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CRISTIANO SOBRAL mapas mentais processo CIVIL recursos constitucionais conceitoespécies É aquilo que é entregue por um dos contratantes ao outro como princípio de pagamento quando da celebração do contrato para confirmação do acordo. A vantagem do adiantamento de um sinal é confirmar o negócio, pois se houver desistência, aquele que desistiu perderá o valor das arras para compensar os prejuízos. Se quem deu o sinal desistir, não poderá cobrá-lo de volta; se quem o recebeu desistir, devolve- rá o valor em dobro (como recebeu arras, a perda efetiva será no valor das arras). São dois os tipos de arras: confirmatória e penitenciais. A diferença decorre se no contrato existe ou não cláusula de arrependimento. a) Arras confirmatórias: As arras serão confirmatórias quando não houver previsão no contrato de direito de arrependimento. É o normal, pois as partes celebram um contrato não esperando que a outra parte desista. Assim, estipulam um valor de sinal a ser pago imediatamente para confirmar o negócio. Se quem deu arras desistir, perderá o sinal dado, mas se quem desistir foi quem recebeu o sinal, devolverá o dobro do valor. b) Arras penitenciais: As arras serão penitenciais quando houver previsão no contrato de direito de arrepen- dimento. Qualquer das partes terá direito de se arrepender, mas tem um preço para isso, ou seja, o valor das arras. Se quem desiste deu arras, perderá o sinal dado, mas se quem desistir foi quem recebeu o sinal, devolverá o dobro do valor. (arts. 417 a 420, CC) Arras Esse contrato abrange tanto o comodato como o mútuo. Ambos os institutos se assemelham por terem como objeto a entrega da coisa para ser usada e restituída ao dono originário ao final do negócio estabelecido. Diferenciam-se em razão da natureza da coisa emprestada, pois se o bem for fungível o contrato será de mútuo e, se o mesmo for infungível, comodato. Comodato (EMPRÉSTIMO DE USO) (arts. 579 a 585 do CC) Prazo. Nos casos pactuados por prazo determinado, não poderá o comodante suspender o uso e gozo da coisa emprestada antes de findo o prazo convencional, salvo se houver uma urgente necessidade reconhecida pelo juiz. O comodato poderá não ter prazo convencionado, e nesse caso se presumirá o prazo através da necessidade da utilização da coisa. Obrigaçoes e Responsabilidade do Comodatário.O comodatário tem como obrigação conservar o imóvel como se seu fosse, não podendo usá-lo em desacordo com o contrato ou a sua natureza, sob pena de responder por perdas e danos. Em situação de eminente risco da perda dos bens do comodante e do comodatário. Prazo. Inexistindo convenção entre as partes, o mútuo será devido: a) se for de produtos agrícolas, até a próxima colheita quando já estiverem prontos para o consumo ou para a semeadura; b) pelo prazo de 30 dias, se ele for de dinheiro; c) se for de qualquer outra coisa fungível sempre que declarar o mutuante. Conceito. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade. Natureza jurídica. Unilateral, gratuito, informal e não solene, real. Objeto. Este contrato se caracteriza pela transferência do domínio da coisa emprestada ao mutuário, que assume todos os riscos do bem fungível desde a tradição. Objeto. Em regra, todos os bens imóveis/móveis são passíveis de ser objeto de contrato de comodato, no entanto, não poderão dar em comodato, sem autorização especial, os bens confiados à guarda dos tutores, curadores e todos os administradores de bens alheios, em geral. Conceito. O comodato é o empréstimo gratuito de coisas não fungíveis. Perfaz-se com a tradição do objeto. Natureza jurídica. Real, gratuito, informal e não solene,unilateral, personalíssimo e fiduciário. MÚTUO (EMPRÉSTIMO DE CONSUMO) (arts. 586 a 592 do CC) conceito espécies Trata-se de uma multa prefixando o valor das perdas e danos em razão da mora ou do inadimplemento. Cláusula penal, portanto, é um pacto inserido no contrato, impondo multa ao devedor que não cumpre ou que retarda o cumprimento da prestação. Note