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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO TURMA A AMANDA MENDES NASCIMENTO ANA LUIZA JOPPERT MORIER BRUNA M PINHEIRO JOSÉ MARIO DA SILVA TIRZA DOS SANTOS NOVEMBRO 2021 EXERCÍCIO 4 - FICHA CATALOGRÁFICA NOME Definição no DSM — 5 O transtorno do espectro autista caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social, em comportamentos não verbais de comunicação usados para interação social e em habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na comunicação social, o diagnóstico do transtorno do espectro autista requer a presença de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Considerando que os sintomas mudam com o desenvolvimento, podendo ser mascarados por mecanismos compensatórios, os critérios diagnósticos podem ser preenchidos com base em informações retrospectivas, embora a apresentação atual deva causar prejuízo significativo. No diagnóstico do transtorno do espectro autista, as características clínicas individuais são registradas por meio do uso de especificadores (com ou sem comprometimento intelectual concomitante; com ou sem comprometimento da linguagem concomitante; associado a alguma condição médica ou genética conhecida ou a fator ambiental), bem como especificadores que descrevem os sintomas autistas (idade da primeira preocupação; com ou sem perda de habilidades estabelecidas; gravidade). Tais especificadores oportunizam aos clínicos a individualização do diagnóstico e a comunicação de uma descrição clínica mais rica dos indivíduos afetados. Por exemplo, muitos indivíduos anteriormente diagnosticados com transtorno de Asperger atualmente receberiam um diagnóstico de transtorno do espectro autista sem comprometimento linguístico ou intelectual. Definição no DSM IV Indivíduos com um diagnóstico do DSM-IV bem estabelecido de transtorno autista, transtorno de Asperger ou transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação devem receber o diagnóstico de transtorno do espectro autista. Indivíduos com déficits acentuados na comunicação social, cujos sintomas, porém, não atendam, de outra forma, critérios de transtorno do espectro autista, devem ser avaliados em relação a transtorno da comunicação social (pragmática). Critérios diagnóstico no DSM 5 Prejuízo persistente na comunicação social recíproca e na interação social. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades. Sintomas presentes desde o início da infância, que limitam ou prejudicam o funcionamento diário. Características — CID 10 Classificação internacional de doenças, CID determina a classificação e codificação das doenças e uma ampla variedade de sinais, sintomas achados anormais, denúncias, circunstâncias sociais e causas externas de danos e doenças. Essa classificação fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuído uma categoria única a qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres. Tais categorias podem incluir um conjunto de doenças semelhantes. A CID categoriza as doenças tanto pela sua morbidade, quanto pela sua mobilidade. Morbidade, vem do latim morbus, que significa tento a doença física como a do espírito. É uma variável característica das comunidades de seres vivos e refere- se ao conjunto de indivíduos, dentro da mesma população, que adquirem doenças (ou uma doença específica) num dado intervalo de tempo. A mobilidade serve para mostrar o comportamento das doenças e dos agravos a saúde na população. O Autismo infantil corresponde ao código F840 e o Autismo atípico F841. Etiologia Uma gama de fatores de risco inespecíficos, como idade parental avançada, baixo peso ao nascer ou exposição fetal a ácido valproico, pode contribuir para o risco de transtorno do espectro autista. A herdabilidade para o transtorno do espectro autista variam de 37% até mais de 90%, com base em taxas de concordância entre gêmeos. Atualmente, até 15% dos casos de transtorno do espectro autista parecem estar associados a uma mutação genética conhecida, com diferentes variações no número de cópias de novo ou mutações de novo em genes específicos associados ao transtorno em diferentes famílias. No entanto, mesmo quando um transtorno do espectro autista está associado a uma mutação genética conhecida, não parece haver penetrância completa. O risco para o restante dos casos parece ser poligênico, possivelmente com centenas de loci genéticos fazendo contribuições relativamente pequenas. Escolha - Terapêutica e abordagem Análise do Comportamento Aplicada (Terapia ABA) apresenta robustas evidências científicas para o ensino de habilidades, redução/prevenção de comportamentos disruptivos e desenvolvimento de diferentes áreas (cognitiva, emocional, social, linguagem, autonomia...), sendo a terapia com maiores evidências científicas para este público. Os profissionais que atuam com essa população precisam desenvolver conhecimentos específicos nas áreas do comportamento humano para avaliar as características de cada pessoa e aplicar corretamente as técnicas e estratégias embasadas na ABA. Teoria Cognitivo Comportamental A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem que tem se mostrado eficaz para o tratamento de muitos transtornos que surgem na infância. Em relação especificamente ao TEA, há estudos que apresentam evidências de eficácia do uso da TCC em crianças e jovens. Referências: KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Brazilian Journal of Psychiatry [online]. 2006, v. 28, suppl 1 [Acessado 13 Novembro 2021] , pp. s3-s11. Disponível em: . Epub 12 Jun 2006. ISSN 1809-452X. https://doi.org/10.1590/S1516-44462006000500002. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_pessoas_transtorno.pdf https://www.canalautismo.com.br/o-que-e-autismo/ https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21775d-MO_- _Transtorno_do_Espectro_do_Autismo__2_.pdf MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS 5ª EDIÇÃO DSM-5 CONSOLINI, Marília; LOPES, Ederaldo José e LOPES, Renata Ferrarez Fernandes.Terapia Cognitivo-comportamental no Espectro Autista de Alto Funcionamento: revisão integrativa. Rev. bras.ter. cogn. [online]. 2019, vol.15, n.1, pp. 38-50. ISSN 1808-5687. http://dx.doi.org/10.5935/1808-5687.20190007. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/linha_cuidado_atencao_p essoas_transtorno.pdf https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21775d-MO_- _Transtorno_do_Espectro_do_Autismo__2_.pdf FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA P SICOLOGIA E EDUCA ÇÃO TURMA A AMANDA ME N DES NASCIMENTO ANA LUIZA JOPPERT MORIER BRUNA M PINHEIRO JOS É M ARIO DA SILVA TIRZA DOS SANTOS NOVEMBRO 2021 FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO TURMA A AMANDA MENDES NASCIMENTO ANA LUIZA JOPPERT MORIER BRUNA M PINHEIRO JOSÉ MARIO DA SILVA TIRZA DOS SANTOS NOVEMBRO 2021