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PORTIFÓLIO CAPA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Aluna: DANIELLY OLIVEIRA COELHO 
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO 
PORTFÓLIO
DANIELLY OLIVEIRA COELHO 
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO 
PORTFÓLIO
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Pesquisa e Prática em Educação, sob a orientação da Prof.(a) Jamilly Moraes Silva.
DANIELLY OLIVEIRA COELHO 
PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Estácio de Sá, como requisito parcial para a conclusão da disciplina de Pesquisa e Prática em Educação, sob a orientação da Prof.(a) Jamilly Moraes Silva.
Aprovado em: / /			
Coordenação do curso de Pedagogia
Niterói 2020 . 
Curso: Pedagogia – Universidade Estácio de Sá. 
Disciplina : Pesquisa e prática na Educação . 
Professora Jamily Moraes Silva. 
Aluna: Danielly O. Coelho mat: 201804001831. 
Avaliação 1: 
A partir do conceito da aula responda a questão: O que podemos entender por conhecimentos e saberes? 
Que tipos de conhecimentos existem? 
Qual a importância do conhecimento para os seres humanos? 
Todos os seres humanos têm acesso ao conhecimento? Porquê? 
Conhecer é o ato de aprender, de ser capaz de compreender algo e entender o porque dos processos necessários para a realização de alguma ação, e a partir disso poder passar o conhecimento a diante. 
O conhecimento é possível apenas ao ser humano, diferente dos animais que desenvolvem a aprendizagem por meio de experiências realizadas na prática e conforme a repetição dessa experiência. O conhecimento complexo, baseado na reflexão, na construção de conceitos e ideias em busca do saber, necessita do raciocínio e é aprendido somente por nós humanos. 
O saber são conjuntos de conhecimentos sobre algo ou alguém. Uma pessoa que possui muitos conhecimentos é tido como um sábio. 
Desde que a linguagem foi desenvolvida o ser humano busca reunir e compreender as relações entre o mundo e as suas experiências na intenção de desmistificar e entender a complexidade da existência humana. 
Desenvolvemos variadas formas de pensar na tentativa de melhor entender como funciona o mundo, e chegando assim em diversas conclusões e maneiras diferentes de pensar. 
Conhecimento de senso comum, ou Conhecimento empírico: 
Esse conhecimento parte da sabedoria popular e a manifestação de opiniões, baseados em cada cultura e levando em consideração as vivências pessoais, crenças religiosas de cada um. Sendo um dos tipos mais abrangentes do conhecimento humano. Porém é necessário cautela quanto a afirmação de fatos, e levar em consideração que o conhecimento do senso comum não requer nenhum tipo de validação ou método que ateste o seu sentido lógico racional, ou veracidade dos fatos. 
Conhecimento filosófico: 
A filosofia surgiu como um conjunto de saberes com o objetivo de questionar as afirmações existentes, e através também dos conhecimentos do senso comum, buscar a verdade com uma visão crítica e segura sobre os fatos. 
Conhecimento teológico, ou religioso: É o conhecimento baseado na fé religiosa, acreditando que ela detém a única verdade. 
Conhecimento científico: 
Esse conhecimento é baseado em testes de veracidade, o que garante a maior precisão sobre formas válidas e corretas de pensamento. Um cientista tem suas teorias testadas a partir da observação, identificação de problemas, construção de hipóteses, deduções e conclusão de suas pesquisas por meio da formulação de teorias. 
Os seres humanos nascem com uma predisposição para o desenvolvimento da aprendizagem, que se processa pela apreensão do conhecimento. 
Em questão de acesso a conhecimentos científicos e seus ensinamentos infelizmente não. Nem todos possuem a oportunidade de obter esses conhecimentos ao longo da vida.
Avaliação 2: 
Reflita: Qual a relevância de se estabelecer relação entre o processo ensino aprendizagem e as atividades de pesquisa? Seria possível construir espaços e tempos para isso nas unidades de ensino? 
O processo de ensino aprendizagem consiste em aprender e desenvolver variadas formas de transmitir os conhecimentos, com a finalidade de ensinar o conteúdo que está sendo trabalhado aos alunos. Seria de muita relevância na vida profissional desse professor, ter a atividade de pesquisa inserida no seu ofício pois o mesmo poderia direcionar suas pesquisas com temáticas que favoreçam as práticas de ensino escolar, e na resolução de possíveis problemas educacionais. Esta relação estabelecida proporciona um professor com um novo perfil, e mais apto a responder questões sobre o sistema escolar. 
Sobre a construção de espaços e tempos para realização da atividade de pesquisa desses professores, dependeria muito da estrutura da escola, se trata-se de uma instituição pública ou particular pois os meios de distribuição de verba e questão de importância de necessidades são diferentes. 