que há multa tanto para o caso de mora quanto de inadimplemento. a) cláusula penal moratória é para prefixar perdas e danos em razão da mora, ou seja, pelo retardamento no cumprimento da obrigação. Tem a função de intimidar, pois o contratante pagará uma multa se retardar o cumprimento da prestação. Sobrevindo mora, o credor pode exigir o cumprimento da prestação acrescido da multa, pois, se não pagou a dívida no dia, o credor a cobrará acrescido da multa com os demais encargos moratórios. b) cláusula penal compensatória é para prefixar perdas e danos em caso de inadimplemento absoluto, ou seja, pelo não cumprimento da prestação. Tem a função de compensar o contratante por não ter o outro contratante cumprido sua prestação. Havendo inadimplemento, esta se converterá em alternativa a benefício do credor, ou seja, este poderá escolher entre cobrar do contratante inadimplente a multa ou o cumprimento da prestação (arts. 408 a 416, CC) Clausula Penal Vício Redibitorio (arts. 441 a 446, CC): São defeitos ocultos que tornam o bem impróprio para o uso a que se destina ou que lhe diminuem o valor. Note que na disciplina civil, diferente da relação de consumo, o alienante só responde por defeitos ocultos, ou seja, que não poderia ter sido facilmente detectado pelos órgãos dos sentidos, pois se o vício era aparente, presume-se que o adquirente o admitiu, pois dele ciente. Evicção (arts. 447 a 457, CC): É a perda ou desapossamento judicial, ou excepcionalmente administrativo, de um bem, em razão de um defeito jurídico anterior à alienação. Quem alienou o bem não poderia tê-lo feito, e o adquirente o perdeu, tendo ação de indenização contra o alienante. O adquirente que perde o bem é o evicto, e o terceiro que dele o toma é o evictor. Prazo para reclamação: trinta dias para bem móvel e um ano para bem imóvel. A princípio, o prazo se inicia quando da entrega efetiva do bem e não quando da alienação, pois só com o seu uso é que ele consegue perceber o defeito oculto. No entanto, se o adquirente já tinha a posse do bem, o prazo se iniciará quando da prática do ato, pois é quando adquire legitimidade para reclamação em juízo, mas os prazos serão reduzidos à metade, por já ter tido contato com o bem. Além disso, se for um defeito oculto que por sua natureza seja de difícil percepção, o prazo só se inicia quando o adquirente dele tiver ciência. Todavia, a lei confere um prazo máximo para ciência do defeito a se somar ao prazo de reclamação: cento e oitenta dias para bem móvel e um ano para bem imóvel. A evicção poderá ser parcial quando o evicto perder apenas parte do que adquiriu na alienação. Se a perda for considerável, o evicto pode pedir a rescisão do contrato ou restituição da parte do preço correspondente ao desfalque sofrido, ou seja, devolver o que sobrou e cobrar devolução do que pagou ou ficar com o que sobrou e cobrar apenas o equivalente à sua perda. Se, no entanto, a perda for irrisória, só poderá o evicto cobrar a indenização pela perda sofrida, permanecendo com o que sobrou. O adquirente pode reclamar do vício redibitório em juízo optando por uma de duas ações judiciais: i) Ação Redibitória contratos Compra e Venda Conceito: Art. 481, CC. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. Natureza Jurídica - bilateral ou sinalagmático; - oneroso; - aleatórios ou comutativos; - consensual; - solene (formal) ou não solene (informal); - instantâneo e de longa duração; - paritário e de adesão. Elementos Partes, Coisa e Preço (por avaliação,a taxa de mercado ou de bolsa; por cotação; tabelado e médio; unilateral). Despesas e Riscos do Contrato (arts. 490 a 495, CC) Restriçoes a compra e venda - de ascendente para descendente (art. 496, CC); - entre cônjuges (art. 499, CC); - de bens sob administração (art. 497, CC); - de parte indivisa em condomínio (art. 504, CC). Regras Especiais - venda por amostra, por protótipos ou por modelos (art. 484, CC); - venda a contento (ad gustum) e da sujeita à prova (arts. 509 e 510, CC); - venda por medida, por extensão