Prévia do material em texto
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA ENFERMAGEM Pratica Clinica No Processo De Cuidar Da Saúde Do Adulto ANGELA SERRÂO BRUNA DOS SANTOS CLEUMA SILVA EDIMONA PEREIRA LOPES EDMILSON BORGES LURDES MIRANDA MARLENE WERLESON PESQUISA METODOS CONTRACPTIVOS DEFINITIVOS SANTANA – AP 2022 Angela Serrão Bruna dos Santos Cleuma Silva Edimona Pereira Lopes Edmilson Borges Lurdes Miranda Marlene Werleson METODOS CONTRACEPTIVOS DEFINITIVOS Trabalho apresentado ao curso de Enfermagem da UNIP – universidade Paulista. Orientador pelo professor: Haniel Nunes. Santana-AP 2022 INTRODUÇÃO Os métodos definitivos são aqueles realizados por meio de processos cirúrgicos que promovem a esterilização, exemplos de métodos definitivos são a laqueadura tubária e vasectomia. que promovem a esterilização e Podem ser realizados tanto na mulher, por meio da ligadura das trompas, como no homem, através da vasectomia.Como estes métodos são de caráter definitivos, deve-se levar em consideração a possibilidade de arrependimento da mulher ou do homem. Por este motivo, deve-se realizar o acolhimento e aconselhamento da pessoa que decida por este método. Ademais, a legislação brasileira estabelece que o casal deve expressar o consentimento para realizar a esterilização. Ligadura das trompas A ligadura das trompas (laqueadura ou ligadura tubária) que consiste em uma obstrução mecânica para impedir que os espermatozoides migrem ao encontro do óvulo, impedindo a fertilização. O QUE É LAQUEADURA A laqueadura é uma cirurgia na qual as trompas da mulher são retiradas evitando que o óvulo e os espermatozoides se encontrem. A laqueadura é realizada por via abdominal aberta(corte da cesariana)ou por videolaparoscopia (furinhos no abdômen)e ambas são usadas como método para a esterilização voluntária definitiva. Esse é um procedimento muito utilizado por mulheres que já tiveram filhos e não desejam mais engravidar. Aqui cabe um parênteses para dizer que, segundo a lei 9.263/96, que trata do planejamento familiar, somente mulheres com mais de 25 anos ou com dois filhos vivos podem realizar a laqueadura. Para ser realizada durante uma cesariana por exemplo a mulher já deve ter tido 2 cesarianas prévias ou mais , caso contrário a cirurgia de laqueadura deve ser realizada somente após 6 meses do parto. Trata-se de uma cirurgia simples, com duração média de uma hora e o tempo de recuperação varia de acordo com a paciente e o tipo de anestesia utilizado. Se realizada durante uma cesariana não muda o tempo de recuperação da mesma. Existe a possibilidade de reversão do procedimento, no entanto, menos de 5% das mulheres conseguem engravidar. Isso acontece porque quando a laqueadura ocorre, a estrutura celular é comprimida e o tecido necrosa, gerando uma lesão celular. Para a técnica de reversão ocorrer, é necessário que o médico verifique se as estruturas celulares estão saudáveis para fazer canalização, que consiste em ligar novamente as extremidades das trompas. Lembrando que mesmo após a laqueadura existe ainda uma pequena chance de falha ( em torno de 0,01%) . Vantagens: é um método muito eficaz e permanente. Desvantagens: não protege contra as IST/HIV/AIDS; é um procedimento definitivo e nem todos tem acesso a cirurgia de reversão, além disso, nem todos poderem realizá-la, e nem sempre alcança sucesso MÉTODOS DEFINITIVOS OU CIRÚRGICOS (ESTERILIZAÇÃO) Ele pode ser realizado, na mulher, por meio da ligadura de trompas (laqueadura ou ligadura tubária) e, no homem, pela ligadura dos canais deferentes (vasectomia). Disponibilidade Cirurgia necessária Eficácia Eficácia de 95% com uso recomendado Esforço Efeito permanente Visão geral Laqueadura é um procedimento médico de esterilização para mulheres que têm certeza de que não desejam uma gravidez futura. Como funciona Eficácia, disponibilidade, esforço, infecções sexualmente transmissíveis, hormônios Benefícios e efeitos colaterais Dores de cabeça, peso Porque optar pelo método cirúrgico definitivo? A esterilização cirúrgica, para as mulheres representa o método mais seguro e eficaz para limitar o número de filhos, após terem vivenciado o uso de métodos contraceptivos temporários, principalmente a pílula. O QUE É VASECTOMIA É uma intervenção cirúrgica simples feita por um urologista no consultório médico que dura cerca de 20 minutos. Na vasectomia, o médico corta, no escroto, os canais deferentes que conduzem os espermatozoides dos testículos até o pênis. Diferente do que se sustenta em vários mitos, a vasectomia não causa disfunção erétil, nem mesmo alteração na libido, uma vez que não há alteração na produção do hormônio masculino (testosterona). O homem continua ejaculando normalmente, sem alteração no volume de sêmen. A diferença está na contagem de espermatozoides, que cai para cerca de 1% do volume do sêmen. Nesse caso também existe uma pequena chance de falha , na mesma porcentagem da laqueadura. Vantagens: é um método muito eficaz, permanente, mais simples e de baixo custo. Desvantagens: não protege contra as IST/HIV/AIDS; é definitivo, nem todos tem acesso a cirurgia de reversão, e nem todos podem realizá-la CONCLUSÃO Com os assuntos acima citados, podemos concluir casos de mulheres que não querem ter uma gravidez indesejadas e homens que também não pretende ser pais cedo ,devido seus planos de vidas sociais Portanto essas gravidez indesejadas, a maioria das vezes pode acabar acontecendo abortos, que são provocados em mulheres que não querem mais ter filhos, ou querem ter filhos mais tardes, porém não estão usando os métodos contraceptivos. Esses métodos é reconhecido como a variável intermediária de maior importância na determinação dos níveis de fecundidade, porém podemos dizer que os métodos por meio de contraceptivo e laqueadura tubária utilizados em mulheres, e o método vasectomia nos homens. ou seja esses métodos são utilizados por pessoas que tem vida sexual ativa e querem evitar uma gravidez. REFERÊNCIAS PFIZER. Métodos contraceptivos – vantagens e desvantagens. 2019. Disponível em: . Acesso em: 03 dez 2020.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde sexual e saúde reprodutiva. 1. ed., 1. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n. 26)