, reisado, frevo, cavalhada e capoeira. Algumas manifestações religiosas são a festa de Iemanjá e a lavagem das escadarias do Bonfim. A literatura de Cordel é outro elemento forte da cultura nordestina. O artesanato é representado pelos trabalhos de rendas. Os pratos típicos são: carne de sol, peixes, frutos do mar, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde,canjica, arroz-doce, bolo de fubá cozido, bolo de massa de mandioca, broa de milho verde, pamonha, cocada, tapioca, pé de moleque, entre tantos outros.
Continuação 
O nordeste é a única região de acordo com o IBGE, dividida em 4 regiões.
-zona da mata ( faixa litorânea)
- agreste
-serão 
-meio norte
ZONA DA MATA 
-> É formada por uma estreita faixa de terra.
-> Clima tropical úmido. 
-> O nome " zona da mata" deve-se a mata Atlântica, que originalmente cobria a região, mas atualmente está quase extinta.
-> É a região que se encontra a maior concentração populacional.
MOTIVOS:
● Clima mais ameno;
● Oferta de emprego;
●melhores condições de vida ( saúde, educação, saneamento básico, etc).
Na música popular nordestina, destacam-se ritmos, tais como: o coco, o xaxado, o samba de roda, o baião, o xote, o forró, o axé, o frevo...
O Coco
DANÇAS NORDESTINAS 
O Forró 
O Xaxado
O coco
Samba de roda 
Bumba-meu-boi
O Frevo
Capoeira
COMIDAS TÍPICAS NORDESTINAS 
Cururu
Cuscuz de milho
Moqueca de camarão com Dendê 
PONTOS TURÍSTICOS NA REGIÃO NORDESTE
Praia de fortaleza Ceará 
Centro de Salvador Bahia
Trancoso
Praia dos Carneiros
FOLCLORE NORDESTINOS
Boitatá
Uma cobra de fogo com olhos enormes, que durante o dia é quase cega, mas à noite encontra qualquer um que faça mal ao local de sua proteção. É assim que é descrito o Boitatá, que de acordo com a lenda protege as matas e florestas de pessoas que provocam queimadas. Também conhecido como "fogo corredor", o monstro pode matar, deixar cego ou até mesmo enlouquecer quem cruzar o seu caminho. Seu fogo mágico só atinge suas vítimas e não se apaga com água. Se você encontrar com o bicho o melhor a fazer é prender a respiração, fechar os olhos e ficar parado até ele ir embora. Se correr, o bicho pega.
Cabra-cabriola
Uma cabra com dentes afiados, que come criancinhas e solta fogo pelas ventas. Assim é descrita a Cabra-Cabriola, um caprino que, ao longe, parece como os outros, mas que pode ser muito astuto quando deseja conquistar seus objetivos. Quanto mais desobediente for a criança mais chance ela tem de virar o almoço do monstro, que consegue imitar a voz de qualquer pessoa assim enganando os pequenos para entrar em suas casas durante a ausência dos pais. 
Cumade Fulôzinha
As florestas da Zona da Mata pernambucana tem uma protetora que não brinca em serviço. Também conhecida como Comadre Florzinha, a entidade gosta de fazer pequenas trelas, como trançar crinas e caudas de cavalos, além de abrir porteiras para ver os animais fugirem. Ela também ajuda aqueles que se perdem nas matas e pedem auxílio com humildade. Mas não se engane. Se a intenção do indivíduo for maltratar os animais ou a floresta ela vai assobiar e o som fará com que o sujeito não consiga mais encontrar o caminho de volta para casa. No interior de Pernambuco, acredita-se que a menina realmente existiu e que, depois de um fim trágico, ao ser assassinada pelo próprio pai e enterrada na mata, virou protetora da floresta.
Mula-sem-cabeça
Diz a lenda que a mulher que se encontrar romanticamente com um padre será amaldiçoada, se transformando em um monstro. Ela pagará seus pecados virando uma mula (ou burrinha), com cascos afiados, um freio de ferro ao redor de um pescoço em chamas, sem a cabeça. A transformação ocorre nas noites de quinta-feira e só termina quando o dia nasce. Enquanto corre emite sons e gemidos medonhos, de alguém que sofre uma dor aguda. Só para quando vai chegando o alvorecer, quando o galo canta pela terceira vez. Para salvar a moça do encanto é preciso enfrentar a assombração de peito aberto e tirar o ferro que aperta seu pescoço.
Papa-Figo
Para se curar de uma terrível doença no sangue, um homem de aparência grotesca, dentes amarelos e orelhas pontudas, passava pelas ruas do Recife sequestrando e matando crianças mal-criadas para comer-lhes o fígado. Ele atraía as crianças com bombons e para enfim colocá-las dentro de um saco ou de um carro preto. Há versões da lenda que falam sobre ajudantes do homem que, por não aguentar a luz do sol, não conseguia sair para caçá-las sozinho. 