Em relação a pesquisas no ambiente escolar, a escola poderia aceitar caso as atividades fossem uma via de mão dupla, trouxessem retorno significativo ao sistema escolar. 
Avaliação 3: 
Conceitue: 
a) Neutralidade científica: Seria a imparcialidade do trabalho científico, ou seja, o pesquisador não utilizaria suas convicções, emoções, valores pessoais e sociais no assunto abordado. 
b) Objetividade: Objetividade é ser objetivo em relação a realidade exterior. Ser prático, ser objetivo. Através de uma observação do sujeito no objeto ser capaz de descrever sobre a sua realidade sem a necessidade de detalhamentos, que não se assemelha ao conhecimento cognitivo do sujeito, mas que pode ser reconhecida e transformada por ele, de acordo com a sua descrição. 
c) Ideologia: Ideologia em um sentido amplo significa tudo aquilo que seria ou é ideal.
Este termo possui diferentes significados. No senso comum seria conceituado como um conjunto de ideias, pensamentos, doutrinas, ou visões de mundo compartilhadas por um indivíduo ou grupo de pessoas seguidos por suas orientações sociais próprias e políticas. 
De acordo com alguns filósofos ideologia seriam várias ideias, pensamentos, criados pela classe dominante com o objetivo de doutrina da população para manter assim o controle da sociedade. 
 
Avaliação 4: 
1. Dê exemplos: 
a) De um saber construído no modo intuitivo: 
– Observar o tempo e saber que vai chover a partir da observação de fatores externos.
b) De um saber construído pela razão no modo da ciência experimental: 
_ Comer manga e tomar leite junto 
2. Aponte as principais características das abordagens abaixo:
a) Positivismo: Doutrina filosófica, sociológica, e política, favorecimento ao desenvolvimento científico, Religião positiva. 
b) Dialética: Para os filósofos gregos dialética era a arte do diálogo. Para alguns filósofos dialética é uma forma de pensar a realidade em constante mudança por meio dos termos contrários que dão origem a um terceiro, que os concilia. A dialética compõe-se de três termos, tese, antítese, e síntese. 
Avaliação 5
Aponte as principais características das seguintes abordagens teóricas: 
a) Fenomenologia: Consiste no estudo dos fenômenos na forma como se apresentam a consciência do sujeito de alguma coisa. Tornar algo desconhecido, conhecido aos olhos humanos, essa nova descoberta é nomeada como fenômeno. Noção de intencionalidade, da consciência que sempre está dirigida a um objeto. 
b) Estruturalismo: É um método de análise das ciências humanas com o objetivo de identificar estruturas gerais de um todo analisando as suas partes. 
c) Pós-estruturalismo: O pós-estruturalismo projeta o limite sobre o interior do conhecimento e sobre a compreensão estabelecida da verdade e do bem, ou seja, significa que qualquer forma estabelecida de conhecimento ou bem moral é feita por seus limites e não pode ser definida independente deles. Significa também que é impossível a exclusão desses limites.
Avaliação 6: 
1) O que é e qual o papel do projeto de pesquisa?
O projeto de pesquisa são planos de estudos sobre determinado assuntoreunido pelo pesquisador para iniciar sua investigação científica. A finalidade do projeto de pesquisa é explicar ao estudante – pesquisador questões que ele pretende enfrentar e quais estratégias usará realizar o desenvolver ou melhoria do trabalho em questão. Conforme desenvolve suas pesquisas o mesmo ampliará seus conhecimentos sobre o determinado assunto e assim sanará possíveis dúvidas e levantará novos questionamentos. O papel do projeto de pesquisa dentre esses argumentos é aprender e assim explicar em suas palavras. 
2) O que significa dizer que o projeto de pesquisa é um artesanato intelectual? 
Para a realização do projeto de pesquisa é necessário o levantamento de várias informações, e para isso ocorrer é preciso haver muita leitura. Será necessário ler vários livros, artigos científicos, entrevistas para assim iniciar suas escritas a partir de um novo ponto de vista. A escrita se dá pela união de vários estudos e textos sobre o assunto, levando a crer que o trabalho é uma junção de várias informações intelectuais. 
Referências bibliográficas: 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/conhecimento.htm 
http://metodologiadapesquisa.blogspot.com/2008/07/o-projeto-de-pesquisa-e-sua-finalidade.html 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/estruturalismo.htm 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/fenomenolog
ia/35144 https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/fenomenologia-o-que-e/52094 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/a-ciencia-e-neutra/40845 
https://www.dicio.com.br/objetividade/ 
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/ideologia.htm 
https://brainly.com.br/tarefa/9972301 
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-fenomenologia-husserl-uma-breve-leitura.htm 
https://taperto.wordpress.com/2011/04/02/dialetica-caracteristicas/ 
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/dialetica.htm 
https://alunosonline.uol.com.br/filosofia/positivismo.html 
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/positivismo.htm 
https://www.youtube.com/watch?v=pEf1YX6CiIE 
https://www.diferenca.com/conhecimento-empirico-cientifico-filosofico-e-teologico/ 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/conhecimento.htm 
Universidade Estácio de Sá 
Curso: Pedagogia – Disciplina: Pesquisa e prática em Educação 
Aluna: Danielly O. Coelho Matrícula: 201804001831
Fichamento texto: O professor e sua formação para a pesquisa. 