ou ad mensuram (art. 500, CC); - venda conjunta (art. 503, CC). Cláusulas Especiais ou pactos adjetos - retrovenda ou cláusula de resgate (arts. 505 a 508, CC); - preempção, preferência ou prelação (arts. 513 a 520, CC); - venda com reserva de domínio ou pactum reservati domini (arts. 521 a 528, CC); - venda sobre documentos ou trust receipt (arts. 529 a 532, CC contratos em especie É o fim de sua existência, é a sua morte, é o seu desaparecimento do mundo jurídico. Extinção é o gênero, que contempla várias espécies, pois é a expressão mais ampla para o fim do contrato, seja pela causa que for. Resilição: extinção do contrato por vontade de um ou de ambos os contratantes, ou seja, é quando eu termino o contrato porque quero ou quando terminamos porque queremos, sem ter qualquer razão jurídica para isso. Ela pode ser: a) unilateral: ocorre quando apenas uma das partes não quer mais manter o contrato, sem precisar externar qualquer razão para isso. Ver art. 473, do CC. b) bilateral: ocorre quando a extinção do contrato se dá unicamente por vontade, mas de ambas as partes, sendo chamado de distrato. Resolução: extinção do contrato em razão do inadimplemento da outra parte, ou seja, um dos contratantes não cumpre o contrato, legitimando a outra parte pedir sua resolução. é a sua extinção em razão do inadimplemento ou da mora da outra parte. Aqui o contrato não termina apenas em razão da vontade das partes, pois há uma causa que autoriza uma delas a pedir sua extinção: o não cumprimento do contrato. Esse descumprimento pode ser com culpa ou sem culpa do contratante inadimplente, o que faz com que existam dois tipos de resolução do contrato: com culpa (voluntária) ou sem culpa (involuntária). A grande diferença é que no caso de resolução culposa, o inadimplente será devedor de perdas e danos junto com a resolução, o que não será devido quando a resolução não for culposa. Perceba que aqui falamos de mora e de inadimplemento, tema que abordamos no estudo das obrigações, valendo lembrar que só há mora e inadimplemento indenizáveis em perdas e danos quando com culpa do devedor, pois, se sem culpa, apenas haverá resolução do contrato. - Cláusula Resolutória; - Exceção de contrato não cumprido (exceptio non adimplenti contractus) - Resolução sem culpa: caso fortuito ou motivo de força maior; Teoria da imprevisão ou da onerosidade excessiva. - Resolução com culpa (para alguns autores, é a rescisão) Rescisão: não há consenso na doutrina sobre o significado de rescisão do contrato. Muitos usam o termo rescisão como sinônimo de extinção do contrato, até mesmo por causa antecedente, sendo, inclusive, o sentido que caiu no gosto popular, que só fala em rescisão do contrato quando este chega ao fim. Autores clássicos, como Orlando Gomes e Caio Mário, no entanto, com base na doutrina italiana, ensinam que rescisão em sentido técnico só ocorre quando um contrato é extinto em caso de lesão ou de estado de perigo. Modernamente, esse não é o entendimento, até porque são defeitos do negócio jurídico, portanto, causas antecedentes ou concomitantes à formação do contrato, caso de invalidade e não de inexecução, quando pressupomos um contrato perfeito. Outros autores mencionam rescisão como uma espécie de resolução do contrato, significando a resolução culposa ou voluntária, ou seja, quando o contrato é extinto por inadimplemento culposo do outro contratante. O conselho é evitar o uso do termo rescisão, pois, como não há consenso, é um risco desnecessário em prova. Por inexecução: quando não há cumprimento de um contrato perfeito. A inexecução pode causar três tipos de extinção do contrato: resilição, resolução e rescisão. Por execução: é quando quando ele é cumprido, o que pode ocorrer pelo pagamento ou até pelas formas anormais de extinção das obrigações, quais sejam: pagamento em consignação, pagamento com sub-rogação, novação, imputação ao pagamento, dação em pagamento, compensação, confusão ou remissão. contratos em extincao Responsabilidade por fato de outrem ou