REGIÃO SUL
Rio Grande do Sul
O estado do Rio Grande do Sul está localizado na Região Sul do Brasil, é o maior e mais populoso da Região, e apresenta um dos pontos extremos do país, o arroio Chuí.
Os principais colonizadores do estado são os imigrantes italianos, que se fixaram principalmente na região serrana, no nordeste do estado; e os alemães, que ocuparam principalmente a região do vale do rio dos Sinos, ao norte de Porto Alegre. Os portugueses permaneceram na faixa litorânea do território gaúcho.
Bandeira do Rio Grande do Sul
Significado da bandeira: o brasão simboliza a Guerra dos Farrapos, a faixa vermelha representa a República Rio-Grandense, separada do Brasil na ocasião, O fumo e a erva-mate retratam a economia do estado.
O estado é atrativo no turismo de lazer e também no turismo de negócios e eventos.
Na Serra Gaúcha, onde o inverno é rigoroso, se destacam cidades como Gramado e Canela. Os municípios de São Borja e São Miguel preservam construções das povoações jesuítas ocorridas no século XVII, consideradas patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), elemento que atrai vários turistas para a região.
A Região Sul do Brasil é formada por três unidades de federação:
Paraná – Curitiba (PR)
Santa Catarina – Florianópolis (SC)
Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS)
O relevo do sul é composto pelo planalto meridional, que se localiza na área mais ao norte da região, onde é possível encontrar as famosas Cataratas do Iguaçu. Ao sul da região encontra-se os campos, formações de relevo mais aplainado, com pequenas inclinações e suaves, conhecido também como coxilhas ou pampas.
A formação do pampas também gera o nome do tipo de vegetação que se encontra no local, mais encontrada no estado do Rio Grande do Sul, é uma vegetação rasteira, gramínea, dominada pelas pradarias. Com isso há a caracterização do bioma brasileiro dos campos sulinos. Na área dos planaltos é possível encontrar uma formação vegetal típica da região sul, chamada de Mata das Araucárias, árvores de grande porte da família dos pinheiros que se encontram principalmente no estado do Paraná.
É a única região do Brasil que possui o clima subtropical, pois está abaixo da linha do trópico de capricórnio. Esse tipo climático é caracterizado por ter as estações do ano bem divididas, com inversos bruscos (com possível incidência de neve) e verões quentes, com altos índices de chuva por todo o ano.
No Rio Grande do Sul, se dedicaram principalmente à cultura e industrialização da uva. Muitos de seus núcleos iniciais se transformaram em cidades importantes como Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi.
Em Santa Catarina, se dedicaram a uma agricultura variada. Fundaram importantes cidades como Nova Trento, Urussanga e Nova Veneza.
Nas regiões em que são mais numerosos, introduziram hábitos e costumes de seu país de origem, com destaque para o consumo de massas na alimentação.
A vinicultura é mais um dos principais aspectos culturais da Região Sul que reflete a influência da imigração italiana.
A Serra Gaúcha tem grande importância no cenário nacional por conta da produção de vinho. A cidade de Caxias do Sul, por exemplo, se destaca como principal centro de produção de vinho do país.
AS PRINCIPAIS FESTAS 
A Oktoberfest é uma festa de tradições germânicas, originalmente celebrada em Munique, que acontece no mês de outubro em algumas cidades do sul. Entre elas estão Blumenau (SC), Santa Cruz do Sul (RS) e Santa Rosa (RS).
Considerada a maior festa alemã das Américas, a Oktoberfest apresenta um festival de cerveja, com shows, desfiles, danças típicas e gastronomia variada.
Também chamada de pau-de-fitas, a dança das fitas consiste em uma espécie de mastro de cerca de 3 metros onde são atreladas diversas fitas coloridas seguradas pelos dançarinos que giram em torno do mastro para formar desenhos com as fitas.
A chimarritaé uma dança de origem portuguesa cuja música tem um ritmo bastante animado.
Os dançarinos formam casais que dançam sapateando e batendo palmas.
A chula é uma dança derivada de uma dança portuguesa.
Consiste em uma dança masculina onde os participantes dançam em torno de um bastão de madeira executando saltos e sapateados.
As bombachas são calças largas, por vezes usadas por dentro de botas, que são abotoadas na altura do tornozelo.
Geralmente são feitas de tergal, linho, brim ou algodão.
O poncho é uma peça de roupa típica da América do Sul, muito utilizada no Sul do Brasil como proteção contra o frio.
O vestido de prenda é o traje gaúcho feminino típico.
Trata-se de um vestido geralmente sem decote ou com decote muito discreto, adornado com rendas, bordados, fitas e/ou babados, entre outros.