Tipo: Texto 
Assunto: constatações através de pesquisas sobre as relações entre o professor da educação básica e suas pesquisas. 
O estudo desenvolvido relata a importância do professor pesquisador não somente na realização de pesquisas acadêmicas, como também a importância da pesquisa estar presente no dia a dia do trabalho do professor da educação básica. 
Em entrevistas realizadas com professores com diferentes níveis de formação, foi observado que os professores que estudaram somente no curso de graduação não tiveram uma disciplina específica e direcionada para as pesquisas, distanciando essa prática da vida do professor da educação básica. 
[…] A primeira etapa do estudo voltou-se para o campo de trabalho do professor de escola básica, no qual se buscou, sobretudo, captar sua relação com a pesquisa. Interessava saber se, no cotidiano das escolas, haveria professores exercendo atividades específicas de pesquisa, paralelamente às suas atividades docentes (LÜDKE, 2001). (P.336)
[…] As escolas foram escolhidas com base em critérios que assegurassem as condições da prática de pesquisa entre seus professores. Para tanto, selecionaram-se dois colégios de aplicação ligados às universidades públicas, uma escola com longa história e um regime de contratação próprio, vinculado ao sistema federal, e outra, de criação mais recente, concebida segundo um projeto de inovação pedagógica, ligada a uma grande instituição de pesquisa na área da saúde. (P.337). 
A primeira etapa do estudo selecionou duas escolas no Rio de Janeiro, que possuíam recursos básicos para a realização de atividades de pesquisas, buscava-se saber se os professores durantes suas jornadas de trabalho teriam um momento reservado para a realização de pesquisas como parte de sua função pedagógica na escola. 
[…] Pelo relato de 48 dos 70 entrevistados, foi possível identificar um ressentimento em relação à ausência de qualquer indício de formação para a pesquisa nos cursos de graduação. Ainda assim, a contribuição da universidade, com seus cursos de graduação e pós-graduação, mais as experiências acumuladas ao longo da vida e da carreira docente foram apontados, por vários deles, como as principais instâncias de preparação para a pesquisa. O reconhecimento dessa importância não nega, entretanto, a limitação existente em termos de cursos de preparação para a pesquisa nas universidades. Vários respondentes apontaram a ausência de disciplinas específicas sobre o assunto e a falta de possibilidade de participação em programas de iniciação científica (P.337) 
Dentre os professores entrevistados foi possível identificar que os professores formados somente pela graduação não possuíam uma disciplina direcionada a pesquisa. Suas principais fontes de preparação são obtidas através de sua graduação, vivências e experiências acumuladas ao longo da trajetória profissional. Uma parte dos entrevistados citou também a falta de oportunidade na participação de programas de iniciação científica. 
[…] Boa parte dos entrevistados informou que passou somente a se preocupar com essa tarefa durante a pós-graduação, em cursos de especialização, mestrado ou doutorado. Entre os professores que frequentam os cursos de pós-graduação stricto sensu, que inclui o mestrado e o doutorado, destaca-se uma formação para a pesquisa, de tendência marcadamente acadêmica. Entre os entrevistados constatou-se que boa parte já possuía grau de mestre ou cursava o mestrado (quase a metade do total), enquanto sete possuíam título de doutor. As pesquisas indicadas por esses professores, no geral, constituem prolongamentos de suas dissertações ou teses, não necessariamente voltadas para problemas concretos de suas escolas; por isso, tenderão a manter o tipo de orientação própria da academia. P.337/338 
Os professores que possuíam pós-graduação, mestrado, doutorado, dentre outras especializações explicam que somente a partir desse momento passaram a se preocupar e dar importância para as pesquisas. 
Pesquisas acadêmicas voltadas para o meio acadêmico, não necessariamente voltadas para problemas das escolas em que trabalhavam. 
[…] Destacam-se, neste grupo, os que receberam a bolsa de iniciação científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e puderam, assim, acompanhar o trabalho de pesquisa de um professor, beneficiando-se da participação, ainda que parcial, numa investigação de fato, experiência marcante para o resto de suas carreiras. (P.338) 
Citado também professores que foram beneficiados com o ganho de bolsa de iniciação científica puderam ter esse contato maior com as atividades de pesquisas, ainda que superficialmente, fator de grande relevância nas suas vidas profissionais. Participar de uma pesquisa possui grande contribuição para a formação de um graduando como futuro pesquisador. 