responsabilidade indireta. De acordo com os ditames do artigo 932 da norma civilista, é o caso que terceiros praticam o ilícito e o responsável legal responde pelo fato, isto é, responde (Haftung) mesmo sem ter contraído o débito (Schuld). O CC/02 adotou para esses casos a responsabilidade objetiva, conforme redação do artigo 933. A responsabilidade solidária prevista no art. 942 da lei civil é aplicável nos casos dos incisos III, IV e V do art. 932. Responsabilidade civil do Incapaz. O art. 932, do CC trata das hipóteses em que a responsabilidade civil pode ser atribuída a quem não seja o causador do dano, a exemplo da responsabilidade dos genitores pelos atos cometidos por seus filhos menores (inc. I), que constitui modalidade de responsabilidade objetiva decorrente do exercício do poder familiar. Conforme o art. 942, parágrafo único, do CC, “são solidariamente responsáveis com os autores, os coautores e as pessoas designadas no art. 932”. Tal dispositivo deve ser interpretado em conjunto com os arts. 928 e 934 do CC, que tratam, respectivamente, da responsabilidade subsidiária e mitigada do incapaz e da inexistência de direito de regresso em face do descendente absoluta ou relativamente incapaz. O patrimônio do filho menor somente pode responder pelos prejuízos causados a outrem se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Mesmo assim, nos termos do parágrafo único do art. 928, se for o caso de atingimento do patrimônio do menor, a indenização será equitativa e não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependam. Portanto, deve-se concluir que o filho menor não é responsável solidário com seus genitores pelos danos causados, mas, sim, subsidiário. Responsabilidade por fato da coisa ou do animal. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade seja manifesta. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responsabiliza-se pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Não sendo possível identificar em um prédio com diversos blocos o autor do lançamento de objetos, a doutrina entende que se aplica a Teoria da Pulverização dos Danos, respondendo todos os condôminos por não se conseguir individualizar a conduta. Já a responsabilidade por fato do animal se aplica também a teoria da guarda, devendo o dono ou o detentor de animal ressarcir o dano causado por este. Essa regra é aplicável tanto ao adestrador quanto aos estabelecimentos especializados. Para estes casos, são aplicáveis a isenção de responsabilidade mediante produção probatória da culpa exclusiva da vítima ou força maior. responsabilidade civil ESPÉCIES DE DANO Dano material. Trata-se de uma efetiva lesão patrimonial, podendo ser total ou parcial, suscetível de avaliação pecuniária. Divide-se em: a) danos emergentes – do latim damnum emergens, significa a perda efetivamente sofrida; b) lucros cessantes – atinge o patrimônio futuro (ganho esperável), impedindo seu crescimento. Dano estético. É a efetiva lesão à integridade corporal da vítima e, podendo ser indenizável,o dano deve ser duradouro ou permanente ou, em alguns casos, impedir as capacidades laborativas. O STJ sumulou o seu entendimento no verbete n. 387: “É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.” Perda de uma chance. Ocorre quando a vítima possui uma chance séria e real, englobando tanto o dano moral quanto o material. Dano moral. É uma espécie de dano, extrapatrimonial, por violação aos direitos inerentes à pessoa, contidos nos direitos da personalidade. O dano moral indenizável não pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis como dor ou sofrimento. (Enunciado n. 445 V Jornada de Direito Civil) CLASSIFICAÇÃO Obrigação civil. É aquela que permite que seu cumprimento seja exigido pelo próprio credor, mediante ação judicial. Obrigação natural. É a obrigação em que o vínculo jurídico é formado apenas pelo débito, não existindo responsabilidade. Existe uma dívida, mas, se não for cumprida a prestação, o credor não tem o poder de exigi-la judicialmente. No entanto, se adimplida