ROUPAS DA REGIÃO SUL
CULINÁRIA DA REGIÃO SUL
O churrasco é uma especialidade do Rio Grande do Sul que teve origem na Região do Pampa.
O preparo do churrasco pode ser feito em uma churrasqueira ou no solo (tipo de preparo conhecido como fogo de chão.)
No Sul do Brasil, as carnes são assadas em espetos. Em outras regiões do Brasil, por vezes são assadas em cima de uma grelha.
Outro prato característico do estado é o arroz carreteiro, feito com carne de charque. Começou a ser consumido nas carreatas feitas pelos gaúchos pelos pampas, a fim de conhecer partes do Rio Grande do Sul ainda sem habitantes. Apesar das carreatas não ocorrerem mais, o prato ainda é muito consumido na região e no país.
Boitatá
         A palavra “Boitatá” vem da Língua tupi e significa “cobra de fogo”. Conta-se entre a gaúcho das estâncias que um fogo em movimento, semelhante à forma de uma cobra, surge na frente do cavaleiro em seus passeios e em viagens noturnas, dificultando sua caminhada. O povo do campo acredita que o Boitatá é atraído pelo ferro e, por isso, para se ver livre dele, o jeito é prendê-lo à argola do laço, que contém ferro, até o dia amanhecer, hora em que essa criatura desaparece.
          Nesta lenda do sul do Brasil, a explicação para o surgimento da cobra de fogo está relacionada ao dilúvio (história bíblica que fala sobre a chuva que durou 40 dias e 40 noites). Após o dilúvio, muitos animais morreram e as cobras ficaram rindo felizes, pois havia alimento em abundância. Como castigo, a barriga delas começou a pegar fogo, iluminando todo.
O minhocão
            Diz-se que na lagoa do Armazém, em Tramandaí aparecia nas águas do minhocão, uma espécie de serpente monstruosa, muito grande, olhos de fogo verde, língua também de fogo, com pêlos na cabeça .Virava embarcações com rabanadas e comia nas margens porcos e galinhas. Hoje o povo acredita que o minhocão deixou a lagoa e voltou para o mar.
FOLCLORE REGIÃO SUL
A bruxa
                O mito da Bruxa é tão antigo como atual no Rio Grande do Sul. De forma geral, acredita-se que a sétima filha mulher de um casal será bruxa, a menos que seja batizada pela irmã mais velha. Ao contrário do Lobisomem, a Bruxa é uma pessoa má, que faz o mal e gosta disso. Suas vítimas são sempre crianças, bichos pequenos ou lavouras em crescimento, porque ela não tem capacidade para fazer mal às pessoas adultas, aos animais grandes e às plantas crescidas. Sua grande arma é o olho grande, que bota onde quer fazer o mal. Bichos embruxados, como ninhadas de pintos ou leitões, mirram e morrem. Lavouras murcham da mesma maneira. E crianças embruxadas ficam amarelas, minguam a olhos vistos e quando ficam nuazinhas, desenroladas das fraldas, cruzam os bracinhos e as perninhas. E assim, se não forem atendidas a tempo, morrem mesmo. A bruxa é acusada de chupar o umbigo recém caído dos nenês. O melhor para afastar a Bruxa é uma figa, ou um chifre de boi ou um galho de arruda. Por isso, o primeiro presente que se deve dar ao bebê é uma figuinha de ouro, que ele deve ter sempre na sua roupinha, junto ao corpo. Na porta da frente da casa, é recomendável se pendurar pelo menos um chifre, com galhos de arruda dentro e de preferência com extremidade inferior esculpidas em forma de figa. No jardim, as pessoas devem sempre plantar arruda, cujo cheiro a Bruxa abomina. Para se descobrir uma bruxa, tiram-se todos os móveis da cala da casa e aí, bem no meio, a dona da casa deve repetir três vezes, bem alto, o nome da mulher que ela acha que é bruxa e que é vizinha ou está por perto. Daí a pouco, se essa mulher é mesmo Bruxa, vai aparecer e perguntar, fingindo inocência: "A senhora me chamou, vizinha?" Ou então, pega uma peça de roupa da criança que está embruxada, para socar num pilão cravejada com alfinetes. Se aparecer uma mulher nas vizinhanças, com dores terríveis, ela é a Bruxa. Uma criança embruxada é facilmente reconhecível, pelos sintomas já descritos e é facilmente curável. Durante três sextas-feiras, no começo da manhã e no fim da tarde, uma pessoa de fé deve ascender duas velas na cama da criança embruxada, uma na cabeceira e outra nos pés e rezar o Pai-Nosso e a Ave-Maria até as velas se queimarem por inteiro. Ao fim das três semanas, a criança desembruxa mesmo.