[…] Entre nossos entrevistados da escola básica, verificou-se que, frequentemente, os professores mestres e doutores continuam seus trabalhos iniciados na universidade, atraindo, inclusive, alguns colegas para formarem incipientes grupos de pesquisa. Ainda que não sejam muito numerosos, esses casos apresentam aspectos positivos, como o próprio exercício da pesquisa, que fica assim assegurado; também se desenvolve o estímulo ao trabalho em grupo, bastante raro em nossas escolas. Também incomum é o fenômeno da pesquisa em colaboração, no qual professores da universidade se unem aos de outras escolas em torno de um mesmo projeto, em geral proposto pelos primeiros. Neste trabalho, registrou-se apenas um caso desse tipo de colaboração, que apresentainegáveis vantagens, mas não é livre de riscos. De novo vêm à tona problemas de fundo, chamados pelas vozes dos estudiosos mais sensíveis a questões, tais como, quem propõe a pesquisa e para quê? Quem interpreta os dados e em que direção? Quais são os autores do texto final? (P.338/339)
 Os professores mestres e doutores participantes das entrevistas relatam que continuam seus trabalhos de pesquisas iniciados nas Universidades, e assim inspiram os colegas a iniciarem seus grupos de pesquisas o que tem um aspecto positivo e favorece inclusive o trabalho em equipe raro no meio escolar. Porém há riscos no andamento dos estudos em quem propõe quanto ao direcionamento das pequisas e a correta interpretação. 
[…] Segunda etapa dos estudos. 
A reclamação de nossos entrevistados da primeira etapa do estudo acerca da falta de preparação em sua formação para a pesquisa, inclusive mencionando a ausência de uma disciplina ligada à metodologia de pesquisa, estimulou-nos a prosseguir nossa investigação na segunda etapa, na qual interrogamos os responsáveis pela formação dos professores nos cursos de licenciatura. (P.340)
[…] Em síntese, a pesquisa aliada à formação profissional representa os componentes estratégicos para o desenvolvimento profissional do docente que, em sua busca, pode, eventualmente, aceitar desvios ou até sacrifícios de seus objetivos precípuos como professor da educação básica, temporária ou definitivamente. (P.340)
A formação do professor nos cursos de licenciatura, prepara o graduando pra formação docente na educação básica, temporária ou definitivamente.
Fazendo-se necessário a graduação e pós-graduação para que este consiga obter avanços profissionais e para que tenha maior contato com atividades de pesquisas. 
[…] Na tentativa de compreender como se processa ou como deveria ser a formação do futuro professor para a prática de pesquisa, não apenas nos cursos de mestrado e doutorado, mas também na licenciatura, desenvolveu-se a segunda parte deste estudo focado na pesquisa e no professor de escola básica, sob a perspectiva de professores da universidade. (P.340)
A atividade de pesquisa deveria ser uma prática obrigatória não só dos cursos de mestrado e doutorado mas obrigatória também nas licenciaturas. 
[…] De um modo geral, os entrevistados apresentam dúvidas quanto ao modelo ideal a ser adotado na formação de professores, se concomitante ao bacharelado ou em separado, mas todos destacam a necessidade de aproximar os dois cursos. O despreparo dos professores, pelo fato de não acumularem nenhuma experiência ligada à pesquisa durante a graduação, é outro fator apontado, na entrevista, como limitador dessa prática na escola básica. (P.341) 
Os professores não conseguem dizer qual seria o modelo ideal na formação dos professores se seria melhor fazer tudo junto ao bacharelado ou separado como um curso de especialização. O despreparo dos professores quanto a experiência de pesquisas é citado porque não é uma prática comum ou estimulada durante a graduação, o que demonstra como fator limitador na prática da pesquisa na escola básica. 
[…] Segundo revelaram alguns entrevistados, a formação para a pesquisa tem sido conduzida, predominantemente, por meio da livre iniciativa de determinados docentes de universidade. (P.341)
Os estímulos as pesquisas são realizados através de convites de alguns docentes aos alunos para que participem de seus grupos de pesquisas, não sendo obrigatório, e somente conforme aproveitam essas oportunidades são inseridos nesse meio e ir se familiarizando com aspectos que envolvem uma atividade de pesquisa, eventos científicos, entre outros. 