espontaneamente ou até mesmo por engano, não se pode exigir devolução, pois o débito existe (art. 882 do CC). É o que chamamos de soluti retentio (retenção de pagamento). Obrigação propter rem (em razão da coisa). É o direito obrigacional (confrontando devedor e credor) e não direito real. Todavia, tem uma especificidade: é a obrigação que surge em razão da aquisição de um direito real. Ao se adquirir um direito real, seu titular adquire algumas obrigações de devedor perante credor. Surge por força da titularidade de um direito real, acompanha o bem se houver transferência dele, ou seja, o novo titular do direito real a assume. Obrigação alternativa. É aquela que compreende duas ou mais prestações, mas se extingue com a realização de apenas uma delas. A escolha de que prestação cumprir cabe, em regra, ao devedor, pois a obrigação se extingue com ele cumprindo uma ou outra prestação. Todavia, o contrato pode prever que a escolha cabe ao credor. Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte em outra (art. 252, CC). Obrigação cumulativa ou conjuntiva. Caracteriza-se pela pluralidade de prestações. Não se trata de obrigação alternativa (x OU y), mas obrigação cumulativa (x E y). Na obrigação cumulativa todas as prestações interessam ao credor, na alternativa apenas uma delas. Na cumulativa, muitas prestações estão na obrigação e muitas no pagamento. Obrigação de garantia. É a obrigação que se destina a propiciar maior segurança ao credor ou eliminar risco existente em sua posição, mesmo em hipóteses de fortuito ou força maior, dada a sua natureza Obrigação facultativa. Tem um único objeto, e o devedor tem a faculdade de substituir a prestação devida por outra de natureza diversa, prevista subsidiariamente. Nesta obrigação, o credor não pode exigir o cumprimento da prestação subsidiária, e, caso haja impossibilidade de cumprimento da prestação devida, a obrigação é extinta, resolvendo-se em perdas e danos. obricacoes de dar coisa certa É a obrigação de dar um bem específico, não servindo outro de mesma espécie. E podem ser de dois tipos: dar e restituir. REGRA BÁSICA: Se o devedor teve culpa na perda do bem, a regra sempre será a mesma: deverá pagar ao credor o equivalente acrescido de perdas e danos. Se o devedor não teve culpa na perda do bem, a regra será sempre a mesma: res perit domino (a coisa perece para o dono), será dele o prejuízo. E quem é o dono? Depende se a obrigação é de dar ou de restituir. Na obrigação de dar, antes da entrega o dono é o devedor, pois a aquisição da propriedade só se dá com a entrega do bem. Na obrigação de restituir, o dono é o credor, pois ele sempre foi o dono, uma vez só ter emprestado para o devedor. REGRA ACESSÓRIA 1: Se ao invés de perda, houver apenas deterioração do bem, a solução é a mesma, mas com uma diferença: ele poderá optar entre a solução da perda supramencionada ou receber o bem deteriorado, abatendo-se o valor da deterioração. REGRA ACESSÓRIA 2: Se a coisa perece para o dono, a coisa também melhora para o dono, ou seja, se, ao invés da perda ou deterioração, houver uma melhora no bem antes da entrega, quem dela se beneficiará será o dono. Regras dos arts. 234 a 242 do CC: Prestação de dar: a) Prestação de dar, perda do bem, com culpa do devedor (art. 234); b) Prestação de dar, perda do bem, sem culpa do devedor (art. 234) c) Prestação de dar, deterioração do bem, com culpa do devedor (art. 236) d) Prestação de dar, deterioração do bem, sem culpa do devedor (art. 235) e) Prestação de dar, melhora do bem (art. 237) Regras dos arts. 234 a 242 do CC: Prestação de restituir: a) Prestação de restituir, perda do bem, com culpa do devedor (art. 239) b) Prestação de restituir, perda do bem, sem culpa do devedor (art. 238) c) Prestação de restituir, deterioração do bem, com culpa do devedor (art. 240) d) Prestação de restituir, deterioração do bem, sem culpa do devedor (art. 240) e) Prestação de restituir, melhora do bem (art. 241 e 242) obricacao
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