A moça do cemitério
            Em Porto Alegre, num ponto de táxi que fica na rua Oto Niemayer, esquina de Cavalhada, às vezes aparece uma moça loira, lindíssima usando sempre um vestido vermelho muito bonito e chamativo. E sempre à noite. Ela toma um táxi e manda tocar para um lugar qualquer que passe pelo cemitério da vila nova, mas ao passar pelo cemitério misteriosamente ela some. Muitos dos quais vivos até hoje, transportam a moça fantasma sempre repetem a mesma história.
O Sanguanel
                O Sanguanel é um mito da região ítalo-gaúcha, cuja crença é muito viva, ainda no presente. Ele é um ser pequeno, vivo, de cor vermelha que, a rigor, não faz mal pra ninguém, mas dá cada susto! Ele vive pelos pinheirais da serra e seu prazer é roubar crianças, as quais esconde no alto das árvores ou no meio das reboleiras do mato. Mas não judia delas. Pelo contrário, até traz mel numa folha e água, se tem sede. Os pais, como loucos, procuram as crianças roubadas pelo Sanguanel estão sempre em estado de sonolência, lembrando pouco e mal das coisas que aconteceram, embora não esqueçam a figura vermelha do Sanguanel, o ninho em cima de um pinheiro e o mel trazido numa folha. Mais raramente o Sanguanel se envolve com adultos. Nesses casos, assume o papel de vingador engraçado, fazendo picardias e provocações aos preguiçosos, bêbados ou não religiosos, mas tudo sem maldade.
Boitatá
                Em tempos mui antigos, que as gentes mal se lembram, houve um grande dilúvio, que afogou até os cerros mais altos. Pouca gente e poucos bichos escaparam - quase tudo morreu. Mas a cobra-grande, chamada pelos índios de Guaçu-boi, escapou. Tinha se enroscado no galho mais alto da mais alta árvore e lá ficou até que a enchente deu de si as águas empeçaram a baixar e tudo foi serenando, serenando... Vendo aquele mundaréu de gente e de bichos mortos, a Guaçu-boi, louca de fome, achou o que comer. Mas - coisa estranha! - só comia os olhos dos mortos. Diz-que os viventes, gente ou bicho, quando morrem guardam os olhos a última luz que viram. E foi essa luz que a Guaçu-boi foi comendo, foi comendo... E aí, com tanta luz dentro, ela foi ficando brilhosa, mas não de um fogo bom, quente e sem de uma luz fria, meio azulada. E tantos olhos comeu e tanta luz guardou, que um dia a Guaçu-boi arrebentou e morreu, espalhando esse clarão gelado por todos os rincões. Os índios, quando viam auilo, assustavam-se, não mais reconhecendo a Guaçu-boi. Diziam, cheios de medo: "Mboi-tatá! Mboi-tatá!", que lá na língua deles quer dizer: Cobra de fogo! Cobra de fogo! E até hoje o Boitatá anda errante pelas noites do Rio Grande do Sul. Ronda os cemitérios e os banhados, e de onde sai para perseguir os campeiros. Os mais medrosos disparam, mas para os valentes é fácil: basta desaprilhar o laço e atirar a armada em cima do Boitatá. Atraído pela argola do laço, ele se enrosca todo, se quebra e se some.
O negrinho do pastoreiro
         No tempo dosescravos, havia um estancieiro, muito ruim, que levava tudo por diante, a grito e a relho. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia, sem dar satisfação a ninguém. Entre os escravos da estância havia um negrinho, encarregado do pastoreio de alguns animais, coisa muito comum nos tempos em que os campos das estâncias não conheciam a cerca de arame: quando muito alguma cerca de pedra erguida pelos próprios escravos, que não podiam ficar parados, para não pensar em bobagem... No mais, os limites dos campos eram aqueles colocados por Deus Nosso Senhor: rios, cerros, lagoas. Pois de uma feita o pobre negrinho, que já vivia sofrendo as maiores judiarias às mãos do patrão, perdeu um animal na pastoreio. Prá quê! Apanhou uma barbaridade atado a um palanque e depois, cai-caindo, ainda foi mandado procurar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele agarrou um toquinho de vela e uns avios de fogo, com fumo e tudo saiu campeando. Mas nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a estância. Então foi outra vez atado no palanque e desta vez apanhou tanto que morreu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a "panela" de um formigueiro e atirar lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho, todo lanhado de laçaço e banhado em sangue. No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro. Qual é a sua surpresa ao ver o negrinho do pastoreio vivo e contente, ao lado do animal perdido. Desde aí o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela ou atirar num canto qualquer um naco de fumo.
PONTOS TURÍSTICOS NA REGIÃO SUL
Gramado/Canela
Jardim botânico 
Porto Alegre 
Santa Catarina 
Caxias do Sul

Outros materiais