[…] Os professores reconhecem que, para favorecer a formação para a pesquisa, torna-se necessário que ela seja assumida como princípio básico na proposta curricular. Nesse sentido, entendem que o curso deveria criar, obrigatoriamente, uma ambiência para a investigação, por meio da qual os alunos seriam estimulados, entre outras coisas, a se inserir em grupos de pesquisa (P.341)
A atividade de pesquisa deveria ser uma disciplina, ou quesito obrigatório na grade curricular dos alunos para que fizesse parte do trabalho do professor ser um professor pesquisador. Se isso não for assegurado, segundo os entrevistados pesquisar, torna-se uma atividade restrita somente aos alunos que tem bolsa de iniciação científica. 
[…] De modo geral, os professores concordam que a iniciação científica representa uma ideia bastante salutar acerca da formação inicial para a pesquisa, não podendo, entretanto, significar o único contato que o aluno da graduação venha a ter com essa atividade. (P.342) 
A iniciação científica é uma ideia saudável e benéfica pra formação do aluno quanto as pesquisas, porém muitas vezes é o único contato que o aluno tem em relação a atividade de pesquisar, deixando quem não participa de fora dessa oportunidade, uma atividade que deveria ser realizada por todos, como um caminho natural da profissão. 
Entretanto para aqueles que pretendem formar-se professores da educação básica essa atividade não é tida como indispensável no curso de formação, o que mostra uma grande falha na grade curricular segundo os participantes da pesquisa. 
[…] A monografia, ou trabalho final de curso, também foi mencionada por quase todos os entrevistados; no entanto, nem todos apresentaram uma avaliação inteiramente positiva quanto ao seu papel na iniciação do futuro professor à pesquisa. (P.342)
A monografia, ou trabalho de conclusão de curso foi citada como o máximo de aproximação com o ramo das pesquisas por uma parte dos entrevistados. Por não ser tão estimulada durante o curso, somente no final, trás aos alunos um desconhecimento sobre como proceder e faz de uma atividade cotidiana, tornar-se um fardo a ser resolvido, deixando os entrevistados divididos quanto aos benefícios e finalidades do trabalho de conclusão de curso. Outros defendem que a realização da monografia tem importância para que o aluno crie o hábito de escrever, articular ideias e desenvolver o pensamento crítico. Embora não possa considerar que a monografia vai preparar o aluno para ser um pesquisador da sua área. 
[…] Para alguns, esse trabalho final pode constituir um espaço seguro para o aluno ensaiar os primeiros passos na atividade de pesquisa, sob a supervisão de um pesquisador, seu professor-orientador, que assume a responsabilidade de guiá-lo e ampará-lo em seus primeiros tropeços, o que nem sempre ocorre, uma vez que nem todos os professores da graduação estão dispostos a assumir o importante papel de orientar o trabalho de um iniciante, com os eventuais percalços que isso represente. 
[…] Os entrevistados afirmam ser indispensável formar o professor pesquisador e salientam que não basta aos graduandos cursar disciplinas relacionadas a essa prática e produzir monografias; é necessário que participem, ativamente, de pesquisas durante o curso. Caso não o façam, tornar-se-ão, no dizer de um dos entrevistados, apenas “repetidores, reprodutores de conhecimento”. (P.343)
Para alguns professores, o trabalho de conclusão de curso pode formar um espaço para o aluno treinar seus primeiros passos como professor pesquisador, com auxílio de um professor para guiar as suas pesquisas e fazer as devidas correções. Porém não é sempre que o aluno terá a sorte de ter um professor empenhado em ajudar esse aluno com seus conhecimentos. Essa postura do professor não ensina o aluno a pensar, e ter senso crítico, tornando-o muitas vezes um repetidor de conhecimentos por não compreender o objetivo do seu estudo. 
[…] Entre as sugestões para tornar o curso de licenciatura mais satisfatório no que se refere à formação de professores pesquisadores, foram propostas várias reformulações no currículo do curso. Algumas dessas ideias já foram implantadas, sob forma de novas disciplinas ligadas à metodologia da pesquisa. (P.343) 
Houve sugestões de melhorias nos cursos de licenciatura para que fossem mais satisfatórios em relação a estimular a formação dos professores pesquisadores, tendo algumas ideiasimplantadas como novas disciplinas inseridas na metodologia da pesquisa. 
[…] Diversos entrevistados apontaram a inaceitável duplicidade de caminhos que são trilhados para a realização das pesquisas. (P.344)
Alguns professores acham inaceitável a duplicidade de caminhos trilhados em relação as pesquisas e a prática docente. Uns acreditam que se na formação do bacharel as pesquisas são próprias do meio acadêmico. Para a formação do professor as pesquisas teriam que ser voltadas aos problemas enfrentados no ensino aprendizagem em cada faixa etária da educação básica, tornando claro o risco do surgimento de dois tipos hierarquizados de pesquisa, uma voltada pro meio científico, e outra para o pedagógico adequado ao nível da educação básica. Tema estudado por pesquisadores dedicados ao tema de formação de docentes, contestado pelos professores das licenciaturas que não aprovam fornecer uma apresentação superficial dos conteúdos aos alunos das licenciaturas, como se fosse um conhecimento básico e específico a sua aplicação. 
[…] Nossos entrevistados reconhecem que a maior parte dos professores, depois de licenciados, é absorvida pelo mercado de trabalho, distanciando-se da universidade, o que gera um descompasso em relação aos avanços da pesquisa acadêmica (P.345)
A maior parte dos professores são absorvidos pelo mercado de trabalho, afastando esses professores das práticas de pesquisa, pois no cenário da educação básica, são raros os professores que tem esse costume, e disponibilidade para se desenvolver nessa área. Ocorre também de demorar para que este professor retorne aos estudos pra especializar-se. 
[…] No entanto, o desafio está na conquista de mérito próprio para a pesquisa, de modo que os professores da escola básica possam realizá-la em seu ambiente de trabalho. (P.345) 
[…] De fato, a pesquisa em colaboração necessita ter mão dupla. De um lado, como já ocoore, a universidade procura abordar temáticas e necessidades dos professores da escola básica, com o intuito de provocar um avanço qualitativo nas ações educativas. De outro, a escola básica poderia ser mais proativa e exigir mudanças na universidade, principalmente quanto à formação de profissionais com um novo perfil, aptos a dar respostas mais adequadas aos problemas que desafiam o sistema escolar, (P.345.346) 
Os realizadores da pesquisa veem uma solução para o ramo das pesquisas e a educação na escola básica, como uma via de mão dupla que deveria ser estabelecida com intuito de beneficiar ambas. A escola se posicionar mais ativamente na Universidade, solicitando por ex, a implantação de disciplinas que proporcionem um professor com um novo perfil, mais apto a responder questões sobre o sistema escolar. E a Universidade por sua vez, procurar abordar temáticas que favoreçam as práticas de ensino escolar. 
Universidade Estácio de Sá 
Curso: Pedagogia – Disciplina: Pesquisa e prática em Educação 
Aluna: Danielly O. Coelho Matrícula: 201804001831
Fichamento texto: Fenomenologia. 
Assunto: O texto relata a construção da fenomenologia em torno da teoria do conhecimento. Apontando relações entre a perspectiva de Husserl e a Teoria do conhecimento de Hermann Cohen. Relata sobre as principais obras de Husserl, e como progrediu. 
Contexto filosófico: 
[…] No final do século XIX, a psicologia não só gozava de grande prestígio, mas para muitos parecia a chave de explicação da teoria do conhecimento e da lógica. Para rejeitar essa tese, Edmund Husserl elaborou seu método fenomenológico, produzindo uma obra gigantesca em extensão e profundidade que desafia seus intérpretes até hoje. p.216 
Insatisfeito com a afirmação feita por muitos de que a psicologia parecia a chave de explicação da teoria do conhecimento e da lógica Edmund Husserl elaborou o seu método fenomenológico. Suas pesquisas pareciam muito parecidas com a tese de Hermann Cohen, de que a lógica deve ser fundamento do sistema filosófico. 
[…] Desde o começo Husserl tem o objetivo de superar a oposição entre objetivismo e subjetivismo. p.217
Apesar de sua teoria da fenomenologia ter semelhança com as pesquisas de Cohen, Husserl tentou superar a teoria do neokantismo, ele visualizava conceitos fundamentais da matemática, ou aritmética numa psicologia descritiva. 
No seu ensaio de Filosofia da Aritmética (1891), é possível notar o seu fascínio pelo ideal do conhecimento das ciências da natureza. Husserl quer satisfazer a objetividade do conhecimento seja ele ideal ou real, e a subjetividade do cognoscente. 
[…] O psicologismo defendia a tese de que a lógica compreende as normas que valem para todo o pensamento certo da mesma maneira como a engenharia apresenta as regras para construir bem. p.217
Psicologismo: Tendência para tentar fazer com que prevaleça o ponto de vista da psicologia sobre o de outra ciência qualquer, numa questão comum. 
Porém Husserl rejeitava o psicologismo. Ele afirmava que as proposições lógicas contém verdades necessárias, puramente ideais. E as proposições da psicologia generalizam interpretações das experiências. A psicologia pressupõe a existência de seus objetos e a lógica não. 
[…] Pela crítica ao psicologismo Husserl pensa a propriedade dos atos de pensar, perceber etc., a partir do seu conteúdo de sentido, ou seja, do pensado e percebido. p.217 
Crítica ao psicologismo. 
[…] No decurso da elaboração da fenomenologia, Husserl concentra seu interesse sempre mais nos seguintes problemas: a) Como o mundo real em sua temporalidade, em sua consistência intersubjetiva, em sua objetividade se constitui em nossa consciência? b) Como passar da atitude natural para a atitude filosófica? p.217 
Em seu primeiro volume com subtítulo Prolengomena (amplo texto introdutório que contém as noções preliminares necessárias à compreensão de um livro; introdução, prefácio) ele tenta mostrar que a lógica é a principal coisa para uma teoria da ciência. Husserl rejeita a ideia de que os fundamentos de uma lógica normativa e de uma teoria do conhecimento se encontram na psicologia, nem aceita a consequência impírica do psicologismo. 
 […] Diante isso, Husserl persegue as condições que possibilitam ciência ou teoria em geral. Distingue dois campos da lógica pura: de um lado, a lógica das categorias de significação (como conceito, proposição, conclusão, etc.) e, de outro, a lógica das categorias objetivas (como objeto, conteúdo, unidade, pluralidade, relação, etc.). Dentro dessa esfera de essências ideais, distingue, mais uma vez, entre um sistema de categorias semióticas e outro sistema objetivo para o qual o primeiro indica. p.217
Dois campos da lógica pura: lógica das categorias, e lógica das categorias objetivas. 
[…] No segundo volume das Investigações lógicas, com o subtítulo Investigações sobre fenomenologia e teoria do conhecimento, desenvolve, programaticamente, pela primeira vez, o método fenomenológico. p.217 
Elabora esse tema de maneira mais clara, Ideias para uma fenomenologia pura e uma filosofia fenomenológica (1913). Aspecto do noemático o sentido das coisas. 
FUNDAMENTAÇÃO DA FENOMENOLOGIA 
[…] Para Husserl, a fenomenologia é o acabamento da tentativa de Descartes de fundamentar todo o conhecimento na certeza reflexiva do ego cogito e de suas cogitationes. A reflexão fenomenológica parte da correlação de cada cogito com seu cogitatum, que nunca é um objeto isolado, mas desde logo deve ser concebido como objeto em seu mundo. P.217
Visão de Husserl sobre a fenomenologia. 
[…] A fenomenologia, ao contrário, busca uma fundamentação totalmente nova, não só da filosofia, mas também das ciências singulares p. 218
A fenomenologia tematiza o sujeito, o eu transcendental que coloca os objetos. 
A consciência é consciência de algo, esse algo chama-se fenômeno. 
[…] Para Husserl, a fenomenologia é o acabamento da tentativa de Descartes de fundamentar todo o conhecimento na certeza reflexiva do ego cogito e de suas cogitationes. A reflexão fenomenológica parte da correlação de cada cogito com seu cogitatum, que nunca é um objeto isolado, mas desde logo deve ser concebido comoobjeto em seu mundo. p.217
Husserl acredita que a psicologia é uma ciência empírica, (Empírico: Tipo de evidência inicial para comprovar alguns métodos científicos, partindo da observação para a partir daí iniciar as pesquisas.) 
e por isso nega que as leis lógicas possam ser fundamentadas por ela. 
[…] Tudo isso Descartes designa com o cogito. O mundo não é outra coisa para mim que o consciente em tais cogitationes (Husserl, 1992). O “eu penso” cartesiano apresenta aquele caráter a priori necessário e absoluto, sem o qual a filosofia é impossível, porque ver-se-ia lançada na contingência das coisas empíricas e jamais poderia pen
Urbano Zilles
sá-las como apodíticas. O cogito permanece idêntico sob a multiplicidade das vivências. p. 217/218. 
A partir do momento que o objeto torna-se parte do seu mundo o mesmo é nomeado por “cogito”, é real para mim na medida em que o vivencio, percebo, lembro, penso, julgo, valorizo, desejo, etc. 
O cogito permanece idêntico sob a multiplicidade das vivências. O cogito não sofre alterações, porém é possível desenvolver várias visões e perspectivas a partir do olhar de cada pessoa. 
A atitude natural do homem é ver o mundo com o olhar ingênuo, sem grandes reflexões. Já o estudo da fenomenologia nos permite uma observação do mundo com outra perspectiva, mais aprofundada e objetiva em relação ao mundo que nos cerca. 
A fenomenologia coloca o sujeito como o observador, que somente a partir dessa observação, torna real e com significado o objeto, o fenômeno.
[…] O primeiro passo do método fenomenológico consiste em abster-se da atitude natural, colocando o mundo entre parênteses (epoqué). Isso não significa negar sua existência, mas metodicamente renunciar ao seu uso. p.218
 O primeiro passo do método fenomenológico baseia-se na atitude de ver o mundo com um olhar crítico, refletir sobre o fenômeno não somente pelas nossas vivências. 
[…] Para Husserl, a fenomenologia é uma descrição da estrutura específica do fenômeno (fluxo imanente de vivências que constitui a consciência) e, como estrutura da consciência enquanto consciência, ou seja, como condição de possibilidade do conhecimento, o é na medida em que ela, enquanto consciência transcendental, constitui as significações e na medida em que conhecer é pura e simplesmente apreender (no plano empírico) ou constituir (no plano transcendental) os significados naturais e espirituais. p.218
A fenomenologia representa o percurso para a compreensão do fenômeno, a descrição da consciência para a explicação do objeto. 
A redução fenomenológica seria caracterizada como o estreitamento das conclusões das pesquisas com a finalidade de maior compreensão do objeto para chegar a consciência. 
FILOSOFIA RADICAL: 
[…] Nesse sentido, todo o conhecimento filosófico fundamenta-se como “conhecimento universal de si mesmo”. Toda a filosofia husserliana resume-se, em grandes linhas, como filosofia transcendental enquanto análise da constituição da subjetividade transcendental. Seu princípio metodológico é a tentativa de descrever a vida da consciência como se apresenta à reflexão. Pretende purificar a filosofia transcendental iniciada por Kant, distinguindo seu trabalho através da elaboração do método e construção sistemática. p.218
A base de todo conhecimento parte do princípio das vivências de cada um. A filosofia Husserliana baseia-se nas demais teorias filosóficas, porém o mesmo busca a distinção do seu trabalho e conforme avança em suas pesquisas evolui em suas reflexões e em suas conclusões. Pretende prosseguir com as pesquisas iniciadas por Kant, porém diferenciando com o seu trabalho através da elaboração do método e construção sistemática. 
DESAFIO PARA A FENOMENOLOGIA 
[…] Depois de 1900, a filosofia foi desafiada pelas ciências empíricas nos meios acadêmicos. Os docentes de filosofia, nas Faculdades, tentavam recuperar seu papel de liderança no mundo do saber. Nesse contexto, Husserl quer consolidar a filosofia no status de ciência fundamental. Esse fundamento, ao contrário do que acontece nas ciências empíricas, não deveria situar-se na empiria como a priori último, mas na consciência transcendental. p.219
Após 1.900 a filosofia foi desafiada pelas ciências empíricas nos meios acadêmicos. Os professores de filosofia buscavam por melhores colocações no ramo do saber. Husserl por sua vez buscava consolidar a filosofia como ciência fundamental. 
[…] Para isso Husserl recorreu ao argumento do cogito cartesiano. Como excluíra tudo que é empírico, através da epoqué ou colocação entre parênteses, na sua construção mental se fixava nos noemata, que são determinação formal. Dessa maneira não existe transição da abstração para as ciências. Husserl afirma, de maneira apodítica, que esses noemata são os últimos momentos transcendentais. Com isso não se evidencia grande vantagem da fenomenologia para uma teoria fundamental e uma metodologia das ciências. p.219
Por essa questão a filosofia fenomenológica é a única ciência absolutamente rigorosa, pois fornece a si própria os seus fundamentos e os das demais ciências. 
Husserl recorre ao argumento do “cogito cartesiano’’ utilizando de que a intuição não poderia partir de um fundamento estável. 
[…] Desde o começo, tinha como meta buscar um fundamento último para toda a argumentação filosófica na consciência do eu pensado transcendentalmente. Por isso essa redução ou epoqué, colocando o empírico entre parênteses, tinha que conduzir 
forçosamente à suspensão do eu empírico. Entretanto, como outros pensadores contemporâneos, queria salvar esse eu. p.219 
Husserl percebe a dificuldade da estratégia do empírico pois o mesmo tinha como objetivo buscar um último fundamento para a argumentação filosófica da consciência do eu transcedental. Teve que forçar a suspensão do eu empírico porém queria salvar o eu assim como os demais pensadores, utilizando assim a redução transcedental.
Teoria da Intersubjetividade e Mundo da Vida.
[…] A teoria da intersubjetividade de Husserl, que modifica sua egologia radical até certo ponto, apóia-se, em grande parte, na psicologia do sentimento, recorrendo a elementos semióticos do pragmatismo de Charles Peirce (1830-1914). p.220
A teoria da interdisciplinaridade de Husserl apoia-se na psicologia do sentimento, recorrendo a elementos semióticos do pragmatismo de Charles Pierce. Essa ascendência aparece sobre tudo na exploração dos signos, expressão, e sentido. 
[…] Com a idéia da semiótica abstrativa do corpo, de uma hermenêutica cotidiana prática, Husserl busca uma compreensão intersubjetiva de sentido. Não olha o mundo que o cerca de fora, de maneira objetiva, mas quer compreendê-lo exclusivamente na perspectiva do sujeito. p.220 
Com a ideia da semiótica abstrativa do corpo, Husserl busca uma compreensão com um olhar crítico, olha o mundo de maneira objetiva e sim busca entender na perspectiva do sujeito. O mundo da vida é dado como horizonte de experiência.

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